Fórum Defesa Brasil

Demora, mas o tempo mostra a dura realidade...é, e continuará sendo senhor de todas as coisas.....
Por um lado lamento muito, por outro me sinto aliviado, parece que tudo que alguns de nós avisamos e fomos duramente criticados, ofendidos e taxados de lesa Pátria e por aí afora agora aparece diante de todos.....lamento muito mesmo..ter tido razão.

Grande abraço

Juarez, seguiu MP.

Minha opnião é que não dá para construir uma marinha liberando dinheiro apenas em novemro e dezembro.


Então . os investimentos deste ano já acabaram?

WalterGaudério escreveu:Sobre a "Maré baixa na MB", ... é phoda, desanima mesmo!

Walter, a coisa não é bem assim, acho que essa notícia faz parte daquilo que se esta chamando de tempestade no cerrado, ou seja da campanha difamatória contra tudo que tenha a rúbrica do atual governo visando as eleições, lembre-se que a revista Isto É é propriedade do tal de Danta,o qual estava acossado até bem pouco tempo pela PF. Na verdade pelo que sei a compra dos submarinos e a construção da Base contaria parte com financiamento Externo via BNP Paribas e parte de financiamento do BNDES, até mesmo por isso a exigÊncia de participação de empresa brasileira no consórcio. TAlvez o que esteja acontecendo nesse caso seja o atraso no trâmite para aprovação da tomada de empréstimo externo haja vista que esse tipo de operação se não estou enganado deve passar pelo congresso, e lá a coisa é demorada, dessa forma as parcelas concedidas agora pelo governo (imagino que com recursos próprios do tesouro) ocorram na forma de adiantamento, o que nesse caso deve ser saudado ao invés de criticado, pois demonstra a importância que o executivo dá ao projeto a ponto de utilizar recursos próprios numa operação na qual isso não é usual. Além disso meus amigos três parcelas de 500 milhões de euros ( somente nesse ano) são 1,5 bilhão de euros, ou seja, quase 6 bilhões de reais e isso não pode ser considerado pouca coisa ou investimento a conta-a-gota, até por que o contrato foi assinado no ano passado e de lá para cá não sei o quanto o projeto avançou pois deve haver uma consonância entre o cronograma de execução e o financeiro. Penso que devemos avaliar bem as notícias antes de sair metendo o pau.

Outra coisa, que eu saiba houve um contigenciamento de verbas e não o simples corte de verbas, esse contigenciamento é condicionado a queda de arrecadação do governo em função aos incentivos que vinham sendo dado para diversos setores da indústria (automóveis, eletrodomésticos, móveis, material de construção) a fim de garantir a manutenção de empregos, o consumo e a estabilidade econômica durante a crise finaceira, contudo esses incentivos estão sendo retirados agora e a economia deve crescer até a uns 7% esse ano, portanto a previsão é de aumento da arrecadação do governo e aí essas verbas contigenciadas no primeiro trimestre deverão ser liberadas já no segundo semestre, outro fator importante a considerar é a necessidade de reduzir o estoque de dólares no mercado a fim de evitar uma super valorização do Real frente a outras moedas, fato que tem prejudicado as nossas exportações, portanto é de se esperar que o governo abra mão de parte de suas reservas de dólar, o que hipotéticamente poderia favorecer as compras das forças armadas. Além disso há de se considerar o fato de que as verbas para aquisição de novos meios não devem ser confundidas com o orçamento das forças, haja vista que essas compras ocorre normalmente através da obtenção de financiamento externo, enquanto o orçamento recebe recursos do tesouro nacional para a manutenção, custeio , salários, e o pagamento desses financiamentos (Agora não sei do ponto de vista contábil se isso fica dentro dos orçamentos das forças).

Lobo, pense em REAIS.

lobo_guara escreveu:Outra coisa, que eu saiba houve um contigenciamento de verbas e não o simples corte de verbas, esse contigenciamento é condicionado a queda de arrecadação do governo em função aos incentivos que vinham sendo dado para diversos setores da indústria (automóveis, eletrodomésticos, móveis, material de construção) a fim de garantir a manutenção de empregos, o consumo e a estabilidade econômica durante a crise finaceira, contudo esses incentivos estão sendo retirados agora e a economia deve crescer até a uns 7% esse ano, portanto a previsão é de aumento da arrecadação do governo e aí essas verbas contigenciadas no primeiro trimestre deverão ser liberadas já no segundo semestre, outro fator importante a considerar é a necessidade de reduzir o estoque de dólares no mercado a fim de evitar uma super valorização do Real frente a outras moedas, fato que tem prejudicado as nossas exportações, portanto é de se esperar que o governo abra mão de parte de suas reservas de dólar, o que hipotéticamente poderia favorecer as compras das forças armadas. Além disso há de se considerar o fato de que as verbas para aquisição de novos meios não devem ser confundidas com o orçamento das forças, haja vista que essas compras ocorre normalmente através da obtenção de financiamento externo, enquanto o orçamento recebe recursos do tesouro nacional para a manutenção, custeio , salários, e o pagamento desses financiamentos (Agora não sei do ponto de vista contábil se isso fica dentro dos orçamentos das forças).

Lobo, obrigado, é que eu tinha chegado em casa com alguns problemas pessoais, li a lista rápido e saí falando e pensando besteira. Mas obrigado por estes esclarecimentos.

juarez castro escreveu:Demora, mas o tempo mostra a dura realidade...é, e continuará sendo senhor de todas as coisas.....
Por um lado lamento muito, por outro me sinto aliviado, parece que tudo que alguns de nós avisamos e fomos duramente criticados, ofendidos e taxados de lesa Pátria e por aí afora agora aparece diante de todos.....lamento muito mesmo..ter tido razão.

Grande abraço

Realmente a realidade ainda é dura no aspecto do dia a dia,mas não é pior do que já esteve em outros e seguidos governos com a diferença de que antes,não havia sequer investimento em compras novas para inicio de uma modernização e não havia a discussão do tema, nem a repercussão que existe hoje. Melhor portanto hoje, inclusive neste aspecto.

Infelizmente enquanto as garantias legislativas,que incluem as constitucionais também,não forem estabelecidas para que criem definitivamente a estabilidade de orçamentos e concomitantemente de gestão das FAs,vão permanecer as dicotomias inerentes as práticas de gestão temerária por insegurança de recursos do passado, convivendo desarmoniosamente com as itenções de mudança e modernização presentes e futuras.

Sem dúvida é mais confortável e seguro nos posicionarmos como apontadores de mazelas,pesssimistas e profetas do apocalipse e da desgraça, tendo como base e apoio as nossa afirmações a situação passada e atual no tange a gestão precária de recursos ainda presente pelo desamparo legal que sempre existiu e existe,isto até se configura diria um serviço a nação e as FAs,por que não?.

Mas também é impossível usar essa muleta indefinidamente tendo em conta, que apesar das dificuldades de aprovação de matérias deste nível no legislativo,existe sim projetos em trâmite para criar a garantia de verbas necessárias para uma gestão de recursos mais sólida e segura nos próximos orçamentos.

Bater a mão no peito e falar:”olha como eu sou sabido e profeta” “eu avisei,se ajoelhem infiéis”, pode até inchar o ego destas pessoas,mas no fim elas só vivem reafirmando o óbvio,e que é de conhecimento da maioria:não existem garantias orçamentárias definitivas e seguras ainda,e a situação ainda é precária neste aspecto,isto todo mundo já está cansado de saber.

Como está cansado de saber também,que aqueles que se dizem “taxados de lesa pátria” usam sinônimos muito educados para se referirem aos outros que estão no lado oposto das idéias,e de suas pregações,os que tiveram a cabeça feita pelos chapas brancas, aqui deste fórum,portanto quanto ao respeito mútuo existe empate.

Esse seu post,me parece ter a intenção somente de polir seu ego,e sutilmente tripudiar sobre aqueles que discordaram de ti e daqueles que comungam das tuas idéias,me parece pelo pouco que lhe conheço que poderia dar contribuições maiores,efetivas e mais úteis do que este pequeno e ressentido post,eu deveria até evitar de comentá-lo,mas como você disse em teu post de redespedida: ”alguns elementos” fazem esse tipo de comentário como o teu e acho que é necessário fazer um contraponto respeitoso para clarear mais outras idéias.

É preciso ter paciência e aguardar os desdobramentos,estamos no inicio de tudo ainda,é cedo par alguem afirmar que acertou ou errou.

Grande Abraço!

Eu estou me omitindo de comentar os posts pessimistas do pessoal, da maioria dos DBistas.
Desta forma, não cito ninguém, nem respondo a ninguém.
Não vou me aprofundar em dados que conheço, e que se não são públicos eu não vou escrever, mas especificamente sobre o PROSUB:
- o contrato previa 3 prestações de 500 milhões de REAIS este ano;
- duas prestações já foram pagas; e
- a terceira vai ser paga.
É evidente que o MD foi fortemente CONTINGENCIADO, não significando que os recursos não possam ser liberados adiante, com a estabilização do quadro financeiro do país.
E tudo leva a crer nesta estabilização, como o crescimento do PIB previsto, o aumento de arrecadação, etc.
Foi interessante ler a reação do pessoal...

Muito esclarecedor Marino. E isto fecha este assunto por aqui, e sem mais.

Digam amem e aguardem.

Mas infelizmente as compras continuam existindo só no fim do ano....

Marino escreveu:Eu estou me omitindo de comentar os posts pessimistas do pessoal, da maioria dos DBistas.
Desta forma, não cito ninguém, nem respondo a ninguém.
Não vou me aprofundar em dados que conheço, e que se não são públicos eu não vou escrever, mas especificamente sobre o PROSUB:
- o contrato previa 3 prestações de 500 milhões de REAIS este ano;
- duas prestações já foram pagas; e
- a terceira vai ser paga.
É evidente que o MD foi fortemente CONTINGENCIADO, não significando que os recursos não possam ser liberados adiante, com a estabilização do quadro financeiro do país.
E tudo leva a crer nesta estabilização, como o crescimento do PIB previsto, o aumento de arrecadação, etc.
Foi interessante ler a reação do pessoal...

É... bateu uma corrente para baixo comandante. Mas passa.
Sobre estabilização da economia é que não fechamos de jeito nenhum Marino. Acabei de assistir a dois dias de palestras sobre o futuro imediato(próximos 5 anos) da economia Brasileira e não ouvi nada muito animador. Mas economista existe é para isso mesmo.

Marino escreveu:Eu estou me omitindo de comentar os posts pessimistas do pessoal, da maioria dos DBistas.
Desta forma, não cito ninguém, nem respondo a ninguém.
Não vou me aprofundar em dados que conheço, e que se não são públicos eu não vou escrever, mas especificamente sobre o PROSUB:
- o contrato previa 3 prestações de 500 milhões de REAIS este ano;
- duas prestações já foram pagas; e
- a terceira vai ser paga.
É evidente que o MD foi fortemente CONTINGENCIADO, não significando que os recursos não possam ser liberados adiante, com a estabilização do quadro financeiro do país.
E tudo leva a crer nesta estabilização, como o crescimento do PIB previsto, o aumento de arrecadação, etc.
Foi interessante ler a reação do pessoal...

mas já...

achei que ia demorar um pouco mais...

WalterGaudério escreveu:

Marino escreveu:Eu estou me omitindo de comentar os posts pessimistas do pessoal, da maioria dos DBistas.
Desta forma, não cito ninguém, nem respondo a ninguém.
Não vou me aprofundar em dados que conheço, e que se não são públicos eu não vou escrever, mas especificamente sobre o PROSUB:
- o contrato previa 3 prestações de 500 milhões de REAIS este ano;
- duas prestações já foram pagas; e
- a terceira vai ser paga.
É evidente que o MD foi fortemente CONTINGENCIADO, não significando que os recursos não possam ser liberados adiante, com a estabilização do quadro financeiro do país.
E tudo leva a crer nesta estabilização, como o crescimento do PIB previsto, o aumento de arrecadação, etc.
Foi interessante ler a reação do pessoal...

É... bateu uma corrente para baixo comandante. Mas passa.
Sobre estabilização da economia é que não fechamos de jeito nenhum Marino. Acabei de assistir a dois dias de palestras sobre o futuro imediato(próximos 5 anos) da economia Brasileira e não ouvi nada muito animador. Mas economista existe é para isso mesmo.

Pois é, não é minha área, mas estamos MUITO melhor que alguns países europeus.
Até indícios diferentes, ainda estou otimista.