F-18A/B usados

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Degan
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#256 Mensagem por Degan » Sáb Jun 03, 2006 12:57 am

coisa que o F-16, por muito bom que seja, não tem capacidade para usar os harpoon, sequer.


Imagem

Só voce mesmo para comparar a segurança de um F-16 com um caça NAVAL


Y.....???, el ser naval lo hace más maniobrable o con más alcance o con más carga de guerra...??.

Como é a vida, não?


Triste para algunos que “no quieren” o “no saben” hacer estadísticas serias....
Mientras "algunos" se dedican a especular y sacar conclusiones antojadizas, en base a información incompleta o mezclada.....yo entrego una estadística sobre datos de universos similares.

Obs.: Olha que não é bom esquecer que enquanto um opera em bases aéreas, o outro opera em boa parte do tempo em um ambiente muito mais hostil...


Lástima....critican sin leer, en las WEB que entrego, se aclara que los F-18 “más accidentados” son los de la USMC....no los de la US NAVY...(por mucho).

Alguém poderia me falar (já que o Degan falou que não ia mais me responder) por quê os F-16's teriam realizado o trabalho mais perigoso durante a Guerra do Golfo?


Para los interesados...
http://www.f-16.net/varia_article3.html

Mas por acaso agora tou na dúvida se algum dos MLU poderá levar ou ser futuramente integrável, o que dúvido muito. Chegou-se a falar nisso na European F-16 Air Force, mas foi posto de lado. Agora não sei se de hoje para amanhã o governo português resolva integrar os Harpoon nos F-16 Tugas. (o que dúvido ainda mais)


No dudes tanto....los Tornado alemanes, Mirage 2000 griegos, Mirage 50 venezolanos por ejemplo, no son navales....pero esa es su misión y lo hacen bien en sus países.
El upgrade F-16 MLU deja automáticamente capacitado al F-16 antiguo para portar el Harpoon y Pengin, ya que es parte de la biblioteca de armas de su nueva Modular Mission Computer (MMC). Todos los F-16 nuevos traen esa capacidad de fabrica.

Pois é, Soultrain. Mas existem pessoas (talvez seja o caso inclusive de colocar no singular mesmo) que não conseguem assimilar isso...


Por dios....entrego toda la data de USA, el mayor usuario del mundo de ambos aviones....y no lo mezclo con los accidentes del F-18 de otros países...
La estadística no la invente yo, es dura y fría.....el F-18 NO ES MAS SEGURO que el F-16 ( al menos para USA)....lástima que “algunos” no sepan reconocer sus errores.

Bronco,

El costo de los Rafale es más caro que el del F-18E....Cada Rafale le cuesta a Francia más de 90 MMUS$....y eso es lógico, es un desarrollo muy caro, muy largo en el tiempo y se han fabricado muy pocos. En cambio el F-18E está totalmente terminado (con su magnífico radar AESA) y ya es de línea en la US NAVY....... y posiblemente lo sea en la India.
Pero entre un F-16E y un F-18E....ya sabemos quién tiene más alcance, maniobrabilidad, capacidad de carga y otras ventajas...

-----------------------------------------------------------------------------------

Bolviendo al tema....
El Punto es....para la FAB el F-18 no es costo/eficiente, puede que para la MB si....pero como la FAB sería el usuario MUY mayoritario, muy posiblemente unificar pensando en la MB no sea lo correcto

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#257 Mensagem por soultrain » Sáb Jun 03, 2006 10:36 am

Block 15
In November 1981, the Block 15 introduced MSIP Stage I changes to the F-16A/B starting with subblock 15Y and continuing through subblock 15AZ. More than a year earlier, in February 1980, these modifications were already effective on the F-16C/D production. The changes expanded the F-16s growth potential by allowing improved capabilities in the air-to-ground and BVR missions.

One major modification was the addition of two hardpoints to (and structural strengthening of) the chin of the inlet, designated hardpoints 5L and 5R. To offset the shift in center of gravity caused by the weight of these two additional hardpoints (and eventual stores attached to them), the extended horizontal stabilator (the so-called "big tail", 30% increase in area), was fitted. The new tail also provided better stability and more authority for out-of-control situations. It changed lift-off rotation speeds and allowed stable flight at higher angles of attack.
The AN/APG-66 radar on the Block 15 Fighting Falcons was provided with an early version of a track-while-scan mode for greater air defense capability. The F-16s were also equipped with Have Quick I secure UHF radios, and internal provisions for the AIM-7 were made. Additional structural strengthening was performed to allow an extra 1000 pounds of ordnance to be carried on the underwing points. Last but not least, pilot comfort was enhanced by improving the cockpit air conditioning.

The production run of the Block 15, saw 983 aircraft produced over a 14 year time-span, and took place on 3 production lines. The first Block 15 F-16 ( #80-0541, the 330th F-16 built) rolled out in 1982. In 1996, the last block 15 was delivered to Thailand, the 11th Block 15 customer. Early USAF Block 15 aircraft were later (1987-1993) retrofitted to Block 15OCU specifications.


Block 15OCU

214 aircraft from Block 15Y onwards received upgraded systems starting late-1987. Designated Block 15OCU (Operational Capability Upgrade), these aircraft are powered by the more reliable F100-PW-220 turbofan. These aircraft also have structural strengthening and are provided with the enlarged HUD that was first introduced on the F-16C/D. Also incorporated are the capability to fire the Norwegian Penguin Mk.3 anti-shipping missile (built by Kongsberg, US designation AGM-119) and the AGM-65, provisions for the AIM-120 Amraam, radar altimeter, expanded computer capacity, data transfer unit, wide-angle HUD, AN/APX-101 IFF, Tracor AN/ALE-40 chaff/flare dispenser and provisions for the AN/ALQ-131 ECM pod. These modifications increased the max. TO weight to 37,500lbs (17,010kg). The first Block 15OCU was delivered in January 1988, and from 1988 onwards, all Block 15's were built to OCU specifications.
http://www.f-16.net/f-16_versions_article3.html




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#258 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jun 03, 2006 10:42 am

Bronco, o problema é que a MB dificilmente teria "cacife" suficiente para adquirir aeronaves F/A-18E/F ou Rafale-M novas de fábrica. As opções mais viáveis economicamente é a compra de aparelhos usados. Não vou dizer que a compra de aeronaves novas seja completamente inviável, mas sem sombra de dúvidas é um negócio muito difícil de se consolidar.

Conheço muito pouco sobre como foi a operação do A-7 em Portugal, mas sei de outros operadores de outros modelos de aeronave que usaram aeronaves estocadas e foram bastante felizes com a solução encontrada. Acho que dá tirar desse exemplo é uma necessidade de maior atenção com esse aspecto ao adquirir aeronaves usadas.

Já sobre o Su-32 como solução baseada em terra, concordo com você que seria bastante interessante a solução que propõe mas ai já temos não temos uma discussão sobre opções de vetores, mas sim de conceito de aviação naval. Cada um dos modelos (embarcado vs. baseado em terra) têm seus pontos e seus pontos fracos de forma que se fica muito mais complexo fazer uma comparação desse gênero.

-----------------------------------------------
Degan escreveu:Triste para algunos que “no quieren” o “no saben” hacer estadísticas serias....

Vai falar isso para o autor do artigo que você retirou da F-16.net... :wink: :lol: :twisted:

Degan escreveu:
Obs.: Olha que não é bom esquecer que enquanto um opera em bases aéreas, o outro opera em boa parte do tempo em um ambiente muito mais hostil...

Lástima....critican sin leer, en las WEB que entrego, se aclara que los F-18 “más accidentados” son los de la USMC....no los de la US NAVY...(por mucho).

Em que isso muda a minha afirmação? Não é verdade que boa parte da frota de Hornet considerada (USMC/USN) opera embarcada em boa parte do tempo... Aff.. Dá um tempo.. :roll:

Abraços




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#259 Mensagem por soultrain » Sáb Jun 03, 2006 11:58 am

Peace Atlantis I


The For�a A�rea Portuguesa entered the F-16 era when the Peace Atlantis I program was started with the signature of a Letter of Acceptance in August 1990. The agreement was partly a payment for the use (by the US) of Lajes AB on the Azores.

The aircraft were new-built to Block 15OCU standard, which makes them almost identical to the F-16 ADF (Air Defense Fighter). In fact, the only thing that distinguishes them from the ADF are the AIFF (advanced IFF) antennas or bird-slicers in front of the canopy. As a result, the aircraft have the identification light on the port side of the nose, and feature large bulges on the tail fin root which house the actuators for the tail planes (the actuators were relocated to make room for the installation of HF equipment and antenna). The B-models lack the HF antenna and thus the consequent large bulges. The aircraft configuration is almost standard but received some improvements, most notably the Ring Laser Gyro, the Wide-Angle HUD, Pratt & Whitney F100-PW-220E engine with DEEC and provisions for the use of the AIM-120 AMRAAM.

The acceptance ceremony for the first 2 aircraft was held on February 18th, 1994, and the first 4 aircraft were delivered on July 18th in the same year.

http://www.f-16.net/f-16_users_article16.html




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#260 Mensagem por Degan » Sáb Jun 03, 2006 1:44 pm

Vai falar isso para o autor do artigo que você retirou da F-16.net... :wink: :lol: :twisted:


Antes de dar consejos, yo te aconsejo averiguar que es un Mishap Class C....lejos el más numeroso de los “Accidentes” y que no he incluido en mi estadística y si "el autor" de F-16.net...

Por la boca muere el pez.... :roll:

Em que isso muda a minha afirmação? Não é verdade que boa parte da frota de Hornet considerada (USMC/USN) opera embarcada em boa parte do tempo... Aff.. Dá um tempo..


Pero como…no era que los F-18 de la USMC no tuvieron la suerte de estar en NAes en el Golfo...???..... :lol: :lol: :lol:

Soultain,

As mentioned before, Pacer Loft I & II saw the Block 1 and 5 models upgraded to Block 10 standard.

Between late-1987 and late-1993, some USAF Block 10 and early Block 15 aircraft were upgraded to Block 15OCU standard.

Between 1991 and 1996, earlier models of the F-16 with the -200 engines had them upgraded to -220E standard, providing capabilities and lifespan comparable to the Block 15OCU -220 engine.

From 1994, British Aerospace Systems & Equipment TERPROM (Terrain Profile Matching) software was installed in ANG and AFRES F-16s. TERPROM minimalizes the ground collision danger.

In October 1986, the USAF decided that remaining F-16A's would be modified as Air Defence Fighters (F-16 ADF) for the Air National Guard.

The four original European customers of the F-16 are now upgrading their F-16 Block 15's in the MLU program, whilst several other countries are also considering this upgrade.

http://www.f-16.net/f-16_versions_article3.html

Lo interesante es saber que el Upgrade MLU integra TODAS las mejoras estructurales anteriores más algunas otras, devolviendo al avión 5.000 horas extras de vida estructural y agregando electrónica común que incluye:

The Hazeltine APX-111(V1) Advanced Identification Friend-or-Foe system (AIFF) with increased range performance (100 Nm) will operate via four (rather striking) antennas mounted on the upper forward fuselage in front of the canopy. These "bird slicers", more formally known as Upper Interogator Fuselage Mounted Antenna (FMA) Array, will be the most noticeable exterior change of the Mid Life Update.

http://www.f-16.net/f-16_versions_article2.html

En referencia a Falcon Star (Pacer Slip), los aviones Holandeses recibieron el programa adicional Pacer AMSTEL ("After MLU Structural Enhancement of Lifetime").
Y, todos los MLU holandeses que compró la FACH eran Block 15....
http://www.f-16.net/news_article892.html

Todo sobre los programas de upgrade estructural de los F-16:
http://research.airuniv.edu/papers/ay20 ... 01-079.pdf

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#261 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Jun 03, 2006 2:23 pm

Um Su-32 baseado em terra seria sem dúvida uma arma formidável para ataques contra embarcações, mas provavelmente a operação de aviões não embarcados ainda é um privilégio da FAB. Fora o fato de ser um avião russo, o que poderia ser um empecilho.

Entre os que possivelmente poderiam operar embarcados, como o F-18MLU e o Rafale, acho que a decisão da MB deve se basear no que a FAB pretende fazer.

Sendo o Rafale confirmado como o FX, seria muito menos custoso para a MB compartilhar uma parte da estutura que seria montada pela FAB (provavelmente baseada na participação da Embraer) do que ter que fazer isso sozinha, mesmo com um avião mais caro de comprar e, teoricamente, mais caro de operar.

Abraços




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#262 Mensagem por soultrain » Sáb Jun 03, 2006 2:56 pm

Lo interesante es saber que el Upgrade MLU integra TODAS las mejoras estructurales anteriores más algunas otras,

comparable to the Block 15OCU -220 engine


Comparável nao igual. Como pode ler os nossos OCU sao da ultima geraçao e com a estrutura igual aos IDF.


Degan, quando se comparar todos os MLU's, os nossos feitos a partir dos block 15 OCU, serao diferentes. Atualmente estamos a aplicar o MLU em block 15 nao OCU e chegamos à conclusao do que te disse.

[[]]'s




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#263 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jun 03, 2006 3:46 pm

Degan escreveu:Antes de dar consejos, yo te aconsejo averiguar que es un Mishap Class C....lejos el más numeroso de los “Accidentes” y que no he incluido en mi estadística y si "el autor" de F-16.net...

Por la boca muere el pez.... :roll:

E antes de fazer tais insinuações sem base alguma e criar novos critérios, lhe recomendo que releia o que foi citou antes:

"This entire fleet of MiG-29s have not as yet reached one million flight hours and they are sharing an accident rate of around 10 losses per 100,000 flight hours, the F-16 is 2.4 right now, or 4 times better and the F/A-18 is holding over 7.5. In combat, over twenty MiG-29s have been downed or destroyed, and the only kill it has achieved was a fratricide on a MiG-23 wingman during the Gulf War."
Sabe o que quer dizer "loss"? Eu acho que já expliquei antes.. Agora se você acha um acidente classe C pode ser referido como uma aeronave perdida, paciência.

Mesmo que o fosse veja só que tamanha inconsistência de dados:

Você apontou uma taxa de 4,77 acidentes (classe A+B) para o F-16, enquanto o texto fala em 2,4. Como diabos o indície melhoraria se fossem incluidos incluindo ainda os acidentes classe C?!?!? Nem se a estatística fosse relevante a toda frota mundial de F-16 e nenhum F-16 de nenhum outro país tivesse ser acidentado, o número não chegaria à isso!!! :shock: :shock: Portanto, critiquei com razão e chega a ser absurdo que você não consiga admitir isso e procure criar novos critérios para não fazê-lo.

Pero como…no era que los F-18 de la USMC no tuvieron la suerte de estar en NAes en el Golfo...???..... :lol: :lol: :lol:

E o que isso tem a ver? Apenas falei que somando as aeronaves da USN (que operam embarcados em grande parte do tempo) mais as do USMC (cujos Hornets não operam embarcados salvo raríssimas exceções), têm-se uma frota que opera em um ambiente mais hotil em boa parte do tempo. Para de procurar chifre em cabeça de cavalo... Não percebes o atoleiro em que se enfiou e ainda quer acelerar? Cuidado que não é apenas a boca que mata, viu? :lol:

Abraços




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Bronco
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#264 Mensagem por Bronco » Sáb Jun 03, 2006 4:54 pm

Degan escreveu:
Bronco escreveu:coisa que o F-16, por muito bom que seja, não tem capacidade para usar os harpoon, sequer.
[img]
Degan, estoy hablando de los F-16 portugueses solomente. Nuestros F-16 aun no tienen capacidad de ataque usando los Harpoon pêro ni tampoco lo sei y/o tengo muchas de que van a tener los.
Slip escreveu:Bronco, o problema é que a MB dificilmente teria "cacife" suficiente para adquirir aeronaves F/A-18E/F ou Rafale-M novas de fábrica. As opções mais viáveis economicamente é a compra de aparelhos usados. Não vou dizer que a compra de aeronaves novas seja completamente inviável, mas sem sombra de dúvidas é um negócio muito difícil de se consolidar.
Se for uma questão de $$$ então só vejo uma solução, caso queiram ter algum poder aéreo sobre o vosso mar. Para isso será então continuarem com os Syhawk e modernizalos a sério. Vocês vão ter que gastar dinheiro na mesma. Mas atualmente é a única solução que têm ou o melhor compromisso entre gastos/utilização. Se conseguirem isso +para a vossa frota toda se Skyhawk, então têm aviãos para mais 15 anos, e possivelmente, sem problemas de maior.

Se deixarem passar mais tempo na aquisição de aviões usados, talvez seja cada vez mais dispendioso a sua recuperação para durarem – imaginemos – uns 15 anos. Por isso é que eu acho que os F-18A/B serão um péssimo negócio. VCoc~es têm que ter em conta que para embarcar um F-18 no São Paulo terão que gastar dinheiro em adaptações que provavelmente não serão amendois. Têm que ter em conta também a idade do navio e o tempo que o querem utilizar para ver se compensa o investimento financeiro que t~em que ter para essas coisas todas. Que do meu ponto de vista é algo que não faz sentido.

Se quiserem utilizar o São Paulo então as vossas opções são muito reduzidas, tal como as coisas estão neste momento, a não ser que estejma dispostos a fazer as modoficaões necessárias para que isso que a malta aí seja concretizável na prática.

Para a utilização dos F-18C/D (Marines) aí a coisa é mais viável, mas coloca-se a questão de ser viável o seu embarque pelas razões já apontadas anteriormente para o F-18A/B. No entanto pode-se dar a vplta á questão da não utilização do F-18C/D no porta-aviões e utilizá-lo somente como avião land based (baseado em terra). Sendo assim, para que os aviões valham todos os dólares que gastaram na sua compra e alguma atualização de sensores se necessário), têm que ter aviões reabastecedores no ar e isso também tem o seu custo. É a única solução razoável que me lembro de momento para que a MB possa ter algo melhor que os Skyhawk.
Slip escreveu:Já sobre o Su-32 como solução baseada em terra, concordo com você que seria bastante interessante a solução que propõe mas ai já temos não temos uma discussão sobre opções de vetores, mas sim de conceito de aviação naval. Cada um dos modelos (embarcado vs. baseado em terra) têm seus pontos e seus pontos fracos de forma que se fica muito mais complexo fazer uma comparação desse gênero.
Reparem na Alemanha. Tem aviação naval e não tem porta-aviões. Serão menos eficientes por causa disso? Julgo que não. Mas para isso é necessártio ter a ferramenta necessária.

A outra solução é a compra de uma pequena quantidade de Su-32 e sempre baseados em terra, tal como outro avião da família Su-27, pois o São Paulo nem por sombras terá capacidade e espaço suficiente para a manobra de aviões desse tamanho. Dadas as caracteríticas da aeronave poupava-se nos reabastecedores dado o seu suficiente raio de ação para manobras longe da vossa costa e dentro do espaço da vossa ZEE. È um avião caro, concerteza que é, mas de certeza que esse avião dará para muito mais do que para patrulhar o vosso extenso espaço marítimo. Olhem só para a amazónia e não esqueçam as vossa fronteiras com os outros países. Quantas Europas não cabem no Brasil?

Se deixarem passar mais uns 10 anos, então será possível outra solução, mas só se os EUA derem autorização da venda de parte de F-18E/F que entretanto deixaram de serem construídos em 2009/2010. Então aí vocês teriam/terão um avião super atual e com bastantes garantias em relação á fiabilidade e garantia. Ainda para mais são praticamente aviões novos o que terão uma ótima longevidade. Já agora convém não esquecer do reabastecedor de novo, pois por mais 33% de aotonomia que possa ter em relação aos F-18C/D pode não ser suficiente.
Slip escreveu:Conheço muito pouco sobre como foi a operação do A-7 em Portugal, mas sei de outros operadores de outros modelos de aeronave que usaram aeronaves estocadas e foram bastante felizes com a solução encontrada. Acho que dá tirar desse exemplo é uma necessidade de maior atenção com esse aspecto ao adquirir aeronaves usadas.
A utilização dos A-7 serviu como termo de comparação do estado em que se encontram os F-18A/B. Nós usamo-los durante 19 anos, mas houveram vários problemas. Se uns poderam ser atribuídos ao avião outros nem por isso. Foram uma série de fatores negativos que se conjuygaram, mas não deixou de ser um boa avião, claro.

Projeto escreveu:Um Su-32 baseado em terra seria sem dúvida uma arma formidável para ataques contra embarcações, mas provavelmente a operação de aviões não embarcados ainda é um privilégio da FAB. Fora o fato de ser um avião russo, o que poderia ser um empecilho.
Será sempre um empecilho para quem ficará de fora por não ter conseguido vender o avião a vocês. A não ser que façam como a Índia que compra aviões a toda a gente, praticamente. O vosso problema, tal como o problema português, são as questões politicas que emperram tudo.

Porjeto escreveu:Entre os que possivelmente poderiam operar embarcados, como o F-18MLU e o Rafale, acho que a decisão da MB deve se basear no que a FAB pretende fazer.
Permita-me uma correção no seu raciocínio. Talvez seja melhor fazerem o jogo de equipa e não cada um puxar para seu lado. Assim os políticos ficam baralhados e não se chega a lado nenhum.
Projeto escreveu:Sendo o Rafale confirmado como o FX, seria muito menos custoso para a MB compartilhar uma parte da estutura que seria montada pela FAB (provavelmente baseada na participação da Embraer) do que ter que fazer isso sozinha, mesmo com um avião mais caro de comprar e, teoricamente, mais caro de operar.
Exatamente. Pragmatismo e intelig~encia sobre soluções de recurso que poderão ser mais custosas do que atacar sempre os problemas de raiz a longo prazo. Como já referi o Rafale representa a melhor solução para vocês. É um caça moderno e com muitas potencialidades. Só perde para o EF-2000 nalguns pormenores que com o tempo irão senfo esbatidos, ou julgam que os franceses vão ficar sentados a verem navios? Vocês têm as vossas industrias e técnicos que têm forçosamente que acompanhar a evolução. Este sim, poder ser lançado no São Paulo sem problemas. Em 1993 os franceses utilizaram-no para experimentar o avião e não hove problemas. Será sempre conveniente juntar o útil ao agradável.

Os EF-2000 e Rafale poderão ser tão ou mais caros que um F16E/F. Sobre este último têm os outros, a vantagem de se basearem sempre em conceitos mais recentes que na altura da criação do F-16. Têm sempre que haver vantagens e desvantagens entre todos. Os bimotores serão sempre mais onerosos, mas conseguem sempre mais coisas que os monomotores não fazem. O que interessa é optar pelo que servirá melhor sempre as FA brasileiras hoje, mas principalmente no futuro, pois é para isso que tudo é projetado: ter sempre em conta o futuro.

Tou a ver que há muita gente que não gosta do Rafale. :D

O Navalização do Gripen será como a navalização do EF-2000. É melhor esquecer. Lembra-me em muito casos a navalização do Jaguar, um autêntico fiasco. Não digo que podesse ser feita e com sucesso. Mas a que preço? :roll:

Cumprimentos

(desculpem a extensão do "post") :oops:




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#265 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jun 03, 2006 5:32 pm

Bronco,

Realmente a questão da capacidade de operação do Hornet a bordo do A-12 São Paulo é complicada pois pode-se notar que o navio seria capaz de utilizá-lo apenas com algumas restrições de configuração do avião.

No entanto, acho que o buraco vai um pouco além pois a vida útil restante do NAeSP não é das maiores (imagino que esteja na faixa de 10-15 anos) e o seu sucessor (ou mesmo a inexistencia de tal, no futuro) seria o navio em que seriam pautadas as aquisições das aeronaves de asas fixas embarcadas.

Praticamente não existem mais opções de NAe's convencionais no mercado sendo que esta questão certamente renderá muito nos anos vindouros.

A compra/construção de um novo navio-aeródromo de médio porte certamente permitiria compatibilizá-lo adequadamente com a operação de aeronaves como o F/A-18C/E ou Rafale mas tal decisão ainda parece bastante pendente dado as restrições orçamentárias com que atuam as FFAA brasileiros e o quadro não parece ser capaz de ser revertido rapidamente.

De isso, também dependerá a definição do futuro do grupamento aéreo embarcado brasileiro e a opção como você falou de aeronaves baseadas em terra realmente é bastante atrativa. A aviação baseada em terra não torna uma marinha mais ineficiente, mas certamente torna seu emprego sensivelmente mais limitado. De qualquer forma, dada o estado de quase penúria atual, talvez possa realmente vir a ser uma excelente opção no futuro.

No entanto, mesmo reconhecendo a enorme importância desses pontos, prefiro deixá-lo de lado aqui e debater apenas as capacidades dos aviões de combate navais capazes de operarem embarcados aqui.

Como você disse, os F/A-18C do USMC seriam excelente opções. Mesmo sem serem modernizados, essas aeronaves têm um desempenho ainda muito bom no cenário internacional e ocupariam um lugar de destaque de grande destaque na América Latina. O problema aqui é a disposição do USMC em fornecê-las, especialmente, à um custo razoavelmente baixo. Não acredito que teriam grandes problemas com a falta de uma aeronave REVO dedicada na MB pois podem ser adotadas de pods buddy-buddy além de poderem contar com a ajuda, se necessário, dos KC-137/130 da FAB que utilizam o mesmo sistema de reabastecimento em vôo.

Já sobre a questão dos F/A-18E/F, acho que a questão da permissão do fornecimento não é tão central aqui até porque essas aeronaves já foram oferecidas para a FAB no programa F-X. Tanto o F/A-18E como o Rafale foram oferecidos nesse programa e ambos foram desclassificados (assim como o Eurofighter) devido à questão dos custos. De qualquer forma, se for para comprar F/A-18E, prefiro ir de Rafale. :wink:

Abraços




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#266 Mensagem por Bronco » Sáb Jun 03, 2006 7:07 pm

Slip Junior, atenção que os F-18C/D mesmo que seja USMC, também, já têm uns bons anos de utilização. O que poderá ser vantajoso é o fato de não terem tanto desgaste como os das esquadras embarcadas permanentemente da USNavy, como sabe de certeza.

Creio que começaram a serem fabricados a partir de 1986, não tou seguro. Pode ser uma solução, mas – a meu ver, claro – não é a melhor solução. Mas com uma atualização talvez consiga disfarçar um pouco a sua velhice. Será sempre uma solução de recurso e não a melhor solução. Não, porque o F-18C/D seja um mau avião, mas porque existem melhores alternativas ao F-18C/D. Se conseguissem adquiri-los por um preço tipo 15 milhões de U$Dólares a unidade acho que seria muito bom.

Quanto ao F-18E/F a questão é – e não sei se ficou claro na minha anterior intervenção, é o seguinte: Como ele vai deixar de ser fabricado em 2009/2010 e se deixarem passar uns anos, lá para 2015/2016/2017 tentarem adquiri-los já a um preço mais baixo e possivelmente já dentro das possibilidades financeiras da FA brasileiras, pois os aviões já são usados. A questão é se os americanos vão na cantiga. [087]

Esta discusão está mesmo porreira. Com tempo é sempre mais engraçado. :D

Cumprimentos




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#267 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jun 03, 2006 7:21 pm

Bronco, é verdade que os F/A-18C já se fabricam há alguns anos mas devem lá ter uns bons anos pela frente. Se pensar que os F-5E Tiger II brasileiros devem durar uns 40-45 anos e que esses F/A-18C's poderiam chegar ao mesmo patamar (imagino que por terem uma estrutura melhor e mais moderna poderiam compensar o esforço de alguns dias de operação embarcada).

Nós aqui do outro lado do Atlântico temos é que ficar na torcida para que a redução do tamanho das forças armadas norte-americanas se acentuem para que possamos adquirir com maior facilidade células mais capazes e com menor horas de vôo.

Já agora fiquei curioso com algo que falasse: Qual seria a melhor opção na sua opinião? Está se referindo aos Su-32 baseados em terra ou à alguma outra?

Abraços




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Bronco
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#268 Mensagem por Bronco » Sáb Jun 03, 2006 7:52 pm

Slip Junior escreveu:Bronco, é verdade que os F/A-18C já se fabricam há alguns anos mas devem lá ter uns bons anos pela frente. Se pensar que os F-5E Tiger II brasileiros devem durar uns 40-45 anos e que esses F/A-18C's poderiam chegar ao mesmo patamar (imagino que por terem uma estrutura melhor e mais moderna poderiam compensar o esforço de alguns dias de operação embarcada).
Sim sem dúvida, mas mesmo assim os com o envolvimento que têm em tudo o planeta a sulicitaçaõ da frota também é maior. A USNavy é sempre a que chega em primeiro. Mesmo assim se o desgaste é mais reduzido não significa que dê que pensar.
Slip Junior escreveu:Nós aqui do outro lado do Atlântico temos é que ficar na torcida para que a redução do tamanho das forças armadas norte-americanas se acentuem para que possamos adquirir com maior facilidade células mais capazes e com menor horas de vôo.
Isso só vai acontecer com a entrada do F-35 para os USMC. é por isso que os F-18E/F terão numeros inferiores em relação á construção dos F-18A/B e F-18C/D. A não ser que possa acontecer sem que se esteja a contar com isso. É que nem sequer há rumores.
Slip Junior escreveu:Já agora fiquei curioso com algo que falasse: Qual seria a melhor opção na sua opinião? Está se referindo aos Su-32 baseados em terra ou à alguma outra?
Não há outra forma do Su-32 operar, senão a partir de terra, que eu saiba. E duvido que haja uma outra forma de ser utilizado, a não ser que os russos tenham alguma alternativa, mas desconheço completamente. Repare que o desenvolvimento do avião já leva mais ou menos 12 anos ou mais, e estas coisas levam imensos recursos finaceiros. Mesmo assim é de elogiar os russo, dado que também lhes está a custar a acertar/ajustar a economia e com os outros aviões da familia Su-27, os Su-30MK multirole embora não sejam como o Su-32 (especializados), não deixam de ser também aviões potentíssimos.

Se não me falha a memória, todos os aviões russo - e não só - baseados em terra têm os trens de aterragem preparados para não ficarem atascados na neve. O trem de aterragem dos Su-32 faz-me lembrar os trens traseiros do Viggen.

Cumprimentos




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Slip Junior
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#269 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jun 03, 2006 10:38 pm

Bronco,

Quando eu falei da melhor estrutura do F/A-18C, estava me referindo que os Hornets ex-USMC poderiam durar bastante tempo ainda em operação na MB. Realmente acho que a questão das células ex-USN é muito mais complicada pois essas aeronaves operam embarcadas em grande parte do tempo. Esse não seria o caso no Brasil onde existe apenas um NAe -e muitíssimo dificilmente teremos algum dia, 2, por isso mencionei que acredito que possam durar cerca de 45 anos de operação (vamos supor 25 de USMC + 20 na MB).

Já sobre o caso do F/A-18E/F e a entrada de serviço do F-35, entendo que os F/A-18E/F estão substituindo os F-14D Tomcat e que os F-35's substituirão os F/A-18A/B/C/D.

Quanto à ultima parte da mensagem, acho que não entendesse muito bem minha pergunta. Eu entendo e concordo que o Su-32 não é capaz de ser operado embarcado. Apenas estava perguntando qual seria a melhor opção para a MB em termos de aviação de ataque/caça. (Se era o Su-32 mesmo ou era outra aeronave). :wink:

Abraços




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#270 Mensagem por Plinio Jr » Sáb Jun 03, 2006 10:58 pm

No momento , da familia Hornet, somente as versões A/B estão disponiveis , algumas dezenas de Charlie/Delta devem estar disponíveis somente apartir de 2007/2008, senão me engano, alguns esquadrões da USN terão seus F-18Cs substituídos por F-18E/F , enquanto que o grande restante dos esquadrões de ataque da USN Navy serão substituidas posteriormente por F/A-35s .

Existem células de F/A-18A/B ex-US Navy em bom estado , precisa-se ver tbm aeronaves canadenses que estão disponiveis e mantem as mesmas caracteristicas das versões navalisadas americanas.

Concordo com o Slip, se tiver que optar por uma aeronave nova, seria uma boa ideia a MB unir-se a FAB e optar pelo Rafale, os F-18A/Bs seriam uma excelente opção até a MB contar com recursos para compra de uma aeronave nova e ao mesmo tempo, não perder a capacidade de defesa aérea do NAE São Paulo, algo que mesmo modernizado, o A-4 não poderia faze-lo de modo eficiente como o F-18 pode faze-lo.




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