COMO TERIA QUE SER A NOVA FRAGATA DA MB?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Paisano
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#256 Mensagem por Paisano » Ter Nov 01, 2005 8:01 am

Força, A-29. :wink:




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#257 Mensagem por A-29 » Ter Nov 01, 2005 9:46 am

[018]




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#258 Mensagem por A-29 » Ter Nov 01, 2005 10:37 am

Sabia que tinha lido um artigo sobre os tipos de propulsão naval em algum lugar.

Pra quem quiser dar uma olhada, veja esse:

http://lgae.sites.uol.com.br/PODER_NAVAL/conhecimentos/propulsao/propulsao.htm




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VICTOR
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#259 Mensagem por VICTOR » Ter Nov 01, 2005 11:39 am

Oi A-29, :wink:

vc sugeriu um otimo link, exatamente o que eu ia sugerir para os companheiros que quiserem saber algo sobre propulsao.

Acho que realmente os CODADs vao ser uma otima opcao para o futuro, por sua economia e menor complexidade. Por outro lado, as Niterois sao CODOG/CODAG, assim como F-100 (Espanha), Lupo, A-200 da Africa do Sul e muitas outras. Seria interessante saber ate que ponto essas tecnologias sao realmente dominadas aqui, o que poderia fazer com fosse bom manter a CODOG, ou se nao sao, o que poderia tornar interessante desenvolver uma CODAD aqui.

:arrow: Alguem sabe os valores de consumo de combustivel e custo de operacao entre propulsoes COGAG (ex.T22b1 Greenhalgh) vs. CODOG (ex.Niteroi)? :?:

Outra alternativa interessante eh a CODLAG da type 23, que na era futura, com SSKs para todo lado, tem uma importancia consideravel devido ao silencio. O Brasil tem algum know how em motores eletricos pequenos entao poderia-se pensar.




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#260 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 02, 2005 12:09 pm

A-29:

Sobre essa matéria, julgo que a propulsão CODOG é de facto o que de melhor pode aspirar a MB para no futuro poder propolsionar as suas futuras fragatas.

Resta decidir com quantas classes de plataformas irão operar, de que deslocamento e para que fins.

E se a MB terá uma fragata padrão para todas as tarefas, ou duas linhas distintas, um pouco à semelhança do que a Espanha está a fazer, com as F-80 e as F-10.




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#261 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 02, 2005 12:23 pm

Vinícius:

Eu já parei muitas vezes para ver o mapa do Brasil e observei detalhadamente a sua extensa linha de costa.

Mas também li muito sobre o estado actual da sua MB, e da sua política externa.

O tamanho de um país não faz a sua política externa.

Países populosos e extensos (Nigéria, Índia, China, ou Austrália) não têm ambições nem interesses geo-estratégicos globais, e não me parece que o Brasil seja excepção.

A Brasil tem uma doutrina política defensiva, uma política externa e de Defesa de âmbito regional regional e nada mais que isso.

Para isso precisaria de melhorar, e muito, a qualidade e um pouco a a quantidade.

E se quer ter meios de projecção, então que sejam novos, com elavados níveis de operacionalidade, e com grande flexibilidade de uso.

De outra forma - a actual, não irão muito longe.

Se refere os interesses em África, esse são os mesmos interesses que muitos país europeus têm, nomeadamente Portugal, sobretudo ao nível económico e cultural.

Mas até pela atitude muito recente que o Governo brasileiro teve relativamente à indisponibilidade para fornecer/disponibilizar meios que pudessem um dia estar ao serviço de uma força multinacional da CPLP, de que África seria o ponto de acção privilegiado, e que poderia criar uma nova realidade estratégica no Atlântico Sul, isso é mostra provada de que o Brasil para além do discurso, não tem uma praxis que cimente essa vontade.

E assim, já que o Brasil precisa como do pão para a boca de renovar a sua frota de fragatas a médio prazo, e dos seus meios de projecção, aviação embarcada, etc, julgo que não seria muito avisado gastar recursos em submarinos de propulsão nuclear, quando os AIP fazem praticamente as mesmas performances.

A menos que o Brasil se integrasse numa aliança militar regional, o que também não me parece que seja o caso.

E que essa aliança tivesse fronteiras de actuação e doutrinas mais arrojadas que as da NATO, por exemplo.

Mas no Brasil é que sabem o que irão fazer. :wink:

Eu apenas acho que deveriam ter outras prioridades.




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#262 Mensagem por Lauro Melo » Qua Nov 02, 2005 12:53 pm

Mas também li muito sobre o estado actual da sua MB, e da sua política externa.

o que tem lido :?: :?:
julgo que não seria muito avisado gastar recursos em submarinos de propulsão nuclear, quando os AIP fazem praticamente as mesmas performances.

Desculpe; mais isto ( desenvolvimento e pesquisa para o SNB e seus ganhos como um todo ) já foi falado e explicado umas 10.517 vezes. E sobre o AIP ( uma tecnologia em desenvolvimento ) não faz praticamente as mesmas performances.
sds,




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#263 Mensagem por Einsamkeit » Qua Nov 02, 2005 12:57 pm

Estaria totalmente descartada propulsao nuclear? mesmo que seja apenas um navio para testes?
O Futuro da propul'sao é Gas/Eletrica, bem menos ruidosa que diesel.
As Type-45 vao ser assim. Motores eletricos alimentados por turbinas a gas.




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Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
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#264 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 02, 2005 12:59 pm

Lauro:

Isso é perguta retórica ou quer mesmo saber? :shock:

O que leio aqui e noutros foruns, e sites da especialidade, nomeadamente os sites oficiais das FA's do Brasil, na comunicação social brasileira e portuguesa sobre politica externa brasileira, discursos do Presidente Lula, que vêm transcritos na comunicação social, artigos de opinião, e
é evidente para todos que o Brasil não tem um pendor expansionista nem uma politica externa de pendor geo-estratégico que ultrapasse os seus interesses regionais.

Julgo que chega, não? :wink:




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#265 Mensagem por Lauro Melo » Qua Nov 02, 2005 1:01 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Lauro:
Isso é perguta retórica ou quer mesmo saber? :shock:
O que leio aqui e noutros foruns, e sites da especialidade, nomeadamente os sites oficiais das FA's do Brasil, na comunicação social brasileira e portuguesa sobre politica externa brasileira, discursos do Presidente Lula, que vêm transcritos na comunicação social, artigos de opinião, e
é evidente para todos que o Brasil não tem um pendor expansionista nem uma politica externa de pendor geo-estratégico que ultrapasse os seus interesses regionais.
Julgo que chega, não? :wink:

Ok Rui, mas eu estava perguntando sobre
o li muito sobre o estado actual da sua MB
:?: ,
abraços,




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#266 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 02, 2005 1:15 pm

OK, Lauro. :wink:

Mas do que eu tenho lido sobre o estado actual, e que neste e noutros foruns é falado, para além dos sites oficiais, acho que dei a minha opinião pessoal, que só a mim me responsabiliza.

Do estado actual, para um futuro de 15/20 anos acho que o Brasil para ter uma Marinha minimamente capaz, deveria dar prioridade à renovação da frota, e menos em investir rios de dinheiro em pormenores mais ou menos ambiciosos, e que nã se coadunam com a sua politica externa tradicional.




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#267 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Nov 02, 2005 2:57 pm

Rui,

Eu já parei muitas vezes para ver o mapa do Brasil e observei detalhadamente a sua extensa linha de costa.


Pois bem. Pelo tamanho da costa e pela área de responsabilidade deverias ter notado a necessidade de submarinos nucleares.

Mas também li muito sobre o estado actual da sua MB, e da sua política externa.


O estado atual da MB é razoável. Pode e deve ser melhor. E os submarino nuclear se enquadra dentro das necessidades de melhorias.

O tamanho de um país não faz a sua política externa.


Sem dúvida. Mas no nosso caso, o tamanho e a posição estratégica faz.

Países populosos e extensos (Nigéria, Índia, China, ou Austrália) não têm ambições nem interesses geo-estratégicos globais, e não me parece que o Brasil seja excepção.


A China não tem? Ora, posso jurar que já li que a China possui submarinos nucleares. Comparar Brasil com Nigéria é meio absurdo. A Índia tem outras preocupações mais urgentes, como brigar com o Paquistão eternamente. A Austrália está na dela.

E mesmo que esses países não tenham. Nós temos.

A Brasil tem uma doutrina política defensiva, uma política externa e de Defesa de âmbito regional regional e nada mais que isso.


E daí? Com a posse de um submarino nuclear significa que tenhamos que mudar isso?

Para isso precisaria de melhorar, e muito, a qualidade e um pouco a a quantidade.


Sem dúvida. O submarino nuclear é um passo.

E se quer ter meios de projecção, então que sejam novos, com elavados níveis de operacionalidade, e com grande flexibilidade de uso.

De outra forma - a actual, não irão muito longe.


Sem dúvida. E?

Se refere os interesses em África, esse são os mesmos interesses que muitos país europeus têm, nomeadamente Portugal, sobretudo ao nível económico e cultural.


E?

Mas até pela atitude muito recente que o Governo brasileiro teve relativamente à indisponibilidade para fornecer/disponibilizar meios que pudessem um dia estar ao serviço de uma força multinacional da CPLP, de que África seria o ponto de acção privilegiado, e que poderia criar uma nova realidade estratégica no Atlântico Sul, isso é mostra provada de que o Brasil para além do discurso, não tem uma praxis que cimente essa vontade.


Acontece, Rui, que temos um desgoverno e não um governo.

E assim, já que o Brasil precisa como do pão para a boca de renovar a sua frota de fragatas a médio prazo, e dos seus meios de projecção, aviação embarcada, etc, julgo que não seria muito avisado gastar recursos em submarinos de propulsão nuclear, quando os AIP fazem praticamente as mesmas performances.


Sabe que não fazem. É possível conciliar muito bem todos esses projetos.

A menos que o Brasil se integrasse numa aliança militar regional, o que também não me parece que seja o caso.

E que essa aliança tivesse fronteiras de actuação e doutrinas mais arrojadas que as da NATO, por exemplo.


:roll: Não vejo isso como necessário para possuir um submarino nuclear.

O que leio aqui e noutros foruns, e sites da especialidade, nomeadamente os sites oficiais das FA's do Brasil, na comunicação social brasileira e portuguesa sobre politica externa brasileira, discursos do Presidente Lula, que vêm transcritos na comunicação social, artigos de opinião, e
é evidente para todos que o Brasil não tem um pendor expansionista nem uma politica externa de pendor geo-estratégico que ultrapasse os seus interesses regionais.


Rui, e desde quando precisa ter um "pendor expansionista" para ter um submarino nuclear!!!!!!!!!!!!??????? Então todos os países com essa capacidade têm pendores expansionistas? O Brasil não tem interesses somente regionais, o Brasil tem interesses mundiais. Interesses não significam conquista de território!!!!!!!!!!!!!




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#268 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 02, 2005 3:09 pm

E mesmo que esses países não tenham. Nós temos.


:shock:

Vinícius:

Em trermos da NATO, apenas os EUA e a Inglaterra têm submarinos com propulsão nuclear que é diferente de ter submarinos equipados com mísseis ou torpedos de ogiva nuclear.

Trata-se apenas da forma de propulsão.

Os interesses do Brasil no mundo são semelhantes a qualquer outro.

Mas isso não significa que tirasse vantagem disso.




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Matheus
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#269 Mensagem por Matheus » Qua Nov 02, 2005 3:13 pm

A minha opinião é que teríamos que começar uma nova classe de fragatas baseado em algum desenho já existente(MEK, DCN, IZAR, etc) com um pouco de urgência fazendo um programa de substituição gradual das atuais escoltas por único tipo, diminuindo custos com logística e operação bem como com o desenvolvimento e geração de emprego na indústria naval brasileira, devendo susbstiuir a Pará e as T22 até 2012, as Inhaúma 2016 e as Niteróis até 2020. Poderia ser a mesma classe com algumas alterações pra a função ASW(como um sistema de radar mais simples, um sonar rebocado, um sam mais simples e um VLS asroc e na versão AAW um sistema de radar e sam melhores). Creio que 12 unidades sejam minimamente suficientes.
Infelizmente temos U$60bi para dar aos banqueiros em 1(um!!!) ano porém não temos uns U$3-4bi para 20 anos...




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Vinicius Pimenta
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#270 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Nov 02, 2005 3:15 pm

O amigo me desculpe, o problema é da NATO. China e Rússia também têm. Temos que buscar aquilo que queremos.

O Brasil quer ter. É simples e fácil de entender.




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