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Enviado: Qui Nov 24, 2005 5:55 pm
por Lauro Melo
Rui Elias Maltez escreveu:E sabe-se que foi o "génio" da engenharia naval que as desenhou :?
Até eu desenhava uma coisa mais navegável.
Acho a super-estrutura desproporcionalmente alta para a boca do navio e para o comprumento.

Pagina 5

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

Da uma olhada nisto !!

Enviado: Qui Nov 24, 2005 6:51 pm
por Bolovo
Lauro Melo escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:E sabe-se que foi o "génio" da engenharia naval que as desenhou :?
Até eu desenhava uma coisa mais navegável.
Acho a super-estrutura desproporcionalmente alta para a boca do navio e para o comprumento.

Pagina 5

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf

Da uma olhada nisto !!

:shock: :shock: :shock: :shock: :shock:


Acho que a Inhauma tava querendo fingir ser um Submarino, sei la, vai saber... :lol:

Enviado: Qui Nov 24, 2005 8:16 pm
por Brasileiro
Isso se chama furtividade meu amigo :)

Ninguém sabia, mas a Marinha fez isso de propósito para que quanto mais embaixo dágua, menos visível ele fica, ou seja, é furtivo, uma nova técnica de furtividade que a própria MB criou e certamente será copiado pelas maiores marinhas do mundo. :twisted: :twisted: :twisted:


[abraços]

Enviado: Qui Nov 24, 2005 8:48 pm
por Lauro Melo
Mas como alguém já disse, se ate os navios de madeira de Portugal chegaram aqui no Brasil, não será por isto que as corvetas terão problemas. ! :!: :!:
Mas falando sério, a Revista Segurança & Defesa, mostrou que grande parte dos problemas, das Corveta Inhauma foram solucionadas em algumas modificações feitas das 4 unidades.
As origens do projeto que resultou nas corvetas da classe "Inhaúma" remontam a 1977. Inicialmente a Marinha do Brasil realizou estudos visando substituir as corvetas classe da "Imperial Marinheiro" até hoje em serviço nas Forças Distritais, por uma nova classe de navios-patrulha oceânicos (NaPaOc), com um deslocamento carregado de 700t. Em virtude da necessidade premente de substituir os velhos contratorpedeiros ex-US Navy, as especificações foram alteradas e o "Projeto NaPaOc" foi então rebatizado como "Projeto Corveta". Esta designação foi mantida por que parte dos recursos para o Projeto vieram dos royalties do petróleo com vinculação de verbas para a patrulha marítima. Em sua versão final os navios ficaram com um deslocamento de cerca de 2000 toneladas, portanto, bem maior do que o previsto originalmente. As corvetas podem ser consideradas fragatas leves pela classificação naval atual. Porém, este crescimento significativo do projeto inicial resultou em problemas com o desempenho marítimo do navio.
O "Projeto Corveta" foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) com consultoria técnica da empresa alemã Marine Technik, através de contrato firmado em 01 de outubro de 1981. Os primeiros dois navios tiveram suas construções realizadas pelo Arsenal de Marinha em 1982, e de acordo com os planos da Marinha de transferir a tecnologia de construção de navios de guerra a estaleiros privados, a construção do segundo par ficou a cargo do Estaleiro Verolme. A Marinha planejava inicialmente construir um total de 16 corvetas, em quatro lotes de quatro navios, mas a crônica falta de verbas só permitiu a obtenção de apenas quatro unidades e, mesmo assim, com atrasos consideráveis na construção. Ademais o citado problema com a estabilidade marítima do navio, revelaram a necessidade de uma revisão no projeto. Assim, surgiu uma nova "Corveta", a Classe Barroso que deverá deslocar carregada 2.350 toneladas quando for terminada.
As corvetas classe "Inhaúma" foram concebidas para prover escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias. A vida útil projetada de cada navio é de pelo menos 25 anos, a um custo de aquisição de US$120/150 milhões por unidade, com um índice de nacionalização da ordem de 40% para o primeiro navio da classe. As características gerais do projeto estão na ficha técnica, que dentro das possibilidades limitadas pelo deslocamento do casco, podem ser consideradas bastantes satisfatórias, apresentando uma clara insuficiência em armamento AAW(anti-aéreo).
Com o "Projeto Corveta" a Marinha alcançou a capacitação tecnológica para conceber, controlar e executar todas as fases de obtenção de navios de guerra. É claro que o aprendizado revelou seus custos, que podem e devem ser corrigidos nos novos projetos navais, permitindo preparar a Marinha Brasileira para o futuro.

Enviado: Qui Nov 24, 2005 8:55 pm
por Ricardo Rosa
Boa noite a todos,

Só acho estranho terem modificado este malfadado projeto depois da construção de quatro unidades. Pessoal, na minha opinião as corvetas classe Inhaúma devem ser desativadas na primeira oportunidade que a Marinha tiver, pois, são navios de péssimas qualidades marinheiras e conseqüentemente, duvidoso valor militar e operacional. É como o Rui falou certa vez, imaginem esses navios navegando em mar grosso como o Mar do Norte.

Abraços.

Enviado: Qui Nov 24, 2005 9:06 pm
por Lauro Melo
Ricardo Rosa escreveu:Boa noite a todos,
Só acho estranho terem modificado este malfadado projeto depois da construção de quatro unidades. Pessoal, na minha opinião as corvetas classe Inhaúma devem ser desativadas na primeira oportunidade que a Marinha tiver, pois, são navios de péssimas qualidades marinheiras e conseqüentemente, duvidoso valor militar e operacional. É como o Rui falou certa vez, imaginem esses navios navegando em mar grosso como o Mar do Norte.
Abraços.

Ricardo Rosa, :wink: :wink:
Como eu ja falei em algumas vezes a Marinha vai utilizar as corvetas até 2015 e ainda pensa em contruir outras unidades. Vejam que as corvetas estão em todos os exercicios.
em mar grosso como o Mar do Norte

Nunca !!!! Né meu amigo. O que um navio da MB vai fazer no mar do norte :?: E mesmo assim não é função de uma corveta e sim de uma fragata.
conseqüentemente, duvidoso valor militar e operacional

A função das corvetas é :
As corvetas classe "Inhaúma" foram concebidas para prover escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias

sds,

Enviado: Qui Nov 24, 2005 9:23 pm
por Ricardo Rosa
Lauro Melo escreveu:
Ricardo Rosa escreveu:Boa noite a todos,
Só acho estranho terem modificado este malfadado projeto depois da construção de quatro unidades. Pessoal, na minha opinião as corvetas classe Inhaúma devem ser desativadas na primeira oportunidade que a Marinha tiver, pois, são navios de péssimas qualidades marinheiras e conseqüentemente, duvidoso valor militar e operacional. É como o Rui falou certa vez, imaginem esses navios navegando em mar grosso como o Mar do Norte.
Abraços.

Ricardo Rosa, :wink: :wink:
Como eu ja falei em algumas vezes a Marinha vai utilizar as corvetas até 2015 e ainda pensa em contruir outras unidades. Vejam que as corvetas estão em todos os exercicios.
em mar grosso como o Mar do Norte

Nunca !!!! Né meu amigo. O que um navio da MB vai fazer no mar do norte :?: E mesmo assim não é função de uma corveta e sim de uma fragata.
conseqüentemente, duvidoso valor militar e operacional

A função das corvetas é :
As corvetas classe "Inhaúma" foram concebidas para prover escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias

sds,



Boa noite a todos,

Lauro, o Brasil pleiteia uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, então, na minha cabeça, precisamos ter uma marinha oceânica e que possa operar em qualquer parte do mundo (o Mar do Norte foi só um exemplo). Com relação a concepção e função das corvetas: escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias, na sua maioria, são ações realizadas longe da costa. Veja bem, já que eram para substituír os antigos CTs da época da II GM, os adaptados NaPoc, quer dizer corvetas, deixam muito a desejar. Só foi bom para mantêrmos a nossa indústria naval militar ativa.
Moro na Ilha do Governador e quando estou no centro da cidade, geralmente volto para casa de barca e outro dia pude observar a Inhaúma (V30) no AMRJ e por incrível que pareça ela parecia adernada, mesmo atracada, agora se no cais ela se comporta desta forma, imagine no mar.

Abraços.

Enviado: Qui Nov 24, 2005 11:23 pm
por Paisano
Ricardo Rosa escreveu:Moro na Ilha do Governador e quando estou no centro da cidade, geralmente volto para casa de barca e outro dia pude observar a Inhaúma (V30) no AMRJ e por incrível que pareça ela parecia adernada, mesmo atracada, agora se no cais ela se comporta desta forma, imagine no mar.


Mas isso ocorre não é devido ao peso da peça de 114,5 mm?

Por isso que no caso das Inhaumas a substituição poderia resolver o problema de estabilidade. Afinal, o lançador Albatroz tem um volume menor e é muito menos pesado que a atual peça de 114,5 mm.

Enviado: Qui Nov 24, 2005 11:34 pm
por FinkenHeinle
Paisano escreveu:
Ricardo Rosa escreveu:Moro na Ilha do Governador e quando estou no centro da cidade, geralmente volto para casa de barca e outro dia pude observar a Inhaúma (V30) no AMRJ e por incrível que pareça ela parecia adernada, mesmo atracada, agora se no cais ela se comporta desta forma, imagine no mar.


Mas isso ocorre não é devido ao peso da peça de 114,5 mm?

Por isso que no caso das Inhaumas a substituição poderia resolver o problema de estabilidade. Afinal, o lançador Albatroz tem um volume menor e é muito menos pesado que a atual a peça de 114,5 mm.

Acredito também que seja por esse motivo, até porque o Mk8 tem toda uma estrutura que fica abaixo do convés, bastante grande e pesada!

Enviado: Qui Nov 24, 2005 11:57 pm
por Ricardo Rosa
Paisano escreveu:
Ricardo Rosa escreveu:Moro na Ilha do Governador e quando estou no centro da cidade, geralmente volto para casa de barca e outro dia pude observar a Inhaúma (V30) no AMRJ e por incrível que pareça ela parecia adernada, mesmo atracada, agora se no cais ela se comporta desta forma, imagine no mar.


Mas isso ocorre não é devido ao peso da peça de 114,5 mm?

Por isso que no caso das Inhaumas a substituição poderia resolver o problema de estabilidade. Afinal, o lançador Albatroz tem um volume menor e é muito menos pesado que a atual peça de 114,5 mm.



Boa noite a todos,

Realmente, tal arranjo poderia melhorar os problemas de estabilidade e a capacidade anti-aérea dos navios.

Abraços.

Enviado: Sex Nov 25, 2005 12:24 am
por Einsamkeit
A função das corvetas é :
Citação:
As corvetas classe "Inhaúma" foram concebidas para prover escolta a comboios de cabotagem e transoceânicos, com capacidade para guerra anti-submarino, guerra de superfície, guerra antiaérea e apoio de fogo naval em operações anfíbias


Isto é brincadeira nao? mais que defesa anti-aerea? meu deus para defender um comboio de cabotagem melhor usar aviaçao baseada em terra, por motivos de custo e disponibilidade.

Enviado: Sex Nov 25, 2005 12:37 am
por Matheus
Eu tenho a impressão que nossos estrategistas, engenheiros, etc, são todos burros... :lol:
fizeram as corvetas só pra gastar dinheiro, elas não servem pra nada mesmo...

Enviado: Sex Nov 25, 2005 1:48 am
por Vinicius Pimenta
As Inhaúma realmente são um projeto falho que foi - ao que tudo indica - solucionado na Barroso. Se a MB tiver que construir mais, será da Classe Barroso, pois não tem sentido continuar com as Inhaúmas.

Enviado: Sex Nov 25, 2005 1:52 am
por Einsamkeit
Vinicius Pimenta escreveu:As Inhaúma realmente são um projeto falho que foi - ao que tudo indica - solucionado na Barroso. Se a MB tiver que construir mais, será da Classe Barroso, pois não tem sentido continuar com as Inhaúmas.


Mais os Erros de estabilidade podem ter sido resolvidos, mais de projeto nao, ainda continua com aquele canhao imenso e sem defesa AA.

Enviado: Sex Nov 25, 2005 1:57 am
por Vinicius Pimenta
Em relação ao armamento empregado, não é um erro do projeto, é uma opção da MB.

Resolvendo os problemas de estabilidade, já é um excelente passo. Depois, instalar mísseis não é das tarefas mais difíceis. Contente-se de início se ela navegar bem.