Página 18 de 53

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 2:41 pm
por Túlio
Para falar claro, mal se tem QUALQUER notícia a respeito do desenvolvimento e características do A-Darter (atual)...

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:04 pm
por FCarvalho
Túlio escreveu:Para falar claro, mal se tem QUALQUER notícia a respeito do desenvolvimento e características do A-Darter (atual)...
Nas ffaa's do Brasil, até o desenvolvimento de um simples fuzil é um tremendo mistério Túlio... :roll:

abs.

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:10 pm
por Túlio
Eu que o diga, estou tendo que ralar direto mas me consolo: JÁ FOI BEM PIOR... :wink: 8-]

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:14 pm
por cehsarus

Nas ffaa's do Brasil, até o desenvolvimento de um simples fuzil é um tremendo mistério Túlio... :roll:

abs.
Acho que o mistério é necessário por razões estratégicas e não menos pela questão orçamentária. Diferente dos mais exaltados foristas que tratam das questões de defesa de forma ideológica, os gestores tem que lidar com a realidade e com todos os problemas que ela trás. Segue uma matéria que trás uma solução bem plausível para o nosso país.


A compra dos Gripen e a doutrina militar brasileira
Mauro Santayana
Depois de 13 anos, finalmente o governo brasileiro deu sua aprovação à compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira, optando pelos Gripen NG suecos, em detrimento do Rafale, da Dassault francesa e do F-18 da Boeing norte-americana. O menor preço, unitário e por hora de voo, a transferência de tecnologia e a questão política foram fatores determinantes para a escolha.
Como ainda não está totalmente desenvolvido, o caça sueco-brasileiro será projetado em conjunto por técnicos e empresas das duas nações, como as brasileiras Akaer — que já participa do projeto — e Embraer e a própria Saab. Está prevista a criação inicial de aproximadamente 2 mil empregos em São Bernardo do Campo, São Paulo, onde seria instalada a unidade de montagem. O pacote financeiro — cada avião sairá por aproximadamente 125 milhões de dólares — também foi o mais atraente. O Brasil só começaria a pagar os aviões depois de recebida a última das 36 aeronaves, no começo da próxima década.
Para o Brasil, o Gripen NG representa um novo patamar, do ponto de vista da indústria aeronáutica militar, bem acima do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super-Tucano, da Embraer. Mas ele — como bem lembrou o ministro Celso Amorim, ao dizer que o país continuará negociando um caça de quinta geração — não solucionará todos os problemas do país nessa área.
Como o Brasil será dono do projeto, com o tempo, ele poderá ser vendido para outros países da Unasur e até mesmo do Brics, como é o caso dos sul-africanos, que já possuem Gripen mais antigos em sua Força Aérea. Com eles estamos desenvolvendo conjuntamente mísseis A-Darter, que podem armar esse avião.
Importa que o Gripen NG possa render, estratégica e economicamente, o máximo de retorno.
O importante é que o Gripen NG possa render, estratégica e economicamente, o máximo de retorno para o investimento previsto.
Não é preciso dizer, da Engesa ao AMX, o quanto a descontinuação na fabricação de material bélico foi e pode ser danosa para o Brasil, tanto no desmonte da estrutura estabelecida para sua fabricação quanto na perda de conhecimento e na desmobilização do pessoal técnico envolvido.
Verificando o que está sendo feito no país, neste momento, não é racional gastarmos centenas de milhões de reais para montar um estaleiro para fazer quatro submarinos. O correto seria dar início, a partir daí, à fabricação de pelo menos uma nova belonave por ano, para manter ativos e operantes todos os elos da cadeia produtiva. O mesmo vale para blindados, helicópteros, mísseis, artilharia, avançando, a cada etapa, na nacionalização de componentes, até adquirir total autonomia do exterior.
Precisamos aprovar encomendas do governo que permitam garantir demanda suficiente para manter em funcionamento todas as linhas de produção, assegurando que elas possam eventualmente ser aceleradas, em caso de conflito.
É por essa razão, considerando-se preço, consumo de combustível e garantia de transferência de tecnologia, que os Gripen não deveriam ficar limitados, apenas, ao reduzido número de 36 aeronaves. Sua fabricação deveria durar, pelo menos, dez anos, a um ritmo de 12 aviões por ano, até completar — asseguradas as modernizações possíveis e o natural ganho de escala — um número mínimo de 120 caças, ainda assim insuficiente para garantir a vigilância de nossas fronteiras e uma condição militar à altura de nossa situação geopolítica.
O grande vetor para a projeção estratégica do Brasil fora do contexto geográfico sul-americano, considerando-se a concorrência e a competição entre os EUA, a Europa e os Brics, nos próximos anos, não será o Gripen mas o caça-bombardeio de quinta geração T-50 PAK-FA, que se encontra atualmente em desenvolvimento por russos e indianos, e para o qual o Brasil já foi convidado a participar oficialmente.
Poderíamos, assim, estabelecer uma teia de atuação aérea progressiva, complexa e abrangente, cobrindo nossas necessidades de defesa e de projeção de nosso poder militar, começando, em um anel mais externo, pelo uso de satélites, drones, Vants e Super-Tucanos para vigilância de nossas fronteiras. A seguir, viria uma rede de bases e esquadrilhas de Gripen NG BR, dispostas, estrategicamente, para a proteção de nossas maiores cidades, litoral e Amazônia Azul, e, em caso de grave ameaça, um número inicialmente menor de aviões mais avançados e ofensivos, como o Sukhoi Su-35, e, futuramente, o T-50, potencialmente adaptados aos sistemas de dirigibilidade, controle e manutenção da FAB.
A mera escolha do Gripen, fabricado a partir de peças ocidentais, não pode ser vista como um fator limitante para a cooperação do Brasil com outro tipo de nações, que apenas contribuiria para consolidar nossa dependência, no campo da defesa, de países da Europa e dos próprios Estados Unidos.
O Ocidente não tem nenhum compromisso estratégico conosco e, muito menos, a médio e longo prazo. Nunca se poderá contar com nenhum país ocidental, em caso de eventual problema com um deles. Vide o caso da Argentina, abandonada totalmente por seus fornecedores de armamento, na Guerra das Malvinas.
Jornal do Brasil

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:19 pm
por FCarvalho
Me ocorreu uma questão.

Como se dará, ou daria, a melhor forma de transição dos caçadores do GDA, que estão acostumados com um caça e seu cokpit de terceira geração, para os Gripen NG-BR?

Pergunto tendo em vista que os pilotos de F-5M já tem há tempos a sua disposição a maioria dos recursos com os quais irão contar no Gripen NG, ao passo que os pilotos do GDA ainda estão (bem)atrás neste quesito.

Não seria o caso então de favorecer os pilotos de F-5M mais antigos e colocá-los no GDA a fim de que aquela unidade possa fazer uma transição mais "suave" e menos onerosa do que poderia ser, já que na prática os pilotos do GDA terão que "reaprender" a voar um caça totalmente diferente de tudo que estão acostumados?

Ou a transição se dará de qualquer forma lançando mão dos A-29 para adaptação e posteriormente com a chegada dos Gripen C/D fazem a transição via modelos biplaces?

Só para ilustrar a (enorme) diferença entre estes caças:

MIRAGE-2000 C
http://img42.imageshack.us/img42/6751/m2000c0pf.jpg

X

GRIPEN C/D
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/11/Gripen-C-cockpit.jpg

abs.

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 3:34 pm
por Brasileiro
Cronograma de desenvolvimento do Gripen NG

Imagem

Imagem

Detalhe para o protótipo 39-7, que era para ter voado este ano e não apareceu. Segundo a SAAB no começo deste ano, o 39-7 estava quase todo montado, e o 39-8 em processo de fabricação.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=68625

EDIT: Me confundi. O protótipo 39-7 é o demonstrador atual, que já voa. O que está em construção, numa célula totalmente nova é o 39-8. Será que com as encomendas brasileira e suíça não daria para apertarem este cronograma?


abraços]

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 4:31 pm
por Penguin
Brasileiro escreveu:Cronograma de desenvolvimento do Gripen NG

Imagem

Imagem

Detalhe para o protótipo 39-7, que era para ter voado este ano e não apareceu. Segundo a SAAB no começo deste ano, o 39-7 estava quase todo montado, e o 39-8 em processo de fabricação.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=68625

EDIT: Me confundi. O protótipo 39-7 é o demonstrador atual, que já voa. O que está em construção, numa célula totalmente nova é o 39-8. Será que com as encomendas brasileira e suíça não daria para apertarem este cronograma?


abraços]
O Gripen NG demostrador que voa atualmente é o 39-7 e ele está atualmente na fase 5 (primeira figura), quando serão adicionados o novo radar Raven ES-05 AESA, o IRST e o HUD digital:

Imagem

Imagem

[]s

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 6:01 pm
por Helton2042
FCarvalho, acredito que não seria necessário um esforço muito grande nessa adaptação, o Gripen por ser uma aeronave mais moderna no quesito aviônica deve oferecer muitas facilidades em sua operação, o que não deve comprometer os treinamentos.(Lembrando que muitos já voavam antes o A-29)
Alguns pilotos do GDA já realizaram o curso teórico e o simulador no F-5M, e devem começar a voar já em janeiro, temos que ter uma resposta rápida sobre os Gripen C/D, tudo vai depender de quando e como for acertado, desta forma poderíamos enviar pessoal o mais rápido possível para a Suécia.

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 6:16 pm
por Penguin
FCarvalho escreveu:Me ocorreu uma questão.

Como se dará, ou daria, a melhor forma de transição dos caçadores do GDA, que estão acostumados com um caça e seu cokpit de terceira geração, para os Gripen NG-BR?

Pergunto tendo em vista que os pilotos de F-5M já tem há tempos a sua disposição a maioria dos recursos com os quais irão contar no Gripen NG, ao passo que os pilotos do GDA ainda estão (bem)atrás neste quesito.

Não seria o caso então de favorecer os pilotos de F-5M mais antigos e colocá-los no GDA a fim de que aquela unidade possa fazer uma transição mais "suave" e menos onerosa do que poderia ser, já que na prática os pilotos do GDA terão que "reaprender" a voar um caça totalmente diferente de tudo que estão acostumados?

Ou a transição se dará de qualquer forma lançando mão dos A-29 para adaptação e posteriormente com a chegada dos Gripen C/D fazem a transição via modelos biplaces?

Só para ilustrar a (enorme) diferença entre estes caças:

MIRAGE-2000 C
http://img42.imageshack.us/img42/6751/m2000c0pf.jpg

X

GRIPEN C/D
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/11/Gripen-C-cockpit.jpg

abs.
Cockpit do Gripen NG proposto pela AEL:

Imagem

http://www.ael.com.br/display_de_tela_unica.php

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 7:00 pm
por Brasileiro
Acho que vai ser a la F-35 8-]

Imagem


abraços]

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 7:47 pm
por Justin Case
Brasileiro escreveu:Acho que vai ser a la F-35 8-]

Imagem


abraços]
Brasileiro,

Faria mais sentido assim. Aquela solução "head down" + "up front control panel" está ultrapassada, no meu entender.
Ainda assim, não gosto dos cantos superiores do retângulo.
Abraço,

Justin

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 8:00 pm
por jeanscofield
Imagem
É tanta coisa made USA assim? Ou essa imagem está errada?

Imagem
Imagem
Imagem
@Sanandreas

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 8:48 pm
por moura
Alguém poderia me explicar a diferença entre o Gripen NG, E e F, tô confuso!!!!!!

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 9:15 pm
por NovaTO
moura escreveu:Alguém poderia me explicar a diferença entre o Gripen NG, E e F, tô confuso!!!!!!
Caro Moura,

O Gripen NG deriva dos estudos da SAAB/FMV para a próxima geração do Gripen, Next Generation
Imagem

Esses estudos procuravam colocar na próxima versão todas as atualizações/melhorias necessárias não só para substituir os "C" como também corrigir algumas questões para países de maior porte, como alcance e carga paga. Dae veio as revisão estrutural da célula onde se aumentou o espaço interno para combustível, aumentando o alcance, e a troca do motor pelo GE F-414G com 20% a mais de empuxo, permitindo um supercruise "leve". As asas foram levemente aumentadas além de reforços estruturais, que inclusive teve participação da Akaer brasileira no detalhamento do projeto.

Na parte eletrônica, o principal foi a adição do novo radar AESA Raven ES-05, IRST, e sistemas de contra-medidas aperfeiçoados.

Imagem
Imagem

O E no caso é a designação do caça pela SAAB. O F seria uma provável versão biposta, mas que não está nos planos da Suécia nem Suiça. Se for interesse da FAB, poderia ser desenvolvido por aqui.

[]'s

Para saber mais :
http://www.aereo.jor.br/2010/06/12/tudo ... gripen-ng/

Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Enviado: Dom Dez 22, 2013 9:42 pm
por kirk
Brasil poderá desenvolver seu caça, diz executivo

Imagem
Saab-Gripen

A SUECA SAAB, FABRICANTE DO CAÇA GRIPEN, JÁ TEM PROTOCOLOS DE ENTENDIMENTO COM CINCO EMPRESAS BRASILEIRAS QUE FORNECERÃO COMPONENTES PARA O GRIPEN NG

Lisandra Paraguassu, do Estadão Conteúdo

ClippingNEWS-PABrasília – Vencedora de um dos processos de escolha mais longos do País, a sueca Saab, fabricante do caça Gripen, já tem protocolos de entendimento com cinco empresas brasileiras que fornecerão componentes para o Gripen NG – o escolhido pelo governo brasileiro -, incluindo a Embraer, onde serão desenvolvidos os equipamentos de tecnologia e onde o avião será montado.

Preparada para começar a produzir o caça em 2015, a Saab diz que 100% da alta tecnologia usada pela empresa será repassada ao Brasil. “A transferência será extensiva. O Brasil vai ganhar a capacidade própria de desenvolver um caça. Claro que isso tem como base o fato de que o Brasil já tem uma indústria muito capaz. O que trazemos é um conhecimento específico sobre caças”, diz o vice-presidente executivo da Saab, Lennart Sindahl. Quando o processo de transferência estiver concluído, afirma, o Brasil será capaz de construir um caça por conta própria.

Uma das maiores vantagens da Saab no processo, na visão da Aeronáutica, era justamente o fato de que o caça será construído no Brasil e a tecnologia, desenvolvida aqui, em conjunto. Sindahl diz que mesmo as partes militarmente mais sensíveis serão divididas com o País, com a propriedade intelectual compartilhada. “O governo sueco é muito aberto, não temos nenhum problema com isso.”

Cinco empresas brasileiras já têm protocolos assinados com a Saab e são os primeiros fornecedores e parceiros da empresa na produção nacional do Gripen. A primeira delas é a Embraer, onde os componentes eletrônicos mais sensíveis serão desenvolvidos. A empresa tem uma unidade militar no município de Gavião Peixoto, a 300 quilômetros de São Paulo, com uma pista de 5 mil metros, que deve concentrar também a montagem e o teste final dos Gripen.

Também estão na lista de fornecedores a AEL, subsidiária gaúcha de uma empresa israelense, que produzirá displays e outros equipamentos eletrônicos de bordo; a Mectron, que pertence ao grupo Odebrecht, que fornecerá armamentos; a Atech, de softwares; e a Akaer, de projetos estruturais, que já trabalha com a Saab.

“Temos um compromisso muito forte de encontrar fornecedores brasileiros. O Gripen será construído aqui com componentes brasileiros, suecos e de outros países”, afirma Sindahl, explicando que uma das políticas da Saab é não ter fornecedores que vivam exclusivamente de fornecer peças para o caça.

Uma das críticas feitas pela concorrência ao Gripen é o fato de o avião ser um protótipo, não um avião pronto e testado, como os rivais derrotados Rafale, da francesa Dassault, e F-18 Super Hornet, da Boeing. Sindahl explica que o Gripen já voa há 30 anos e está na 4.ª geração. A política da empresa, no entanto, é desenvolver produtos locais, com o comprador, adaptados à necessidade de cada país.

“Uma das coisas que mais ouvimos dos nossos clientes é que precisam da capacidade de defesa, mas não podem pagar o altíssimo preço cobrado. Então encontramos uma forma de atender a essa demanda”, afirmou. “Nossos críticos são muito bons em falar mal do Gripen e ruins de defender os seus produtos. Nós fazemos o contrário.”

Surpresa. O anúncio do resultado da escolha brasileira pelo Gripen NG surpreendeu a própria Saab. Sindahl admite que a empresa ficou “um pouco surpresa”, pois esperava o anúncio apenas para 2014.

Apesar de considerar sua proposta muito boa, e ter o menor preço, os rumores de que os demais concorrentes estavam na frente deixaram o Gripen como o azarão da disputa. Nenhum dos ministros da Defesa, em todo o processo, visitou a Suécia, e o lobby sueco era bem menos agressivo que o francês e o americano.

“Fizemos uma proposta que preenchia muito bem as necessidades brasileiras, podemos oferecer a transferência de tecnologia de uma maneira muito eficiente porque temos o desenvolvimento em andamento e essa é a melhor maneira de transferir, trabalhar juntos. Estamos muito felizes”, diz Sindahl.

Nesta sexta-feira, em telefonema ao ministro da Defesa, Celso Amorim, a ministra da Defesa da Suécia, Karin Enström, manifestou a satisfação do governo sueco com a escolha do governo brasileiro. Amorim disse para a ministra que, com a opção pelo Gripen, o Brasil inicia um relacionamento de longo prazo com a Suécia.

Essa parceria, acrescentou ele, inclui transferência e desenvolvimento conjunto de tecnologias relacionadas à aeronave. A ministra informou que, no início de 2014, seu país apresentará ao Brasil propostas concretas sobre a cessão antecipada de caças, e sobre a capacitação da Força Aérea Brasileira para operar os modelos agora comprados.

FONTE: Exame

Gostaria de postar um comentário do forista Sniper do Poder Aéreo, onde ele expressa seus sentimentos, eu compartilho :
É estranha essa sensação da qual fui tomado após a definiçao pelo gripen… A escolha demorou tanto, mas tanto que durante o “calvário” de espera a única coisa que passava pela minha cabeça era o imenso alívio que o término dessa novela inglória me traria em seu último capítulo.
Eis que encerrada a etapa mais sensível(seleçao do modelo), um outro sentimento também está sendo galvanizado em mim a cada dia: a autoestima de ver o Brasil talvez ineditamente em sua história ser tratado com tanto respeito e generosidade negocial por um país de primeira linha como agora.
Tal autoestima ainda provém -em meu caso ao menos- do fato de que pela primeira vez consigo perceber effe paif participando de algo importante e estratégico com proficiência, agenda positiva, agilidade alavancada na base do autêntico e esmerado know how… Ainda que no caso em apreço eu seja forçado a reconhecer que tais atributos se devem ao lado sueco da coisa e que o Brasil segue mais no vacuo, acho que o brasileiro vive tão carente de eficiência, desburocratizaçao e decisoes rápidas e certeiras em assuntos estratégicos que eu acabo me beliscando pra ter certeza se é real.
O Brasil definitivamente não é dos países mais fáceis de se respeitar e a Suécia conseguiu isso. Uma coisa que sempre achei ser bem mais dificil do que produzir um caça supersônico, mesmo com os atributos do viking alado.