PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

[artenobre]

DCNS está oferecendo uma versão adaptada de seu projeto PA2 para um futuro porta-aviões brasileiro.

Um modelo de um deslocamento de 60 mil t transportadora PA2 285m de comprimento está sendo mostrado pela empresa na exposição LAAD, no Rio de Janeiro.

Eric Perrot, superfície DCNS diretor do projeto navios, disse Shephard que a Marinha brasileira tinha planos de adquirir um ou dois novos porta-aviões para substituir sua operadora existente, Nae São Paulo, depois de 2025.

A Marinha do Brasil lançou um pedido de propostas (RFP) em 2012 para especificações para porta-aviões e Perrot disse que DCNS, juntamente com várias outras empresas tinham respondido com o design PA2. Ele disse isso porque no Brasil passado havia comprado de segunda mão portadores, um esboço especificações não tinha sido necessário até agora.

Perrot observou que, após o colapso da colaboração BAE Systems-DCNS em design porta-aviões, a empresa francesa tinha continuado o trabalho de projeto e produziu o projeto PA2 com propulsão convencional e um lançamento de catapulta assistida e sistema de recuperação.

"Do lado francês, vemos o futuro é com o sistema de catapulta e da Marinha do Brasil tem uma história de usar catapulta-lançado de aeronaves", disse Perrot.

A Marinha do Brasil opera o F-4 Skyhawk aviões-based, que estão sendo modernizados pela Embraer, mas a longo prazo a aeronave será substituído. No entanto, não é esperado para selecionar um substituto até que a Força Aérea Brasileira escolheu sua caça de última geração no âmbito do projeto FX-2. As três opções para FX-2 são o F-18, Rafale, eo Gripen.

"Porque dois dos três têm variantes de transporte disponíveis, faz sentido para a marinha de esperar até que a Força Aérea tem escolhido seus aviões FX-2 e, em seguida, base de sua própria decisão sobre isso", disse Perrot.

O Clemenceau classe aviões São Paulo era originalmente em serviço Marinha Francesa como o Foch e entrou em serviço brasileiro em 2000. O navio 32.800 t concluído um programa de atualização em 2011 e, apesar de não se espera ser substituído até bem para a próxima década, o trabalho inicial terá que começar agora.

Perrot acredita que semelhante ao seu submarino e programas de navios de superfície, a Marinha do Brasil quer construir seus novos navios no mercado interno, com o apoio de experientes empresas internacionais para desenvolver uma base industrial para a realização deste trabalho.

A decisão de prosseguir com a RFP está aguardando a aprovação governamental.

[Andre Correa]

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LAAD 2013: DCNS reveals Brazilian carrier design
09 April 2013 - 19:03 by Tim Fish in Rio de Janeiro

DCNS is offering an adapted version of its PA2 design for a future Brazilian aircraft carrier.

A model of a 60,000t displacement 285m-long PA2 carrier is being shown by the company at the LAAD exhibition in Rio de Janeiro.

Eric Perrot, DCNS surface ships project director, told Shephard that the Brazilian Navy had plans to acquire one or two new aircraft carriers to replace their existing carrier, NAe Sao Paulo, after 2025.

The Brazilian Navy released a request for proposals (RfP) in 2012 for specifications for aircraft carriers and Perrot said that DCNS along with several other companies had responded with the PA2 design. He said that because in the past Brazil had purchased second-hand carriers, a specifications outline had not been required until now.

Perrot noted that following the collapse of the BAE Systems-DCNS collaboration on aircraft carrier design, the French company had continued the design work and produced the PA2 design with conventional propulsion and a catapult assisted launch and recovery system.

‘From the French side, we see the future is with the catapult system and the Brazilian Navy has a history of using catapult-launched aircraft,’ Perrot said.

The Brazilian Navy operates the F-4 Skyhawk carrier-based aircraft, which are being upgraded by Embraer, but long-term the aircraft will be replaced. However, it is not expected to select a replacement until the Brazilian Air Force has chosen its next generation fighter under the FX-2 project. The three choices for FX-2 are the F-18, Rafale, and the Gripen.

‘Because two of those three have carrier variants available it makes sense for the navy to wait until the air force has chosen its FX-2 aircraft and then base its own decision on this,’ Perrot said.

The Clemenceau-class aircraft carrier Sao Paulo was originally in French Navy service as the Foch and entered Brazilian service in 2000. The 32,800t ship completed an upgrade programme in 2011 and although it is not expected to be replaced until well into the next decade, initial work will have to begin now.

Perrot believes that similar to its submarine and surface ship programmes, the Brazilian Navy will want to build its new ships domestically, with support from experienced international companies to develop an industrial base to carry out this work.

The decision to proceed with the RfP is awaiting governmental approval.

http://www.shephardmedia.com/news/defen ... er-design/

Esse não é aquele mesmo que já vimos várias imagens?
Aliás, F-4 Skyhawk é bom

Do resto, é apenas uma proposta, que, até decidirmos, pode mudar muito.
De qualquer maneira, espero que mudem apenas a ideia quanto a propulsão, para que, toda tecnologia aprendida nos reatores dos SNBR, possa também beneficiar os próximos NAe's, e dar uma mobilidade nunca vista nesta área no hemisferio sul.

[saullo]

Poderiam escolher o projeto agora, para ir realizando os desembolsos ano a ano, paulatinamente, de forma a, no momento certo, termos um novo PA para o lugar do São Paulo, e quem sabe, continuar com uma segunda unidade, que é o esperado pra ter sempre um operando.
Mas esperar esse tipo de atitude de quem decide as coisas por aqui não tem sido o mais produtivo.

Abraços

[WalterGaudério]

Poderiam escolher o projeto agora, para ir realizando os desembolsos ano a ano, paulatinamente, de forma a, no momento certo, termos um novo PA para o lugar do São Paulo, e quem sabe, continuar com uma segunda unidade, que é o esperado pra ter sempre um operando.
Mas esperar esse tipo de atitude de quem decide as coisas por aqui não tem sido o mais produtivo.

Abraços

A justificativa para a nação, isto é, a justificativa "social" é que um porta-aviões poderia por exemplo(e pode muito bem) auxiliar na retirada de civis do município de Angra dos Reis no caso de um desastre nuclear, etc. É isso. Sem falar dos 5/7000 empregos diretos envolvidos na cosntrução do navio.

[Boss]

Mas se não estaleiro nem para construir escolta, quiçá um porta aviões.

[WalterGaudério]

Mas se não estaleiro nem para construir escolta, quiçá um porta aviões.

A definição do Prosuper pode destravar esta questão.

[Boss]

Mas achei que a indefinição do Prosuper fosse por causa disso...

[FCarvalho]

se estamos com esse gargalo em relação aos estaleiros daqui, pode-se utilizar no Prosuper/PRONAE, o que acho que a MB irá fazer mesmo, a mesma solução usada no Prosub, quer seja, o vencedor terá a responsabilidade de investir na construção de estaleiro nacional, seja comprando, associando ou mesmo construindo um, afim de que a demanda para o projeto seja atendida, sendo que esta última alternativa é a mais interessante do ponto de vista econômico, político e social, em virtude da expectativa de temporalidade maior quanto aos investimentos feitos ao longo de um maior período de tempo, haja visto que a entre a assinatura do contrato, a construção do estaleiro e a consequente entrega dos primeiros navios à MB, já se foram pelo menos de 5 a 10 anos.

Neste sentido, esta perspectiva é muito mais interessante do ponto de vista governamental e político, e a MB, creio, tem bastante consciência disso, de forma a lançar mão no momento oportuno deste fato para a chegar a termo com os seus projetos. Não é a toa que até o presente momento o tal do FX ainda não saiu do buraco negro em que se encontra, visto não atender, em partes ou no todo, os interesses g do governo no que tange a criação de empregos, investimentos em tecnologia e ganhos industriais/comerciais, fatos estes aos quais a MB já em certa medida soube amarrar os seus projetos.

Quanto ao projeto francês do PA2, pessoalmente, acredito que se a França não levar o Prosuper, leva este projeto e o dos NPM. Se a proposta dos italianos foi de fato a vencedora, do ponto de vista da MB, então vale a pena pensarmos em um boa divisão de interesses entre os diversos ofertantes para os diversos projetos da MB, visto que ainda nos faltará acolher o PROANF, que poderiam ter na classe Enforcer holandesa sua base se referência, enquanto os britânicos podem se contentar com os NaPaOc.

Nisso tudo já teríamos uma boa e salutar diversidade de fornecedores qualificados que podem ao tempo e ao fim, encetar seus projetos junto ao PAEMB de forma a conseguir não só os investimentos necessários à garantia da industria naval nacional, como a longevidade e mesmo perenidade dos investimentos nos projetos da MB pelos próximos vinte a 30 anos.

abs.

[Penguin]

[Boss]

Só falta o contrato, a assinatura, etc...

[jumentodonordeste]

...A discussão, a desinformação pública, infinitas comissões, o dinheiro e o estaleiro.

[Boss]

E os caças, claro... Provavelmente, teremos o NAe mas o FX-2 ainda estará na "urgência" do Amorim.

[J.Ricardo]

Caraca, nem os franceses estão botando fé que vai dar Rafale!

[Paisano]

Caraca, nem os franceses estão botando fé que vai dar Rafale!

Mas essa foto é de uma maquete no estande da SAAB na LAAD.

[FCarvalho]

Se esse 'SeaGripen' tivesse duas turbinas, eu nem diria nada, mas caça naval monoturbina, não sei não...

abs.