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Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qua Mai 14, 2008 11:00 am
por jauro
A culpa não é dos índios nem nossa, é dos portugueses que começaram tudo errado e não fizeram o que deveria ser feito. Agora estão aí as as conseqüências!

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qua Mai 14, 2008 11:15 am
por jauro
E de agora em diante, uma vez engolido o Heleno, vai (ou vão) ter de engolir o Girão e todos os outros até o Cabo da Faxina do 7º BIS.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qua Mai 14, 2008 11:20 am
por jauro
O ofício de insultar

Jarbas Passarinho

Foi ministro de Estado, governador e senador

Publicado no Correio Braziliense


Os acontecimentos que vêm ocorrendo na terra indígena Raposa Serra do Sol lembram o que aprendi na Escola Militar, na teoria e na prática sobre siderurgia. Fui testemunha da primeira corrida de ferro gusa da Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda: no início surgem as borras, para então vir o ferro gusa puro. Penso que as discussões, que são justas quando se trata de opiniões divergentes, não podem enveredar pela borra do radicalismo e da intransigência emocional. Lastimo, por isso, as injustiças que se fazem ao calor da desinteligência.

Porque demarquei a terra indígena ianomâmi, atacou-me um mentecapto de traidor da pátria. Esse eu levarei à barra da Justiça, onde deve pagar pela injúria que comete. Não vou compará-lo com outros que compreenderam eu ter cumprido uma sentença judicial. Ministro de Justiça, exonerei o presidente da Funai por divergir de sua conduta pessoal. Ganhei inimigos, mas mantive meu dever. Tendo carta branca do presidente Collor, escolhi seu substituto após reunir e ouvir os sertanistas mais capacitados e, entre eles, escolhi Sidney Possuelo, de grandes méritos.

Foi, porém, com grande desprazer que dele li entrevista indesculpável, que comparava o general Heleno ao general Custer, que comandou os morticínios dos índios no oeste americano em desbravamento e veio a morrer em combate com eles. Não li qualquer protesto contra essa agressão à pessoa do general e ao seu pensamento sobre a política indigenista, que classificou de caótica. A agressão tem sido seguida de outras generalizadas ao Exército Brasileiro.

Ora, quem primeiro nesta nação identificou o índio como igual aos mestiços que somos, e não inimigos figadais, foi ninguém menos que o general Rondon, ele mesmo de ascendência indígena. O Exército, àquele tempo, fazia certas restrições, compatíveis com o tempo, para o ingresso na Escola de Formação de Oficiais. Se visse índio como inimigo fatal, Rondon não teria acesso à carreira das armas. No ciclo militar, professores civis e o Exército não teriam tido a idéia de batizar de Projeto Rondon usando o nome de descendente de índios. E mais: nunca serviriam de bom grado àquele que criou o lema hoje tão louvado de “morrer se preciso, matar jamais”.

O Exército (e falo nele porque é a ele que se pretende injuriar) teria dado todo apoio ao grande general Rondon se dele discordasse por não gostar de índio? Em exemplo pessoal, perdi um colega de turma que foi servir, nos idos de 1940, no então Território Federal do Oiapoque. Foi seqüestrado pelos índios, próximo a Porto Velho, e desde então nunca mais dele se soube. Houve alguma expedição da sua unidade militar em represália? Nunca, porque entendíamos que os índios estavam defendendo sua terra e não tinham a mesma concepção nossa de costumes e tradições.

Onde se encontraram, da modernidade à contemporaneidade, razias de militares contra aldeias indígenas? O exemplo de Rondon fortificava-se. Quando tivemos militares, até recentemente prestando serviços à Funai, deles nunca se soube — mesmo porque não houve — a degradação que supera a dignidade humana de depravarem caciques, de usarem o poder para desfrutar de suas filhas e os recompensarem monetariamente. Nenhum representante do Exército está sendo julgado nas cortes de Justiça por vender madeira de lei de terras indígenas, ao mesmo tempo em que obtêm, por outros meios indecorosos, a aquiescência dos índios para tão miserável comportamento moral.

Sei, no entanto, de muitos civis que acham o Exército opressor dos índios — tidos e havidos como responsáveis quando negociam com tribos —, mas que se enriquecem e enriquecem caciques que, levados à condição de donos de aviões e automóveis caríssimos, mantêm os companheiros em malocas dominadas pela doença e pela corrupção.

Quem fala mal dos militares, apelidando-os de inimigos dos índios, não conhece a história do país em que infelizmente nasceram. A questão existe e não é devido ao Exército, mas à população como um todo. Ao Congresso, por exemplo, onde se encontra há décadas o Instituto do Índio. É nele que saberemos quem é inimigo dos índios e patriotas por mero oportunismo. O desamor ao Exército dá chance a um intrigante de aproveitar o que o general Heleno disse, sem cometer o menor equívoco, para envenenar as relações que, entre militares e índios, têm sido, se não exemplares no passado colonial, irrepreensíveis no momento em que, certo ou errado, competente general expressa sua apreensão pela demarcação de uma terra indígena em linha contínua.

E isso porque viu, do ponto vista estratégico, como é de sua responsabilidade, que tal demarcação pode abalar a segurança do Estado no local sob controvérsia. Do lado do Exército está a integridade da pátria, não as borras dos intrigantes, porque não sabem que mais de 20% do território brasileiro constam de reservas votadas sem a menor discrepância do Exército.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qua Mai 14, 2008 11:49 am
por Tigershark
14/05/2008 - 11h48

Decisão do Supremo sobre Raposa Serra do Sol será apenas em junho, diz Tarso
Ministro confirmou que decisão só deve acontecer no próximo mês.
Ele disse ter recebido a informação do ministro Carlos Ayres Brito.
EDUARDO BRESCIANI

Do G1, em Brasília


O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quarta-feira (14) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, acontecerá apenas no mês de junho. Ele disse ter recebido a informação do ministro Carlos Ayres Brito, que relata a ação no tribunal.

“O ministro Ayres Brito me informou que não será nos próximos 15 dias porque, provavelmente só daqui a 20 dias sairá a decisão”, afirmou o ministro da Justiça.

De acordo com Tarso, a decisão, prevista para a semana passada, foi adiada porque foram adicionados novos documentos ao processo e é necessário um parecer do Ministério Público sobre esses novos dados.

O processo de demarcação da reserva teve início na década de 1970, mas a definição do território como reserva continua com a retirada dos não-indíos foi tomada em 2005 por meio de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2006, o Supremo manteve esse decreto, mas somente neste ano irá julgar a legalidade da demarcação das terras. A tendência é que sejam permitidas “ilhas” onde seria permitido a presença de não-índios na reserva. O Supremo já proibiu a retirada dos não-índios por meio de uma ação da Polícia Federal.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qua Mai 14, 2008 6:00 pm
por Tigershark
14/05/2008 - 17h11
Audiência sobre reserva indígena é marcada por bate-boca; decisão do STF deve sair em junho
Claudia Andrade
Em Brasília

O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, prevêem que a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol sairá no mês de junho. Ambos afirmaram, em audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, que vão acatar qualquer decisão do STF.

Durante a reunião, o ministro afirmou que há duas formas de resistência no local: a pacífica, que usa meios democráticos, e a "violenta e terrorista, que usa bomba e impede a passagem dos carros, e que serão investigadas".




As declarações do ministro foram contestadas pelos deputados Urzeni Rocha (PSDB-RR) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), que reclamaram do uso do termo "terrorista", dizendo que o povo de Roraima não é bandido. Tarso Genro respondeu que não havia dito que o povo era terrorista, mas que sim, "houve atos de resistência que foram terroristas".

Bolsonaro pediu que o ministro "mostrasse os bandidos", ao que Tarso Genro respondeu que "o Estado de direito está chegando lá e (os bandidos) vão aparecer". O deputado voltou a se manifestar, dizendo que o Ministério da Justiça tinha ido à reunião "para omitir e mentir." "Em nenhum momento foram tomadas providências contra o MST, que faz ações terroristas no Brasil. O ministro pertence a um governo que não se sustenta sem mentira".

Na saída da reunião, o ministro da Justiça foi questionado sobre as manifestações do deputado. "Ele (Bolsonaro) achou que ainda estava na ditadura militar e que com olho arregalado e com grito iria intimidar. Só que não intimidava antes e não vai intimidar agora".

O bate-boca pontuou vários momentos da audiência, envolvendo também outros parlamentares, como a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que entrou em conflito com o governador de Roraima, ao sustentar que as informações que ele trazia à reunião "não eram verdadeiras." Anchieta Júnior perguntou se a parlamentar já havia visitado o Estado e, com a resposta negativa, acrescentou que ela "não tinha legitimidade" para falar.

A chegada do índio Jecinaldo Barbosa, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, também causou tumulto, por causa de um desentendimento com a segurança do plenário. Ao final da audiência, ele teria jogado água no deputado Bolsonaro, em protesto pelas declarações deste.

"Situação tranqüila"
O governador de Roraima afirmou aos jornalistas que a situação na reserva "está calma" no momento. "As partes envolvidas estão no aguardo da decisão do Supremo". Na audiência, ele se disse favorável à demarcação, mas contestou o fato de ela ser feita em terras contínuas, classificando-a de "equivocada".

Para ele, o pedido do governo de suspensão da retirada de ocupantes não-índios "evitou uma tragédia." "Tenho certeza que o presidente Lula vai me agradecer, porque morreriam índios, mas também morreriam muitos policiais federais", defendeu.

Anchieta Júnior afirmou que a questão, agora restrita ao seu Estado, tem importância nacional.

"Este problema, especificamente, é do Estado de Roraima, mas a discussão vai ancorar a política indienista de todo o país". Ele também ressaltou que defendia o "interesse dos brasileiros que moram em Roraima" e não dos fazendeiros, "apesar de eles serem responsáveis por 6% do PIB (Produto Interno Bruto) do nosso Estado".

Tarso Genro ressaltou que há na região um "conflito de legitimidade". "Não se tira a legitimidade das pessoas que estão lá produzindo, mas elas não podem anular a legitimidade das terras indígenas", disse, para acrescentar: "Estamos estabelecendo um diálogo com os fazendeiros há três anos, mas as negociações resultaram infrutíferas".

Afirmou ainda que "a posição do Ministério da Justiça (sobre a retirada dos arrozeiros) não é apaixonada politicamente". Acrescentou dizendo que, em sua opinião, "se a norma constitucional for seguida, a demarcação será mantida."

O processo de demarcação da reserva teve início na década de 1970. Em 2005, o presidente Lula assinou decreto homologando a terra de forma contínua, que foi mantido pelo STF no ano seguinte. A determinação, no entanto, foi questionada pelos fazendeiros, em sua maioria arrozeiros. Segundo o ministro Tarso Genro, muitos tem "títulos de terra precários."

No ano passado, o Supremo determinou a desocupação da reserva pelos não-índios, mas a violência entre indígenas e não-indígenas na Raposa Serra do Sol aumentou e levou o STF a suspender qualquer operação de retirada dos não-índios.

A questão deverá ser novamente discutida em comissão prevista para o próximo dia 28, também na Câmara. O ministro Tarso Genro se comprometeu a voltar ao debate, para o qual também estão convidados os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Ambos tinham participação prevista nesta quarta, mas não compareceram.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 1:17 pm
por Tigershark
15/05/2008 - 13h07 - Atualizado em 15/05/2008 - 13h10

Líder dos arrozeiros diz que só Exército levará paz a RR
Da Agência Estado

O prefeito de Pacaraima (RR), Paulo César Quartiero, líder dos arrozeiros na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, que esteve hoje no Congresso Nacional para visitar parlamentares da bancada de Roraima e agradecer o apoio que lhe deram, afirmou que o Estado não ficará em paz enquanto a Polícia Federal ali estiver. "Paz só vai haver com uma intervenção do Exército brasileiro por um período." Ele afirmou que a ocupação da Fazenda Depósito por índios "foi armada" pelo Conselho Indigenista de Roraima (CIR).



Essa afirmação foi endossada pelo líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), um dos parlamentares que apóiam Quartiero. "A invasão da fazenda foi montada pelo CIR. Pegaram alguns índios com o intuito de ocupar a fazenda", acusou Castro. Quartiero afirmou que sua prisão foi "política". Até ontem, ele esteve preso na Polícia Federal (PF), em Brasília, acusado de porte ilegal de explosivo e formação de quadrilha na reserva.



"Foi uma prisão política, porque somos contra a política do governo federal", declarou. E acusou: "A política do governo é de desprestigiar os brasileiros em favor das ONGS (organizações não-governamentais) estrangeiras", disse. Candidato à reeleição em outubro, Quartiero afirmou que não há armas na fazenda dele - a Fazenda Depósito, situada dentro da reserva - e acusou o governo de fazer "terrorismo de Estado". "Seqüestraram as terras de Roraima", declarou.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 2:29 pm
por PRick
Vinicius Pimenta escreveu:Sugiro que assistam a série de reportagens do Jornal da Globo sobre o assunto. Hoje demonstrou que o assunto não é unanimidade sequer entre os índios.

Amanhã as denúncias de que o tal "relatório técnico" não foi tão técnico assim.

PRick, me conte uma coisa, o tal "relatório técnico" da Funai foi no mesmo estilo do que permitiu a criação da reserva Ianomami, uma etnia que NÃO EXISTE e foi fabricada em Londres? Ou o mesmo que disse haver 10 mil indígenas em uma reserva quando na verdade haviam só três mil (pois eles contaram cada índio três vezes)?
Não existe relatório ou nenhum estudo técnico isento de idieologia, o mesmo serve para o COPAC do F-X1 e 2. Qualquer relatório técnico é baseado numa escala de valores, nesta escala, existe uma hierarquia. O problema é que esses estudos existem pelo menos desde 1960. Foi somente quando governo resolver cumprir a lei, os problemas locais ficaram aparentes, diga-se de passagem o mesmo que ocorre em quase toda a Amazônia legal.

Podemos dizer que nessas áreas, o que vale são as leis do Velho Oeste, ou seja, uma mistura de ilegalidades que vão da ocupação ilegal de propriedade pública, a expulsão de posseiros e índios da localidade, afim de proceder uma atividade capitalista predatória e ilegal.

A democracia ali é representada pela Constituição da Federação do Brasil, que deixa claro os direitos dos Índios a ter sua reserva demarcada, a idéia de se fazer uma demarcação em ilhas é contrária a lógica, porque reserva deve ser uma continuidade. Podemos discutir o tamanho, a área da reserva, mas deve ser feito nos Tribunais, caso se encontre problemas ou irregularidades na demarcação.

[ ]´s

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 2:51 pm
por PRick
Clermont escreveu:Difícil aceitar que uma decisão de tal magnitude, como a demarcação dessa reserva indígena possa ser considerada como mero produto de um "debate técnico" de um órgão de segundo escalão do governo federal (seja desse ou do antecessor).

Pra mim, isso demonstra descaso grosseiro com a herança territorial que recebemos de nossos ancestrais.
A magnitude da decisão é considerada sob que ponto de vista? Ora as populações locais não chegam a casa de centenas de milhares, a produção local é rídicula face ao próprio estado de Roraima. Não estamos falando em transferir propriedade, portanto, não se trata de perda ou ganho de território.

O que se está fazendo é ampliando de forma irresponsável uma questão política, que de um lado tem os defensores do capitalismo selvagem e do simples genocídio dos índios, e de outro lado um bando de ONG´s, algumas com claras segundas intenções, setores que vêem a realidade do índio de forma romântica e a igreja católica. No meio dessa turma aparecem os aproveitadores, os politiqueiros, os que ganham audiência explorando a desgraça alheia. O resultado é que o pobre branco da região e o índio vão acabar entrando bem. :(

A elevação do tom, o aumento da confusão não interessa ao Brasil, o que estamos fazendo de modo irresponsável é atrair atenções do mundo, para nossas injustiças e problemas internos. Os verdadeiros patriotas devem estar interessados em resolver a questão, não procurar jogar lenha na fogueira, elegendo bodes expiatórios, culpando governos ou índios. É hora de aguarda com calma a decisão do STF, e depois fazer ela ser cumprida, afinal, o Governo não ganha nada por lá, trata-se de uma Região que nada tem de importante para o Brasil, hoje, a não ser sua simbologia, não existe população ou exploração econômica expressiva, pelo contrário, tem é muito mato, mosquito, árvores, afinal uma linha traçada no mapa dizendo que se trata de território brasileiro, não torna tal fato uma realidade concreta. Isso se fará na medida que as populações locais se sintam e integrem a nação brasileira, inclusive os índios.

Também é vazia a punição de pessoas e militares, que serão depois tratados como heróis, é criar vítimas e mocinhos desnecessariamente. Parecem que todos querem provar o quanto são valentes e corajosos, no entanto, apesar dos heróis, a região vai ficar como sempre esteve, vazia e esquecida pela nação, afinal, é o Sudeste e o Nordeste que represetam as maiores regiões do Brasil, tanto em população e produção.

Vamos proteger a Amazônia tanto dos estrangeiros, quanto de nós mesmo, afinal, a destruíção da floresta é uma estupidez sem sentido do ponto de vista humano e ecológico, é claro para o capitalismo selvagem o que vale são a riqueza de alguns e a ausência de estado de direito.

[ ]´s

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 4:44 pm
por bruno mt
Prick do ceu,disse tudo e mais um pouco.

faço minha suas palavras

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 5:52 pm
por Tigershark
15/05/2008
Lula dá as costas à maior defensora da Amazônia
Marina Silva, a prestigiosa ecologista e ministra do Meio Ambiente, se demite por discordar do modelo de desenvolvimento promovido pelo governo

Juan Arias e Fernando Gualdoni
No Rio de Janeiro e em Madri

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu uma das peças chaves de seu governo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, considerada dentro e fora do país como uma porta-estandarte da ecologia e ferrenha defensora da Amazônia. Após mais de cinco anos no cargo, Silva despediu-se de Lula com uma carta na qual censura "as dificuldades que enfrenta há tempo para implementar o plano ambiental federal".

A saída de Silva, 50 anos, prejudica seriamente a imagem internacional do Brasil e o movimento ecológico. Tanto a organização Greenpeace quanto o Comitê Chico Mendes, que reúne dezenas de organizações que lutam pela preservação da Amazônia, lamentaram a demissão da ministra. Também perde em imagem o Partido dos Trabalhadores (PT), já que Silva era uma figura histórica do movimento e muito respeitada dentro dele.


Os que ganham com Silva fora do jogo são sua rival no governo, a superministra Dilma Rousseff, braço-direito de Lula e encarregada de implementar o Plano de Aceleração do Crescimento, que se choca de frente com a proteção do meio ambiente porque promove a concessão de licenças para os produtores agrícolas e industriais e o uso de transgênicos na agricultura. Foi o apoio total de Lula ao PAC, que prevê uma infinidade de obras de infra-estrutura, a gota que fez transbordar o copo da ministra. O governo não só não contou com ela na hora de implementar o programa, como colocou à frente do plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia o secretário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, um homem do "regime" alheio à equipe de Silva. Isto, segundo fontes do Comitê Chico Mendes, irritou profundamente Silva e a fez confessar a seus colaboradores no último fim de semana que já não tinha o que fazer no governo.

A ex-ministra não negociava nada. Estava retardando todo tipo de concessões de licenças ambientais e se opunha aos cultivos intensivos em detrimento do meio ambiente, sobretudo os que se destinavam finalmente à produção de biocombustíveis. A intransigência de Silva a levou a chocar-se também com o Ministério da Agricultura e vários governadores. Ela se opôs sem sucesso a várias grandes obras na Amazônia, de represas a estradas.

Filha de uma família de seringueiros do povoado amazônico de Breu Velho, a 70 quilômetros de Rio Branco, capital do Estado do Acre, Marina Silva foi alfabetizada por freiras aos 16 anos e continuou estudando até completar o curso universitário. Entrou para a política pela mão de Chico Mendes, uma das primeiras vozes que se levantaram para denunciar a destruição da Amazônia brasileira e que foi assassinado em 22 de dezembro de 1988, em uma emboscada montada por latifundiários e madeireiros que ele acusava de devastar a selva.

Como colaboradora de Chico Mendes, Silva participou em 1984 da fundação da filial da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre. Um ano depois se afiliou ao PT e foi eleita vereadora por Rio Branco, o primeiro cargo público para o qual concorreu em sua vida política, que continuou de forma ascendente até que conquistou um assento no Senado de 1994 a 2002, quando Lula a nomeou ministra do Meio Ambiente.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 9:42 pm
por Vinicius Pimenta
PRick, só três frases:
But one thing is clear. This part of Brazil is too important to leave to the Brazilians. If we lose the forests, we lose the fight against climate change.
Jornal "The Independent", Londres, de hoje.

Tem certeza que é só paranóia pura e simples?

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Qui Mai 15, 2008 9:43 pm
por Vinicius Pimenta
Outra coisa, viu as reportagens?

E por último, o que você pensa sobre a Questão do Pirara?

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Sex Mai 16, 2008 9:09 am
por Clermont
Não sei se já foi postado por aqui. Se foi, desculpem, sabem como é, o fórum é tão grande...

RESERVA RAPOSA SERRA DO SOL POTENCIALMENTE UMA NOVA QUESTÃO DO PIRARA.

Coronel Cláudio Moreira Bento (*)

Em 2003 produzimos em separado do tema Brasil conflitos externos e lutas internas, para a ECEME, a obra Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção – História Militar Terrestre da Amazônia 1616 – 2003). Porto Alegre: AHIMTB, 2003. (esgotado).

Obra prefaciada pelo Gen Ex Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-comandante da Amazônia que chamou a atenção do Brasil para os perigos crescentes para a Soberania Brasileira, na Amazônia, representadas por ONGs, infiltradas por interesses alienígenas, cujos objetivos o governo desconhece, como denunciou o Senador Morazildo Cavalcanti, aos cadetes, em palestra na AMAN, no Comando do falecido Gen Bda Claudimar Magalhães Nunes. Este, ex-comandante militar em Roraima e autor do Posfácio do livro citado. Assunto que abordamos na Revista do Clube Militar nº 410 ,2004,p.24.

E concluímos que a Região do Pirara que o Brasil perdeu para a Inglaterra por laudo arbitral em 1904, foi a única perda territorial brasileira em suas questões internacionais.

E como antecedentes das pressões inglesas que culminaram com a incorporação inglesa da Planície do Pirara, recordo as seguintes que coincidiram com vulnerabilidades da Defesa do Brasil e bem aproveitadas pelos ingleses.

Em 1810 os ingleses pela primeira vez remontaram o rio Essequibo quando foram detidos por um destacamento do Forte São Joaquim do Rio Branco.

Assim que surgiu uma oportunidade, missionários ingleses formaram no Pirara um Forte de Nova Guiné, incluindo índios contratados por exilados do Pará, contrários a Independência do Brasil, mas foram expulsos por militares brasileiros atentos.

Em 1827, quando o Brasil travava a Guerra Cisplatina e desfalcado das 3 divisões que foram obrigadas a retornar a Portugal, bem como se refazendo das lutas para consolidar nossa Independência e do combate à Confederação do Equador em 1824, o Governador da Guiana Inglesa aproveitou esta vulnerabilidade para contestar os limites da Guiana com o Brasil.

Em 1837 quando o Brasil enfrentava a Balaiada no Maranhão, a Cabanagem no Pará e a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, o diplomata inglês Lord Palmerston aproveitou esta vulnerabilidade da defesa brasileira declarando “que o Forte São Joaquim havia sempre sido considerado limite entre o Brasil e a Guiana”. Aí teve início a manobra vitoriosa para espoliar a Planície do Pirara do Brasil.

Em junho de 1838, aproveitando a vulnerabilidade militar do Brasil, o reverendo Thomas Yovel criou uma missão no Pirara, de onde foi obrigado a retirar-se 8 meses depois pelo atento Capitão Leal, comandante do Forte de São Joaquim.

A reação inglesa foi a seguinte: Comunicarem ao Brasil “que encarregaram a Missão Schoburgk de delimitar a fronteira com o Brasil”. E ao Governo da Guiana “ordem para se opor a toda a usurpação do Pirara ocupado por TRIBOS INDEPENDENTES (os macuxis, para ali atraídos pelos ingleses).

O Pirara ocupado por um missionário brasileiro ele foi intimado por um oficial inglês a evacuar a área. E o território brasileiro limítrofe foi ocupado por TRIBOS INDEPENDENTES (os macuxis).

O Brasil, sob a agitada Regência, enfrentando intensas lutas internas que ameaçaram transformar o Brasil numa colcha de retalhos, concordou, ingenuamente, em retirar do Pirara o seu destacamento militar enviado do Forte São Joaquim, assim como do território ocupado por TRIBOS INDEPENDENTES, E reconheceu a neutralidade dos limites contestados entre o Brasil e a Inglaterra.

Protegido por força militar inglesa, Schoburgk colocou na planície do Pirara marcos de fronteira, sem esperar decisão sobre a área em litígio contestada pela Inglaterra como sendo de 54.687 km2.

Em 1888 o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, General Dionízio Cerqueira, autor do clássico Reminiscências da Guerra do Paraguai protestou junto a Rainha Vitória contra a decisão do Tribunal Anglo Venezuelano que traçou os limites Venezuela-Guiana por território do Brasil..

Em 1891, deposição do Marechal Deodoro por uma revolta da Marinha, a Inglaterra reduziu sua pretensão territorial no Pirara a 25.687 km2.

Desta área o Brasil renunciou a 15.087 km2, ao aceitar, em 1904, o laudo arbitral do Rei da Itália, favorável a Inglaterra.

Com isto o Brasil perdeu o acesso ao rio Essequibo, através do rio Rapumani e, por via de conseqüência, o acesso ao Mar das Antilhas. A Inglaterra ganhou o acesso a Bacia Amazônica, pela Pirara, descendo o rio Tacutu, afluente do rio Branco. O limite do Brasil no rio Rapumani recuou para o rio Mahú.

Foi injusta para o Brasil a Questão do Pirara. Schoburgk foi agraciado pela rainha da Inglaterra com o título de Sir, com toda a pompa e circunstância.

A retirada da Pirara do Destacamento do Forte São Joaquim que estudamos em artigo na Revista Militar Brasileira, v. 106, jan/jun 1975, atraiu para o Pirara desguarnecido militarmente pelo Brasil, faiscadores ingleses de diamantes, o que serviria a Inglaterra para alegar sua soberania sobre a área do Pirara.

Em 1975 em viagem como aluno da Escola Nacional de Informações ouvimos exposição do comandante do CMA General Betlem que em território brasileiro a leste de Airão, foi encontrada uma tribo falando inglês.

Então usando a palavra como historiador, alertamos pelo precedente ali ocorrido que culminou com a perda pelo Brasil da Planície da Pirara.

Fomos informados mais tarde que na fronteira Brasil-Guiana Inglesa, pelo local onde esta tribo havia se infiltrado, havia sido colocado um Pelotão de Fronteira.

Procedem as preocupações do General Augusto Heleno Pereira, militar patriota, competente e experiente que entre outras funções, foi chefe de Gabinete do Comandante do Exército, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, adido militar do Brasil na França e comandante da Força de Paz das Nações Unidas no Haiti, onde teve notável desempenho.

Espera –se que o Supremo Tribunal de Justiça com o apoio do Congresso garanta com a sua decisão, no mínimo, a descontinuidade da Reserva Raposa Serra do Sol que segundo comentários da Rádio Bandeirantes está infiltrada de indígenas provenientes da Guiana Inglesa e nela atuando ONGs, cujos objetivos reais são desconhecidos por inexistência de controle brasileiro sobre as mesmas.

Seria lamentável que o patriotismo e fidelidade do General Heleno à missão constitucional do Exército fosse motivo do Governo para tentar puni-lo, o que não aconteceu com seus ministros e mesmo o Vice Presidente quando criticaram políticas do Governo e o mesmo em relação ao MST que desobedece impunemente num crescendo a lei com estratégias como o Abril Vermelho. Constatar é obra de simples raciocínio e verificação.

É conhecida a frase: “Quem não conhece a História, corre o risco de repeti-la.”

Deixem o General Heleno falar, pois ele entende do riscado como ninguém.

Do contrário iria despertar nas Forças Armadas uma solidariedade militar jamais vista. O Grande Mudo, no caso o Exército, penso falaria por desgastado a um limite intolerável, por possuir equipamento, sucateado e vencimentos incompatíveis com o nível de formação de seus quadros. Aspirações justas não atendidas que provocam evasões e baixa o nível dos candidatos a carreira militar .

E desde o término do Governo do Presidente Sarney o sucateamento do equipamento das Forças Armadas se agrava . Em seu Governo ele apoiou o Programa Força Terrestre 1990( FT/90), do Ministro do Exército Gen Ex Leônidas Pires Gonçalves do que resultou um grande salto de qualidade operacional do Exército , traduzido entre outras pelas seguintes iniciativas: Ampliação das instalações da Academia Militar das Agulhas Negras, construída pelo grande Presidente Getúlio Vargas 1939/44 como promessa da Revolução de 30; criação da Aviação do Exército com asa móvel ( helicópteros); criação do Centro de Guerra Eletrônica e o de Levantamento Eletrônico, via satélite, de cartas topográficas etc. Aliás o ex presidente Sarney, como senador assim se manifestou sobre esta questão de demarcação continua da Reserva Raposa do Sol.

“Outro assunto sensível, que diz respeito à Soberania, é a existência de reservas indígenas em faixas de fronteira. Quando eu era presidente, não permiti demarcar reservas na fronteira, mas fizemos reservas isoladas e descontínuas, que resguardavam a Soberania Nacional e conjuravam as cassandras do Pentágono, que diziam ser um conflito do futuro da humanidade as "nações indígenas" da Amazônia. O governo que me sucedeu revogou minha decisão!.

De Sarney para cá não consigo registrar como historiador militar nenhuma iniciativa governamental para desenvolver ou preservar o Poder de Dissuasão do Exército. Não para fazer guerra, mas para prevenir que elas aconteçam e que o Brasil em suas posições no contexto internacional se respaldem em poder dissuasório compatível, pensamento que foi praticado pelo grande brasileiro Barão do Rio Brando , um estadista com alma de soldado e grande historiador.

Cuidem os favoráveis a continuidade da Reserva Raposa Serra do Sol para não passarem a História como Inimigos azuis, aliando-se ingenuamente aos objetivos dos inimigos vermelhos, de olho no controle e conquista branca da Amazônia.

Inimigos azuis, vocábulo do jargão castrense que expressa no caso brasileiros inocentes úteis que manipulados por interesses alienígenas apóiam suas manobras lesivas aos interesses do Brasil. Ou os maus brasileiros que na Amazônia com suas ações criminosas como agentes do governo ou particulares, contribuem para pressões internacionais contra os maus tratos do Brasil a nossa Amazônia e desrespeito a política de desenvolvimento sustentável da mesma, criando dificuldades internacionais para o Brasil .

A atual Reserva Raposa Serra do Sol face aos antecedentes aqui recordados poderá a vir tornar-se uma nação independente, com apoio na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas aprovado pela ONU, com a adesão do Brasil, manipulado por interesses alienígenas contrários ao interesse nacional É o que a História nos aponta.

Mas História é assunto em baixa na vida brasileira, ausente da Mídia e alvo de intensa manipulação, contrariando este pensamento inscrito no Museu da República mais ou menos assim:

A História ou Passado -é uma planície onde correm dois rios. Um reto de margens bem definidas e firmes é o rio da História. Esta fruto da análise isenta de fontes históricas integras fidedignas e autênticas por historiadores com regras específicas, O outro rio é cheio de meandros, curvas.alagamentos margens instáveis e transbordamentos perigosos. É o rio do Mito. Este fruto de fantasias das mais variadas, inspiradas até em sentimentos sulbalternos de vários matizes e infelizmente predominante entre nos como já foram denunciados por Rui Barbosa em seu tempo .

História hoje, ao que nos parece, ausente para assessorar a condução de questões estratégicas , como o fazia o Grande Chanceler Barão de Rio Branco convencido como historiador brilhante de que a” História e a Mestra das Mestras a Mestra da vida” Ou que História é verdade e justiça.

História banida de abordagens da Mídia que julgo, salvo melhor juízo alheia do debate nacional sobre a Amazônia. Questão onde se destaca a liderança da atriz Cristiane Torloni que aproveita o programa do Faustão para a mobilização de um grande abaixo assinado para requerer do Governo maior e mais efetiva proteção da Amazônia.

Esta e nossa visão de historiador militar.Confirmar e obra de simples verificação e raciocínio. Que jornalistas e comunicadores patriotas façam um exame de consciência se estão cumprindo no caso o seu dever de bem informar o Povo Brasileiro, ou se continuam inconscientemente praticando um preconceito, no caso contra o Exército, com vergonha de serem criticados por colegas da Mídia que participaram de guerrilhas urbanas e rurais há quase 40 anos onde foram derrotados e hoje conquistaram a vitória, imporem uma falsa versão sobre aquela tentativa frustrada de conquista do poder, aos inocentes úteis com o seu poder de comunicação que exercem na Mídia, se darem oportunidade democrática ao contraditório.

Escrevo isto com a autoridade de um biografo de Hipólito da Costa, o fundador e patrono da Imprensa do Brasil por haver criado faz dois séculos na Inglaterra o jornal Correio Braziliense , e premiado pela Associação de Imprensa do RGS e Assembléia do Rio Grande do Sul.E mais como um responsável acidentails pela regulamentação da profissão de jornalista aprovada pelo Presidente Costa e Silva

Esta é a visão de um historiador militar que sonha que o destino da Reserva Raposa Serra do Sol tenha uma solução equilibrada com apoio do Executivo Judiciário e Legislativo para que não venha a se constituir uma ameaça real e potencial a Soberania do Brasil, ao evoluir para uma nova Questão do Pirara, perdida por ingenuidade governamental ou ausência de Poder de Dissuasão compatível.

E o General Heleno se liga a História .E filho de um antigo professor de Geografia do Colégio Militar do Rio e desfruta de alto conceito entre os integrantes da força e consulta as lições da História como se pode concluir de sua mensagem a nos dirigida de seu comando na Amazônia em 29 jan 2008.

“ Estimado Cel Bento. Recebi seu excelente livro General Osório o maior herói e líder popular brasileiro .Agradeço a publicação que me enviou cumprimentando pela iniciativa e pela qualidade do trabalho .O seu livro sobre a Amazônia Brasileira, me tem sido altamente útil , como fonte de consulta e até como inspiração .Um cordial abraço Ass: Gen Heleno.”

Creio que o General Osório, Patrono da Cavalaria e bicentenário este ano e que sublimou as virtudes militares de Bravura , Coragem, Desprendimento, Honra Militar e Camaradagem na defesa da Soberania da Integridade e da Honra do Brasil em nossas lutas externas 1851/70. E que foi o comandante aliado vencedor da Batalha de Tuiuti de 24 de maio de 1866 , a maior batalha campal travada na América do Sul, tenha o inspirado a histórica confêrencia do General Heleno no Simpósio sobre a Amazônia no Clube Militar que tanta repercussão positiva provocou. Entidade presidida pelo Gen Ex Gilberto Figueiredo que como gaúcho filho de Porto Alegre é sensível a problemas que envolvam ameaças a Soberania do Brasil como foram exemplos seus conterrâneos Plácido de Plácido, filho de São Gabriel , o conquistador do Acre que impediu que o “Cavalo de Tróia” o Bolivian Sindicate se estabelecesse no Acre e mais o diplomata Joaquim Caetano da Silva , natural de Jaguarão, cônsul do Brasil nos Paises Baixos e autor em dois volumes em francês do obra L`Oyapock et l`Amazone da qual seu valeu o Barão de Rio Branco para defender os interesses do Brasil no Amapá vitoriosos por solução Arbitral.

E sem esquecer na atualidade o gaúcho natural de São Leopoldo Gen Ex Luiz Gonzaga Shoroeder Lessa , mencionado no inicio desta matéria e o gaúcho de Porto Alegre Gen Div Carlos Patrício Freitas Pereira que como comandante da Escola Superior de Guerra promoveu um Seminário sobre AMAZÔNIA na sede do BNDS em 2002 e lembrar outro patriota notável o Cel Gélio Fregapani, natural de Taquari, e um grande expert em problemas da Amazônia por sua grande vivência na área.

Aqui na poderia deixar de mencionar o empenho na Defesa da Amazônia do notável historiador militar e não gaúcho Cel Manoel Soriano Neto que atento , com persistência notável produz e recolhe subsídios sobre ameaças a nossa Soberania na Amazônia e as repassa por e.mail a interessados.

Que Deus o Supremo Arquiteto inspire os responsáveis para uma solução justa e perfeita para a Reserva Raposa do Sol sem perigo para a Soberania do Brasil como ocorreu com Questão do Pirara.


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(*) Presidente da Academia de História Militar Terrestre e do Instituto de História e Tradições do RGS

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Sex Mai 16, 2008 12:06 pm
por Vinicius Pimenta
No fórum não, mas tinha colocado no site:

http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... irara.html

Mas é ótimo que se discuta aqui.

Re: A Batalha de Roraima. Omissão das FA's brasileiras

Enviado: Sex Mai 16, 2008 12:49 pm
por FIGHTERCOM
Bolivia, Cuba, la seguridad de Brasil,
el petróleo y la realidad del dólar


-Estas situaciones se presentan en el mismo momento que Brasil y Venezuela buscan un entendimiento militar, que permita crear algo así como un sistema de defensa común de Sudamérica. ¿Hay temor a una intervención militar extranjera en la región? ¿Eso ocurriría por el interés de Estados Unidos en el Amazonía, el Acuífero Guaraní y las reservas petroleras de Brasil y Venezuela?

- Nunca se puede descartar la posibilidad de una intervención militar de alguna potencia en la región. Pero es muy remota, en el actual contexto económico y político mundial. Es cierto que los Estados Unidos pueden tener interés en la Amazonía, en el Acuífero Guaraní y en las reservas petroleras de Brasil. Sin embargo, la amenaza no es de una intervención militar directa. Los Estados Unidos, por mayor que sea su poderío militar, no tendrían condiciones políticas para hacerla, además de que las consecuencias financieras, debido a los gastos militares, serían aún más nefastas para su economía, ya bastante castigada y en declinación. La mayor amenaza está en la penetración de las ONG (Organizaciones No-Gubernamentales), casi financiadas por empresas transnacionales. Ellas pueden crear graves problemas para Brasil y deberían ser prohibidas de actuar en la región de la Amazonía. Son un riesgo para la seguridad nacional.

Link:http://www.defesanet.com.br/0805_rfbr/00001.htm


Abraços,

Wesley