Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Tá, mas a quatrocentos mil cada? Quanto custa então um P-IV operacional novo em folha???

Sei que soa obvio, mas beeeem mais que isso.

É, vendo por este ângulo a coisa se complica um bocado. Ainda mais quando escrevem no edital o mesmo valor, mas uma vez em reais e outra em dólares, vai saber o que é o correto...

Mas não nego que seja interessante esse ponto sobre o que DIZEM os fabricantes nas feiras e a realidade do dia a dia, quando se tem de OPERAR o meio. Um equipamento feito para clima seco sendo operado nessa umidade desgranhuda daqui...

sapao escreveu:

Túlio escreveu:Cuma? Quase quatro milhões para CONVERTER dez mísseis - infiro que operacionais - em modelos de treinamento? Quatrocentos mil cada? E creio que os operacionais já estão com todos os sensores e interface para a aeronave, não? Precisa apenas remover a ogiva explosiva e o motor, substituindo-os por lastro. Alguém da FAB poderia explicar melhor?

Então Tulio,
a unica coisa boa de publicarem essas coisas e para que alguns vejam a outra versão da historia; aquela em que a FAB NÃO é recheada de incompetentes e que o fabricante NÃO é o mocinho...

Vou me basear em outro modelo de armamento semelhante, porém de outra nacionalidade.
O valor é esse mesmo, a diferença é com a conversão para treinamento o fabricante se exime de algumas garantias, inclusive de funcionamento em caso de utilização real.
Na verdade é uma transformação para que a vida útil do missil seja estendida, porém com alguma perda possivel de performance.

E não ache que está caro não porque teve coisa parecida que custou o dobro do que está sendo pago.
E o operador vai fazer o quê?
Ou faz isso, ou comprar mais novo ou homologa outro armamento para aquela aeronave.

ESSE tipo de coisa nenhum fabricante coloca no folder dele lá na LAAD: a vida util do equipamento, como ele seria degradado se utilizado no Brasil (já que foi feito para outro ambiente), o preço da manutenção, etc...


E isso é só o 1 tipo de missil, agora imagina o F-X inteiro!

Mas para uma certa pessoa, são necessários 10 membros do DB e algumas horas de pesquisa no Google para se elaborar um relatório sobre o FX, indicando a melhor proposta.

Eu li esse trecho três vezes, só para ter certeza.


Abraços,

Wesley

Túlio escreveu:É, vendo por este ângulo a coisa se complica um bocado. Ainda mais quando escrevem no edital o mesmo valor, mas uma vez em reais e outra em dólares, vai saber o que é o correto...

Mas não nego que seja interessante esse ponto sobre o que DIZEM os fabricantes nas feiras e a realidade do dia a dia, quando se tem de OPERAR o meio. Um equipamento feito para clima seco sendo operado nessa umidade desgranhuda daqui...

Não tem jeito: tem que desenvolver aqui, testar aqui e produzir aqui.
Sai caro, mas comparado a que?
E já que vai ser caro mesmo, prefiro que a verba fica por aqui!

Lembra da historia do A-1 = F-32?
Então, ninguem coloca os custos embutidos na conta.
Quando se compra uma aeronave, se compra um sistema complexo e integrado. E o fabricante sabe disso, que você vai ficar algumas decadas na mão dele.

E dai a complexidade de se fazer um contrato onde você se resguarde da maioria das armadilhas possiveis. Porque depois que assinou para mudar qualquer coisa é milhão, ou melhor, milhões!

Após o A-1 se percebeu que isso requer um orgão focado nisso, e essa é uma das funções da COPAC.
E Por isso alguns fabricantes são tão magoados com ela, e com razão!
Deixaram de ganhar alguns milhões...
Isso quer dizer que lá só tem super-heroi?
Logico que não, as FFAA são o retrato do Brasil, então temos todo o tipo de gente lá como em qualquer lugar.
Mas o que ninguem conta é que eles aborrecem muita gente com o trabalho que lá é feito, e muita gente acha que ela se resume ao F-X.

Então quando vamos comprar um missil, ela tem que estudar e dizer se vale a pena o X que custa menos mas tem tais caracteristicas ou Y que custa mais e tem outras caracteristicas.
Como nenhum dos 2 foi feito pelo Brasil e para o Brasil, dentro de um processo de custo x beneficio um relatorio e feito com uma conclusão, baseada em determinados criterios que quem decide pode acatar ou não!
Em resumo, ela é um orgão de assessoramento. Isso que poucos conseguem enxergar.

E por isso tudo que tenho a frase abaixo e prefiro pagar 2 a 3 vezes o valor em um equipamento nacional de menor qualidade do que em um estrangeiro.
E continuar desenvolvendo, logico.

MATOU A PAU! Nada a acrescentar...

Este preço, ao que parece, INCLUI treinamento.

Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Tem mais isso. É amador pra tudo que é lado, parece a SUSEPE/RS...

Vinicius Pimenta escreveu:Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Sou de opinião que esse tipo de "compra" está dentro da previsão legal onde nos editais somente aparece a frase "material de segurança nacional".

Mas essa é apenas a minha opinião...

Paisano escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Sou de opinião que esse tipo de "compra" está dentro da previsão legal onde nos editais somente aparece a frase "material de segurança nacional".

Mas essa é apenas a minha opinião...

x100000000000

E foi isso que me chateou nessa história...

Ninguém precisa saber esse nível de informação.

[]s
CB_Lima

Para os senhores verem como segurança nacional é tratada nesse país.

Mais quem é o novo lider dessa semana mesmo?????!!!!! É com isso que o brasileiro se preocupa....

Vinicius Pimenta escreveu:Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Se é o que está na lei, fazer o quê? Cumprir...

Volta e meia o Tom Clancy bate na tecla de que há mais intel em fontes abertas do que é necessário buscar com espionagem...

Vinicius Pimenta escreveu:Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Ou então, já que é para divulgar, pelo menos MENTE.

Poderiam ter colocado 4.000 Python 4.

Luís Henrique escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Puerra, mas isso é coisa que se deixa explícito no DOU?

Caceta, diz até modelo do míssil e quantidades!

Tem que igual a que o Talha postou no dia 24: "Serviço de reparação de componentes reparáveis aplicáveis às aeronaves A-29".

"Reparação de componentes reparáveis" é sensacional.

Nesse do P-IV poderia ser mais discreto, não?

Ou então, já que é para divulgar, pelo menos MENTE.

Poderiam ter colocado 4.000 Python 4.

E ir para cadeia por causa disso?
Lembre-se que isso é um contrato, e foi publicado no D.O..
Não se pode inventar algo assim, a menos que exista uma lei que regulamente tal coisa.