Fórum Defesa Brasil

Crisaman escreveu: ↑Qui Jun 13, 2019 2:50 am Não é bem um pod mas não deixa de ser um pod. A história é a seguinte. A versão lançada de terra do MTC estava tendo problema em acionar a turbina depois que o booster havia queimado e se destacado do corpo do míssil. Quando o booster é acionado ele leva o míssil a velocidade supersônica e depois que ele é ejetado o míssil desacelera para velocidade subsônica e começa a voar até o alvo usando a turbina. Então o pessoal da AVIBRAS colocou a turbina do MTC em um "dummy" aerodinâmico do pod litening que já é certificado para ser carregado pelo F-5EM para testar a turbina do MTC em regime supersônico pra verificar qual era o problema. O meu palpite é entrada de ar subdimensionada mas vamos esperar pra ver. Agora com certeza haverá versões do MTC lançada do ar, de navios e submarinos só que mais para frente.

Que, no final das contas, e tirando os de sempre, foi o que noticiamos. O grande vacilo foi que o MD atropelou a FAB com a publicação da foto, e independente da tal pipoca que uns aí gostam, eu percebi na hora a incrível vazada do MD e fiz minha parte. A reação da FAB só provou o que eu tinha em fragmentos. Oresto foi a indústria que me passou a leitura correta. Mas isso fica para a próxima edição de T&D,158.....

Fato é que cedo ou tarde o MTC será a base para toda uma família de mísseis que iremos precisar no futuro, para todas as ffaa's.
Diversos modelos, vetores e alcances. O suficiente para causar o estrago, ou sua ameça, que leve mesmo eventuais potências extra regionais a pensar mais de uma vez antes de tentar intervir por outros meios que não os diplomáticos e co-laterais político e econômicos.
Afinal, para que um subnuc se ele só puder atirar torpedos com 50 kms de alcance....

abs

Se tudo que esta sendo feito, nas três forças armadas, for concluído e integrado entre si...de fato serão armas para colocar temor em qualquer potência.

Um subnuc lançando em seus tubos um míssil de 300km de alcance contra um navio de superfície seria um pesadelo para qualquer inimigo.

Mas para isso vai precisar de muito dinheiro aplicado ainda, por pelo menos mais 20 anos, só para ps projetos saírem do papel. Mas algo está sendo feito, isso que importa afinal!!!

abs.

arcanjo

Achei dois PDFs do Escritório de Projetos do EB com algumas fotos do MTC 300 que até então eu desconhecia. São imagens do míssil com as asas ainda retraídas.

http://www.epex.eb.mil.br/images/pdf/RE ... ressed.pdf
Foto na página 9

http://www.epex.eb.mil.br/images/pdf/FOLDER-ASTROS.pdf
Fotos na página 1 e 2

Aparentemente os arquivos são de 2018, pois é a data que consta no link dos arquivos. Mas não vi em nenhum lugar comentando essas imagens, nem aqui no DB e nem nos blogs de defesa.

Achei bastante interessante a configuração das asas retraídas. Até então tínhamos visto apenas fotos com as asas esticadas.

Edit: me parece que a função PDFView do fórum não está funcionando. Coloquei o link direto dos PDFs.

Meus prezados
FOTO: Caça F-5M voando com o míssil de cruzeiro MICLA-BR

Caça F-5M voando com o-míssil de cruzeiro MICLA-BR
O spotter Rafael Luiz Canossa fotografou um caça F-5M transportando o míssil de cruzeiro MICLA-BR de testes da Força Aérea Brasileira, em Canoas-RS.
O míssil MICLA-BR é baseado no míssil superfície-superfície MTC-300 (ou AV-TM 300), lançado pelas viaturas do Sistema Astros 2020 do Exército Brasileiro.
Segundo o documento PLANO ESTRATÉGICO MILITAR DA AERONÁUTICA 2018 – 2027 disponível no site da FAB, o projeto MICLA-BR (Míssil de Cruzeiro de Longo Alcance) consiste no desenvolvimento de um míssil de cruzeiro com 300 km de alcance, com propulsão baseada em motor a reação, para lançamento por plataformas aéreas e de superfície.
Será equipado com sistema de navegação e controle por coordenadas referenciadas, empregando sistema inercial/GPS e sistema redundante de navegação por correlação de imagem. O MICLA poderá ainda ser dotado, em função do tipo de missão, de sensor de proximidade Infravermelho (IR) ou radar de abertura sintética (Synthetic Aperture Radar – SAR), com câmera na faixa do visível/IR ou sensor magnético.
NOTA DO EDITOR: Agradecemos ao Rafael Luiz Canossa pela gentileza de nos ceder a foto.
Fonte: site Poder Aéreo 1 out 2019

Única empresa que tem capacidade missilística real no Brasil.
Melhorou nos últimos anos, mas deveria ser tratada com muito mais atenção e real viés estratégico que merece.

Att.

Com a chegada da Tatra no Brasil, esta relação deve melhorar e muito, além de ser ampliada. O EB parece apaixonado pelos chassis da empresa.

Por outro lado, falta integrar as áreas de P8D das três forças no MD e organizar melhor requisitos e finanças quanto a esta questão.

A Avibrás já mostrou que tem muita capacidade, mas independente disso, é obrigação do MD procurar ampliar a BID e facilitar investimentos e a entrada de outros players nacionais na área.

Afinal, andorinha só não faz verão, assim como depender de uma única empresa nunca foi bom negócio.

abs

Foto real? No site da Avibrás diz ser em Formosa.

Não parece, mas não estou especialista em imagem.

abs

Acho que é real sim. Já apareceu uma foto igual a esta (MTC-300 cor de laranja sendo lançado, asas ainda fechadas) mas vista por de trás. A essa altura já não tem por que ficarem fazendo montagem...

A cor chamativa, provavelmente porque é um protótipo, e assim fica mais fácil de ser filmado e rastreado. Se explodir ou cair, fica mais fácil de encontrar as partes e ver o que deu errado.

Há testes reais de lançamento no cronograma programados para este ano. Só não saberia dizer se o da imagem se trata de um deles.

abs

Eis o primeiro passo do futuro ICBM brasileiro??

AERONÁUTICA TRANSFERE TECNOLOGIA DE VEÍCULO LANÇADOR PARA AVIBRÁS

O VSB-30 é o foguete de maior sucesso do Programa Espacial Brasileiro, e já fez 31 lançamentos bem-sucedidos. A Avibras poderá industrializar e comercializar o lançador, além de adicionar inovações tecnológicas.

http://www.telesintese.com.br/aeronauti ... a-avibras/

Fazer ICBM é uma coisa. Outra, é ter.
aliás, pra quê ICBM se nós mesmos nos proibimos de desenvolver, produzir e dispir de nukes?
Se o AV-MT der uma boa família de mísseis de cruzeiro de longo alcance para as 3 ffaa's já vai estar bom demais para um país como o Brasil.
Aliás, hoje em dia já acho até muito.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Seg Jan 27, 2020 2:01 am

Foto real? No site da Avibrás diz ser em Formosa.

Esse míssil é parente do que a FAB testou no F5M em Canoas, só tirar a ultima parte, me parece igual. É isso mesmo?