Gostaria de fazer um questionamento quanto a capacidade da Embraer em fabricar(montar) no Brasil em cooperação com outras empresas(RUssos por exemplo PAK-FA, Sukhoi) caças em uma quantidade razoável para uma demanda Sul Americana por exemplo.
Pergunto isso por que já lí vários foristas dizendo que a Embraer vai necessitar construir uma mega fábrica para esse empreendimento(caso concretize)...Uma empresa do porte da Embraer que já produziu e comercializou mais de 700 aviões comerciais(só dos jatos Phenom viu!!) e que nos ultimos anos inaugurou duas fábricas de grande estrutura no Brasil inclusive esse ano inaugurou um moderníssimo hangar para fabricação de jatos, não tem condições logísticas para realizar tal empreendimento??? Será que a aviação militar necessita de um espaço ou pólo indústrial tão diferente assim???
SÃO PAULO - A Embraer acaba de inaugurar um novo hangar em sua fábrica de Gavião Peixoto, interior do Estado de São Paulo, dedicado exclusivamente à produção dos minijatos Phenom 100 e 300. A inauguração do hangar, na semana passada, marca uma nova etapa na história da Embraer, que começou atuando na área de Defesa, como fornecedora da Força Aérea Brasileira (FAB) e, pós privatização, reinventou-se como fabricante de jatos regionais para a aviação comercial.
Com o início da produção dos primeiros jatos projetados especialmente para a aviação executiva - o Legacy é uma adaptação de um modelo de jato comercial -, a empresa entra em uma terceira fase. "Queremos ser um ator de peso na aviação executiva e oferecer um amplo portfólio de produtos", avisa o vice-presidente para o mercado de aviação executiva, Luís Carlos Affonso.
Ser um ator de peso significa competir com Bombardier, Gulfstream e Dassault, fabricantes que faturam, apenas no segmento de aviação executiva, algo como US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões. A Embraer como um todo deve faturar, em 2007, US$ 5,2 bilhões, ante US$ 3,8 bilhões no ano anterior. Em 2007, a aviação executiva deve representar pouco mais de 15% do faturamento da fabricante brasileira, algo como US$ 800 milhões a US$ 900 milhões.
Para este ano, com a entrega dos primeiros Lineage (jato executivo cujo projeto é uma adaptação do EMB 190) e o início da fabricação dos Phenom 100, o segmento deve atingir a marca de US$ 1 bilhão - considerando as entregas previstas e o preço de lista dos aviões. Pelo mesmo critério, em 2009 - ano em que o novo hangar de Gavião Peixoto estará em plena capacidade -, as receitas passarão para US$ 1,5 bilhão.
Nesse ritmo, considerando o crescimento da Embraer como um todo, a expectativa, para 2010 é que o segmento responda por 25% dos negócios. O segmento está transformando a vida da empresa. Até então acostumada a vender aviões de US$ 30 milhões, US$ 40 milhões "de baciada" para companhias aéreas, a empresa está tendo que aprender a lidar com o consumidor final. "A aviação comercial é B2B (business to business), a executiva é B2C (business to client).
Tivemos que criar estratégias completamente diferentes", explica Affonso. Com um produto de luxo nas mãos - os Phenom custam de US$ 2,98 milhões a US$ 6,6 milhões - a empresa entrou no universo do consumo. Já patrocinou competições de hipismo, fez exibições de maquetes de jatos na bolsa de Nova York e passou a publicar anúncios em revistas de consumo sofisticado.
Com a massificação de sua base de clientes, a Embraer teve que montar ainda um novo negócio, também bastante rentável, de suporte aos usuários de jatos executivos. A empresa está montando uma rede de 45 centros de serviços autorizados - sete próprios e 38 autorizados - para atender aos clientes de seus jatos mundo afora, com serviços de manutenção e venda de peças. "Fizemos um investimento de US$ 100 milhões na área de serviço e já temos 36 centros em funcionamento", explica Affonso.
Hoje a carteira de clientes dos jatos executivos está em 700 unidades vendidas, com mais 200 opções de compras, para entrega até 2012. Quem quiser comprar um jato hoje, tem que esperar até 2013. "O resultado do programa está atendendo e superando a previsão de nosso plano de negócios", diz Affonso. "Apesar desse tempo de espera, continuamos vendendo."
A partir de 2009, a produção do hangar de Gavião Peixoto deve entrar em plena capacidade - com a montagem final de 120 a 150 jatos. Dentro do projeto de ampliação do portfólio, a companhia estuda, possivelmente para este ano, o lançamento de dois novos jatos, nas categorias médio e médio leve, tamanho que fica entre o Phenom 300 (de até 9 ocupantes) e o Legacy 600 (até 16 ocupantes). "Se os dois novos modelos forem lançados em 2008, as primeiras entregas serão em 2012", afirma Affonso.
http://www.financeone.com.br/noticia.ph ... &nid=21714
A Embraer inaugurou hoje um hangar dedicado à produção dos jatos Phenom 100 e Phenom 300 na unidade de Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo. A empresa estima que, a partir de 2009, será realizada a montagem final de 120 a 150 jatos por ano no local.
O hangar possui área total de 18.700 metros quadrados, onde será feita a montagem final e a instalação do interior dos novos jatos executivos da companhia. "O novo hangar atenderá a crescente demanda por jatos Phenom, cujas vendas já somam cerca de 700 aeronaves", afirmou Luís Carlos Affonso, vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação executiva.
O terceiro Phenom 100, que receberá o interior projetado em parceria com a BMW DesignworksUSA, realizou o vôo inaugural hoje. O jato, o primeiro finalizado no novo hangar, participará da campanha de ensaios realizando testes de funcionalidade do interior e confiabilidade. A quarta aeronave está em fase de montagem final no mesmo hangar e será utilizada na campanha de maturidade do programa Phenom 100.
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