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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Set 27, 2012 8:50 pm
por Lirolfuti
Romênia fecha acordo para adquirir 12 caças F-16 de Portugal
Publicado em 27/09/2012 por Fernando Valduga em Militar

A Romênia fechou um acordo para adquirir 12 caças F-16 usados de Portugal. A compra já foi aprovada pelo Conselho Supremo de Defesa da Romênia, e o valor será pago em cinco anos.

De acordo com o site de notícias Focus News, a Romênia vai pagar cerca de US$ 600 milhões a Portugal pelo uso dos caças, sendo 70 milhões de euros na primeira parcela em 2013. As aeronaves serão integradas na Força Aérea da Romênia após terminar o treinamento dos pilotos previsto para 2016.

A agência de notícia ACT da Romênia disse que o país já está tomando todas providências relativas junto a União Europeia para fechar o acordo com Portugal, confirmou o ministro da Defesa da Romênia, Corneliu Dobritoiu.

De acordo com o ministro, o acordo será entre os dois governos, eliminando a necessidade de abrir uma licitação para compra dos caças. Ele adicionou que os F-16 de Portugal estão numa condição “muito boa”, de acordo com especialistas que avaliaram os jatos.

O ministro ainda destacou que o programa de compra dos caças F-16 “é mais do que aceitável”, podendo ainda ser negociado um valor de aquisição no final do contratohttp://www.cavok.com.br/blog/?p=55452

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Set 27, 2012 8:50 pm
por Lirolfuti
Rússia pretende vender para Bielorrússia 30 caças Su-30 que eram da Força Aérea da Índia
Publicado em 27/09/2012 por Fernando Valduga em Militar

A agência de notícia Interfax divulgou hoje a informação que Moscou planeja vender para Bielorrússia antigos caças Sukhoi Su-30 que eram operados pela Força Aérea da Índia.

O jornal “Vedomosti”, que inicialmente relatou os detalhes do acordo, disse que uma fonte do Ministério da Defesa da Rússia informou que a Força Aérea da Bielorrússia poderia comprar 18 caças Su-30 ex-Força Aérea da Índia.

Segundo o jornal, a Índia teria devolvido as aeronaves Su-30 mais antigas para a Rússia após usá-los por cerca de uma década.

Em conformidade com um acordo assinado em 2007, a Rússia forneceu para Índia as versões mais sofisticadas Su-30MKI.

Na semana passada, o presidente bielorrusso Alyaksandr Lukashenko disse que pediu a seu colega russo, Vladimir Putin, para apoio à Força Aérea bielorussa quando eles se conheceram no início deste mês.

O presidente da Bielorrússia, Alyaksandr Lukashenko, pediu apoio ao seu colega russo Vladimir Putin para compra desses jatos mais modernos.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=55466

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Set 28, 2012 10:30 am
por Oziris
Pentágono manda parar modernização das aeronaves AWACS francesas “para proteger de tecnologia”

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A França está sendo “convidada” a pagar um extra de US$ 5 milhões num contrato de US$ 466 milhões depois que o Pentágono ordenou que a Boeing parasse o trabalho de atualização em quatro aeronaves de alerta aéreo antecipado (AWACS) E-3FR Sentry da Força Aérea Francesa, disseram fontes familiarizadas com a situação.

Embora relativamente pequeno, cerca de 1 por cento do orçamento do programa, o custo adicional e as negociações estão deixando nervosos os membros da defesa francesa.

“Não poderia ser reduzida a capacidade por causa da solução técnica proposta,” disse um oficial francês. Também poderia haver outra mudança técnica que iria elevar ainda mais o custo, disse o oficial.

“Questões” sobre o programa de proteção de tecnologia considerado muito sensível para exportação fizeram com que os funcionários do Departamento de Defesa dos EUA emitissem uma ordem para parar todos trabalhos sobre a atualização do sistema de alerta de quatro aviões AWACS E-3FR franceses, disse uma fonte informada sobre o assunto.

Os procedimentos de exportação do Departamento de Defesa parece ter sido lento nas questões de proteção do programa, mas as autoridades de defesa insistem que o cliente deve pagar.

Se as mudanças forem aceitas, a atualização está prevista para começar no primeiro semestre de 2013, um ano de atraso, disse a autoridade francesa. A França é o primeiro cliente de exportação para a Mid-Life Update (MLU) para o padrão Bloco 40/45, que também está sendo instalado na frota de 32 aeronaves E-3 Sentry da Força Aérea dos EUA.

Autoridades norte-americanas, no início deste trimestre, exigiram um estudo para analisar se houve um risco técnico sobre o negócio de exportação e pediu que a Boeing colocasse em espera a atualização francesa, que foi acordada num contrato de US$ 466 milhões assinado em 2010, através das regras FMS (Foreign Military Sales).

O total do contrato inclui US$ 440 milhões e uma quantidade de reserva de US$ 26 milhões sob o regime de FMS. A Boeing recebe US$ 324 milhões do montante total, como contratante principal para a atualização.

“A credibilidade da FMS está em jogo”, segundo disse um funcionário francês. Aumentos de custos fazem parte de negociações que estão sendo realizadas “no âmbito do contrato”, disse o funcionário.

O escritório de aquisições da DGA (Direction Générale de l’Armement), a Boeing e um porta-voz da Agência de Cooperação de Defesa e Segurança (DSCA) ou se recusaram a comentar ou não puderam ser contatadas até a divulgação dessa notícia.

A modernização da frota de AWACS da Força Aérea da França é importante para a cooperação transatlântica, conforme disse o general Jean-Paul Palomeros da Força Aérea Francesa, no dia 10 de setembro.

A atualização é vital para a “interoperabilidade”, disse ele. “Nós precisamos ter o equipamento com o melhor desempenho possível.”

A ordem do Pentágono para parar o trabalho leva a custos incorrentes da Boeing com o cliente. A Boeing tinha enviado um pessoal para Paris visando trabalhar na modernização de equipamentos e colocou agora o pessoal na espera.

A maior parte do aumento dos custos resulta da exigência de parar os trabalhos.

Na avaliação da ordem, o lado dos EUA concluiu que não existe “principalmente nenhum risco”, e pequenas modificações foram necessárias, limitando o custo de engenharia.

Uma renúncia administrativa ou re-engenharia seriam opções para lidar com as questões do programa de proteção, com a opção antiga disponível se os custos de re-engenharia forem demasiado elevados.

O governo dos EUA está negociando diretamente com a França, já que o contrato MLU foi assinado sob regras FMS, o que colocou o negócio numa base de governo para governo.

As autoridades francesas gastaram US$ 10 milhões em 2009 num estudo de redução de risco que analisou as questões de engenharia e tecnológicas por trás da atualização. As questões de proteção do programa não surgiram no momento.

Com as atualizações futuras, os aviões AWACS podem estar ligados até helicópteros de ataque Tiger para apoiar uma força de ataque em operações conjuntas de até 360 graus, disse ele.

Robbin Laird, da consultoria ICSA, com base em Paris e em Washington, questionou se seria justo para a França pagar o atraso desde que isso que surgiu na atualização foi devido a uma revisão da política dos EUA.

A modernização dos aviões e do sistema terrestre tinha sido previsto para começar em junho, no aeroporto de Le Bourget. A Boeing é a contratante principal para a MLU, com a Air France Industries como contratante principal no nível de manutenção em depósito.

No dia 03 de fevereiro de 2010, numa declaração, a Boeing disse ter sido premiada com um contrato de US$ 324 milhões via FMS, e que seria a maior atualização jamais realizada para a frota AWACS francesa.

O padrão de atualizações Bloco 40/45 é para o sistema de computador de missão e se destina a aumentar as operações habilitadas em rede, aumentando a confiabilidade e reduzindo os custos de ciclo de vida, disse a Boeing no comunicado de 2010.

Nos termos do contrato, a atualização francesa deverá ser concluída até o segundo trimestre de 2015.

Fonte: DefenseNews – Tradução: Cavok/Fernando Valduga

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Set 29, 2012 2:15 pm
por Lirolfuti
Caça de quinta geração para a Índia


Vassili Kashin

O contrato para a fabricação conjunta russo-indiano para a força aérea da Índia do avião FGFA, com base no caça russo T-50, pode vir a ser assinado até ao fim deste ano. A Índia é para a Rússia um parceiro natural na área de fabrocação conjunta de aviões de combate.

O programa de fabricação conjunta desses aviões está previsto para ter a duração de 20 anos, durante os quais a Índia irá adquirir 200 caças, incluindo três protótipos que serão fornecidos à Índia em 2014, 2017 e 2019. Eles serão testados por pilotos indianos para que a Índia possa adaptar o avião às suas necessidades.

Desse modo, já daqui a 2 anos, a Índia poderá aceder a um caça de 5ª geração para efetuar testes.

A quantidade de aviões a ser comprada indica que eles passarão a constituir uma parte significativa da força aérea indiana ao lado dos Su-30MKI, dos Rafale franceses e dos aviões LCA de fabricação indiana.

O reforço da cooperação com a Rússia no âmbito do caça de 5ª geração poderá ser considerado como uma resposta indiana aos projetos para dois caças de 5ª geração que estão a ser desenvolvidos na China.

A parte indiana considera que a força aérea chinesa aumentou a prontidão de combate nas áreas montanhosas, nomeadamente no Tibete. Além disso, a China está a desenvolver ativamente a sua rede de aeródromos militares na região. Apesar de ainda ser cedo para falar de uma corrida aos armamentos entre os dois países, a Índia não quer ficar para trás relativamente ao seu vizinho quanto ao equipamento material da sua aviação.

Para a Rússia, a Índia é o parceiro mais próximo na área da cooperação técnica militar. Mesmo nos anos da guerra fria, a Índia por vezes recebia modelos do armamento soviético mais modernos dos que eram fornecidos aos aliados da URSS no Tratado de Varsóvia. Apesar de, periodicamente, surgirem divergências entre a Rússia e a Índia quanto a aspetos econômicos e técnicos de vários projetos, entre os dois países não houve grandes escândalos quanto a apropriação de propriedade intelectual russa.

Por isso, a Índia é para a Rússia um parceiro natural na área do fabrico conjunto de aviões de combate. Nesse aspeto já existe uma larga experiência. Dantes, a URSS e a Rússia organizaram uma produção na Índia sob licença de vários modelos dos seus aviões, incluindo o MiG-21, o MiG-27 e o Su-30MKI.

O primeiro MiG-21 sob licença foi montado na Índia ainda em 1966 e o programa do Su-30MKI ainda continua. A Índia obteve um largo acesso às tecnologias, incluindo licenças para o fabrico de motores, mas nunca atuou à margem ou em perjuízo dos interesses da parte russa.

A Rússia também realizou uma série de projetos conjuntos com o outro dos seus maiores parceiros de cooperação técnica militar, a China, nos anos 1990 e 2000. Disso pode servir de exemplo o avião de treino chinês L-15, desenvolvido com base no projeto russo Yak-130. No entanto, as possibilidades de uma cooperação desse tipo com a China não são tão vastos como com a Índia. A China tem uma base industrial mais forte que a Índia e, numa série de casos, é um concorrente direto da Rússia no mercado mundial de armamento.

O caso da fabricação, sob licença, do Su-27 na China demonstra que o país tenta sempre copiar integralmente as tecnologias do seu parceiro estrangeiro com a posterior fabricação independente e exportação do produto licenciado. Por isso, os riscos associados à conceção e fabrico de tipos de armamentos complexos, conjuntamente com a China, são muito elevados.
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... ra-a-India

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Out 01, 2012 2:53 pm
por Knight
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -(Ed-2238)

01 de Outubro, 2012 - 11:00 ( Brasília )
Aviação
FAB - Esclarecimentos sobre reportagem da revista ISTOÉ (Ed.2238)


Gostei da resposta ! ! !

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Out 01, 2012 5:48 pm
por alcmartin
Boa!! :twisted: [009]

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Out 01, 2012 10:06 pm
por Thor
Knight escreveu:http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -(Ed-2238)

01 de Outubro, 2012 - 11:00 ( Brasília )
Aviação
FAB - Esclarecimentos sobre reportagem da revista ISTOÉ (Ed.2238)


Gostei da resposta ! ! !
Outras reportagens desse Claudio Dantas envolvendo a FAB:
Batalha aérea - PF compra aviões não tripulados e irrita militares.
A farra da FAB - Fraudes na FAB podem chegar a R$ 3 bilhões, valor correspondente
a 70% do investimento previsto para o setor em 2012.
Abraços

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Out 02, 2012 4:33 pm
por Lirolfuti
Helibras inaugura fábrica em Itajubá

A Helibras inaugurou nesta amanhã com a presença de autoridades civis e milirares, sua mais nova fábrica, construída na planta de Itajubá – sul de Minas Gerais - para abrigar a linha de montagem dos novos helicópteros militares EC725, adquiridos pelas Forças Armadas e que terão 50% de conteúdo brasileiro, e também do consagrado AS350 Esquilo, até então o único helicóptero produzido no país e o mais vendido em todo o mundo.

Além do crescimento físico, a Helibras vai triplicar o número de empregados por conta deste programa, que capacitará também a empresa para produzir a versão civil deste mesmo novo helicóptero, chamada EC225 e utilizada em operações offshore (transporte entre o continente e as plataformas de petróleo). De 300 trabalhadores quando da assinatura do contrato, em 2008, a empresa deverá chegar a 1.000 pessoas em 2017, sendo que atualmente já conta com mais de 700 profissionais – a maioria de perfil técnico.

Outro resultado importante que este projeto trará é a qualificação da Helibras para que, dentro de 10 anos, esteja capacitadapara conceber, projetar e construir um helicóptero totalmente no país, já que todo o know-how que está sendo adquirido transformará a unidade brasileira em um dos pilares globais de produção e comercialização do Grupo Eurocopter.

O Presidente da Helibras, Eduardo Marson ainda anuncio o MoU com a Líder Aviação para até 14 EC225, versão civil do EC725.
http://www.defesanet.com.br/ec725/notic ... em-Itajuba

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Out 02, 2012 4:34 pm
por Lirolfuti
Blindagens do EC725 serão produzidas no Brasil
Helibras assina mais um contrato com a Inbra, que já é fornecedora de outras partes da nova aeronave

A Helibras está dando mais um passo importante para ampliar o conteúdo brasileiro dos helicópteros EC725, que serão produzidos em Itajubá (MG). Durante a inauguração da nova fábrica da empresa, que acontece nesta terça-feira (2), o presidente da Helibras, Eduardo Marson, assinou um novo contrato com o presidente da Inbra Aerospace, Jairo Candido, dessa vez para fornecimento da blindagem a ser utilizada nestas aeronaves.

A Inbra já havia sido contratada para o fornecimento de capôs e carenagens do cone de cauda e estrutura intermediária em material composto para o EC725, tecnologia até então inexistente no país.

Após um rigoroso processo de seleção que durou seis meses, entre a apresentação de um convite ao mercado e do qual participaram empresas brasileiras e europeias, a Inbra foi a escolhida por já possuir a tecnologia exigida pela Helibras e por já ser uma fornecedora qualificada pelo consórcio com a Eurocopter.

“A proximidade com a Helibras por conta do desenvolvimento das blindagens disponíveis no modelo Esquilo e o domínio da tecnologia a ser aplicada nos modelos EC725 foram fundamentais para a escolha da Inbra, além do fato de todo o trabalho ser realizado no Brasil. Com isso, a Helibras poderá acompanhar de perto tanto o desenvolvimento como a integração com os demais sistemas a serem instalados nos helicópteros”, explica Eduardo Mauad, vice-presidente Executivo da Helibras, responsável pela cooperação industrial.

“A transferência de tecnologia da Eurocopter para a Inbra Aerospace representa a mudança de patamar na capacidade tecnológica, proporcionando conhecimento para avançarmos na produção de peças simples, como acabamentos internos, de nível 2 e 3, que já produzimos atualmente, para peças complexas que fazem parte da estrutura da aeronave, de nível 1. A parceria é uma oportunidade excepcional de evolução dentro do mercado aeroespacial”, segundo Jairo Candido, presidente da Inbra Aerospace.

Este novo contrato não será limitado ao desenvolvimento de soluções específicas para os helicópteros EC725. Como a Inbra já é fornecedora da Helibras em outros projetos, novas oportunidades de negócio envolvendo a tecnologia de blindagem serão estudadas pelas duas empresas.http://www.defesanet.com.br/ec725/notic ... -Brasil---

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Ter Out 02, 2012 4:36 pm
por Lirolfuti
Caça, helicóptero, fusão: a luta da EADS para crescer
Conglomerado europeu de defesa tenta amarrar parcerias para não depender só da Europa

Embora não assuma, o interesse do Eurocopter em desenvolver no Brasil um helicóptero mundial faz parte dos esforços do poderoso conglomerado de aviação e defesa EADS de avançar seus domínios para novos mercados e depender menos do continente europeu.

Neste sentido, a companhia de capital francês, alemão e espanhol está às voltas com a proposta de fusão com outra grande representante do segmento de defesa, a inglesa BAE Systems. A operação, caso saia do papel, deve criar a maior companhia do segmento do mundo, com US$ 45 bilhões em negócios por ano. A fusão daria à EADS acesso ao ultraprotegido mercado americano por meio dos contratos firmados pela BAE com as Forças Armadas locais.

Entretanto, o negócio sofre com o fogo cruzado de acionistas e governos dos países que abrigam instalações das duas empresas. Elas têm até o dia 10 para ratificar a intenção de levar o negócio adiante.

O primeiro sinal contrário ao negócio foi de Arnaud Lagadere, um dos principais acionistas individuais da EADS. "Ainda não está claro qual será o ganho de escala que a fusão das empresas irá gerar", questionou o empresário francês por meio de sua assessoria de imprensa. Os comentários aumentaram a pressão sobre os ombros dos presidentes da EADS, Tom Enders, e da BAE, Ian King, horas depois de pedirem que os investidores peçam em seus países regras mais flexíveis para que a operação siga adiante, uma forma de conter a forte oscilação dos papeis das empresas nas bolsas internacionais.

Caças

A EADS também se esforça, mesmo que indiretamente, para emplacar as vendas do caça Rafale, produzido pela francesa Dassault para as forças aéreas internacionais, incluindo o Brasil. O conglomerado francês é dono de pouco mais de 46% das ações da Dassault.

E o Brasil, mais uma vez, é foco de atenção do conglomerado, uma vez que decidirá no início do ano que vem o fornecedor de 36 caças para reforçar a Força Aérea local. Além do Rafale francës, estão na disputa o Gripen, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, da Boeing. Nos últimos tempos, a companhia americana é quem tem feito os maiores esforços para agradar ao governo brasileiro. Criou parcerias locais para o desenvolvimento de combustíveis limpos e formalizou parceria com a Embraer para desenvolver e comercializar o cargueiro militar KC 390, projeto que há muito tempo estava parado nas pranchetas.http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... ra-crescer

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Out 04, 2012 4:15 pm
por felipexion
Esquadrilha Fumaça faz primeiro voo com seu A-29 Super Tucano

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O primeiro voo de uma das unidades da aeronave A-29 Super Tucano, recebidas pelo Esquadrilha da Fumaça, aconteceu no dia 3 de outubro, em sua sede, em Pirassununga/SP.

O Tenente Coronel Wagner Esteves, líder da equipe, e o Capitão Marcelo Silva, #2, decolaram às 15h30 e, na área de treinamento específica da Fumaça, realizaram um voo de quarenta e cinco minutos, com o objetivo principal de adaptação e ganho de experiência no novo equipamento.

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“É um desafio e uma satisfação pessoal muito grande participar deste momento que é o começo de uma nova fase na história da Força Aérea Brasileira” – comentou o Cap Marcelo, após o pouso.

No dia 1º de outubro, chegaram à Esquadrilha as duas primeiras aeronaves A-29, marcando o início do processo de substituição dos T-27 Tucano, atualmente voados nas demonstrações da equipe. Toda essa transição está sendo rigorosamente planejada e estudada pelos militares de todas as especialidades envolvidas, como pilotos e mecânicos. O representante técnico, José Roberto Kelly, da Empresa Brasileira de Aeronáutica – Embraer – fabricante da aeronave, está em sede para acompanhar e apoiar a implantação, dando auxílio técnico de manutenção e logística de material.

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Fonte: www.defesaaereanaval.com.br/?p=10046

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Out 05, 2012 4:02 pm
por ELSONDUARTE
Fabricante Dassault visa venda de caças Rafale para Malásia

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O consórcio Rafale International busca fechar um contrato com a Malásia no programa MRCA. (Foto: Dassault Aviation)

A fabricante de aviões militares Dassault Aviation está aumentando as apostas na Malásia com a esperança de fornecer seus aviões de combate Rafale para o Governo, que considera a possibilidade de retirar de operação a antiga frota de caças MIG-29N através do programa de aeronave de combate multimissão (MRCA).

O vice-presidente executivo da Dassault International Eric Trappier disse que a empresa já estava reunida com empresas que são potenciais para o seu programa de compensação (offset), assumindo que a Real Força Aérea da Malásia escolha o Rafale.

“Nós encontramos uma lista de empresas que têm capacidades em mecânica, eletrônica e motores, entre elas estão a Global Turbine Asia Sdn Bhd, que está em colaboração com a Safran Turbomeca, e a Sapura que tem laços com a Thales,” disse ele numa coletiva de imprensa na quarta-feira.

Ele disse que a empresa também estava falando com a Composites Technology Research Malaysia Sdn Bhd, Airod Sdn Bhd, e Zetro Aerospace Corporation.

“Apoiamos totalmente o programa de compensação do Governo, e nós iniciamos conversações com empresas do país.

“Há uma forte iniciativa do nosso lado para apoiar a indústria aqui. Nós sentimos que o país é capaz, com o certo desejo político de desenvolver a indústria de aviação do país ainda mais”, disse ele.

Com sede em Paris, a Dassault foi escolhida pela Índia em janeiro para fornecer pelo menos 126 jatos Rafale no valor de US$ 14 bilhões, depois de vencer contra o rival Typhoon construído por um consórcio liderado pela European Aeronautic, Defence & Co Space (EADS) e a BAE Systems Plc.

Anunciado como os maiores negócios da aviação militar no mundo, o negócio da Índia foi feito após uma exaustiva avaliação supostamente técnica e comercial que se estendeu ao longo de cinco anos.

Também foi revelado que os funcionários do Ministério da Defesa, numa reunião a portas fechadas com a Dassault, manifestou que iria levar em consideração o carimbo do governo indiano de aprovação para a Dassault para o fornecimento de aeronaves para a sua própria decisão sobre o programa MRCA.

Potencialmente avaliado entre 5 e 7 bilhões de dólares, o programa MRCA atraiu a atenção de outras grandes empresas que estão oferecendo seus produtos, como o caça Eurofighter Typhoon da BAE Systems do Reino Unido, o F/A-18F Super Hornet da Boeing norte americana e o Gripen NG da Saab, da Suécia.

“É difícil dizer quando o negócio vai se concretizar, pois haverá a eleição geral nos próximos meses.

“Eu não esperava que fosse antes (da eleição geral). Quanto tempo após a eleição geral é a questão”, disse ele.

Na sequência da sua vitória indiana, houveram conversas de fusão e aquisições, sendo uma delas a fusão planejada da BAE Systems com a European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), numa tentativa de criar uma líder aeroespacial e de defesa global que melhor rivaliza com a gigante Boeing dos EUA.

Para todo efeito, Eric disse: “Nós não estamos impressionados com os gigantes, que podem ser fortes, mas também podem ser muito fracos quando ficam grande demais para administrar.

“Para Dassault, estamos tentando fazer totalmente o oposto, somos uma pequena empresa e vamos nos concentrar em tecnologia e conhecimento.” Segundo ele, com parceiros como a Thales e a Snecma, a empresa não é pequeno em tudo. “Nós não somos um gigante, mas nós somos o número um em nossa experiência. E não estamos perseguindo ser o número um em termos de tamanho”, disse ele, acrescentando que a empresa não estava tentando ser maior, mas tentar ser melhor, descartando a possibilidade de correr atrás de fusões para redimensionar suas operações.

Ele disse que a Dassault pode ter parcerias com novas empresas no futuro, mas dependia do que os países relacionados com a fusão quiram fazer e como colaborar.

Fonte: The Star Online – Tradução: Cavok

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Out 05, 2012 4:15 pm
por saullo
Pois é, a Malásia já pensa em substituir seus MiG-29, e nós de F-5M...

Abraços

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Out 05, 2012 4:19 pm
por Viktor Reznov
Lirolfuti escreveu:Iraque próximo de fechar acordo para compra de caças MiG-29 e helicópteros Mi-28 da Rússia
Publicado em 27/09/2012 por Fernando Valduga em Helicópteros, Militar

O Iraque pretende adquirir novos armamentos da Rússia, incluindo aviões de combate e helicópteros, avaliados em US$ 5 bilhões, conforme reportagem do site Vzglyad.ru, se referindo a agência de notícias iraquiana Shafaq. A informação foi confirmada por fontes russas.

De acordo com a imprensa russa, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, deve visitar Moscou, em outubro e está previsto a assinatura de vários grandes contratos de fornecimento de armamento russo e equipamentos de combate no valor total de quase US$ 5 bilhões. Segundo fontes iraquianas, “os contratos militares incluem o fornecimento de aviões Sukhoi e MiG, helicópteros russos Mil, e outros veículos”, conforme reportagem do blog bmpd.

A fonte do blog russo confirmou a informação, observando que o primeiro pacote de contratos com a Rosoboronexport terá um valor total de US$ 4,3 bilhões.De acordo com informações do blog, está prevista a assinatura de um contrato para entrega de caças ?iG-29?/?2, veículos blindados, sistemas de defesa aérea (em especial 42 sistemas de armas Pantsir-S1), 30 helicópteros de combate Mi-28NE, tornando o Iraque o primeiro cliente internacional do Mi-28NE caso o pedido seja confirmado. Presumivelmente, o primeiro pacote vai incluir os equipamentos Pantsir-S1 e Mi-28NE.

Fonte: Russian Aviation – Tradução: Cavok

Dica do amigo Rustam, direto da Rússia. Obrigado

http://www.cavok.com.br/blog/?p=55457
Até o IRAQUE!!!!! :twisted: E nós aqui na novela.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sex Out 05, 2012 4:51 pm
por Penguin
Fusão Eads-BAE é um teste de lealdade para a Europa
Daniel Michaels
The Wall Street Journal
05/10/2012


O audacioso projeto de fundir a controladora da Airbus, European Aeronautic Defence & Space Co. e a gigante britânica dos equipamentos de defesa BAE Systems PLC está se configurando como muitos outros projetos pan-euro-peus arrojados: um teste da disposição de cada país de subordinar seus próprios interesses em prol do continente como um todo.
Desta vez, a disputa é entre criar uma grande potência industrial mundial ou preservar os empregos de cada país, em meio à pior crise econômica da Europa em décadas.
Os defensores da proposta dizem que a fusão das duas empresas, formando o maior grupo aeroespacial e de defesa do mundo, em receita, criaria um campeão na Europa, mais reforçado para competir contra as americanas Boeing e Lockheed Martin Corp. Eles também argumentam que integrar as divisões de defesa e de aviação civil das duas empresas ajudaria a compensar as oscilações do mercado, elevar a qualidade tecnológica do grupo e preservar postos de trabalho em toda a Europa.
Uma gigante europeia da defesa também poderia incentivar as forças armadas da região a cooperar mais e aumentar a eficiência em seus contratos militares. A Agência Europeia de Defesa, responsável pela política militar da UE, tem tido sucesso apenas limitado nas tentativas de unificar aquisições dentro do bloco.
"O benefício de um mercado menos fragmentado é óbvio", disse recentemente o diretor-presidente da AED, Claude-France Arnould, sem comentar sobre os méritos da proposta Eads-BAE.
Mas para alcançar esses objetivos é preciso, em primeiro lugar, que os políticos da Grã-Bretanha, França e Alemanha deem uma demonstração de confiança. Eles precisam ceder sua autoridade atual a uma entidade pan-europeia que pode não compartilhar suas prioridades nacionais.
O diretor-presidente da BAE, Ian King, e seu colega na Eads, Tom Enders, argumentaram que o acordo proposto é benéfico para a Europa. "Ambas as empresas estão convictas de que é a coisa certa a fazer para [...] os países envolvidos", disse Enders na segunda-feira.
Mas os políticos ainda não estão convencidos, em especial em Berlim. Autoridades alemãs dizem que os benefícios da fusão para a base industrial alemã não são atraentes o suficiente para que o país ceda sua atual posição de predomínio.
A principal preocupação dos políticos não é a lógica financeira do negócio, embora alguns também questionem esse aspecto. O grande problema é a necessidade de haver paridade com a França no grupo combinado.
Hoje, a França detém 15% da Eads, através de um consórcio que controla a empresa e inclui o grupo francês de mídia Lagardère SCA e a montadora alemã Daimler AG. Autoridades francesas já disseram que não vão vender suas ações da Eads, que seriam equivalentes a 9% da nova empresa. A Alemanha não tem ações da Eads, mas exerce uma influência significativa sobre as decisões da Daimler quanto à sua participação.
Autoridades alemãs dizem que estão preocupadas porque os políticos franceses costumam envolver-se em questões administrativas internas de empresas francesas a fim de promover seus interesses nacionais. Já em Berlim o medo é que, se a Alemanha não conseguir contrabalançar a influência francesa, o trabalho da Airbus que agora se realiza na Alemanha pode acabar se transferindo para outros lugares.
A Eads agora emprega cerca de 48.000 pessoas em cada país, dos quais mais da metade trabalha na Airbus. Fornecedores locais em ambos os países empregam outras dezenas de milhares de trabalhadores.
Uma autoridade alemã familiarizada com as negociações disse que a questão principal para a chanceler Angela Merkel e seu círculo interno é "de que modo essa fusão afetaria a indústria alemã e, em particular, como afetaria as empresas alemãs de médio porte", que fornecem muitas peças importantes para o setor aeroespacial.
A Eads e a BAE tentaram aplacar as preocupações nacionais propondo dar aos governos britânico, francês e alemão ações especiais da nova empresa, com direito de veto sobre eventuais ofertas de aquisição e atividades polêmicas, tais como programas de armas nucleares. Mas os políticos alemães acham que a proposta não tem garantias suficientes.
O presidente francês François Hollande e o primeiro-ministro britânico David Cameron não comentaram sobre a proposta, mas pessoas familiarizadas com as negociações disseram que seus respectivos governos são mais favoráveis do que o círculo de assessores de Merkel.
Enders disse que ele e King precisam que os governos indiquem se o negócio parece possível até quarta-feira, prazo fixado pelos reguladores britânicos do mercado de valores mobiliários para apresentação de uma proposta formal.