Fórum Defesa Brasil

E a novela continua, agora o míssil virou pod, haja desinformação e haja pipoca...



http://tecnodefesa.com.br/av-mtc-em-can ... esclarece/

Não sei se é um desfecho (até porque tenho fé de que tal versão vai ser desenvolvida), mas que foi engraçado, foi

Desisto de tentar entender.

Quando esse troço estiver pronto me chamem para aplaudir.

Pod para testes de sensores ou não....o bichão ficou bonito em baixo de um caça!!!!!!!!!!!!!!!! Esse projeto não pode morrer, são tantas possibilidades que é difícil segurar a empolgação.

Não precisava nem ser caça. Uma versão com os sensores do MANSUP sendo lançada de P3 Orion não seria sonhar demais!!!! É uma arma para botar medo em qualquer inimigo.

Sendo pod ou não, até prova em contrário, ninguém me tira da cabeça que a Avibrás não tem já no papel toda uma família de mísseis com base no AV-MTC.
Se vai sair, ou não, é outra história.

abs

Não é bem um pod mas não deixa de ser um pod. A história é a seguinte. A versão lançada de terra do MTC estava tendo problema em acionar a turbina depois que o booster havia queimado e se destacado do corpo do míssil. Quando o booster é acionado ele leva o míssil a velocidade supersônica e depois que ele é ejetado o míssil desacelera para velocidade subsônica e começa a voar até o alvo usando a turbina. Então o pessoal da AVIBRAS colocou a turbina do MTC em um "dummy" aerodinâmico do pod litening que já é certificado para ser carregado pelo F-5EM para testar a turbina do MTC em regime supersônico pra verificar qual era o problema. O meu palpite é entrada de ar subdimensionada mas vamos esperar pra ver. Agora com certeza haverá versões do MTC lançada do ar, de navios e submarinos só que mais para frente.

Bom, se for isso temo que o projeto pode atrasar muito ainda. Com cortes orçamentários então....vai ser desanimador.

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qui Jun 13, 2019 9:17 am Bom, se for isso temo que o projeto pode atrasar muito ainda. Com cortes orçamentários então....vai ser desanimador.

Túlio escreveu: ↑Qui Jun 13, 2019 11:08 am

Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qui Jun 13, 2019 9:17 am Bom, se for isso temo que o projeto pode atrasar muito ainda. Com cortes orçamentários então....vai ser desanimador.

Pior é que é o cenário mais provável. Uma possibilidade difícil de crer seria outro boom de commodities mas, considerando a guerra comercial idiota do Trump, a tendência é que a procura por isso continue diminuindo (basta ver que, em pouco menos de um mês, se negociava futuros (CFD) de petróleo na faixa dos USD 63, hoje mal se consegue a DEZ DÓLARES ABAIXO para lucrar umas merrecas) com a desaceleração da Economia da China.

Não obstante, pudemos ver que a ideia existe, e essa sensação foi bastante reforçada pela sequência de "desmentidos" abilolados da FAB, que aliás nunca foi reativa como a MIRJ ("bateu, levou") e, do nada, faz esse papelão. No fim nós, entusiastas de Defesa, até que saímos ganhando alguma coisa, penso eu...

Se fosse só o Trump o empata foda...2021 está aí e ele não deve se reeleger (penso eu). Mas não é só ele, o boom das commodities como no início da década passada talvez nunca se repita. A China já não precisa de tanto como antes, com ou sem Trump.

A única possibilidade do míssil não atrasar seria arrumar um parceiro internacional. Acho a Africa Do Sul ideal. Dinheiro estrangeiro poderia dar o gás final para terminar o projeto. Afinal...ele está no tales limites de 300 km

Essa semana o MD esteve por lá...quem sabe.

Os sul africanos já tem o míssil de cruzeiro dele na forma do TORGOS, em duas versões. É mais fácil a FAB comprar direto do que arrumar dinheiro que não tem para pagá-los para fazer algo para nós que eles já tem pronto.

abs

Não sabia desse TORGOS da África do Sul, mas pelo que vi na internet ele ainda está em desenvolvimento. De todo modo me parece que ele é só ar-sup. E o nosso vai ser sup-sup e ar-sup. Isso colocaria o nosso em clara vantagem.

Mas enfim, se eles possuem o deles não interessará o nosso.

Falando em mísseis, podemos resumir em alguns projetos que os sul africanos possuem produtos que podem nos interessar em termos de projeto conjunto.

FAB: A-Darter - WVR
Marlin - BVR
Umkhonto - AAe
Sheetha - AAe
Torgos - ASM
Mokopa - ASM (A-29)

MB: A-Darter - WVR
Marlin - BVR
Umkhonto - AAe
Sheetha - AAe
Torgos - ASM

EB: Umkhonto - AAe
Sheetha - AAe
Mokopa - AC
Ingwe - AC

Isso é o que lembro de cabeça, e que são produtos prontos ou em vias de desenvolvimento. Todos eles podem evoluir e alcançar outros patamares de desempenho, desde que, claro, faça-se os aportes financeiros necessários.
Existe ainda um mundo de produtos fabricados lá que também podem interessar em termos de sistemas de C2, comunicações, armas inteligentes, torres remotas, munições, artilharia, dentre outros.
Bom, a industria de defesa dele está a frente alguns anos luz da nossa. Espero que em determinado momento saibamos aproveitar as sinergias que possam haver e elaborar parceiras em que todos ganhem.
Na área de defesa isso só é possível de fazer com países do mesmo nível do nosso. Nada com americanos ou europeus ocidentais.
Diversificar os fornecedores não é apenas uma questão de sabedoria, mas essencialmente de bom senso.

abs

As possibilidades aprecem ser realmente muitas.

https://www.defenceweb.co.za/land/land- ... -missiles/

abs.

M142 HIMARS (High-Mobility Artillery Rocket System) rocket artillery in action.
Task Force Spartan joint live-fire with the Qatari Emiri Land Forces who fired their Artillery Saturation Rocket System (ASTROS II)