Fora o custo político-propagandístico de quando uma IED de meia dúzia de trocados despacha esse cara aí.
No caso do Guerra, certíssimo, tudo gira em torno da OTIMIZAÇÃO DO TEMPO. Se se puder manter o citado bloqueio agressivo - com emprego de armamentos - 60 minutos por hora, 24 hs por dia, sete dias por semana, ininterruptamente, negando o mais singelo movimento ao inimigo, por quanto tempo sua resistência irá durar?
Ademais, mantenho a ênfase em meios robóticos, pois humanos têm mais inconvenientes, como precisar comer, dormir, ir ao banheiro, engravidar, adoecer e até morrer. Robô - terra, mar e ar - não cansa, não discorda de sua missão, não fica de cara feia com o CMT nem acha que ganha pouco, além de não estuprar garotas(os) no TO nem saquear nem dar piti porque não sabe mais o que diabos está fazendo ali. Apenas faz o que lhe designam pelo tempo em que tiver energia e munições para fazer. Isso é calculado pelos Oficiais encarregados.
Os citados meios podem manter a batalha/bloqueio de modo ININTERRUPTO, contra humanos que não o podem fazer por motivos inerentes à sua própria condição. Enquanto um Sd tem que parar para dar uma mijada, o robô continua a pressão sobre a posição dele. Quando um robô é seriamente danificado ou destruído, basta despachar outro (nesse meio tempo os demais assumem a sobrecarga sem queixas), o que já deve estar compreendido nas RESERVAS do CMT de área.
Que ser humano suportaria lutar um dia inteiro sem parar para nada além de remuniciar/reabastecer de energia? E mais outro e mais outro e mais outro, todos os dias iguais e nada de psiquê para sofrer danos irreversíveis...
Mas vamos além: estou centrando demais em INFANTARIA, o que falta (grosso modo) para o ROBÔ INFANTE? Em que lhe somos AINDA superiores?
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Um ouvido interno equivalente ao nosso. Aquilo que nos mantém equilibrados, que nos permite correr, saltar, marchar, carregar equipamentos de pesos e formas diferentes em diferentes partes do corpo sem ficar caindo o tempo todo. Os robôs de hoje - 2010 - não são capazes disso, mal conseguem andar/dançar e volta e meia caem, seu ouvido interno é semelhante ao de uma criança bem novinha, que mal ensaia os primeiros passos. E em 2050?
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Processamento. Capacidade de discernir entre o que é alvo e não-alvo. Um soldado armado e um civil com uma enxada, por exemplo. Falta muito para isso hoje, como estará em 2050?
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Finalmente, energia. Vai precisar de muita. Atualmente é possível dizer que toda a carga que um robô-infante poderia carregar seria composta por baterias para que ele simplesmente possa marchar por uma distância inferior à de um Sd com equipamento completo após digerir um prato de arroz e feijão. Lembremos do tamanho das baterias de um celular do início do século, sua durabilidade e comparemos com as de agora. Como estará este quesito em 2050? Se em dez anos houve o progresso que houve, como será após mais quarenta?
E notem que o gargalo parece ser exatamente este, o ROBÔ-INFANTE! Robôs voadores como os UCAVs (Predator & sucessores) já operam rotineiramente por mais de 24 hs ininterruptas e já andam matando gente no Afeganistão e Paquistão...