Fórum Defesa Brasil

papagaio escreveu:Não sei o que a lei determina, mas se possível, poderíamos ser mais discretos, falar em mísseis sem especificar tipos e quantidades.
Abs,

O modelo de despesa acredito não ser mais possível mascarar graças aos iluminados do planejamento. O programa A-Darter, no começo, era identificado como "42 - SERVICOS DE CARATER SECRETO OU RESERVADO".

http://www.portaltransparencia.gov.br/d ... 10NE008526

Hoje, esse Elemento de Despesa não existe mais, existindo "42 - AUXILIOS". Têm contratos hoje da Rafael, Kongsberg, Armscor, que são explícitos até demais, inclusive detalhando as unidades contratadas/modificadas e modelos. Da Mectron existem ainda os preços, modelos e descrição de componentes dos projetos MAR-1, A-Darter, Piranha, MSS 1.2. Alguém sabe se existe algo parecido em outros países?

Os dados compilados referem-se ao oferecimento feito pela Boeing no Programa F-X 1- somado ao pacote de armas do F-X2. Porém existe a possibilidade de em 2012 a Argentina buscar ou F-16 ou F-18 usados para sua força aérea. Além disso é quase certa a aquisição de 9 F16 A e 3 B pela FAU. Pelo que consegui saber as aeronaves já foram vistoriadas e o negócio só não foi finalizado este ano por falta de verbas para pagar os treinamentos dos pilotos.

Junker escreveu:É piada sim. Não há nada no DSCA. Não custa nada averiguar antes de postar, vide a história do helicóptero "acidentado".

que la inocencia les valga.

http://www.aereo.jor.br/2011/12/30/arge ... do-brasil/

NOTA DO PODER AÉREO: A notícia é uma brincadeira que circula em fóruns argentinos, mas não está muito longe do que pode acontecer em breve.

Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

osolamaalua escreveu:Os dados compilados referem-se ao oferecimento feito pela Boeing no Programa F-X 1- somado ao pacote de armas do F-X2. Porém existe a possibilidade de em 2012 a Argentina buscar ou F-16 ou F-18 usados para sua força aérea. Além disso é quase certa a aquisição de 9 F16 A e 3 B pela FAU. Pelo que consegui saber as aeronaves já foram vistoriadas e o negócio só não foi finalizado este ano por falta de verbas para pagar os treinamentos dos pilotos.

Nossa... isso seria um P... boost para a FAU!! Tomara que aconteca.

[]s
CB_Lima

Não tem a menor possibilidade da Argentina comprar F-18C dos EUA, duvido que tenha alguma célula decente encostada. Além disso, os F-18C tem um custo de operação muito alto. Quem sabe encontrem umas sobras de F-16.

[]´s

Carlos Lima escreveu:

osolamaalua escreveu:Os dados compilados referem-se ao oferecimento feito pela Boeing no Programa F-X 1- somado ao pacote de armas do F-X2. Porém existe a possibilidade de em 2012 a Argentina buscar ou F-16 ou F-18 usados para sua força aérea. Além disso é quase certa a aquisição de 9 F16 A e 3 B pela FAU. Pelo que consegui saber as aeronaves já foram vistoriadas e o negócio só não foi finalizado este ano por falta de verbas para pagar os treinamentos dos pilotos.

Nossa... isso seria um P... boost para a FAU!! Tomara que aconteca.

[]s
CB_Lima

Tomara mesmo! A FAU merece!

[]'s.

papagaio escreveu:

talharim escreveu:COMANDO-GERAL DE APOIO
CENTRO LOGÍSTICO
EXTRATO DO CONTRATO No- 4/ CABE/ 2011
ESPÉCIE: Termo de Contrato. CONTRATANTE: COMISSÃO AERONÁUTICA
BRASILEIRA NA EUROPA. CONTRATADA: MBDA
FRANCE S.A.S. Nº DO CONTRATO: 004/CABE/2011. ORIGEM:
Ficha de Inexigibilidade nº 07/PAMB-RJ/2011. Enquadramento
Legal: Caput do Art. 25, da Lei 8.666/93. OBJETO: Contratação
de empresa do ramo para prestação de serviço de manutenção periódica
nas seções eletrônicas de 22(vinte e dois) mísseis de emprego
real e de 06 (seis) mísseis de treinamento MAGIC II R 550 e inspeção
geral com extensão da TBO em mais 05 (cinco) anos, em 18
(dezoito) garrafas de nitrogênio dos lançadores LM2255, do míssil
MAGIC II R550. VALOR: C= 472.200,00. PROGRAMA/NATUREZA
DA DESPESA: 001396/339039. NOTA DE EMPENHO/DATA:
2011NE001966 de 30/11/2011, 2011NE002104 de 02/12/2011 e
2011NE002110 de 02/12/2011. VALOR DISCRIMINADO POR
EXERCÍCIO: 2011 - C= 70.830,00, 2012 - C= 188.880,00, 2013 - C=
212.490,00. DATA DE ASSINATURA: 30/12/2011. VIGÊNCIA:
30/06/2013.

Não sei o que a lei determina, mas se possível, poderíamos ser mais discretos, falar em mísseis sem especificar tipos e quantidades.
Abs,

Também acho, são detalhes demais, ótimos para nós entusiastas e para possíveis adversários do Brasil...

Sobre extensão de uso do Mirage 2000C/B : basta pagar uma revisão mais pesada para operarem até próximo de 2020. O problema é o sistema de armas cada vez menos competitivo (mísseis BVR semi-ativos), aí para trocar envolve modernização que sairia caro.

Se o crédito orçamentário utilizado não estava autorizado como despesa de caráter sigiloso na Lei orçamentária correspondente, não pode haver sigilo. Todo ano consta algo nesse sentido na LDO.
Tem a ver com o princípio constitucional da legalidade. Despesas sigilosas são plenamente justificáveis no Ministério da Defesa. Mas tem que ter autorização do congresso.

LDO 2011

LEI No 12.309, DE 9 DE AGOSTO DE 2010.
Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e
execução da Lei Orçamentária de 2011 e dá
outras providências.

Art. 20. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:
(...)
V - ações de caráter sigiloso;
(...)
§ 1o Desde que o gasto seja discriminado em categoria de programação ou em
natureza de despesa específica, excluem-se das vedações previstas:
(...)
III - no inciso V do caput deste artigo, quando as ações forem realizadas por órgãos
ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento
de atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o
sigilo;

INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Nº 1/2011 - UASG 120067
Nº Processo: 3630/ICEA/2011 . Objeto: Contratação da atualização
do software Modelador Total de Espaço Aéreo e Aeroportos (TAAM
-Total Airspace and Airport Modeller), com garantia de manutenção e
suporte técnico (MSU - Maintanance Support Updates). Total de Itens
Licitados: 00001 . Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº
8.666 de 21/06/1993. . Justificativa: A Jeppesen não possui representantes
no Brasil. É a única fabricante e fonte de aquisição da
licença TAAM. Declaração de Inexigibilidade em 17/10/2011 . RICARDO
BARION . Ordenador de Despesas . Ratificação em
14/12/2011 . RAMON BORGES CARDOSO . Diretor-geral do Decea
. Valor Global: R$ 219.960,00 . CNPJ CONTRATADA : Estrangeiro
JEPPESEN PTY. LTD..
(SIDEC - 10/01/2012) 120067-00001-2012NE800001

22(vinte e dois) mísseis de emprego
real e de 06 (seis) mísseis de treinamento MAGIC II R 550

Sigilo, nesse caso, serve somente para nos poupar da vergonha.

rodrigo escreveu:

22(vinte e dois) mísseis de emprego
real e de 06 (seis) mísseis de treinamento MAGIC II R 550

Sigilo, nesse caso, serve somente para nos poupar da vergonha.

Rodrigo, boa noite.

Você levantou um aspecto muito importante.
Ao contrário do que muitos pensam, o sigilo relativo às nossas deficiências é muito mais relevante do que aquele relativo às capacidades dos sistemas que estão no inventário.
A internet e a própria propaganda das empresas se encarrega de disseminar o que adquirimos no passado. Para um potencial inimigo, saber se os sistemas estão operacionais, se operam com restrições ou se estão inoperantes é muito mais interessante. Outro aspecto sobre os quais devemos manter sigilo é o grau de treinamento, principalmente quando está abaixo do nível ideal.
Abraço,

Justin

Pois é... e é só fazer umas continhas básicas para saber mais e mais sobre nossas capacidades.

[]s
CB_Lima

OPERACIONAL - Força Aérea ativa o 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa

O grupo criado teve origem na 1ª Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas - 13/01/2012 - 09h44



AUTORIDADES PRESENTESO 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) foi ativado nesta semana (12/1) na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. O Tenente Coronel de Infantaria José Roberto de Queiroz Oliveira assumiu o o cargo de comandante da unidade. Esta nova unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) terá como missão realizar a defesa antiaérea de pontos sensíveis de interesse da Aeronáutica contra vetores aeroespaciais hostis, impedindo ou dificultando o seu ataque.

O evento contou com a participação do Comandante-Geral de Operações Aéreas, Tenente Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, que destacou que a ativação do 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) estabelece um importante marco do avanço da Infantaria da Aeronáutica no seu preparo e emprego.

O 1º GAAAD é uma organização que tem como finalidade capacitar suas equipagens para o emprego em combate ou em apoio ao combate, nos períodos de conflito, bem como, adestrar-se para o cumprimento das missões atribuídas, em tempo de paz.

O grupo criado teve origem na 1ª Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa orgânica do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas, que, desde 199,7 desenvolveu e aprimorou a doutrina de emprego da artilharia antiaérea na FAB.

Fonte: 1º GAAAD

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... autodefesa

Isso, agora falta o radar e o míssil de média altura.




abraços]

Resumo da opera: Somos melhores que muitos pensam porém piores do que pensamos sermos. SUN TZU Tupiniquim