Pontos muito relevantes para ser honesto nesse debate Srs...
Mas sei l'a... eram 6 a FAB escolheu 3, e o governo (com uma participacao da FAB) vai escolher
Sim...
J'a est'a mais do que dito em milhoes de paginas que quem nao est'a na disputa 'e porque o que tinha a oferecer nao era o suficiente.
Pois é, nas CNTP sim, mas a coisa é dinâmica. Lá se foi um ano e as coisas mudam. A participação dos atores mostrou-se desavergonhada demais e podem comprometer o NOSSO GOVERNO. As falas supostamente apressadas mais uma vez senhores, foram consequências de outros atos não tão óbvios e públicos.
Lembram do recado dado por NJ durante a LAAD? Ja´esqueceram? Foi causa ou consequência?
Transformar essa exclusao em vantagem desculpem mas acho que 'e pedir demais.
Não estou dizendo isso CB, nunca disse isso.
Acontece que o Brasil não pode ficar a mercê dessa fofocaiada, desse circo que virou o FX-2, onde todos cospem seus interesses na mídia e tentam nos colocar contra a parede.
'E desacreditar muito na capacidade da FAB de escolher uma aeronave de combate... na boa.
Quem está fazendo isso? Você não viu que os russos apresentaram uma nova proposta que contempla tudo o que os outros prometem e mais um caça de 5ºG?
Porque essa amarração supostamente imutável aos shor-list? Porque não copiamos nossos mestres? Qual é o crime se o Brasil achar que estão metendo as mãos pelos pés numa disputa que é NOSSA, onde NÓS MANDAMOS?
Que medinho é esse de empresas privadas ficarem melindradas com um país gigante? Que me perdoem os paraguaios, mas não somos o Paraguai, somos muito maiores que a Boeing, a SAAB e a Dassault juntas e multiplicadas pro dez.
Quer saber? Danem-se eles
se atrapalharem nossos planos.
Se cancelarmos o FX-2, vai acontecer exatamente o que aconteceu no FX-1, nada, absolutamente nada. E quando se reabrir a disputa, todos, absolutamente todos voltarão correndo e dizendo que a FAB é maravilhosa, que o Brasil é o cara e a vida segue, não vai ter nada de vergonha, de nhém, hém, nhém.
A fila nada.
Temos que tambem refletir sobre essas coisas e sobre o papel que o Brasil quer ter e parar de ser inocente em achar que o Brasil vai fazer oposicao aos EUA.
Acho que é aí que está o equívoco, achar que somos nós a fazer força contra. Não, é o contrário, quem não quer o Brasil grande e forte é que está jogando contra, não o oposto.
A oposição em certas áreas é inevitável se vamos crescer e assumir responsabilidades e espaços que hoje são dos EUA. À eles cabe o papel de tentar manter isso a qualquer custo, ou quase qualquer custo.
Daí vemos as coisas que diariamente saem na mídia especializada e fazem corações e mentes no Brasil, colocando o Brasil como vilão da história.
É uma jogada de mestre, na verdade era, mas só que agora temos opções, muitas, inclusive as piores a imagináveis aos que movimentam suas velhas peças de manobra aqui dentro.
Aprendemos a mexer com os mesmos pauzinhos e decidimos que vamos jogar o jogo grande.
Atentemos para a importância estratégica do SSN, desse tal livro sobre ogiva nuclear, vamos pensar...
Honestamente acho que o Brasil quer 'e ser uma "segunda" Franca em relacao aos EUA... cada um na sua, se respeitam mas tem os seus interesses e chifram um ao outro de vez em quando...
Não creio. Vejo o Brasil querendo ser o Brasil, sendo poderoso e hegemônico a sua maneira. O país cuja política externa mais se assemelha à nossa dos que podem nos acompanhar hoje é a França.
Mas mantemos as portas abertas em outras freguesias, se nos empurrarem para lá, fazer o quê, né?
Mas vejam que nosso primeiro movimento foi ao centro, e portanto um segundo movimento mais ao leste a ao Norte seria
consequência, percebem?
Se um dos intrumentos sera' o Gripen, SH ou Rafale... nao e' isso que vai fazer a diferenca se no fim das contas o que o Brasil requisitou for atendido.
Os caças são peças de manobra nesse grande jogo político, importantes, mas ainda peças, eles não são o bjetivo em si, mas mais um meio de se chegar lá.
Até onde servirem e não tentarem morder seu futuro dono, ficam. Se ameaçarem a jogada, o movimento de todas as tropas e não apenas deles, saem.
Os caças não são nada perto da caminhada do Brasil em direção ao seu futuro no mundo. Não se tropeça em formigas.
Abraços!