EUA
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Re: EUA
Hummm...boa dica. Vou pesquisar.J.Ricardo escreveu:pow a filha do Trump tem umas fotos bem safadas na net...
- P44
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Re: EUA
http://365forte.blogs.sapo.pt/bem-vindo ... eal-446651
Choque. Pavor. O horror. O que era antes improvável, impensável, é agora real. Bem-vindos ao deserto do real, como Morpheus diz a Neo em Matrix. Slavoj Žižek tomaria de empréstimo esta frase para título de um seu livro, que por sua vez já vinha de Jean Baudrillard (Simulacros e Simulação). Tudo isto tem a ver com Trump, o Donald, claro, o candidato que, estranhamente, Žižek apoiou. Porque o mundo em que Trump reina é o mesmo pnde existem os Simpsons, que preveram a ascensão do presidente côr-de-laranja há mais de quinze anos. O mesmo mundo que nos oferece reality-shows como Jerry Springer Show. Ou The Aprentice. Vamos ser audazes: o mundo em que vivemos é um palco onde encenamos personagens, e Trump é personagem do seu próprio reality-show, vinte e quatro horas sobre vinte e quatro. Vamos arriscar: não só vivemos na era pós-facto (a verdade deixou de ser um valor positivo e absoluto), como vivemos na era pós-real, simulacro do real, encenação grotesca, ampliada pelos media, na qual o fio que une a crença à descrença e à ilusão se vai tornando cada vez mais ténue. Uma era em que a política - desde sempre também ela pose, retórica e encenação - pouca ligação tem à realidade, mesmo quando as decisões tomadas pelos políticos interferem e incidem sobre a vida dos cidadãos.
Neo escolhe o comprimido vermelho; e mergulha na realidade suja, recusa a ilusão. O salto (de fé) de Neo é semelhante ao que milhões de americanos deram ao votar em Trump. Por (poucas) boas e (muitas) más razões, mas decidiram dar. O comprimido azul, Hillary Clinton, foi recusado. A repetição do mesmo, o establishment, o sistema, foi a luz fria que milhões não quiseram, optando antes por votar em Trump ou por ficar em casa (a abstenção é a arma dos alienados do sistema). O maior poder dos demagogos é o de conseguirem captar o ar dos tempos, capturarem os corações e as almas de quem, ou tem pouco a perder, ou perdeu muito, e quer recuperar. As tais más razões - o medo do outro, o ódio de classe - são os nutrientes de que o demagogo se alimenta. Trump e a sua equipa apanharam tudo o que pairava, e disseram o que tinham de dizer para ganhar. Hillary, por seu lado, foi a cara do sistema - e a mensagem de Trump foi eficaz ao martelar e martelar esta ideia, porque apenas o sistema se consegue iludir a si mesmo, achando que se pode perpetuar, intocável. Claro que o sensato dirá que Trump é uma encarnação do sistema que diz combater - o demagogo nada na era pós-facto como girino na água -, mas, como muitos estudos indiciam, o eleitor decide mais com o coração do que com a cabeça. E quando os simulacros (cópias que carecem de original, cópias desligadas do original que imitam) preenchem os dias, soturnamente, entram pelas casas e tomam conta das nossas almas, a razão vive ao largo, num barco, e quando tenta reentrar no porto, é rechaçada pelas balas de canhão disparadas pelos demagogos que vivem do medo, e do ódio ao outro.
O mapa desenhado pelos cartógrafos, tão perfeito que substituiu o mundo que imita, é agora a nossa casa. Vivemos no deserto do real, e o melhor que podemos esperar é que o demagogo Trump faça o que todos os demagogos fazem: volte ao seio do sistema, recusando a ruptura em que o ódio votou. É a aposta mais segura, mas eu arrisco que o caminho de Trump será uma feia mistura entre retrocessos de vária ordem, pedidos pela facção mais reaccionária do GOP - o fim do Obamacare, da lei Row vs Wade, etc. - e a redistribuição de privilégios na direcção dos mais abastados: a descida de impostos para os maiores rendimentos será certamente concretizada. Transformar-se-á numa perfeita peça do sistema, e por isso não surpreende que, depois da surpresa inicial, os mercados tenham disparado. Donald Trump é o homem de Wall Street - tanto quanto seria Hillary Clinton, é certo, mas a sua actuação não deixa de ser mais moralmente repugnante (vamos ser exactos aqui, sem cinismos), porque irá beneficiar exactamente o sistema contra o qual jurou lutar.
Poderá haver outro caminho, o mais perigoso para o mundo. Trump pode escolher a via extremista, a via do ódio, e tornar-se de facto o primeiro fascista eleito nos EUA, ecoando o romance de Philip Roth, A Conspiração Contra a América. Aí, o mundo dos simulacros que permitiu que ele chegasse à presidência irá estilhaçar-se, e a realidade mostrará a sua feia carantonha. O mapa do cartógrafo voltará a ser própria realidade, mas será talvez demasiado tarde - chegaremos a um ponto em que a violência será inevitável.
Chegados aqui, só podemos recordar com um sorriso nos lábios os optimistas da década de 90, os que sonhavam com o fim da História anunciado pelo fim do bloco comunista e o domínio conceptual (e real) de uma ideia liberal de democracia. Como estamos longe desse optimismo antropológico... O conforto da certeza de que pelo menos numa coisa - a História tem avanços e retrocessos, nada permanece, tudo o que é sólido se dissolve no ar - Marx estaria certo não dissipa a angústia que rói cá dentro, a angústia do tempo que aí vem. Deveríamos todos ter a oportunidade de tomar o comprimido azul, continuando a viver no doce enlevo da floresta da ilusão. Demasiado tarde.
Choque. Pavor. O horror. O que era antes improvável, impensável, é agora real. Bem-vindos ao deserto do real, como Morpheus diz a Neo em Matrix. Slavoj Žižek tomaria de empréstimo esta frase para título de um seu livro, que por sua vez já vinha de Jean Baudrillard (Simulacros e Simulação). Tudo isto tem a ver com Trump, o Donald, claro, o candidato que, estranhamente, Žižek apoiou. Porque o mundo em que Trump reina é o mesmo pnde existem os Simpsons, que preveram a ascensão do presidente côr-de-laranja há mais de quinze anos. O mesmo mundo que nos oferece reality-shows como Jerry Springer Show. Ou The Aprentice. Vamos ser audazes: o mundo em que vivemos é um palco onde encenamos personagens, e Trump é personagem do seu próprio reality-show, vinte e quatro horas sobre vinte e quatro. Vamos arriscar: não só vivemos na era pós-facto (a verdade deixou de ser um valor positivo e absoluto), como vivemos na era pós-real, simulacro do real, encenação grotesca, ampliada pelos media, na qual o fio que une a crença à descrença e à ilusão se vai tornando cada vez mais ténue. Uma era em que a política - desde sempre também ela pose, retórica e encenação - pouca ligação tem à realidade, mesmo quando as decisões tomadas pelos políticos interferem e incidem sobre a vida dos cidadãos.
Neo escolhe o comprimido vermelho; e mergulha na realidade suja, recusa a ilusão. O salto (de fé) de Neo é semelhante ao que milhões de americanos deram ao votar em Trump. Por (poucas) boas e (muitas) más razões, mas decidiram dar. O comprimido azul, Hillary Clinton, foi recusado. A repetição do mesmo, o establishment, o sistema, foi a luz fria que milhões não quiseram, optando antes por votar em Trump ou por ficar em casa (a abstenção é a arma dos alienados do sistema). O maior poder dos demagogos é o de conseguirem captar o ar dos tempos, capturarem os corações e as almas de quem, ou tem pouco a perder, ou perdeu muito, e quer recuperar. As tais más razões - o medo do outro, o ódio de classe - são os nutrientes de que o demagogo se alimenta. Trump e a sua equipa apanharam tudo o que pairava, e disseram o que tinham de dizer para ganhar. Hillary, por seu lado, foi a cara do sistema - e a mensagem de Trump foi eficaz ao martelar e martelar esta ideia, porque apenas o sistema se consegue iludir a si mesmo, achando que se pode perpetuar, intocável. Claro que o sensato dirá que Trump é uma encarnação do sistema que diz combater - o demagogo nada na era pós-facto como girino na água -, mas, como muitos estudos indiciam, o eleitor decide mais com o coração do que com a cabeça. E quando os simulacros (cópias que carecem de original, cópias desligadas do original que imitam) preenchem os dias, soturnamente, entram pelas casas e tomam conta das nossas almas, a razão vive ao largo, num barco, e quando tenta reentrar no porto, é rechaçada pelas balas de canhão disparadas pelos demagogos que vivem do medo, e do ódio ao outro.
O mapa desenhado pelos cartógrafos, tão perfeito que substituiu o mundo que imita, é agora a nossa casa. Vivemos no deserto do real, e o melhor que podemos esperar é que o demagogo Trump faça o que todos os demagogos fazem: volte ao seio do sistema, recusando a ruptura em que o ódio votou. É a aposta mais segura, mas eu arrisco que o caminho de Trump será uma feia mistura entre retrocessos de vária ordem, pedidos pela facção mais reaccionária do GOP - o fim do Obamacare, da lei Row vs Wade, etc. - e a redistribuição de privilégios na direcção dos mais abastados: a descida de impostos para os maiores rendimentos será certamente concretizada. Transformar-se-á numa perfeita peça do sistema, e por isso não surpreende que, depois da surpresa inicial, os mercados tenham disparado. Donald Trump é o homem de Wall Street - tanto quanto seria Hillary Clinton, é certo, mas a sua actuação não deixa de ser mais moralmente repugnante (vamos ser exactos aqui, sem cinismos), porque irá beneficiar exactamente o sistema contra o qual jurou lutar.
Poderá haver outro caminho, o mais perigoso para o mundo. Trump pode escolher a via extremista, a via do ódio, e tornar-se de facto o primeiro fascista eleito nos EUA, ecoando o romance de Philip Roth, A Conspiração Contra a América. Aí, o mundo dos simulacros que permitiu que ele chegasse à presidência irá estilhaçar-se, e a realidade mostrará a sua feia carantonha. O mapa do cartógrafo voltará a ser própria realidade, mas será talvez demasiado tarde - chegaremos a um ponto em que a violência será inevitável.
Chegados aqui, só podemos recordar com um sorriso nos lábios os optimistas da década de 90, os que sonhavam com o fim da História anunciado pelo fim do bloco comunista e o domínio conceptual (e real) de uma ideia liberal de democracia. Como estamos longe desse optimismo antropológico... O conforto da certeza de que pelo menos numa coisa - a História tem avanços e retrocessos, nada permanece, tudo o que é sólido se dissolve no ar - Marx estaria certo não dissipa a angústia que rói cá dentro, a angústia do tempo que aí vem. Deveríamos todos ter a oportunidade de tomar o comprimido azul, continuando a viver no doce enlevo da floresta da ilusão. Demasiado tarde.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA
Donald Trump: "I may not repeal Obamacare, President-elect says in major U-turn"
http://www.independent.co.uk/news/world ... 12621.html
E ainda só passaram 4 dias.
Vai virar um politico igual aos outros, tenham calma.
http://www.independent.co.uk/news/world ... 12621.html
E ainda só passaram 4 dias.
Vai virar um politico igual aos outros, tenham calma.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA
P44 escreveu:Donald Trump: "I may not repeal Obamacare, President-elect says in major U-turn"
http://www.independent.co.uk/news/world ... 12621.html
E ainda só passaram 4 dias.
Vai virar um politico igual aos outros, tenham calma.
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Re: EUA
Modo teoria da conspiração on: Algo me leva a crer que apos a vitoria do Trump alguém do poder que a nos eh invisível (vulgo multibilionarios e lobbies...), deve ter tido uma conversa particular com ele e dito: Escuta Trump, nada de afrontar o stablishment. Quem tentou antes não se saiu muito bem, vide Kennedy...cabeça de martelo escreveu:P44 escreveu:Donald Trump: "I may not repeal Obamacare, President-elect says in major U-turn"
http://www.independent.co.uk/news/world ... 12621.html
E ainda só passaram 4 dias.
Vai virar um politico igual aos outros, tenham calma.
Resultado: um Trump que parece com medo de seguir adiante com seus ideais. Veremos num futuro nao muito distante o que esta por vir.
- cabeça de martelo
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- cabeça de martelo
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Re: EUA
Painful Choices
Thomas Sowell
By Thomas Sowell
Let's talk sense about the election. Nothing is to be gained by refusing to face the hard facts. What are those facts?
First of all, neither Hillary Clinton nor Donald Trump has the qualifications, the track record or the personal character to be President of the United States.
Most of us could probably think of a number of people who would be better in the White House. But here, as elsewhere in life, we can only make our choices among the alternatives actually available.
Those of us who have been disgusted by some of the things that Donald Trump has said and done need to face the fact that he is not running against Mother Teresa. His sins have been matched and exceeded by Hillary Clinton and her husband.
As for accomplishments, Trump has none in politics, and business accomplishments do not automatically transfer into government.
Hillary Clinton has been in politics for decades. But does she have even a single serious accomplishment to show for it? In the Senate, she accomplished nothing, and as Secretary of State far worse than nothing.
Secretary Clinton carried out the foreign policy that destroyed two governments of countries which posed no threat whatever to America or to American interests in the Middle East. Each country is now moving in the direction of one of our two most dangerous enemies, Iran and Russia.
Egypt is now planning joint military exercises with Russian forces. Libya has already seen the rise of Islamic terrorists who killed the American ambassador whom the Clinton State Department refused to provide the security he asked for repeatedly.
So much for track records. As for personal character, would you want either of them living next door to your family?
Donald Trump seems to think that it is OK for the government to seize someone else's home and turn the property over to him, so that he can build something — without having to pay what it would cost him to buy the home. We can't even discuss what he has said about women in a family newspaper. Add an almost childish egomania and you have a 70-year-old adolescent.
Hillary Clinton is fundamentally very similar. But, having spent decades in the political limelight, she is far more experienced at concealing her ruthless and cunning contempt for anything and anybody that gets in the way of her personal enrichment and power. That includes contempt for the law.
Long before her e-mails became an issue, Mrs. Clinton was evading subpoenas for records she had somehow "lost" in the White House when she was first lady. Both she and her husband perfected the tactic of stalling and stalling, until enough time had passed that they could say that an issue was now "old news" and that it was time to "move on."
The issue before the voters, however, is not which of the two is the worse person. The issue is which is more dangerous to the future of America. Nor is this just a question of what will happen in the next four years.
Whoever becomes President of the United States can appoint Supreme Court justices able to destroy the Constitution by "interpreting" its protections of freedom out of existence — not just for the next four years, but thereafter.
Hillary Clinton is already on record as wanting a Supreme Court that will overturn recent decisions protecting free speech and upholding the right to bear arms. Everything in her past shows a contempt for law that makes her a very credible threat to dismantle the Constitution, whenever it gets in the way of her agenda.
All it takes is a Senate controlled by fellow Democrats to let a President Clinton's judicial nominees be confirmed automatically, no matter how little regard for the Constitution those nominees have demonstrated.
Donald Trump shows no such ideological agenda and has no such automatic support from Congressional Republicans as to have them rubber stamp either his judicial nominees or whatever other agenda he has. More than that, Trump can be impeached if he oversteps the bounds, without either the Republicans or the media screaming loud protests.
Trump seems to pose much less danger — which, unfortunately, is the most we can expect this particular election year.
http://jewishworldreview.com/cols/sowell110816.php3
Thomas Sowell
By Thomas Sowell
Let's talk sense about the election. Nothing is to be gained by refusing to face the hard facts. What are those facts?
First of all, neither Hillary Clinton nor Donald Trump has the qualifications, the track record or the personal character to be President of the United States.
Most of us could probably think of a number of people who would be better in the White House. But here, as elsewhere in life, we can only make our choices among the alternatives actually available.
Those of us who have been disgusted by some of the things that Donald Trump has said and done need to face the fact that he is not running against Mother Teresa. His sins have been matched and exceeded by Hillary Clinton and her husband.
As for accomplishments, Trump has none in politics, and business accomplishments do not automatically transfer into government.
Hillary Clinton has been in politics for decades. But does she have even a single serious accomplishment to show for it? In the Senate, she accomplished nothing, and as Secretary of State far worse than nothing.
Secretary Clinton carried out the foreign policy that destroyed two governments of countries which posed no threat whatever to America or to American interests in the Middle East. Each country is now moving in the direction of one of our two most dangerous enemies, Iran and Russia.
Egypt is now planning joint military exercises with Russian forces. Libya has already seen the rise of Islamic terrorists who killed the American ambassador whom the Clinton State Department refused to provide the security he asked for repeatedly.
So much for track records. As for personal character, would you want either of them living next door to your family?
Donald Trump seems to think that it is OK for the government to seize someone else's home and turn the property over to him, so that he can build something — without having to pay what it would cost him to buy the home. We can't even discuss what he has said about women in a family newspaper. Add an almost childish egomania and you have a 70-year-old adolescent.
Hillary Clinton is fundamentally very similar. But, having spent decades in the political limelight, she is far more experienced at concealing her ruthless and cunning contempt for anything and anybody that gets in the way of her personal enrichment and power. That includes contempt for the law.
Long before her e-mails became an issue, Mrs. Clinton was evading subpoenas for records she had somehow "lost" in the White House when she was first lady. Both she and her husband perfected the tactic of stalling and stalling, until enough time had passed that they could say that an issue was now "old news" and that it was time to "move on."
The issue before the voters, however, is not which of the two is the worse person. The issue is which is more dangerous to the future of America. Nor is this just a question of what will happen in the next four years.
Whoever becomes President of the United States can appoint Supreme Court justices able to destroy the Constitution by "interpreting" its protections of freedom out of existence — not just for the next four years, but thereafter.
Hillary Clinton is already on record as wanting a Supreme Court that will overturn recent decisions protecting free speech and upholding the right to bear arms. Everything in her past shows a contempt for law that makes her a very credible threat to dismantle the Constitution, whenever it gets in the way of her agenda.
All it takes is a Senate controlled by fellow Democrats to let a President Clinton's judicial nominees be confirmed automatically, no matter how little regard for the Constitution those nominees have demonstrated.
Donald Trump shows no such ideological agenda and has no such automatic support from Congressional Republicans as to have them rubber stamp either his judicial nominees or whatever other agenda he has. More than that, Trump can be impeached if he oversteps the bounds, without either the Republicans or the media screaming loud protests.
Trump seems to pose much less danger — which, unfortunately, is the most we can expect this particular election year.
http://jewishworldreview.com/cols/sowell110816.php3
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Re: EUA
o que esta em risco segundo meu entendimento.
Acordo transpacifico e USA / UE -> Estes acordos não foram assinados e estão em negociação. Trump não precisa do congresso ou aprovação de ninguém para parar ou cancelar tais acordos.
Acordo de Paris -> Apesar da clausula de 4 anos nada na pratica prende os EUA a seguir o acordo como penalidades. Ja a noticias que ele está vendo uma maneira de sair do acordo. Se isso ocorrer esqueça qualquer acordo climático até 2020 quando a gente já está 10 anos atrasado em medidas.
Ja nem se fala mais na terra subindo 3 graus em 2100. e Sim QUATRO. Isso porque agora que os cientistas estão conseguindo calcular a diminuição da capacidade da terra em absorver carbono.
Se chegar a 6 graus a vida em boa parte da terra se tornaria inabitável.
Tarifas protecionistas -> A maneiras de se burlar o congresso aqui. Mas o principal é talvez o inicio de uma guerra fiscal EUA vs Mundo.
Enfraquecimento da ONU, OMC e outros orgãos -> USA é parte fundamental pra manter tais orgãos. Sem os EUA podemos voltar a geopolítica pré guerra sem orgãos mundiais fortes o suficiente pra implementar mudanças. Não vejo isso ocorrendo em 4 anos mas em 8 já fica difícil dizer que não pode ocorrer. Russia e China são outros paises que ja querem minar tais instituições e isso deixaria a bola toda na mão da europa.
Acordo transpacifico e USA / UE -> Estes acordos não foram assinados e estão em negociação. Trump não precisa do congresso ou aprovação de ninguém para parar ou cancelar tais acordos.
Acordo de Paris -> Apesar da clausula de 4 anos nada na pratica prende os EUA a seguir o acordo como penalidades. Ja a noticias que ele está vendo uma maneira de sair do acordo. Se isso ocorrer esqueça qualquer acordo climático até 2020 quando a gente já está 10 anos atrasado em medidas.
Ja nem se fala mais na terra subindo 3 graus em 2100. e Sim QUATRO. Isso porque agora que os cientistas estão conseguindo calcular a diminuição da capacidade da terra em absorver carbono.
Se chegar a 6 graus a vida em boa parte da terra se tornaria inabitável.
Tarifas protecionistas -> A maneiras de se burlar o congresso aqui. Mas o principal é talvez o inicio de uma guerra fiscal EUA vs Mundo.
Enfraquecimento da ONU, OMC e outros orgãos -> USA é parte fundamental pra manter tais orgãos. Sem os EUA podemos voltar a geopolítica pré guerra sem orgãos mundiais fortes o suficiente pra implementar mudanças. Não vejo isso ocorrendo em 4 anos mas em 8 já fica difícil dizer que não pode ocorrer. Russia e China são outros paises que ja querem minar tais instituições e isso deixaria a bola toda na mão da europa.
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Re: EUA
Testemunho:
I’m a Muslim, a woman and an immigrant. I voted for Trump.
https://www.washingtonpost.com/news/glo ... for-trump/
I’m a Muslim, a woman and an immigrant. I voted for Trump.
https://www.washingtonpost.com/news/glo ... for-trump/
Triste sina ter nascido português
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