Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qua Jul 04, 2012 5:43 pm
Azar dela. Monopólio, cupincha?
Estou falando destas tecnologias futuristas, impossíveis de serem mensuradas. A empresa pega alguns milhões para pesquisar propulsão a laser e hipersônica. Como controlar a aplicação correta deste dinheiro? Penso que antes de colocar qualquer dinheiro ali deveria haver, antes, uma análise e um parecer de técnicos do ITA, do IPEA e outros especializados sobre o projeto. Vá que tenham contratado o Dondolo para tocar o trabalho de um motor hipersônico.Túlio escreveu:E desde quando se COMEÇOU algo importante por aqui sem isso, conterrâneo? Ou é assim ou morreremos vendendo commodities...
Ou a reportagem errou brabo, ou o cara fumou todas... 4000 por ano e' sodas!!!Marino escreveu:Estado de Minas
Fábrica de aviões tira sonho do papel
Governo lança polo onde será montado o AX-2 Tupã. Tecnologia de ponta deve atrair até a gigante norte-americana Boeing
Pedro Rocha Franco
Numa parceria entre empresariado, instituições de ensino e o poder público, Minas prepara para decolar num espaço de conhecimentos do segmento aéreo. Passados alguns anos do anúncio da formação do Complexo Aeronáutico de Minas Gerais, os projetos começam a sair do papel e empresas iniciam grandes investimentos, que, além de atrair receitas e gerar empregos, devem desenvolver tecnologia em segmentos de ponta. Ontem, no Triângulo Mineiro, o governo estadual lançou o Polo Aeroespacial de Tupaciguara – um dos cinco que compõem o complexo –, onde deve se instalar a planta da Axis Aerospace para fabricação da aeronave AX-2 Tupã e outras empresas do ramo para desenvolvimento de tecnologia. Até a norte-americana Boeing, maior indústria aeroespacial do mundo, estuda ter uma pequena unidade no polo.
Somados, os investimentos já anunciados em produção de tecnologia e implantação e ampliação de unidades voltadas para o setor aeronáutico superam R$ 1,5 bilhão. Até o fim do ano, no entanto, essa cifra deve crescer mais de 50%. Em Tupaciguara, o aporte ultrapassa R$ 600 milhões, se considerados os valores previstos para a instalação da fabrica da Axis e o montante esperado para outras empresas. Em Itajubá, a ampliação da fábrica da Helibras deve significar aporte de 350 milhões de euros e, em Lagoa Santa, a construção do Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial terá investimento de R$ 50 milhões.
No lançamento da unidade de Tupaciguara, ontem, foram confirmados financiamentos de cinco projetos, por meio do governo federal, que somam R$ 65,5 milhões, segundo o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues. São eles o Centro de Inovação Aeroespacial da Axis (R$ 28,5 milhões); a implantação do Centro de Asas Rotativas, em Itajubá, no Sul de Minas (R$ 11 milhões); a instalação de laboratórios aeronáuticos pela Universidade Federal de Uberlândia (R$ 11 milhões); o programa Brasil Profissionalizado, em Tupaciguara (R$ 7,5 milhões) e a implantação do Centro de Capacitação Aeronáutico de Lagoa Santa (R$ 7,5 milhões). Além disso, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) já havia investido R$ 7,2 milhões no mock-up (maquete em tamanho real) do Tupã.
AVIÃO - O avião executivo de pequeno porte, com capacidade para seis pessoas, deverá ter seu protótipo desenvolvido até o fim do ano que vem. Ontem foi apresentada sua maquete em tamanho real. A previsão é que esteja pronto para voar em 2014. Com isso, o período de produção e venda deve ser iniciado no ano seguinte. Nessa fase, devem ser investidos R$ 120 milhões. Mas o retorno é visto como certo. Estudos da empresa mostram que a demanda do setor é alta. "Se conseguirmos fabricar 81 mil unidades em 20 anos, venderemos todas", afirma o diretor superintendente da Axis Aerospace, Daniel Marins Carneiro.
Mas a instalação da empresa em Tupaciguara não se resume à fabricação do Tupã. Outros projetos estão em fase de elaboração para o complexo de desenvolvimento de tecnologia de ponta. Duas áreas principais devem ser estudadas: propulsão a laser e hipersônica. Para isso, deve ser construído o maior túnel hipersônico do mundo, com tecnologia que sequer a Nasa domina. "Será possível fazer experimentos em alta velocidade que darão noção do escoamento aerodinâmico", afirma o diretor da Axis. Isso teria, inclusive, chamado a atenção da Boeing.
Com a instalação de todas as empresas no Polo de Asas Fixas e o início da produção da aeronave, a expectativa é que sejam criadas 4 mil vagas diretas e indiretas, o que deve significar forte restruturação no formato da cidade. Atualmente são apenas 23 mil habitantes e a implantação dessas empresas deve atrair moradores da região, além de garantir maior qualificação. Nos próximos cinco anos, a previsão de investimento é superior a R$ 600 milhões.
Antes financiem esse projetos futuristas que dá para as ONGs.delmar escreveu:Estou falando destas tecnologias futuristas, impossíveis de serem mensuradas. A empresa pega alguns milhões para pesquisar propulsão a laser e hipersônica. Como controlar a aplicação correta deste dinheiro? Penso que antes de colocar qualquer dinheiro ali deveria haver, antes, uma análise e um parecer de técnicos do ITA, do IPEA e outros especializados sobre o projeto. Vá que tenham contratado o Dondolo para tocar o trabalho de um motor hipersônico.Túlio escreveu:E desde quando se COMEÇOU algo importante por aqui sem isso, conterrâneo? Ou é assim ou morreremos vendendo commodities...
Acho que foi força de expressão para dizer que o avião é tão bom que se fabricassem essa quantidade venderiam todas.Justin Case escreveu:Amigos,
Acho que alguém errou na notícia: "Se conseguirmos fabricar 81 mil unidades em 20 anos, venderemos todas".
Se não houve erros, precisamos levar um "kick in the ass" e criar escolas para pilotos urgentemente. É muito avião.
Também precisamos lembrar que previsões de sucesso exagerado podem até motivar, mas normalmente tiram a credibilidade do trabalho realizado e causam decepções pelo caminho. Se o objetivo for prioritariamente "eleitoreiro", este pode até ser alcançado. Poucos são os que podem identificar os absurdos que são publicados/noticiados todos os dias.
Abraços,
Justin
Caro companheiro Túlio, nenhuma empresa sem qualquer tradição, sem nome no mercado, sem nenhum produto já lançado, sem experiência no setor, começa pelo topo, fabricando produtos com tecnologia de ponta e disputando espaço com os líderes do mercado. A confiança do cliente conquista-se aos poucos, oferecendo produtos cada vez melhores. Ninguém investe milhões em uma marca desconhecida.Túlio escreveu:Conterrâneo, não te faças de desentendido: como começou a PETROBRÁS? Alguém sabia que tinha tanto petróleo assim no Brasil, até Pré-Sal? E a EMBRAER? O Santos Dumont nasceu de novo? Aqui só anda assim, o Estado abre espaço e a iniciativa privada vai atrás. É uma josta mas é a NOSSA josta...
I know today is four july but...it means me NOTHING...
x2alcmartin escreveu:Gauderio, eu nao fui tao agressivo, mas acho que é por aí...