SYRIA
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Re: SYRIA
Abandonados por Trump, curdos pedem ajuda a Assad e oferecem-lhe vitória
Os americanos tiveram-nos sempre como principal aliado na Síria. Agora, a principal milícia curda síria vê-se forçada a negociar com o inimigo original (e inimigo de Washington) para escapar à Turquia.
SOFIA LORENA 28 de Dezembro de 2018, 18:29
Até há pouco tempo seria um desenvolvimento muito inesperado. Mas depois do anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da intenção de retirar os militares que tem na Síria a combater o grupo jihadista Daesh, a surpresa é quase nenhuma. Os curdos sírios pediram ajuda a Damasco por temerem uma invasão turca numa determinada zona junto à fronteira. O regime fica assim um pouco mais perto de poder declarar vitória total.
Desde 2012 que os curdos sírios aproveitaram a revolução e a repressão que se seguiu para se organizarem dentro do que chamam Rojava (Curdistão Sírio ou Ocidental). Bashar al-Assad tinha outras frentes com que se preocupar. Depois veio o Daesh e os curdos chegaram a ter de combater jihadistas, o regime e a oposição árabe sunita ao mesmo tempo. E os turcos. Também se aliaram a opositores árabes contra o Daesh. E os EUA, que antes já armavam e financiavam os curdos, também vieram.
https://www.publico.pt/2018/12/28/mundo ... ia-1856178
Os americanos tiveram-nos sempre como principal aliado na Síria. Agora, a principal milícia curda síria vê-se forçada a negociar com o inimigo original (e inimigo de Washington) para escapar à Turquia.
SOFIA LORENA 28 de Dezembro de 2018, 18:29
Até há pouco tempo seria um desenvolvimento muito inesperado. Mas depois do anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da intenção de retirar os militares que tem na Síria a combater o grupo jihadista Daesh, a surpresa é quase nenhuma. Os curdos sírios pediram ajuda a Damasco por temerem uma invasão turca numa determinada zona junto à fronteira. O regime fica assim um pouco mais perto de poder declarar vitória total.
Desde 2012 que os curdos sírios aproveitaram a revolução e a repressão que se seguiu para se organizarem dentro do que chamam Rojava (Curdistão Sírio ou Ocidental). Bashar al-Assad tinha outras frentes com que se preocupar. Depois veio o Daesh e os curdos chegaram a ter de combater jihadistas, o regime e a oposição árabe sunita ao mesmo tempo. E os turcos. Também se aliaram a opositores árabes contra o Daesh. E os EUA, que antes já armavam e financiavam os curdos, também vieram.
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Re: SYRIA
P Trump só se enganou muna coisa:
O muro não era na fronteira com o México! Era em volta do médio oriente!
Deixá-los lá dentro a matar-se uns aos outros sozinhos sem incomodar ninguém!
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Re: SYRIA
Agora os turcos tem a faca que o queijo na mão, será que Assad seria bobo ao ponto ajudar dessa forma quem combateu contra ele? Basta os turcos respeitarem a integridade territorial da Síria e Assad se verá livre daquele que pode ser seu pior inimigo, dado o apoio que vinha recebendo da OTAN. Para quem dizia que iria espalhar a revolução curda (comunista e feminista) pela Síria, se ver nessa situação deve ser bem desanimador.P44 escreveu: ↑Sex Dez 28, 2018 5:48 pm Abandonados por Trump, curdos pedem ajuda a Assad e oferecem-lhe vitória
Os americanos tiveram-nos sempre como principal aliado na Síria. Agora, a principal milícia curda síria vê-se forçada a negociar com o inimigo original (e inimigo de Washington) para escapar à Turquia.
SOFIA LORENA 28 de Dezembro de 2018, 18:29
Até há pouco tempo seria um desenvolvimento muito inesperado. Mas depois do anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da intenção de retirar os militares que tem na Síria a combater o grupo jihadista Daesh, a surpresa é quase nenhuma. Os curdos sírios pediram ajuda a Damasco por temerem uma invasão turca numa determinada zona junto à fronteira. O regime fica assim um pouco mais perto de poder declarar vitória total.
Desde 2012 que os curdos sírios aproveitaram a revolução e a repressão que se seguiu para se organizarem dentro do que chamam Rojava (Curdistão Sírio ou Ocidental). Bashar al-Assad tinha outras frentes com que se preocupar. Depois veio o Daesh e os curdos chegaram a ter de combater jihadistas, o regime e a oposição árabe sunita ao mesmo tempo. E os turcos. Também se aliaram a opositores árabes contra o Daesh. E os EUA, que antes já armavam e financiavam os curdos, também vieram.
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Re: SYRIA
Eu tenho quase pena do Assad!
Apesar de ele não merecer grande coisa!
A Rússia é aliada mas às Segundas , Quartas e Sextas fecha os olhos e deixa Israel bombardear à vontade!
Depois vem com a retórica do costume criticar........
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Re: SYRIA
Fim O Daesh perdeu quase todo o seu território e pelo menos dez jiadistas portugueses foram mortos ou estão desaparecidos
Os últimos três portugueses a combater na Síria
HUGO FRANCO
Em poucos anos, o território do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) passou do tamanho do Reino Unido para uma área de 320 mil metros quadrados, equivalente ao concelho de Coimbra. E poderá até desaparecer em breve, numa altura em que Hajin e Baghus, os últimos redutos dos terroristas, estão prestes a cair nas mãos das forças curdas e norte-americanas. Entre os cerca de 5 mil jiadistas que defendem o pequeno bastião situado no leste da Síria, junto à fronteira com o Iraque, encontram-se três portugueses, apurou o Expresso junto de fontes da investigação. São eles Nero Saraiva, Steve Duarte e Ângela Barreto.
O grupo de combatentes do Daesh com sangue português chegou a ter quase 20 pessoas, mas a maior parte acabou por morrer vítima dos ataques das forças da coligação internacional ou está desaparecido em combate.
Dos três sobreviventes, Nero Saraiva e Steve Duarte continuam a ser peças influentes no seio dos radicais salafistas. O primeiro fazia parte do núcleo duro de Jihadi John — o britânico de cara tapada filmado a decapitar jornalistas e soldados inimigos — e terá participado em alguns destes massacres. Foi, aliás, o primeiro radical português a rumar para a Síria, juntando-se à brigada Kataib al Muhajireen em outubro de 2012. Depois de partilhar centenas de fotografias e posts nas redes sociais, tornou-se quase invisível a partir de novembro de 2014, e a família pouco ou nada sabe sobre o seu paradeiro. Mas o SIS e a PJ têm informações de que Nero, ou Abu Yaakhoub Al-andaloussi, continua operacional.
Já o luso-luxemburguês Steve Duarte alistou-se nas fileiras do Daesh no final de 2014 com a missão de agilizar a propaganda jiadista na internet. Tornou-se internacionalmente conhecido quando, no início de 2016, surgiu num vídeo de cara tapada a matar um refém com um tiro na nuca. Conhecido por Abu Muhadjir Al Andalousi, o filho de emigrantes portugueses da Figueira da Foz “continua operacional e a fazer parte da máquina de propaganda”, assegura fonte da investigação.
Quanto a Ângela Barreto, cuida dos dois filhos de Fábio Poças, o jiadista da linha de Sintra que se tornou uma espécie de poster boy dos radicais. O Expresso sabe que, desde dezembro de 2017, a luso-holandesa não tem informações do marido, com quem se casou na Síria em 2014. Um membro do Daesh entregou-lhe o relógio que pertencia a Fábio Poças, sem adiantar mais pormenores. De acordo com “The Sunday Times”, o ex-futebolista terá sido vítima de um ataque letal com um drone, mas a família continua a acreditar que tenha sido feito prisioneiro de guerra e continue vivo.
As forças e serviços de segurança têm como certa a morte de um outro jiadista com ascendência lusa, Dylan Omar de Almeida, filho de Catarina Almeida, mulher de 48 anos que se encontra detida há cerca de um ano num campo para mulheres e filhos de jiadistas no norte da Síria. O rapaz que cresceu nos arredores de Paris terá levado a cabo um ataque suicida há poucos meses, mas sabe-se pouco sobre as consequências dessa última missão ao serviço das forças terroristas em território sírio.
DESRADICALIZAR, A PALAVRA DE ORDEM
Catarina Almeida, natural da Guarda e emigrante em França, foi detida pelas forças curdas. Não é a única com sangue português no campo sírio de Roj. Também Vânia Cherif, de 24 anos e natural de Carrazeda de Ansiães, se encontra lá detida. O marido, o franco-tunisino Malik Cherif, foi igualmente preso pelos curdos.
Numa reportagem da SIC, Catarina e Vânia revelaram estar arrependidas por terem viajado para o califado e pediram às autoridades portuguesas para as resgatarem da Síria. “Todo o mundo comete erros. Todos temos direito a uma segunda oportunidade”, alega Vânia, que vivia em Andorra com a família. As duas mulheres têm um estatuto especial: não são consideradas refugiadas e têm os movimentos limitados ao campo de Roj.
As autoridades suspeitam que haja entre 20 a 30 mulheres e crianças com ascendência portuguesa na mesma situação que Catarina e Vânia.
O Expresso contactou várias fontes judiciais, que não garantem o seu regresso a Portugal, pelo menos enquanto não ficar definido o que fazer com os milhares de jiadistas de França, Reino Unido, Bélgica ou Alemanha. “É um tema melindroso e ainda sem fim à vista. A Europa ainda não está preparada para receber os jiadistas ou mesmo as suas famílias. Têm receio de que continuem com ideias extremistas e venham para cá cometer atentados”, avança um alto responsável.
“Com a perda de territórios, muitos destes combatentes estrangeiros já retornaram ou vão retornar aos países de origem e podem envolver-se no planeamento, recrutamento, radicalização ou execução de ataques terroristas”, alerta Cátia Carvalho, investigadora na área da psicologia do terrorismo, da Universidade do Porto, que no próximo dia 20 vai ao Parlamento Europeu apresentar um estudo sobre este fenómeno.
Cátia Carvalho defende “um plano de ação” junto destes extremistas que “agregue medidas penais, de desradicalização e afastamento da violência”. Lembra que há programas de desradicalização em 22 países, ainda que incipientes. Para terem sucesso, terão de juntar na mesma equipa imãs de mesquitas juntamente com psicólogos e técnicos prisionais e judiciais.
NÚMEROS
8
mortes de jiadistas portugueses foram contabilizadas, de forma mais ou menos oficial, nos últimos cinco anos: Joni Parente, Sandro Monteiro, Edgar Rodrigues da Costa, Celso Rodrigues da Costa, Dylan Omar de Almeida, Mikael Batista, Luís Almeida e Sadjo Ture
29
mil ataques aéreos foram realizados nos últimos quatro anos pelas forças da coligação liderada pelos EUA sobre o califado
20
mil combatentes integram o Daesh um pouco por todo o mundo. Há grupos a atuar na Líbia, Egito, Arábia Saudita, Afeganistão, Paquistão, Síria, Filipinas, Bangladesh, Somália, Nigéria e Argélia
1
único hospital serve 60 mil pessoas em Hajin, o último reduto do Daesh na Síria
ASCENSÃO E QUEDA
Nasce o califado
Em junho de 2014, o radical Abu Bakr al-Baghdadi, líder do autodenominado Estado Islâmico, declarou unilateralmente o califado em solo sírio. Nenhum país reconheceu aquele território
A caminho da Jihad
Entre 2014 e 2015, cerca de 30 mil estrangeiros alistaram-se no exército terrorista, onde dominam argelinos, sauditas, russos, jordanos, marroquinos e franceses
Vídeos de terror
De cara tapada, Jihadi John foi filmado a decapitar vários reféns. Foi morto por um ataque de drone, em novembro de 2015, em Raqqa. Era o britânico Mohammed Emwazi quem estava debaixo da máscara
Atentados na Europa
O Daesh reivindicou alguns dos principais atentados na Europa nos últimos quatro anos: França, Bélgica, Reino Unido, Espanha ou Alemanha foram os principais alvos
Expansão do território
O grupo expandiu-se entre a Síria e o Iraque, controlando a vida de 8 milhões de habitantes. Alguns milhares foram executados ou torturados
Ataques da coligação
Os ataques da coligação e das tropas russas fizeram efeito, e o Daesh começou a perder terreno e influência a partir de 2016. Em 2019 parece estar perto do fim, pelo menos na Síria
Fonte: Expresso
Os últimos três portugueses a combater na Síria
HUGO FRANCO
Em poucos anos, o território do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) passou do tamanho do Reino Unido para uma área de 320 mil metros quadrados, equivalente ao concelho de Coimbra. E poderá até desaparecer em breve, numa altura em que Hajin e Baghus, os últimos redutos dos terroristas, estão prestes a cair nas mãos das forças curdas e norte-americanas. Entre os cerca de 5 mil jiadistas que defendem o pequeno bastião situado no leste da Síria, junto à fronteira com o Iraque, encontram-se três portugueses, apurou o Expresso junto de fontes da investigação. São eles Nero Saraiva, Steve Duarte e Ângela Barreto.
O grupo de combatentes do Daesh com sangue português chegou a ter quase 20 pessoas, mas a maior parte acabou por morrer vítima dos ataques das forças da coligação internacional ou está desaparecido em combate.
Dos três sobreviventes, Nero Saraiva e Steve Duarte continuam a ser peças influentes no seio dos radicais salafistas. O primeiro fazia parte do núcleo duro de Jihadi John — o britânico de cara tapada filmado a decapitar jornalistas e soldados inimigos — e terá participado em alguns destes massacres. Foi, aliás, o primeiro radical português a rumar para a Síria, juntando-se à brigada Kataib al Muhajireen em outubro de 2012. Depois de partilhar centenas de fotografias e posts nas redes sociais, tornou-se quase invisível a partir de novembro de 2014, e a família pouco ou nada sabe sobre o seu paradeiro. Mas o SIS e a PJ têm informações de que Nero, ou Abu Yaakhoub Al-andaloussi, continua operacional.
Já o luso-luxemburguês Steve Duarte alistou-se nas fileiras do Daesh no final de 2014 com a missão de agilizar a propaganda jiadista na internet. Tornou-se internacionalmente conhecido quando, no início de 2016, surgiu num vídeo de cara tapada a matar um refém com um tiro na nuca. Conhecido por Abu Muhadjir Al Andalousi, o filho de emigrantes portugueses da Figueira da Foz “continua operacional e a fazer parte da máquina de propaganda”, assegura fonte da investigação.
Quanto a Ângela Barreto, cuida dos dois filhos de Fábio Poças, o jiadista da linha de Sintra que se tornou uma espécie de poster boy dos radicais. O Expresso sabe que, desde dezembro de 2017, a luso-holandesa não tem informações do marido, com quem se casou na Síria em 2014. Um membro do Daesh entregou-lhe o relógio que pertencia a Fábio Poças, sem adiantar mais pormenores. De acordo com “The Sunday Times”, o ex-futebolista terá sido vítima de um ataque letal com um drone, mas a família continua a acreditar que tenha sido feito prisioneiro de guerra e continue vivo.
As forças e serviços de segurança têm como certa a morte de um outro jiadista com ascendência lusa, Dylan Omar de Almeida, filho de Catarina Almeida, mulher de 48 anos que se encontra detida há cerca de um ano num campo para mulheres e filhos de jiadistas no norte da Síria. O rapaz que cresceu nos arredores de Paris terá levado a cabo um ataque suicida há poucos meses, mas sabe-se pouco sobre as consequências dessa última missão ao serviço das forças terroristas em território sírio.
DESRADICALIZAR, A PALAVRA DE ORDEM
Catarina Almeida, natural da Guarda e emigrante em França, foi detida pelas forças curdas. Não é a única com sangue português no campo sírio de Roj. Também Vânia Cherif, de 24 anos e natural de Carrazeda de Ansiães, se encontra lá detida. O marido, o franco-tunisino Malik Cherif, foi igualmente preso pelos curdos.
Numa reportagem da SIC, Catarina e Vânia revelaram estar arrependidas por terem viajado para o califado e pediram às autoridades portuguesas para as resgatarem da Síria. “Todo o mundo comete erros. Todos temos direito a uma segunda oportunidade”, alega Vânia, que vivia em Andorra com a família. As duas mulheres têm um estatuto especial: não são consideradas refugiadas e têm os movimentos limitados ao campo de Roj.
As autoridades suspeitam que haja entre 20 a 30 mulheres e crianças com ascendência portuguesa na mesma situação que Catarina e Vânia.
O Expresso contactou várias fontes judiciais, que não garantem o seu regresso a Portugal, pelo menos enquanto não ficar definido o que fazer com os milhares de jiadistas de França, Reino Unido, Bélgica ou Alemanha. “É um tema melindroso e ainda sem fim à vista. A Europa ainda não está preparada para receber os jiadistas ou mesmo as suas famílias. Têm receio de que continuem com ideias extremistas e venham para cá cometer atentados”, avança um alto responsável.
“Com a perda de territórios, muitos destes combatentes estrangeiros já retornaram ou vão retornar aos países de origem e podem envolver-se no planeamento, recrutamento, radicalização ou execução de ataques terroristas”, alerta Cátia Carvalho, investigadora na área da psicologia do terrorismo, da Universidade do Porto, que no próximo dia 20 vai ao Parlamento Europeu apresentar um estudo sobre este fenómeno.
Cátia Carvalho defende “um plano de ação” junto destes extremistas que “agregue medidas penais, de desradicalização e afastamento da violência”. Lembra que há programas de desradicalização em 22 países, ainda que incipientes. Para terem sucesso, terão de juntar na mesma equipa imãs de mesquitas juntamente com psicólogos e técnicos prisionais e judiciais.
NÚMEROS
8
mortes de jiadistas portugueses foram contabilizadas, de forma mais ou menos oficial, nos últimos cinco anos: Joni Parente, Sandro Monteiro, Edgar Rodrigues da Costa, Celso Rodrigues da Costa, Dylan Omar de Almeida, Mikael Batista, Luís Almeida e Sadjo Ture
29
mil ataques aéreos foram realizados nos últimos quatro anos pelas forças da coligação liderada pelos EUA sobre o califado
20
mil combatentes integram o Daesh um pouco por todo o mundo. Há grupos a atuar na Líbia, Egito, Arábia Saudita, Afeganistão, Paquistão, Síria, Filipinas, Bangladesh, Somália, Nigéria e Argélia
1
único hospital serve 60 mil pessoas em Hajin, o último reduto do Daesh na Síria
ASCENSÃO E QUEDA
Nasce o califado
Em junho de 2014, o radical Abu Bakr al-Baghdadi, líder do autodenominado Estado Islâmico, declarou unilateralmente o califado em solo sírio. Nenhum país reconheceu aquele território
A caminho da Jihad
Entre 2014 e 2015, cerca de 30 mil estrangeiros alistaram-se no exército terrorista, onde dominam argelinos, sauditas, russos, jordanos, marroquinos e franceses
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De cara tapada, Jihadi John foi filmado a decapitar vários reféns. Foi morto por um ataque de drone, em novembro de 2015, em Raqqa. Era o britânico Mohammed Emwazi quem estava debaixo da máscara
Atentados na Europa
O Daesh reivindicou alguns dos principais atentados na Europa nos últimos quatro anos: França, Bélgica, Reino Unido, Espanha ou Alemanha foram os principais alvos
Expansão do território
O grupo expandiu-se entre a Síria e o Iraque, controlando a vida de 8 milhões de habitantes. Alguns milhares foram executados ou torturados
Ataques da coligação
Os ataques da coligação e das tropas russas fizeram efeito, e o Daesh começou a perder terreno e influência a partir de 2016. Em 2019 parece estar perto do fim, pelo menos na Síria
Fonte: Expresso
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Re: SYRIA
Russia moves more strike assets to Eastern Mediterranean
Tim Ripley, London and Tony Roper, London - Jane's Defence Weekly
21 March 2019
A Russian Project 636.3 ‘Kilo’-class diesel-electric submarine – identified by Turkish ship spotters as - is escorted by a Turkish Coast Guard vessel as it makes a southbound transit through the Dardanelles on 15 March. Source: Burak Akay/Anadolu Agency/Getty Images
Russia appears to be moving additional air and naval assets into Syria and the Eastern Mediterranean, giving its military commanders more options in the theatre.
A Project 636.3 'Kilo'-class diesel-electric submarine was seen transiting the Bosphorus form the Black Sea into the Mediterranean on 14 March. While Russian subs are unmarked, Turkish ship spotters identified it as Krasnodar .
A day later, the Russian Ministry of Defence reported that Stary Oskol , another Project 636.3 serving with the Black Sea Fleet's 4th Independent Submarine Brigade, was preparing to put to sea.
Earlier in March, the Commander of the 4th Independent Submarine Brigade stated in the Black Sea Fleet newspaper that both Krasnodar and Starry Oskol were preparing for long deployments, Jane's has been told.
The commander did not state where the two boats would go but suggested their destination could be the Syrian port of Tartus when he said that the two 636.3s currently stationed there, Kolpino and Velikiy Novgorod , were getting ready to sail to the Black Sea.
Although assigned to the Black Sea Fleet, these two boats have never been to their home base as they have been operating out of Tartus since September 2017, when they arrived in the Mediterranean from the Baltic after being commissioned.
The Black Sea Fleet's Project 1155 Udaloy-class destroyer Severomorsk was transiting the Bosphorus for the Mediterranean on 15 March. The modern Project 11356M Admiral Grigorovich-class frigate Admiral Essen made the same journey on 1 March.
The Russian Navy's newest frigate, the Project 22350 Admiral Gorshkov , and its support group passed through the Straits of Gibraltar into the Mediterranean on 12 March. However, AIS transponder data showing the movements of some of its support ships - the tug Nikolay Chiker and supply ship Elbrus - indicated that the group passed through the Suez Canal into the Red Sea on 20 March.
https://www.janes.com/article/87371/rus ... iterranean
Tim Ripley, London and Tony Roper, London - Jane's Defence Weekly
21 March 2019
A Russian Project 636.3 ‘Kilo’-class diesel-electric submarine – identified by Turkish ship spotters as - is escorted by a Turkish Coast Guard vessel as it makes a southbound transit through the Dardanelles on 15 March. Source: Burak Akay/Anadolu Agency/Getty Images
Russia appears to be moving additional air and naval assets into Syria and the Eastern Mediterranean, giving its military commanders more options in the theatre.
A Project 636.3 'Kilo'-class diesel-electric submarine was seen transiting the Bosphorus form the Black Sea into the Mediterranean on 14 March. While Russian subs are unmarked, Turkish ship spotters identified it as Krasnodar .
A day later, the Russian Ministry of Defence reported that Stary Oskol , another Project 636.3 serving with the Black Sea Fleet's 4th Independent Submarine Brigade, was preparing to put to sea.
Earlier in March, the Commander of the 4th Independent Submarine Brigade stated in the Black Sea Fleet newspaper that both Krasnodar and Starry Oskol were preparing for long deployments, Jane's has been told.
The commander did not state where the two boats would go but suggested their destination could be the Syrian port of Tartus when he said that the two 636.3s currently stationed there, Kolpino and Velikiy Novgorod , were getting ready to sail to the Black Sea.
Although assigned to the Black Sea Fleet, these two boats have never been to their home base as they have been operating out of Tartus since September 2017, when they arrived in the Mediterranean from the Baltic after being commissioned.
The Black Sea Fleet's Project 1155 Udaloy-class destroyer Severomorsk was transiting the Bosphorus for the Mediterranean on 15 March. The modern Project 11356M Admiral Grigorovich-class frigate Admiral Essen made the same journey on 1 March.
The Russian Navy's newest frigate, the Project 22350 Admiral Gorshkov , and its support group passed through the Straits of Gibraltar into the Mediterranean on 12 March. However, AIS transponder data showing the movements of some of its support ships - the tug Nikolay Chiker and supply ship Elbrus - indicated that the group passed through the Suez Canal into the Red Sea on 20 March.
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Triste sina ter nascido português
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Re: SYRIA
É de dar vergonha mesmo. Mas os políticos americanos já fizeram, e costumam fazer, coisas bem piores com seus "aliados".
abs
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Re: SYRIA
Basta veres o que aconteceu em Angola em 61 e quem estava a apoiar a UPA.
https://ionline.sapo.pt/artigo/500588/a ... ccao=Mundo
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Re: SYRIA
Costuma-se dizer que á primeira caem todos, à segunda só cai quem quer.
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