Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:

Bourne escreveu:Não sei ao certo devido a falta de informações a respeito de que tratado e teste.

Acredito que tenha algo a ver com o acordo entre EUA e URSS de não manter mísseis de médio alcance na europa. Como forma de evitar uma guerra nuclear em solo europeu. Vem junto com um monte de restrições a testes em território europeu.

A impressão que eu tinha do acordo era esta mesmo, que ele se referia mais à instalação de mísseis desta categoria em território europeu, e menos às características dos mísseis em si. Por isso os americanos tem tantos Tomahawk que estão bem dentro da faixa de alcance mencionada no artigo da Wikipedia - estes mísseis não estão em território europeu.

O problema então não seriam os russos estarem testando estes mísseis, mas o fato de estarem fazendo isso em território não autorizado (Rússia européia?). Se transferirem os testes para a Sibéria, tudo bem.


Leandro G. Card

Questão é que esse tratado também abrange a Ásia e nisso a Rússia leva desvantagem, já que China e Índia não obedecem a esse tratado. Putin já havia dito em 2007 que esse tratado já não serve mais para a Rússia e deu a entender que iria ignorá-lo.

FANTASMAS ASSOMBRAM O JOGOS DE SOCHI.

Eric Margolis, 3 de fevereiro de 2014.

Sochi parece um lugar estranho para sediar os jogos olímpicos. Primeiro, ela é quase subtropical. Para achar neve, é preciso subir as montanhas do Cáucaso.

A pousada no Mar Negro é charmosa e exótica.

Mas Sochi é uma pousada praiana. Ninguém sabe se haverá neve o bastante para eventos de esqui e "snowboarding" sendo mantidos nas montanhas baixas de lá.

Deixem-me parar por aqui e dizer que considero todos os jogos olímpicos como um titânico desperdício de dinheiro que deixa para trás elefantes brancos e dívidas que nunca serão pagas. Pão e circo. A Rússia está torrando mais de $ 3 bilhões nesta extravagância. Os jogos são, apenas, uma enorme farra comercial com tinturas de patriotismo.

Segundo, há o grande medo de segurança confrontando a Rússia, por causa dos violentos militantes do norte do Cáucaso. O governo americano, tentando botar água no chope da festa de Vlad Putin, realmente, preveniu os visitantes americanos para tomarem extrema cautela ou simplesmente não irem até Sochi, devido aos perigos do "terrorismo".

Dois destróieres americanos foram enviados para o Mar Negro, para evacuarem americanos. Como se a Rússia, que derrotou os exércitos da Alemanha Nazista e do Japão, não pudesse lidar com um punhado de atacantes.

Ir a a uma competição esportiva em qualquer grande cidade americana é muito mais perigoso do que Sochi, que foi convertida numa fortaleza. Prefiro Sochi a Detroit ou Houston em qualquer dia.

As audiências ocidentais são avisadas de que o "terrorismo" espreita o Cáucaso do Norte, sem serem informadas do porquê. É a mesma história do assim chamado terrorismo no Oriente Médio. O crime é trombeteado; suas causas obscurecidas.

Em meu livro, "American Raj", escrevi sobre a luta de trezentos anos das tribos caucásicas contra a ocupação russa, notavelmente chechenos e daguestaneses. O capítulo foi intitulado, "Genocídio no Cáucaso."

Os jogos de Sochi estarão sendo sediados próximo de onde o líder soviético, Josef Stalin, mandou assassinar ou deportar 2,5 milhões de caucásicos e muçulmanos crimeanos. Este crime terrível ainda assombra a região.

Em 1877, a Rússia Imperial matou 40 porcento da população chechena, na época de cerca de 220 mil pessoas. os russos expulsaram 400 mil circassianos, a maioria para o Império Otomano.

Em 1937, Stalin, apelidado de o "Dissolvedor de Nações", ordenou que sua polícia secreta, o NKVD, fuzilasse 14 mil chechenos. Stalin, um georgiano, odiava os vizinhos chechenos.

Sete anos depois, Stalin ordenou que a nação chechena inteira fosse arrebanhada, enfiada em vagões ferroviários sem aquecimento, no meio do inverno, e então descartada nas vastidões congeladas do Casaquistão. Metade morreu de exposição ou doença.

Outros povos muçulmanos seguiram para o gulag: tártaros da Criméia, ingushes, carachais, bálcaros, usbeques, tajiques e daguestaneses. Depois da guerra, os combalidos sobreviventes deste genocídio escorreram de volta para suas casas, apenas para descobrir que elas tinham sido tomadas por não-muçulmanos.

Depois do colapso da União Soviética em 1991, os chechenos exigiram independência de Moscou - semelhante a Ucrânia, os estados bálticos e centro-asiáticos. O novo líder da Rússia, Boris Yeltsin, recusou e mandou seu exército para esmagar os chechenos. O canhoneio e bombardeio da Rússia sobre a pequena Chechênia, matou estimados 100 mil civis. Espantosamente, o exército invasor russo foi derrotado e expulso pelos combatentes chechenos.

Dzhokar Dudayev, o líder moderado checheno, foi assassinado em abril de 2006, pelo FSB russo, graças à tecnologia reportadamente suprida pela Agência de Segurança Nacional americana. Todos os líderes moderados chechenos foram assassinados, deixando somente um punhado de militantes extremistas. Os Estados Unidos, em grande medida, financiaram a guerra de Yeltsin.

Um dos jovens chechenos que colocaram bombas na maratona de Boston em abril de 2013, chamava-se Dzhokar. Só uma coincidência?

O novo líder da Rússia, Vladimir Putin, desfechou uma segunda invasão da Chechênia e esmagou seus combatentes da resistência, que foram, com sucesso, rotulados de "terroristas" pela mídia dos Estados Unidos e da Rússia. Ataques por vingativos chechenos contra aviões e um trem russos, e num cinema de Moscou, pareciam confirmar que os chechenos eram, simplesmente, terroristas. Um ataque contra uma escola em Beslan, que ainda permanece misterioso, tirou a legitimidade da causa chechena.

De 1991 até 2010, 25 porcento do povo da Chechênia, russos e chechenos, morreram na selvagem repressão. Hoje, um regime fantoche de "quislings" chechenos, governa a Chechênia em nome de Moscou.

A resistência contra o domínio russo ainda pipoca nas florestas da Chechênia, bordejando a Ingushétia e o Daguestão. O líder checheno, Doku Umarov, avisou Moscou, "vocês sentirão o que nós sentimos."

A repressão da Rússia no Cáucaso e estes buscando vingança, assombrarão os jogos de Sochi.

Mas Sochi é uma pousada praiana. Ninguém sabe se haverá neve o bastante para eventos de esqui e "snowboarding" sendo mantidos nas montanhas baixas de lá.

Neste ponto o autor se equivocou, o problema agora é o contrário. A organização está preocupada com excesso de neve em Sochi.

Estes terríveis russos devoradores de nações!

Só rindo desse tipo de autor, como se isso fosse privilégio russo; impérios são impérios e assim seguem sendo!

Conheço 3 nações que dizimaram um país na América do Sul à mando inglês, seus feitos são lembrados com heroísmo .......


Saudações

FOXTROT escreveu:Conheço 3 nações que dizimaram um país na América do Sul à mando inglês, seus feitos são lembrados com heroísmo .......

Chiavenatto não morreu...

(à propósito, conheço um fórum paraguaio que acredita nesse enunciado, com todo o coração.)

FOXTROT escreveu: Conheço 3 nações que dizimaram um país na América do Sul à mando inglês, seus feitos são lembrados com heroísmo .......

Esta afirmação é digna de risos, nem vou explicar porque este tema já foi muito debatido neste fórum. mas tem gente que prefere acreditar no Francisco Solano Lopez, Grande Herói "Napoleão dos trópicos".

Conheço 3 nações que dizimaram um país na América do Sul à mando inglês, seus feitos são lembrados com heroísmo .......

Só a Inglaterra deixou 30 milhões de pessoas morrerem de fome na Índia e não foi um "acidente", pois eram declaradamente adeptos da eugenia. O Churchill completou deixando mais 3 milhões morrerem de fome durante a Segunda Guerra e olha que os EUA se comprometerem ajudar, mas os ingleses disseram um não, obrigado. Mas na imprensa ocidental raramente se comenta isso, negócio é apenas criticar o Stalin, Churchill era um santo, um homem de bem, único demônio era o Stalin.
Agora se for analisar o que essa Europa Ocidental já aprontou na América, Ásia e África é algo escabroso e medonho, é incalculável o sofrimento que essa gente já causou aos nativos. E ninguém nunca vê eles reconhecerem historicamente seus erros, só quem tem que reconhecer é Moscou, ah que piada!!!

Se um país é invadido por outro com pretensões territoriais que abrangem talvez 1/3. Não tem conversa. Vai ser guerra e coitado se perder. Ainda mais no século XIX.

O mundo é feio pra caramba. Massacres e genocídios são coisas comuns. Acreditar que vão "reconhece erros" é o mesmo que levar a sério os códigos de ética do mundo corporativo. Não valem nada.

O Stalin eram tão FDP que depois da morte foi riscado do mapa pelo pelos líderes soviéticos. Um país estar na mão de um ditador centralizador é ruim. Ainda mais para império como era o soviético. As ingerências, famílias e puxa-sacos foram excluídos da vida soviética. Nos anos 1950s que a URSS mudou de fato e virou uma potencia não mais dirigida por um homem que fazia o que queria.

suntsé escreveu:

FOXTROT escreveu: Conheço 3 nações que dizimaram um país na América do Sul à mando inglês, seus feitos são lembrados com heroísmo .......

Esta afirmação é digna de risos, nem vou explicar porque este tema já foi muito debatido neste fórum. mas tem gente que prefere acreditar no Francisco Solano Lopez, Grande Herói "Napoleão dos trópicos".

Velho amigo, se preferes acreditar na versão oficial, por mim tudo bem, porém, eu prefiro reconhecer o desenvolvimento dos guaranis, que era bastante superior ao nosso, não creio que a Inglaterra fosse gostar que um pequeno país na AS pudesse se desenvolver "sem comer na sua mão"!

Claro que Solano não era santo (afinal, quem é santo nesse mundo), mas que não foi ideia sua, isso não foi!

Saudações

FOXTROT escreveu:Velho amigo, se preferes acreditar na versão oficial, por mim tudo bem, porém, eu prefiro reconhecer o desenvolvimento dos guaranis, que era bastante superior ao nosso, não creio que a Inglaterra fosse gostar que um pequeno país na AS pudesse se desenvolver "sem comer na sua mão"!

Desculpe, mas você está com um atraso de uns trinta e cinco anos de historiografia brasileira.

À propósito, sobre o termo "versão oficial": na verdade, é justamente essa idéia antiquada de "desenvolvimento guarani bastante superior"; "Inglaterra não gostando de pequenos países em desenvolvimento" que é a "versão oficial" divulgada por um jornalista, lá pelos finais dos Anos 1970 e incorporada nos centros acadêmicos de história, em esmagadora maioria, de esquerda, e com fortes teores panfletários contra a ditadura militar, incorporadas na figura do Duque de Caxias, que, segundo tal tese, era um tipo de "super-monstro" que contaminava os rios com cadáveres infectados de cólera.

A versão atual, desenvolvida em inícios dos Anos 1990, por historiadores - lembrando que Chiavenatto era um jornalista -, contesta, de modo irrefutável essa "visão oficial" da historiografia tradicional esquerdista.

http://www.historiadobrasil.net/guerraparaguai/


Se a fonte for de esquerda, favor desconsiderar, afinal é tudo uma questão de direita divina e esquerda maligna!
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A Guerra Do Paraguai - História - Resumo
História Da Guerra Do Paraguai, As Causas Do Conflito, A Derrota Do Paraguai, Principais Fatos, Resumo





A Guerra do Paraguai foi um conflito militar que ocorreu na América do Sul, entre os anos de 1864 e 1870. Nesta guerra o Paraguai lutou conta a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.

Causa principal:

- Pretensões do ditador paraguaio Francisco Solano Lopes de conquistar terras na região da Bacia do Prata. O objetivo do Paraguai era obter uma saída para o Oceano Atlântico.

Início e desenvolvimento do conflito:

- A guerra teve início em novembro de 1864, quando um navio brasileiro foi aprisionado pelos paraguaios no rio Paraguai.

- Em dezembro de 1864, o Paraguai invadiu o Mato Grosso.

- No começo de 1865, as tropas paraguaias invadiram Corrientes (Argentina) e logo em seguida o Rio Grande do Sul.

- Em 1 de maio de 1865, Brasil, Argentina e Uruguai selam um acordo para enfrentar o Paraguai. Contam com a ajuda da Inglaterra.

- Em 11 de junho de 1865 ocorreu um dos principais enfrentamentos da guerra, a Batalha de Riachuelo. A vitória brasileira neste enfrentamento naval foi determinante para a derrota do Paraguai.

- Em abril de 1866 ocorreu a invasão do Paraguai.

- Em 1869, sob a liderança de Duque de Caxias, os militares brasileiros chegam a Assunção.

- A guerra terminou em 1870 com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.

Saldo e consequências da Guerra:

- Nesta guerra morreram cerca de 300 mil pessoas (civis e militares);

- Cerca de 20% da população paraguaia morreu na guerra;

- A indústria paraguaia foi destruída e a economia ficou totalmente comprometida;

- O prejuízo financeiro para o Brasil, com os gastos de guerra, foi extremamente elevado e acabou por prejudicar a economia brasileira.

- A Inglaterra, que apoiou a Tríplice Aliança, aumentou sua influência na região.

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Vocês são livre para acreditarem ou não, só não venham com essa de direita ou esquerda, o mundo é um pouco maior!

Saudações

FOXTROP, pelas informações que você mesmo postou houve agressões do Paraguai durante 6 meses antes do acordo, os interesses ingleses são irrelevantes, a questão é que o Paraguai inicio a guerra, o que você esperava que Brasil, Argentina e Uruguai fizessem? Ficassem todos de braços cruzados? É claro que revidaram, buscando toda "ajuda" e financiamento possível, no caso, a Inglaterra.

Na guerra Irã-Iraque o principal financiador do Iraque foi a Arábia Saudita, pela sua lógica, foi a Arábia Saudita que iniciou a guerra Irã-Iraque?

FOXTROT escreveu: Vocês são livre para acreditarem ou não, só não venham com essa de direita ou esquerda, o mundo é um pouco maior!

Saudações

É mesmo os paraguaios eram coitadinhos que queriam abocanhar uma saída para o mar as custas do Brasil (vitimas ).

Tão coitadinhos que no inicio eles pretendiam fazer uma guerra só com o Brasil, Solano Lopez pediu a Argentina (que não estava na guerra) para permitir a passagem de tropas paraguaias por províncias Argentinas para invadir o Rio Grande do Sul, e como a Argentina disse NÃO, foram invadidos também.

Você tem o direito de acreditar no que quiser, mas não venha com esta história que o paraguaí coitadinho foi perseguido pelo império do mal. Que o poderoso império britânico tinha medo de um país (potencia industrial latino americana) que tinha erva-mate como principal produto de exportação.

Aqui neste fórum a maioria sabe raciocinar e tem maturidade para não serem levador por historias que não baseadas em provas ou documentação histórica.

Marechal, é óbvio Solano era um ditador com ideias expansionistas, no entanto, foi um joguete na mão inglesa!

Como disse antes, vocês são livres para acreditarem no que quiserem, mas eu não sou obrigado a comprar essa de "Paraguai bicho papão".

Deveríamos nos chamar estados unidos do sul, ou então reino unido do Brasil tamanha nossa carência......aqui devemos pensar de acordo com o que o livrinho de história diz (livrinho esse impresso na Inglaterra ), do contrário você é de esquerda!

Peço desculpas pelo off topic!

Saudações

FOXTROT escreveu:Marechal, é óbvio Solano era um ditador com ideias expansionistas, no entanto, foi um joguete na mão inglesa!

Como disse antes, vocês são livres para acreditarem no que quiserem, mas eu não sou obrigado a comprar essa de "Paraguai bicho papão".

Deveríamos nos chamar estados unidos do sul, ou então reino unido do Brasil tamanha nossa carência......aqui devemos pensar de acordo com o que o livrinho de história diz (livrinho esse impresso na Inglaterra ), do contrário você é de esquerda!

Peço desculpas pelo off topic!

Saudações

Leia do "Maldita Guerra" do Doratioto. É a historiografia mais recente sobre a Guerra do Paraguai que refuta a tese do Chiavenetto. O Doratioto formado na minha faculdade, na história, onde é um reduto esquerdista. Eu já li esse livro, é bem denso, lotado de fontes e informações, inclusive oficiais paraguaias. Há uma versão resumida no compendio "História das Guerras" do Magnoli, que é um idiota, mas fez um bom livro.