Corpo de Fuzileiros Navais
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- J.Ricardo
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Rapaz eu fico lendo esses comentários e fico com medo desse povo em situação real, daqui a pouco vão ter que aproveitar que estão próximos e pedir arrego pra ter instrução com o pessoal do BOPE...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Fico pensando a falta que faz pessoal civil habilitado a "trocar umas ideias" com os militares em relação a seus equipamentos, algo que penso deveria existir principalmente no MD, e em relações com empresas privadas e mesmo PM e PC Brasil afora, que tem muito mais experiência de combate que qualquer uma das ffaa's.
Falta de relacionamento com militares de primeiro mundo que tem acesso a tudo do bom e do melhor é que não é para justificar certas coisas que se vê por aqui. E olha que o CFN é tropa profissional, e faz muitos exercícios ao longo do ano com USMC, Royal Marines, Marine Nationale, etc. Neste sentido, eles tem muito bons espelhos em que se mirar.
No mais, se a Taurus e a Fire Eagle não conseguem vender um único fuzil para o CFN é menos pelo produto em si do que pela completa ausência de uma gestão real e efetiva por parte do MD, que é o órgão responsável, ou ao menos deveria ser, por arbitrar as compras das ffaa's.
Mas, enfim, não há uma única alma vivente sem farda em Brasília, ou fora dela, que tenha culhão para dizer aos militares o que devem fazer ou não, comprar ou não, em relação aos equipamentos que desejam.
Depois ainda tem a cara de pau de dizer que a BIDS tem mais é que se virar sozinha e arrumar clientes de exportação se quiser se manter, pois das ffaa's não sai nada. Vendo este tipo de compras no CFN, dá até para entender o porquê.
Falta de relacionamento com militares de primeiro mundo que tem acesso a tudo do bom e do melhor é que não é para justificar certas coisas que se vê por aqui. E olha que o CFN é tropa profissional, e faz muitos exercícios ao longo do ano com USMC, Royal Marines, Marine Nationale, etc. Neste sentido, eles tem muito bons espelhos em que se mirar.
No mais, se a Taurus e a Fire Eagle não conseguem vender um único fuzil para o CFN é menos pelo produto em si do que pela completa ausência de uma gestão real e efetiva por parte do MD, que é o órgão responsável, ou ao menos deveria ser, por arbitrar as compras das ffaa's.
Mas, enfim, não há uma única alma vivente sem farda em Brasília, ou fora dela, que tenha culhão para dizer aos militares o que devem fazer ou não, comprar ou não, em relação aos equipamentos que desejam.
Depois ainda tem a cara de pau de dizer que a BIDS tem mais é que se virar sozinha e arrumar clientes de exportação se quiser se manter, pois das ffaa's não sai nada. Vendo este tipo de compras no CFN, dá até para entender o porquê.
Carpe Diem
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
FCarvalho escreveu: ↑Seg Abr 17, 2023 10:24 am Fico pensando a falta que faz pessoal civil habilitado a "trocar umas ideias" com os militares em relação a seus equipamentos, algo que penso deveria existir principalmente no MD, e em relações com empresas privadas e mesmo PM e PC Brasil afora, que tem muito mais experiência de combate que qualquer uma das ffaa's.
Falta de relacionamento com militares de primeiro mundo que tem acesso a tudo do bom e do melhor é que não é para justificar certas coisas que se vê por aqui. E olha que o CFN é tropa profissional, e faz muitos exercícios ao longo do ano com USMC, Royal Marines, Marine Nationale, etc. Neste sentido, eles tem muito bons espelhos em que se mirar.
No mais, se a Taurus e a Fire Eagle não conseguem vender um único fuzil para o CFN é menos pelo produto em si do que pela completa ausência de uma gestão real e efetiva por parte do MD, que é o órgão responsável, ou ao menos deveria ser, por arbitrar as compras das ffaa's.
Mas, enfim, não há uma única alma vivente sem farda em Brasília, ou fora dela, que tenha culhão para dizer aos militares o que devem fazer ou não, comprar ou não, em relação aos equipamentos que desejam.
Depois ainda tem a cara de pau de dizer que a BIDS tem mais é que se virar sozinha e arrumar clientes de exportação se quiser se manter, pois das ffaa's não sai nada. Vendo este tipo de compras no CFN, dá até para entender o porquê.
Quando o CFN comprou os primeiros lotes do M16A4 não havia modelo nacional com os mesmo requisitos
- gabriel219
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
O requisito era utilizar uma Acog onde fica impossível enxergar algo através dela devido ao eye relief/eye box?
Se for, faz sentido.
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Demora muito tempo para equipar uma tropa. E mais tempo ainda para criar toda uma relação entre tropa e equipamento adotado. Não vejo porque mesmo hoje se olhar para o mercado interno e verificar as possibilidades de compra.
O que me parece um equívoco é ter todo o CFN equipado com um tipo de armamento que fabricamos aqui, e salvo engano, não deve nada aos importados, originais ou não.
Enfim, pelo menos no que diz respeito à END e outros docs que orientam as políticas de compra de material, isto não faz qualquer sentido.
Fuzil é algo tão básico que deveria ser proibido a sua importação.
E se por acaso compraram 10 mil unidades, bem, nunca tivemos por aqui reservas de equipamento em qualidade e quantidade tal como reza os manuais. Seria pelo menos um bom sinal de que estaríamos andando para frente fazer algo assim, e comprar ainda que devagar e sempre, os fuzis que temos fabricados no país dentro dos padrões exigidos. Bom para a indústria, bom para a MB\CFN e bom para o soldado que terá uma arma confiável nas mãos sabendo que se ela falhar ou tiver algum problema, não vai ser preciso jogar fora ou comprar outra importada e esperar chegar. É só ir ali "na vendinha do zé" que resolve o problema.
Já passou da hora de parar com isso de cada um fazer o que bem entende na hora de comprar equipamento militar.
Ou a regra serve para todo mundo, ou não serve para ninguém e nem para nada.
Carpe Diem
- FIGHTERCOM
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
No tocante à essas pickups, não vejo problema essa variedade de fornecedores, já que são bem difundidas no mercado brasileiro e escala de produção não é um problema. Já com relação aos blindados, a história é outra...
Abraços,
Wesley
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
A BIDS com certeza agradece.
Enquanto isso, a Agrale não conseguiu vender uma única AM-200 para as três forças desde o seu lançamento há mais de 15 anos atrás. E é um veículo muito acima das concorrentes civis "militarizadas", que no fim, só vão ser usadas para desfile, ordem unida e serviço urbano. É botar no mato, e voltam direto para a oficina.
Antes que alguém diga que a AM-200 custam caro demais, bem, é verdade, realmente custam mesmo. Mas são veículos criados desde o projeto para atender, inclusive, os requisitos das ffaa's para veículos fora de estrada militares. Sem adaptações e nem quebra galho disso ou daquilo.
Veículos militares de raiz sempre foram caros aqui e em qualquer lugar do mundo. Nós é que sempre fomos, e somos, miseráveis no trato das questões sobre a defesa, e vivemos na vã esperança de que os nossos "quebra galhos" operacionais obtidos a troco de pinga nos sirvam pela eternidade, já que vivemos em um suposto berço esplêndido. E não precisamos mais que isso.
Se eu fosse MD e visse um desfile assim, com certeza um monte de gente já estaria respondendo a processo adm.
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- gogogas
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Essas Pick-ups são mais barato de adquirir e manter que o Agrale Marruá , como o colega citou são caminhonetes consolidada no mercado ....
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
São veículos comprados para sere usados essencialmente em atividade urbanas das OM em serviços burocráticos do dia a dia.
Para isso elas são muito boas.
Só não gastaria dinheiro público tentando disfarçar elas de veículo militar, como o EB costuma fazer, coisa que elas não são, e nunca serão.
Mas está de boa, cada um se vira com o que tem.
Carpe Diem
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Até hoje a Agrale não sanou os problemas de corrosão dos Marruá. O Marruá é bom porém é mais caro de adquirir e manutenir que as picapes nacionais que fazem o mesmo trabalho
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Essa é a questão. As AM-200 não são veículos comuns, são off road raiz desde o projeto e feitas sob requisitos militares derivados da família Marruá. Servem para o trabalho bruto e sujo que outros modelos civis adaptados até conseguem fazer, mas sob pena de perder um veículo para os mecânicos a maior parte do tempo. Até por isso a Agrale só consegue vender elas para empresas, devido ao seu elevado custo, fruto do projeto específico que a gerou. Creio que não é o caso de dizer quem é melhor ou pior, mas de ficar claro que são tipos de veículos diferentes, feitos para ambientes e referenciais diferentes.
Aliás, para trabalho essencialmente urbano, que é o que no final as ffaa's usam as suas pick up, apesar de pintadas de verde e dotadas de todos aqueles trambolhos para disfarçar, elas são ótimas ao fim que se destinam. Só não precisava botar nada além do que o básico. Agora, se querem um veículo que seja operacional de verdade e atenda tanto o meio urbano como o militar ao mesmo tempo, sem quebra galhos ou adendos emocionais, a AM-200 está de ótimo tamanho. Vale o custo e o investimento para ter um veículo que anda na estrada e fora dela sem reclamar. E não dá piti quando é maltratada por motoristas conscritos e\ou engajados toscos.
Eu não sei quais e quantos problemas as Marruá tem operando nas ffaa's, mas pelo tempo que estão aí, já se vão quase duas décadas, só tivemos duas gerações delas; me parece então que está faltando algo que faça a empresa gerar mais rapidamente as soluções aos questionamentos que se lhe apresentam. Se as ffaa's não demandarem, a empresa por si só não vai correr atrás.
Creio eu que se formos contar todas as OM no país nas ffaa's que demandam o uso de pickup como elemento de transporte, somadas todas as necessidades, passamos facilmente de mil veículos sem problemas. Mas fato é que ninguém jamais comprou uma AM-200 para nada, e menos ainda demandou à Agrale que fizesse um modelo dela mais urbano, simples e barato para atender suas necessidades. Não duvido que a pickup da Agrale se adapte bem às atividades que as ffaa's realizam com seus modelos civis de uso dual, como se gosta de falar. Mas seu uso só tem viabilidade de fosse produzida em quantidades que proporcionem ganho de escala para a empresa, ajudando a diminuir seus custos.
Por mim, por exemplo, eu adoraria ver uma AM-23 CDCC nas cores de todas as ffaa's. Mas se procurar, a gente simplesmente não acha quase nenhuma delas porque o EB e demais forças sempre preferem priorizar o bolso do que sua capacidade operacional. Fazer o que.
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- gogogas
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Pra o dia a dia , é mais vantajoso utilizar carros civis para a tarefa , todos os países utilizam carro civis para tarefas que não exijam caminhões ou carros militarizados ! Por exemplo perto da onde moro tem uma delegacia da capitania da MB , lá é só utilizado Ford Ranger e caminhões Atego civil , somente para deslocar o pessoal pra capital e transportar jetski ou embarcações de fiscalização !
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Existe nos regulamentos das ffaa's uma definição objetiva do que é veículo administrativo, como as pickup civis que se compra a rodo, e veículos operacionais, e respectivos modos de emprego.gogogas escreveu: ↑Sáb Jun 24, 2023 8:15 am Pra o dia a dia , é mais vantajoso utilizar carros civis para a tarefa , todos os países utilizam carro civis para tarefas que não exijam caminhões ou carros militarizados ! Por exemplo perto da onde moro tem uma delegacia da capitania da MB , lá é só utilizado Ford Ranger e caminhões Atego civil , somente para deslocar o pessoal pra capital e transportar jetski ou embarcações de fiscalização !
O que acontece por aqui é que as ffaa's não raramente costumam misturar as coisas, e na falta de grana para comprar veículos adequados para cada função nas quantidades necessárias, fazem essas gambiarras que a gente vê por aí, com Hilux, Ranger e L200 pintadas de verde, com guincho, capota de lona militar e reservatórios de água, também de tipo militar. E usam como se fossem veículos operacionais e administrativos. Esse é o problema.
É só olhar a dotação orgânica de cada tipo de OM e podemos verificar que sequer os meios motorizados existem em quantidade e tipos necessários na grande maioria das OM que não são, ou fazem parte, por exemplo, de uma FORPRON da vida, que é o novo fetiche do EB em termos de operacionalidade.
A coisa é uma simples questão de lógica. Unidades administrativas com veículos administrativos. Unidades operacionais com veículos operacionais. Mas nem isso a gente faz direito.
Por isso que a Agrale não cria nada de diferente há quase vinte anos depois do lançamento dos Marruá. Vai fazer isso para quê se as vendas a conta gotas que principalmente o EB faz mantém a empresa e a linha dos veículos abertas e respirando...
Carpe Diem