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ÁGATA 3 - Lançados por caças da FAB, “iluminativos” garantem visibilidade à noite
Na noite do último domingo (27/11), um facho de luz no céu causou apreensão de parte da população de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Era um artefato lançado por um caça A-1 da Força Aérea Brasileira, que tinha como objetivo iluminar uma área para que as tropas da 18ª Brigada de Infantaria pudessem cumprir missões durante a Operação Ágata 3. “Esse tipo de ação permite que as tropas possam visualizar a área de operação mesmo durante a noite”, diz o Major Aviador Bruno Pedra, porta voz da Força Aérea na operação Ágata 3.“A população pode ficar tranquila porque o iluminativo é projetado para não causar nenhum dano, apenas para iluminar”, afirma.

O iluminativo é um tubo que tem uma carga de fósforo branco que após o lançamento da aeronave entra em combustão. A queima dura cerca de 4 minutos emitindo uma luz equivalente a um milhão de velas e é capaz de clarear uma área de 400 metros quadrados. Enquanto está aceso, o artefato desce até o solo preso a um páraquedas. Tudo é calculado para que, ao se aproximar do chão, o material inflamável já tenha sido consumido e, portanto, não provoque incêndios.

Segundo a FAB, as Forças Armadas vão utilizar esse recurso diversas vezes durante a operação Ágata 3. Isso significa que essas luzes poderão aparecer em qualquer ponto da faixa de fronteira dos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A população pode ficar tranqüila se avistar luzes no céu porque onde estiverem essas luzes estarão as Forças Armadas, trabalhando para impedir os atos ilícitos na faixa de fronteira”, assegura o Major Pedra.

Fonte: Agência Força Aérea

binfa escreveu:TREINAMENTO MILITAR NOTURNO ASSUSTA POPULAÇÃO EM CORUMBÁ

Militares realizam treinamento aéreo e população se assusta com artefatos luminosos em Corumbá - Camila Cavalcante

alexmabastos escreveu:

binfa escreveu:TREINAMENTO MILITAR NOTURNO ASSUSTA POPULAÇÃO EM CORUMBÁ

Militares realizam treinamento aéreo e população se assusta com artefatos luminosos em Corumbá - Camila Cavalcante

OPERAÇÃO PRATO II, em Corumbá. Será?

Alcantara escreveu:A "vaquinha" da FAB parece que é produtiva...

Temer: ações da FAB inibiram criminalidade nas fronteiras
07 de dezembro de 2011 - 20h56



Temer visitou a base de desdobramento da FAB em Vilhena (RO) . Foto: Agência Força Aérea/Divulgação


O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira que as missões da Força Aérea Brasileira (FAB) na região fronteiriça com Paraguai, Peru e Bolívia - rota de tráfico de drogas e animais - irão continuar. Em visita a uma base em Vilhena (RO) ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, ele afirmou que "isso (as operações) já inibiu sensivelmente a criminalidade nas fronteiras e essa continuação diminuirá ainda mais".

Segundo o Ministério da Defesa, o tráfico de drogas foi gravemente atingido durante os 15 dias da Operação Ágata 3, que começou em 22 de novembro. Em agosto, a Ágata 1 aconteceu na fronteira com a Colômbia. Em setembro, a Ágata 2 ocorreu nos limites com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai. Para o ministro, a cada edição há um crescimento da capacidade de combater os atos ilícitos na região de fronteira. "Se aprende de uma para outra. Algumas coisas são corrigidas, são aprimoradas", afirmou.

Dados do ministério afirmam que, por causa da falta de drogas no mercado da região atingida pela última operação da FAB, o custo da pasta base de cocaína subiu 60% em Cáceres (MT) e 65% em Dourados (MS). O preço da maconha saltou 100% em Cuiabá (MT) e em Campo Grande (MS). Ao longo da ação, foram apreendidos 10 veículos leves, 27 motos, cinco ônibus e caminhões (um deles com cerca de 10 t de explosivos), além de oito embarcações. A lista de material capturado inclui R$ 467.871,00 em espécie, 17,8 kg de pasta base de cocaína, mais de 600 kg de maconha e 34 armas.

Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB empregou aviões A-1 (AMX), F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Tabatinga (AM), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Vilhena (RO) e Porto Velho (RO), apoiados por aviões de alerta antecipado E-99, equipados com radares capazes de detectar aeronaves que realizam voos rasantes, e R-99, de sensoriamento remoto e reconhecimento. Em suporte às atividades terrestres e fluviais, foram utilizados aviões de transporte C-130 Hercules, C-105 Amazonas, C-97 Brasília, C-98 Caravan e C-95 Bandeirante.

Nos próximos dias, o Ministério da Justiça vai divulgar o balanço das ações nas fronteiras que deve mostrar a evolução das vistorias de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, de 390 mil para 2,3 milhões de abordagens. Estima-se que as apreensões de entorpecentes foram 14 vezes superiores às dos seis meses que antecederam a implantação do Plano Estratégico de Fronteiras.

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