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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Nov 01, 2012 1:04 pm
por denilson
FCarvalho escreveu:jauro escreveu:Artilharia rebocada hoje só se justifica onde a tropa, Bda Lv, Pqdt e de Selva façam grandes movimentos a pé (mais de 16km).
COMANDO LOGÍSTICO
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO Nº 45/2012 - UASG 160069
Nº Processo: 25296.319/2012-30 . Objeto: Pregão Eletrônico - Aquisição
de viaturas de transporte não espcecializado, 10 Ton, 6x6, para
transporte de Obuseiro, modelo do ano em curso ou posterior, na cor
camuflada, com motorização capaz de utilizar qualquer tipo de diesel.
Total de Itens Licitados: 00001 . Edital: 01/11/2012 de 09h30 às
11h30 e de 13h às 16h30 . Endereço: Qg do Exército, Bloco C,
Térreo - Setor Militar Urbano Setor Militar Urbano - BRASILIA -
DF . Entrega das Propostas: a partir de 01/11/2012 às 09h30 no site
www.comprasnet.gov.br. . Abertura das Propostas: 20/11/2012 às
10h00 site
www.comprasnet.gov.br.
JOAO CARLOS SOBRAL DAS CHAGAS
Ordenador de Despesas
(SIDEC - 31/10/2012) 160069-00001-2012NE800038

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 12:19 am
por Brasileiro
Bom, já estamos desenvolvendo para a artilharia foguetes guiados.
E a modernização da nossa artilharia passará irremediavelmente pela utilização de VANTs para busca de alvos, além de uma capacidade efetiva de comunicação com a FAB, que possui meios de localização dos alvos, condições dos mesmos e até a avaliação de danos. Ainda engatinhamos nestes aspectos.
A questão da comunicação permanecerá frágil enquanto não tivermos nossa constelação de SGB.
Porém, a questão que eu gostaria de colocar é outra quanto à modernização da artilharia. Estou falando sobre munições
inteligentes. Acredito que investir nelas talvez seja mais importante até mesmo do que se vamos ou não desenvolver, construir, montar ou comprar os novos obuseiros.
Munição faz falta no combate e é finita, talvez mais finita do que as próprias peças dos obuseiros. Podemos importar um obuseiro completo, mas sermos capazes de fabricar todos os sobressalentes necessário ao meu ver, mas a munição tem que ser nossa.
Há exemplos interessantes ao redor do mundo.
Bofors/Raytheon M-82 Excalibur

Guiamento GPS/INS e precisão de 5 a 20 metros quando disparada a 40 km.
Munição iraniana guiada a laser:

alcance de 20 km.
Há outros exemplos por aí. Mas acredito que o CTEx já deveria estar se mechendo quanto a isto, se é que já não está, pelo menos analisando alguma possibilidade futura.
abraços]
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 10:42 am
por Guerra
FCarvalho escreveu:jauro escreveu:Artilharia rebocada hoje só se justifica onde a tropa, Bda Lv, Pqdt e de Selva façam grandes movimentos a pé (mais de 16km).
Tomei a liberdade de trazer esta colocação do Jauro por se tratar de algo específico da questão artilharia, embora estivesse no tópico do Guarani 8x8.
Então, pergunto: diante desta afirmação, como fica a questão da artilharia de tubo para a infantaria de slv que, entendo, "jamais" faria tal tipo de caminhada, ao menos nesta extensão? E neste sentido, entendendo-se que seus deslocamentos - a pé - sejam sumamente menores do que estes, o conceito de utilizar-se morteiros pesados, como artilharia, nas bgdas de slv, não acabam por tornar mais exequíveis o apoio de fogo às manobras e marchas exercidas por aquele tipo de tropa, naquele tipo específico de terreno?
Segunda pergunta: que tropa hoje em dia, mesmo que leve, faria tal tipo de marcha, de até, ou mais de 16km, vide o fator mecanização/motorização, helos de trp militar e demais apetrechos de apoio? Neste sentido, que diferença faria efetivamente para uma tropa que combate essencialmente à pé, rebocar seus obuseiros, quando poderiam dispor dos mesmos na forma AP, sobre caminhões, como ora se está oferece no mercado internacional? Qual a vantegem efetiva daquele primeiro sobre este último, que inclusive conta com soluções nos dois calibres possíveis de serem adotados por tais bgdas?
abs.
Uma infiltração de tropas leves pode passar de 16 km brincando
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 10:48 am
por cabeça de martelo
Tanto é assim que as marchas na semana de campo na sub-especialidade no meu tempo eram mais ou menos de 30 km (15 km para cada lado).
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 11:42 am
por Clermont
cabeça de martelo escreveu:Tanto é assim que as marchas na semana de campo na sub-especialidade no meu tempo eram mais ou menos de 30 km (15 km para cada lado).
Eu já li que o Exército Imperial japonês da Segunda Guerra costumava fazer seus recrutas marcharem 50 Km.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 11:50 am
por FCarvalho
Guerra escreveu:FCarvalho escreveu:
Uma infiltração de tropas leves pode passar de 16 km brincando
Olá guerra.
Isto a pé? Nos dias de hoje?
Não que não acredite, mas onde podemos ver exemplos disso nos conflitos das duas últimas décadas? Com tantos avanços tecnológicos no campo do reconhecimento tático e estratégico e no de transporte(helos e VBTP's), não seria uma temeridade colocar uma tropa, ainda por cima leve, ou qualquer outra para "andar" toda essa distância, ou mais, sem intuir que a mesma não se dará incólume? E ainda havendo a possibilidade do uso de outros meios?
Mantenho a minha pergunta sobre a infantaria de slv.
abs.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 12:12 pm
por cabeça de martelo
Lembro-me de ver um video do pessoal da 85ª Divisão Norte-Americana a fazer uma marcha com mais do que isso no Afeganistão. Até houve pessoal a cair para o lado...
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 12:16 pm
por cabeça de martelo
Clermont escreveu:cabeça de martelo escreveu:Tanto é assim que as marchas na semana de campo na sub-especialidade no meu tempo eram mais ou menos de 30 km (15 km para cada lado).
Eu já li que o Exército Imperial japonês da Segunda Guerra costumava fazer seus recrutas marcharem 50 Km.
Vai ao Mapa do Google e vê a distância entre a Serra da Estrela e Tancos... vê.
Curso de Precursores depois de montanhismo e Prisioneiros de Guerra!
Nos Fuzos e nos Comandos a marcha cronometrada é de 42.5km.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 12:23 pm
por Lord Nauta
FCarvalho escreveu:Guerra escreveu:
Uma infiltração de tropas leves pode passar de 16 km brincando
Olá guerra.
Isto a pé? Nos dias de hoje?
Não que não acredite, mas onde podemos ver exemplos disso nos conflitos das duas últimas décadas? Com tantos avanços tecnológicos no campo do reconhecimento tático e estratégico e no de transporte(helos e VBTP's), não seria uma temeridade colocar uma tropa, ainda por cima leve, ou qualquer outra para "andar" toda essa distância, ou mais, sem intuir que a mesma não se dará incólume? E ainda havendo a possibilidade do uso de outros meios?
Mantenho a minha pergunta sobre a infantaria de slv.
abs.
A marcha e fundamental, entre outras razões, para preparar a higidez do homem para combate. Hoje se pensa muito em tecnologia. Entretanto se houver um colapso no espectro eletromagnetico do campo de batalha o que acontecera com as tropas preparadas somente para atuar em um ambiente primordialmente tecnologico?
Sds
Lord Nauta
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 12:43 pm
por Bourne
A guerra acaba. Se um país tem essa capacidade é por que possui outras ainda maiores. Para o Soldado sobra o fuzil (ou parte dele funcional). Não tem o que fazer. Se protege, volta para casa e tenta não ser massacrado no caminho.
O avanço tecnologia é parte do combatente desde os tempos remotos. São altamente complementares. Normalmente que lida melhor com a tecnologia vence. Não a mais avançada, mas sim a melhor adaptada as condições de combate.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 1:38 pm
por Marechal-do-ar
O Guerra usou a palavra "infiltração", digamos, por exemplo, um grupo que vai em direção a um aeroporto para destruir aviões no solo, não vejo outra forma de aproximação final a não ser, a pé.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 2:40 pm
por cabeça de martelo
E não só, infiltração é muita coisa. Uma unidade de Infantaria Ligeira pode ser Tropas Pára-quedistas, de Montanha, Fuzileiros (no caso Português), etc. É muito tipo diferente de tropa com especificidades também elas muito diferentes. Na verdade qualquer unidade de Infantaria faz isso, até uma unidade de Infantaria Mecanizada pode fazer disso, basta haver necessidade.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 6:03 pm
por Clermont
E, seria sensato que o Brasil formulasse suas hipóteses de guerra, trabalhando com a suposição de que irá contar com fartura de meios de transporte rodoviário e aeroviário, de forma que não só o material, mas o próprio pessoal poderá ser carregado com facilidade?
E se o teatro de operações for desprovido de vias de acesso?
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Nov 07, 2012 6:23 pm
por Bourne
Acho que para o inimigo também vai ser.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Nov 08, 2012 12:50 am
por jauro
Guerra escreveu:FCarvalho escreveu:
Tomei a liberdade de trazer esta colocação do Jauro por se tratar de algo específico da questão artilharia, embora estivesse no tópico do Guarani 8x8.
Então, pergunto: diante desta afirmação, como fica a questão da artilharia de tubo para a infantaria de slv que, entendo, "jamais" faria tal tipo de caminhada, ao menos nesta extensão? E neste sentido, entendendo-se que seus deslocamentos - a pé - sejam sumamente menores do que estes, o conceito de utilizar-se morteiros pesados, como artilharia, nas bgdas de slv, não acabam por tornar mais exequíveis o apoio de fogo às manobras e marchas exercidas por aquele tipo de tropa, naquele tipo específico de terreno?
Segunda pergunta: que tropa hoje em dia, mesmo que leve, faria tal tipo de marcha, de até, ou mais de 16km, vide o fator mecanização/motorização, helos de trp militar e demais apetrechos de apoio? Neste sentido, que diferença faria efetivamente para uma tropa que combate essencialmente à pé, rebocar seus obuseiros, quando poderiam dispor dos mesmos na forma AP, sobre caminhões, como ora se está oferece no mercado internacional? Qual a vantegem efetiva daquele primeiro sobre este último, que inclusive conta com soluções nos dois calibres possíveis de serem adotados por tais bgdas?
abs.
Uma infiltração de tropas leves pode passar de 16 km brincando
Eu não estou defendendo o uso da ArtRebocada e sim restringindo o seu uso para apoio àquelas tropas mais lentas do que as blindadas e mecanizadas.
Mrt pesado é ArtRebocada.
Claro, o ideal é a Autopropulsão, SR ou SL.