FCarvalho escreveu:Leandro, no MD existe, se não em engano a secretaria de P&D, não sei se é este o nome correto, mas seria o órgão responsável para organizar essa muvuca toda dos projetos industriais de defesa. Há ainda no organograma do MD uma outra secretaria, esta de logistica, à qual estaria subordinada uma secretaria de compras, e que deveriam também prover algum apoio ao fato relatado.
Vamos ver se com essa gente grande e de peso toda entrando no setor, finalmente alguma coisa sai mais rápido.
abs
Bem, órgãos burocráticos nunca faltaram nas instituições brasileiras, fossem elas militares ou civis. Mas infelizmente não tenho muitas esperanças de que sua multiplicação ajude em muita coisa. Meu receio maior é que o MD tenha que ficar “toreando” as forças e gastando tempo e energia para resolver os conflitos entre elas, enquanto os empresários nacionais e estrangeiros vão direto ao GF e fecham os contratos à revelia delas.
Vejo a coisa da seguinte forma: Em caso de guerra as FA´s vão agir como órgãos governamentais burocráticos e lentos, ou se preparam justamente para ser mais ágeis do que qualquer empresa? Se a segunda opção é a verdadeira, quanto tempo vão demorar para começar a agir? Só depois que estiverem entupidas de equipamentos que não querem? Depois da MB começar a receber uma frota de 40 NapaOc´s para formar sua “esquadra”, da FAB ser obrigada a aceitar 200 treinadores à jato semi-armados no lugar dos F-5 e AMX e o EB ter que desistir dos Uruvecos para receber 5.000 SUV´s da Toyota ou Hyundai ? Os EC-725 já estão à caminho
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A quem interessa que as FA's "acabem"?
O triste é que na verdade não "interessa a alguém" que elas acabem, mas isto pode ser simplesmente irrelevante (se o lucro for bom...
).
Leandro G. Card