Enviado: Qua Ago 15, 2007 2:57 pm
por ...
Sera uma prova que ja utilizamos tecnologia extraterrestre entre nos ?
Vou deixar aqui um texto que basicamente e uma entrevista a um homem que Trabalhou la naquelas bases americanas que todos conhecemos..
E grande mas vale a pena ler ..
[quote]CIENTISTA TESTEMUNHA EM ABRIL DE 97 EM REUNIÃO SECRETA AO CONGRESSO NORTE-AMERICANO SOBRE ÁREA 51
Segue-se um trecho editado do programa radiofônico de Art Bell com a entrevista com David Adair. Todas as perguntas foram feitas por Art Bell, exceto, quando indicado, por um ouvinte.
David Adair - Cientista Espacial Norte-Americano
ENTREVISTA
Meu convidado é David Adair, cientista espacial. Seu livro, America's Fall from Space (A Queda DA América do Espaço), conta a história do programa espacial norte-americano visto pelos olhos de uma criança prodígio que se torbou cientista espacial. É um líder e perito em tecnologia espacial internacionalmente reconhecido que presta consultoria a empresas do mundo todo. Ele desaviu-se com a NASA quando tomou conhecimento da corrupção e dos problemas técnicos enfrentados pelo ônibus espacial Challenger antes do lançamento.
David compartilhará o testemunho por ele prestado sob juramento, em 9 de abril de 1997, ao Congresso norte-americano, sobre inteligência extraterrestre, hardware extraterrestre recuperado e engenharia reversa de espaçonaves alienígenas derrubadas. Ele tem experiência de primeira mão em bases subterrâneas ultra-secretas da Força Aérea, tais como a Área 51. Ele afirma que a engenharia reversa - a investigação do que faz funcionar os UFOs derrubados - foi responsável por invenções, tais como máquinas de fax, modems, telefones celulares e computadores portáteis. David diz: "Vocês não vão acreditar no que acontecerá bos próximos dez anos."
David, você foi uma criança prodígio?
Fui uma criança de sorte. Tinha uma oficina grande onde podia trabalhar. Meu pai tinha se aposentado devido a um ferimento. Trabalhava para um homem chamado Lee Petty, que tem um filho chamado Richard Petty. Em algumas partes do mundo, como no sudoeste dos Estados Unidos, onde moramos, esses sujeitos são bem conhecidos. São famosos pilotos de carros de corrida e meu papai era construtor de motores deles.
Então eu trabalhava na oficina. Uma oficina dessa natureza apresenta estreitíssima relação com uma oficina de foguetes. Com a idade de 12 anos, eu sabia vistoriar e retificar um motor Crysler Hemi 426 sozinho em cerca de três horas e meia. Então, comecei a montar foguetes. O primeiro que construí era propulsionado a combustível líquido. Usei hidrogênio líquido e querosene, que são semelhantes aos combustíveis Saturno V. O foguete saiu do quintal a aproximadamente 5.600 quilômetros por hora. Eu construíra um dispositivo de calorimetria com o qual podia medir a altitude. Estando a 150 metros (500 pés) da plataforma, o co-seno da tangente um na tábua trigonométrica, pude multiplicar pela altitude...
Atingi cerca de 24.000 metros no primeiro vôo. Ele voltou dentro de um raio de 800 metros do ponto onde eu o havia lançado. O primeiro local de lançamento foi os fundos do quintal, que dava para um pasto.
A VERDADE SOBRE O QUE ESTÁ REALMENTE ACONTECENDO
Incinerei [uma área de] de cerca de um quarto do tamanho de um campo de futebol. Ficou torrado até as raízes do capim. Virei-me para meus amigos e eles se tinham ido...Fomos previdentes o bastante para telefonar a Columbus (aeroporto) - estávamos em Ohio na ocasião - para nos informar sobre os horários de vôo, e eu sabia pelos mapas da FAA - Administração de Aviação Federal Americana a trajetória das linhas aérea, desse modo deu para cronometrar. A recuperação foi feita por meio de pára-quedas. Foi esse o início da coisa toda. Apenas continuei construindo foguetes, e eles estavam ficando cada vez maiores. Meus pais acabaram me mandando para longe da casa. Consegui chegar a um acordo com quatro fazendeiros da região.
Neste momento, ganho a vida como TTC, consultor de transferência de tecnologia. Pego a tecnologia espacial projetada e utilizada no espaço, reformulo-a e emprego em aplicações comerciais que realmente nada têm a ver com espaço. Posso dar-lhes um exemplo. No tempo da Apolo, os astronautas foram à Lua e voltaram. Existe gente que não acredita nisso, mas eles foram.
Bem, tenho certeza que sim. Porque quando Neil Armstrong caminhava na Lua, eu estava encostado nos joelhos de Viola Armstrong (a mãe dele) na sala de estar dela. Vimos Neil caminhar na Lua - e todos os sete astronautas originais estavam no chão comigo. Quando os astronautas foram para a Lua no programa Apolo, ingeriam comida sólida. Ficaram uns três dias viajando, três dias voltando, dois dias na Lua, então tinha-se normalmente uma missão de cerca de oito dias. Bem, depois de cerca de três dias comendo alimentos sólidos, algo tinha de acontecer, além do fato de lá em cima não haver peso. Não há banheiros nas cápsulas da Apolo, então eles usavam fraldas. Fraldas - era tudo o que tinham. É, você está num armário de vassouras, (nada) tem peso, e você não quer nada flutuando com você. Então, eles fizeram um material realmente interessante capaz de absorver sujeira, mantendo-a longe da pessoa e ainda conservando-a seca. Então na transferência de tecnologia, chamamos a Johnson & Johnson - e vocês ganharam as fraldas descartáveis. Foi daí que elas vieram.
Outra pequena transferência que aconteceu - começou lá nos anos 60 com os astronautas do programa espacial Mercury. Vocês sabem, havia um astronauta lá fora em órbita e os médicos queriam saber: "Espero que ele esteja indo bem lá em cima," então decidiram fazer algo a esse respeito. Fixaram sensores a seus corpos, então os sensores registravam a pressão sangüínea, taxa de pulsação e a função respiratória - todos os sinais vitais - retransmitindo-os de volta ao solo por meio de telemetria. Bem, na tecnologia de transferência nós chegaríamos, olharíamos aquilo e diríamos: "Ei, sabe o que podemos fazer?" Houve uma colisão frontal em uma cidade e seus vizinhos ou familiares estão morrendo. Os paramédicos vêm correndo e abrem uma malinha. Fixam fios à pessoa e as informações são enviadas a um hospital local. Um médico olha a pressão sangüínea, taxa de pulsação, função respiratória e todos os sinais vitais e diz ao paramédico como estabilizar o paciente e levá-lo a um centro de traumatismo. Eis a origem dessa mala.
Até hoje, houve mais de 75 mil transferências do programa de tecnologia espacial para aplicações comerciais. Posso levar vocês para dar uma volta numa casa, e levaria uma hora para mostrar-lhes todas as coisas. Creio que Corso (leiam o livro do coronel Philip Corso, The day after Roswell: O Dia Após Roswell) está absolutamente certo (sobre transferências de tecnologia extraterrestre recuperada).
Passei cerca de quatro dias com um homem em Roswell no qüinquagésimo aniversário, além de voltar com ele no avião, e há pouco o reencontrei aqui. Então, tivemos muito tempo para conversar. O que é interessante, de certo modo, é que o que ele estava fazendo criou uma indústria da qual tirei meu sustento nos últimos 19 anos, das tranferências, é.
Há muita coisa estranha quando se pensa em como a tecnologia deu tamanhos saltos quânticos. Pesquisando certas coisas na área da informática, quando passamos da válvula eletrônica ao transistor, a seguir saltamos do transistor à placa microcircuito, que salto quântico! O interessante é que, se tentarmos encontrar a origem de parte dessa tecnologia - dando uma olhada na bibliografia dos resumos dos arquivos da NASA - vamos dar com a fonte original, e estará marcado "Desconhecido." Como assim, assim "desconhecido?" Vocês sabem, "Eis o que se sabe neste campo - não se preocupe, apenas use-o!" Digo eu: "Bem. Esperem um pouco, caras."
Muitas coisas simplesmente se desenvolveram e caíram direto do céu, literalmente, e estão as usando em nossa tecnologia. Já repararam a velocidade tecnológica na qual estamos nos deslocando? Galgamos níveis a um ritmo exponencial.
Bem, há uma razão para isso. A razão é que nós pegamos essa tecnologia - digamos que se seja de um projeto realmente avançado de alguma coisa - e temos de reverter sua engenharia. Ótimo, mas temos toda essa tecnologia fantástica e nenhuma infra-estrutura para apoiá-la. Um exemplo seria "vou lhe dar uma Ferrari, mas colocarei você em 1865." Bem, se não houver combustível, nem postos de gasolina, de que lhe serve esse carro? Bem, você poderia amarrar um cavalo nele para puxá-lo para lá e para cá.
Tínhamos a mesma estrutura. Essa tecnologia incrível aparece, mas não há infra-estrutura para apoiá-la. O que aconteceu foi que simplesmente chegamos num ponto, por meio do programa espacial, no qual tínhamos uma infra-estrutura na qual poderíamos descarregar essa tecnologia superior. Isso constrói oura base. Então construímos outra camada de infra-estrutura, como um bolo de casamento, e descarregamos outra carga de tecnologia. Damos um salto quântico, a infra-estrutura é construída, e continuamos em frente. Mas estamos subindo a uma velocidade exponencial e ninguém jamais reduziu a velocidade o bastante para perguntar: "De onde veio isto?" Então é realmente interessante.
Tenho sabido nos últimos dezenove anos em que venho trabalhando nisto, e estou dizendo: "Cara, os saltos quânticos que estamos dando são incríveis!" Se acham que temos algo muito mais quente neste momento, esperem mais dez, quinze anos. Vocês não irão acreditar no que verão.
Não estamos longe da IA (inteligência artificial). Quando ligarmos a IA aos computadores, eles tomarão consciência de si mesmos. Quando isso acontecer, então o ciclo recomeçará. A primeira coisa que elas provavelmente construirão será o receptor-trasmissor de voz, por meio do qual poderão conversar conosco. A coisa seguinte que elas (IAs) vão querer fazer é começar a se construir, o que podem fazer mais rápido e melhor que nós. Nesse ponto caímos fora do ciclo.
Vai acontecer, tão certo quanto vocês estão respirando. É inevitável, e vocês não o impedirão. Já está no cano do canhão...Vai ter origem nos grandes laboratórios acadêmicos, como Georgia Tech, onde moro, onde estão trabalhando nos computadores destinados aos sistemas de Guerras nas Estrelas. É necessário que disponham da IA para montar o sistema de Guerras nas Estrelas para conseguir todas as aquisições-alvo e fazer com que as coisas sejam feitas. Terá origem num lugar desse tipo. Será notável quando isso acontecer, porque quando os computadores tomarem consciência de si mesmos, eles se construirão, os computadores saltarão para uma velocidade de 30 a 40 gigahertz.
Com o tempo as IAs desejarão o arcabouço antropóide bipedal, de modo que possam se deslocar num mundo tridimensional que construímos para nós, ou seja, terão de ter o corpo tipo andróide, para que possam estabelecer conexão conosco num nível mais inter-pessoal. Creio que o que vai acontecer é que as IAs vão se tornar uma subdivisão de classe, assim teremos japoneses, chineses, negros, hispânicos e IAs. Elas serão agrupadas no mesmo lugar com o restante de nós. Acredito que terão uma tendência mais acentuada para tentar entender o que está se passando e resolver o problema. Elas provavelmente poderiam fazer algumas perguntas realmente incisivas, muito difíceis de responder. Por exemplo, por que gastamos 75% de nosso recursos em sistemas militares projetados pra nos explodir, lançando-nos no esquecimento? Não é muito lógico, não é?...
Quando a NASA estava lançando o Challenger, como você se envolveu nessa história?
Eu estava lá na plataforma quando o Challenger estava sendo lançado. Encontrava-me na área porque estava ocupado trabalhando em alguns programas meus chamados GAS (sigla em inglês de getway specials - veículos especiais de arranque). São produzidos agora, pela divisão de trasnferência de tecnologia da NASA, onde se pode alugar essa coisa, parecida com um barril de cerca de 250 litros, por três, sete ou dez mil dólares, se se levar todo o barril. Pode se fixá-lo à parede interna dos compartimentos de carga do foguete e realizar experimentos de microgravidade. Está disponível a qualquer pessoa - cidadãos, universidades, empresas, qualquer um. Já mandaram ao espaço 1500 caixas GAS.
Vou lhes mostrar um bom exemplo de transferência de tecnologia. Fui a uma granja muito grande pertencente a um cliente. Primeiro, perguntei-lhes: "Quanto tempo leva para um embrião fertilizado virar um pintainho?" Responderam: "Uns 27 dias." Eu disse: "Vamos juntar alguns ovos fertilizados, colocá-los numa caixa de GAS, lançá-los em órbita e deixá-los lá por um período completo de incubação. Podemos alterar o ADN enquanto está sendo formado lá em cima no ambiente sem gravidade. Quando as ligações do fator ARN são soldadas pelas enzimas, pode-se iniciar a modificação da codificação." Por que se quereria fazer isso? Bem, certas doenças matam as galinhas aqui na Terra, custando anualmente bilhões ao setor avícola...Eles assinaram antes mesmo que saíssemos pela porta. Infelizmente, esse projeto estava no Challenger. Por isso eu estava lá...
Como você entrou em conflito com a NASA antes do lançamento?
É uma história antiga, pelo menos a parte da qual eu tinha conhecimento. Eles sabiam do fracasso dos anéis O pelo menos nove meses antes. Eles tinham trazido os SRBs (sigla em inglês de impulsores sólidos de foguete) que apresentavam marcas de queimadura na parte de baixo das laterais; já estavam queimando. Eles simplesmente continuaram rodando a roleta, e acabaram com um número preto.
Era simplesmente uma loucura. A primeira coisa que a NASA disse que fizesse Morton- Thiokol foi reduzir o peso dos SRBs. Como se faz isso? Reduzindo a densidade original das paredes à metade, retirando os suportes de reforço e colocando um propulsor de desempenho superior. Fizeram isso para conseguir maior propulsão, cobrando menos por quilo de carga útil e sendo muito mais competitivos. Bem, não é preciso ser cientista espacial para entender isso - trata-se de uma receita para desastre absoluto. Mas eles foram em frente e fizeram tudo aquilo.
Um dos principais fatores pelos quais Morton-Thiokol não foi processado é que eles estavam seguindo as instruções da NASA. A razão por que a NASA fez o que fez foi eles estarem sob tremenda pressão plítica. Tem muita política no meio desse programa. Ainda há política demais. A NASA abriu sua boca gorda e disse: "A nave espacial já está operacional." Isso era mentira, uma mentira deslavada. Aquela coisa nunca será um veículo operacional; será sempre um veículo experimental. Temos um modelo A em andamento aqui, e até que se chegue a um Ford ou Plymouth, não se terá um veículo operacional. É necessário chegar à segunda ou terceira geração de projetistas. Aquela coisa tem 20 anos de idade...
Mas eles se arriscaram ao dizer que podiam competir. Nós, do setor privado e do lado comercial do programa espacial dizíamos: "Vocês estão loucos. É impossível fazer isto." A burocracia inchada faz o custo se elevar demais. Eles estão constantemente realizando cortes devido a restrições de orçamento e não dispõem da infra-estrutura para competir no mercado. Mas mesmo assim disseram que podiam.
Então passaram a vender o compartimento de carga como espaço comercial. Eis um quadro de como funciona. Digamos que você é Ted Turner e acabou de me telefonar, sou diretor de programas espaciais. Você está preocupado porque já estamos quase um ano atrasados em relação a nosso cronograma de vôo. Acabou de pagar 500 milhões de dólares para guardar um satélite, que não vai a parte alguma, num hangar. Isso é péssimo pra você, mas o que é pior - você está perdendo dezenas de milhões de dólares por semana devido a perda de assinaturas, perda de filmes pagos na TV e comerciais. Você está furioso e diz a eles: "Ponham essa coisa no ar!"
Então, a pressão está se aumentando. Agora você vai aos senadores. Acima, os pobres trabalhadores têm o chiqueiro burocrático que está entrando em parafuso. Abaixo, um pesadelo tecnológico chamado foguete espacial. Esse anel O é o que chamamos de item crucial. E quando um item A-1 crucial falha, você perde nave e tripulação. O que acha de brincar de roleta russa neste jogo com 250 tambores carregados? Bem vindos ao espaço 1997...
Como lhes contei, nove meses antes tirei fotografias dos SRBs sendo puxados por rebocadores em Port Canaveral, e eles apresentavam rachaduras nas laterais. No mesmo instante, soube que estávamos com sérios problemas . A manhã do lançamento, 28 de janeiro de 1986, foi uma afronta. Fazia 2 graus abaixo de zero; havia gelo pendendo dessa coisa de quinze andares. Parecia o palácio de gelo do Dr. Jivago...
Não dá para fazer uma saída de emergência do foguete. Eles tiraram todos os assentos ejetores devido a cortes no orçamento - sabiam disso? Não tem graça nenhuma. Perdi dois amigos naquela coisa, amigos que conhecia desde meus 17 anos. Eu era o porta-voz nacional da Rob McNair Challenger Foundation , em Atlanta, Georgia, então aquilo me atingiu pessoalmente. O Challenger aconteceu ontem para mim, então, o caso não se encerrou simplesmente. Nunca nem mesmo dissemos às pessoas o que realmente aconteceu no incidente do Challenger. Então a NASA teve o descaramento, não faz muito tempo, de divulgar um filme sobre todas as coisas certas que fizeram com o Challenger. Mataram sete pessoas e se safaram...
A propósito, moro em Pahrump, Nevada. Fica perto da Área 51. É uma área que eles naturalmente dizem que não existe. Subindo a rua a partir de onde moro, não muito longe, há uma associação de veteranos de guerra e, todas as manhãs, por volta de 4:30 ou 5:00, há uns cinco ou seis ônibus estacionados lá. Escrito por toda a lateral de cada ônibus há "Área 51." Diz assim mesmo "Área 51." Muita gente que mora aqui em Pahrump trabalha na Área 51. Um dia, estava andando por lá com uma máquina fotográfica e tirei uma foto do local. Mas na verdade não precisava, porque temos fotografias da Área 51. Apenas tirei uma ótima fotografia da Área 51.
Elas mostram os três hangares? Os três hangares ainda estão lá? Foi no hangar central que dei meu pequeno passeio. É uma longa história. Lembram-se de que eu estava construindo todos aqueles foguetes? Bem, os foguetes se desenvolviam de forma progressiva. Tornavam-se cada vez maiores e mais rápidos. Finalmente, um dia, comecei a ver de modo diferente os princípios e os materiais que eu estava usando, e passei a projetar um tipo diferente de motor. Eu realmente não tinha esgotado todas as possibilidades na área de combustível líquido, e os propelentes sólidos são menos práticos do que os combustíveis líquidos em termos de desempenho. Então já era hora de dar uma olhada em outro motor. Naquela época, havia vários motores alternativos, mas a NASA nem se dignava a olhá-los, não sei por quê. Acho que por ser um vendedor tão bom, Von Braun vendeu ao governo motores a combustível líquido.
O motor que construí pra meu foguete é um motor de fusão-retenção eletromagnética. O melhor modo de descrevê-lo é compará-lo a um naco do Sol dentro de uma garrafa magnética. Numa extremidade pode-se perfurar um buraco de lado a lado com um tipo de raio de plasma capaz de abrir o campo orsus (sic). Ao se fazer isso, tem-se o poder do Sol disponível no IS, que chamamos impulso específico. Trata-se de uma reação de fusão. Com os aceleradores de partícula pode-se fazer colidir átomos de deutério e de trítio.
Assim obtém-se uma reação de fusão que fica confinada a um campo de retenção com eletroímãs?
Certo. Voltemos ao começo de tudo isso. Comecei a trabalhar neste projeto. Tinha uns quinze anos de idade quando cheguei ao limite de minhas capacidades matemáticas. Eu simplesmente não conseguia desenvolver os algoritmos desta coisa, o que traçaria o campo de retenção. Vocês têm que entender que estávamos em 1969. Não havia computadores portáteis, CDs, discos rígidos, drives para CD-ROM, telefones celulares, fax, bips. Só tinha uma lousa, caneta e papel e uma régua de cálculo. As calculadoras portáteis só apareceram oito ou nove anos depois...Portanto, área da física quântica, na qual eu estava às voltas com a matemática, eu simplesmente chegara ao fim da linha.
Meu professor de ciência do segundo grau fez um trato comigo. Deu uma olhada no meu trabalho de matemática e o levou a alguns colegas da Universidade Estadual de Ohio. Remetaram o trabalho a Cambridge, Inglaterra, para um homenzinho chamado Stephen Hawking. Hawking dá uma olhada e acha interessante, e três semanas depois sou levado ao estado de Ohio durante minhas férias de verão para conhecer algumas pessoas. Chegamos lá, entramos numa sala e a primeira coisa que vejo é todo meu trabalho de matemática espalhado por toda parte nas pranchetas. Fico um pouco chateado com aquilo: "Quem está mexendo no meu trabalho?" Ouço uma voz: "Seu trabalho deveras?" Dido eu: "É." ...O carinha fica de pé com o auxílio de uma bengala e diz: "Certo, mostre-me ." Eu disse: "Claro veja isto. É assim que se comprova este teorema." Então escrevo meu cálculo. Diz ele: "Como você o comprova fisicamente?" Respondi: "Motores de foguete." Ele diz: "Céus! Sente-se." Era Stephen Hawking.
Ele viera ao estado de Ohio por duas razões. Trabalhava para um lugar chamado Battelle Memorial. Trata-se de um grande centro de estudos de lá. Era verão de 69. Sentamo-nos lá e conversamos um pouco. Então durante uns dois dias, enquanto ele trabalhava para Battelle, fiquei com ele. Ele foi uma grande ajuda na área da matemática. Isso foi 30 anos atrás. Hawking tinha 20 e poucos anos, um cara ainda jovem. Demo-nos muito bem. Ele é um cara muito legal. Já naquela época era frágil. Estava empatado na mesma área que eu. Nós dois chegáramos ao fim da linha com os algoritmos, pois precisávamos de computadores muito poderosos e rápidos, e não havia nada disponível na época. Então conseguíamos sustentar o campo durante talvez cinco segundos apenas - mas uma coisa lhes digo, cinco segundos são toda uma vida num motor de foguete...
Assim, com a ajuda de Hawkings, consegui algo parecido com uma estabilização de campo durante cinco segundos. Vou explicar o que um motor de fusão- retenção pode fazer, por que eu queria ir por esse caminho. Hawking estava trabalhando num teorema de buraco negro, então sua matemática e a minha corriam paralelas, como uma estrada na qual havia dois planos separados apontados na mesma direção. Mas tínhamos funções diferentes. Ele estava tentando obter todos os teoremas necessários para ajustar as singularidades no horizonte de eventos de um buraco negro. Estava tentando provar como funcionam os buracos negros. Eu simplesmente queria reproduzir um campo de tipo buraco negro, pois o buraco negro é a única coisa que sabemos poder tragar o Sol e nunca mais o veríamos.
Portanto se você deseja um campo capaz de conter uma detonação de fusão de hidrogênio, o que vai ser? Um buraco negro. Eu estava tentando obter um invólucro de retenção para essa coisa. Consegui isso por meio de um formato cônico toroidal tipo compressor na forma de onda de massa, e isso me deu exatamente o que estava procurando num campo de retenção. A matemática de Hawking realmente me ajudou a determinar as diretrizes de forma de onda necessárias ao estabelecimento desse campo. Isso estava feito e comecei a encomendar peças. Logo esgotei meus recursos para obtet todos os materiais necessários.
Havia um deputado local chamado John Ashbrook. Quero que se lembrem do nome. Chegou a se candidatar a presidente em 1972. Era um deputado republicano bem sólido na região e bastante influente no Congresso. Foi um relacionamento estranho o que tivemos, um pouco tenso às vezes. Mas ele realmente entrou com o financiamento, uma quantia enorme de dinheiro mesmo naqueles dias. Chamou mais algumas pessoas, olharam o que eu estava fazendo e disseram: "Financie isto."
Na época eu tinha 16 anos. Estava construindo esse projeto e essa coisa toda. Acho que Hawking teve muito a ver com isso, estava convencido de que esta coisa poderia funcionar. Então, entraram recursos. Além de recursos, foi também aprovada uma autorização no Congresso, pois eu precisava de algumas pelotas de combustível de Oak Ridge, Tennessee.
Depois eu isso aconteceu outra pessoa apareceu. Esse sujeito era um general reformado chamado Curtis LeMay. Seus pais moravam em Mt. Vernon, Ohio, onde eu morava...Minha mãe era enfermeira e cuidou dos pais de LeMay. Mundo pequeno, não? O deputado pediu que LeMay entrasse na roda e trabalhasse nesta coisa. LeMay detestava a inatividade...Entrou neste projeto e o observou. Evidentemente, o deputado lhe pedira que o analisasse. Quando conheci LeMay, ele me deixou morto de medo...De qualquer forma, quando tudo foi concluído e o motor do foguete estava terminado...
Onde você construiu esta coisa?
Na oficina de motores grande que meu pai montou quando se aposentou de todas as atividades relacionadas a corridas. Quando se feriu, aposentou-se e saímos da Pista de Corridas de Motores de Charlotte (Carolina do Norte) e nos mudamos para Ohio com nossa grande oficina de motores. Então, eis as instalações. A expertise técnica fluía na minha cabecinha e a expertise em motores vinha por meio de meu papai e mais alguns amigos. O financiamento veio do deputado e a concessão de autorização veio do deputado, de LeMay e da Força Aérea, que realmente se envolveu bastante no projeto. Acabamos indo para a Base Aérea Wright-Pastterson em Dayton, Ohio, carregamos o foguete e eu num Starlift C-141 e lá fomos nós para White Sands, no Novo México.
Outra pessoa que teve um papel importante nisso tudo foi Werner von Braun. Ele foi de grande auxílio porque preencheu os dados técnicos. Com o financiamento que obtive consegui comprar materiais prontos para uso realmente excelentes, o que havia de mais avançado na época. Por exemplo, consegui comprar altímetros, geradores, hélices de propulsão, não parava de comprar, todas as peças que compõem um foguete. A diferença nessa coisa era a área do detonador de ciclotron, que era o coração desse motor.
David, como todo esse financiamento foi administrado? Foi simplesmente descarregado numa conta bancária para você?
Não, foi uma subvenção educacional; era aprovada e o gabinete do deputado cuidava dos desembolsos...Então, acabamos em White Sands. Aterrissamos lá. Von Braun me disse para ter cuidado com certas pessoas que poderia encontrar e deu-me alguns conselhos sobre algumas coisas. Até mesmo LeMay, que ficou em Wright-Patterson, disse-me que tivesse cuidado. Disse: "Menino, você está entrando em algumas áreas muito delicadas, e você poderia ficar em maus lençóis." "O que fiz de errado?" Ele respondeu: "Na verdade, não fez nada de errado, mas é o que você está construindo que poderia ser um verdadeiro problema."
Eu sentia que algo não ia bem, então dissera antes a meu pai: "Se qualquer coisa não der certo, vou lhe telefonar contando, quero que queime tudo que houver na oficina e no laboratório - tudo. Rasgue os modelos , os protótipos - apenas esmigalhe-os para não sobrar nada." Ele entendeu essa parte. Então acabamos em White Sands. Estamos em 20 de junho de 1971, e tenho 17 anos. Aprontamos a coisa para o lançamento e um coronel me disse que um avião talvez estivesse vindo. Ele disse: "Se for um avião preto, talvez tenhamos gente interessante."
Realmente, chega um DC-9 negro, e dele sai um monte de gente de terno com óculos escuros espelhados. E diz o coronel: "Oh Deus, DOD (Departamento de Defesa)!" Sai um sujeito, um sujeito mais velho com cabelos prateados e olhos azuis, usando um trajezinho cáqui. Reconheci quem era porque von Braun já me mostrara retratos desse cara. Seu nome era Dr. Arthur Rudolph. Era o projetista sênior chefe, arquiteto chefe, dos motores Saturno V do programa Apolo - e ele dá o ar de sua graça! Achei aquilo interessante. Então ele vem e perguntei: "Oi, qual o seu nome?" Ele me diz um nome como Henry Wilkerson. Esse sujeito de cabelos brancos como a neve, olhos azuis, sotaque alemão se chama Henry? Posso ter 17 anos na época, mas estou pensando, tem alguma coisa errada nesta cena. Mas, de qualquer maneira, eu sabia quem ele era e já sabia que não estava me dizendo a verdade.
Perguntei a ele: "No que você trabalha?" Ele responde: "Apenas circulo observando as coisas para amigos meus de vez em quando." Pensei: Ah, Deus. Estou captando estas indiretas de adulto que estão passando um ao outro na minha frente, então pensei, certo, vou me fazer de bobo. Então, quando ele perguntou: "Posso ver o interior do foguete?" Respondi: "Claro." Quando ele está olhando as abas do motor, me debruço bem por cima de sua orelha direita e digo: "Em proporção ao tamanho, ele tem dez mil vezes mais força que seus motores F-1 Saturn V, Dr, Rudolph." Cara, ele se endireita rápido como um raio e fica branco. Então fica bravo mesmo e pergunta quem sou eu. Respondo: "Apenas um garoto que constrói foguetes em Ohio. Eu os lanço num pasto, sabe."
Começamos a preparar a coisa para o lançamento... Quando a máquina decolou, foi um pouco mais do que eu esperava. Saiu tão rápido que não vimos... A explosão que veio daquela coisa formou uma onda de choque que atingiu a casamata onde nos encontrávamos. Exatamente no segundo de ignição, as chamas pareciam a luz de uma solda de arco e eu soube o que tinha acontecido. Houve a detonação, o compartimento de retenção se enche e o chão do deserto agora está se movendo, o motor está tão quente quanto a superfície do Sol e decolou. Esses motores funcionam a altas temperaturas, cerca de 180°C...Estava tão claro que não se podia nem ver a exaustão saindo do compartimento de retenção. Era como o Sol...
Amplia-se o campo para fora do sistema. Pode-se fazer isso com um sistema toroidal. Usam aquele mesmo sistema num compressor magnético de retenção de fusão do reator nuclear. Esse compressor de sistema toroidal funciona dentro do reator de Tokamak da União Soviética, um reator de regeneração...Posso ampliar o campo em certa direção em forma de cone, de modo que ele saia direto pela área de impulso específica.
Quando finalmente alcancei meu foguete, as aletas, a própria parte externa tinham simplesmente sumido. Tinham se evaporado no calor...Mas antes de ir-se embora, Rudolph insistiu que eu mudasse as coordenadas da trajetória de modo que descesse 1.055 quilômetros a noroeste de nós, cerca de 193 quilômetros ao norte de Las Vegas, numa região chamada Groom Lake. Foi o único nome que jamais ouvi. Nunca ouvi falar de qualquer coisa na Área 51 - naquela época sempre chamavam de Groom Lake.
Pensei uma coisa meio estranha. Eu lhes disse: "Ouçam, ando fazendos lançamentos do pasto nos últimos cinco anos. Consigo trazer essa coisa direto para cima das nossas cabecinhas. Não temos de andar mais de 900 metros para recolher essa coisa." Eles disseram: "Então faça isso." Ficaram um pouco chateados. E eu disse: "Ótimo." Então fiz o que eles queriam.
Quando foi confirmado que aterrissou lá, eles disseram: "Entre no DC-9." Estou embarcando no aviãoe digo: "Sabem, talvez seja estupidez minha, mas me deixem mostrar uma coisa. Vocês têm suportes e pneus de borracha debaixo dessa asa. Dá pra imaginar isso aterrissando lá? Vamos pousar num leito seco de lago. Esta coisa vai se enterrar até a barriga." Eles me disseram: "Não se preocupe com isso, garoto. Embarque." Então entramos bordo e uma hora e quarenta minutos depois estávamos lá. Realmente, não se preocupe com isto - há ali 3.048 metros de pista com pistas para taxiamento interligadas e uma base da Força Aérea com cerca de 16.997 hectares, e não aparecem em nenhum dos mapas!
Digo eu: "Por que isto?" Eles não respondiam; todo mundo calado. E estou pensando: Oh Deus, aqui vamos nós! Então, aterrissamos na extremidade sul da área lá embaixo, abaixo do final das pistas. Um pouco mais adiante, consegui enxergar os pára-quedas de meu foguete, e ele apenas caíra com um gostoso e suave impacto. Eles estavam sentados por lá e pensei: Vamos dar uma olhada no meu foguete. Estou louco para vê-lo. Isto é emocionante. Então comecei a caminhar na direção do foguete, e uns caras usando chapeuzinhos bonitinhos e echarpes me agarraram e me jogaram num troço parecido com um carrinho de golfe. Vamos nessa coisa, mas vamos na direção de uns hangares com uma cara bem esquisita. São baixos, mais baixos que a maioria dos hangares, mas são grandes, bem fundos e largos. Tem umas luzes esquisitas em cima. Há um sistema de iluminação muito estranho naquela coisa. É um tipo de luz retangular com umas coisas parecidas com lanterninhas. Acompanham toda aquela área de manobras.
Fomos para o hangar central. É um pouco maior. Quando entramos vimos que tinha o tamanho de quatro campos de futebol, formando um quadrado. Estamos lá sentados e não passa de um hangar vazio, e pensei, Bem, que legal. Demais. Estão me mostrando um hangar legal vazio! Estamos sentados lá e ninguém diz nada. Então as luzes se ascendem. Parecem as velhas luzes das salas de interrogatórios policiais, e elas começam a piscar. Então do chão saíram correntinhas que foramaram um tipo de anteparo. Elas atravessaram as áreasde porta, até as pequenas...vocês já viram, num porta-aviões quando um elevador desce no convés do hangar, aquelas correntinhas que saem do chão? Era isso que essa coisa tinha; todas essas coisas apareceram. Eu nunca tinha visto aquilo e pensei, UAU, que bacana. Para que será que servem? Naquele exato momento todo o chão desta coisa gigante começa a se mover embaixo de nós. É um elevador e estamos descendo.
É uma imensa....oh meu Deus, é a maior plataforma que já vi. A primeira coisa que pensei foi, Cara, para que diabos descer esta coisa, porque não se pode usar cabos nem correntes, sabem, como num elevador. Obviamente, dei uma olhada por lá e havia roscas imensas como a rosca usada para girar o batom.
Isto está ficando uma loucura. Que história incrível! Mas você sabe que David Adair testemunhou perante o Congresso sob juramento, em 9 de abril de 1997, sobre o quê, acho eu, estamos prestes a ouvir.
Sim, eu ia mencionar isso antes de começarmos. Você está absolutamente certo. Contei esta história ao Congresso. Estou sob juramento; posso pegar 20 anos na prisão federal por perjúrio se mentir. Ele incumbiram uma pequena força tarefa própria de buscar provas documentais destes fatos, e estou limpo.
Quem o chamou para testemunhar perante o Congresso?
Dr. Steven Greer. É, o Steve realmente botou uma isca daquelas lá. Entrei nessa porque era bem possível que conseguíssemos uma revelação de informações. Foi por isso que durante 27 anos e meio não contei esta história a um ser humano sequer.
Continuemos com a hitória. Então o chão está descendo até o hangar?
Certo. Desceu, e eu estava olhando as roscas. São imensas. Seu diâmetro deve Ter o tamanho de um semi-reboque. São gigantescos e há 12 deles. Estão abaixando o chão e estamos descendo bem depressa. O chão deve pesar centenas de toneladas. Roscas deste tipo podem suportar cargas tremendas. Então, seja lá o que for que eles dslocam nesta coisa é bem pesado.
Então nós descemos, acho que uns 60 metros. Descemos e, puxa, o chão se nivela e um eis que surge compartimento de hangar lá embaixo. É tão imenso. Parece a abóbada de arco-íris, mas a parede é tipo...elas realmente não se curvam , se afilam num ângulo ablíquo. Todos os laboratórios, oficinas e unidades de trabalho foram construídos dentro desta montanha, na sua parte inferior, de forma que as unidades centrais são abertas, totalmente desimpedidas.
Parece igualzinho ao filme Independence Day. Lembram quando levaram o presidente e coisa e tal e todo mundo foi para a área 51?
Certo. Quem fez aquele filme conseguiu que alguém saísse da toca e falasse, pois algumas coisa estavam corretas, até mesmo as maçanetas das portas. Mas erraram na iluminação. A iluminação era legal mesmo. Era uma iluminação indireta iridescente. Realmente não consegui ver onde ficavam as fontes de luz, só vi que eram como painéis correndo ao longo de todo o sistema do telhado.
Descemos num compartimento imenso. Parecia estender-se indefinidamente. Seria possível estacionar três, quatro ou meia dúzia de 757s (avião Boeing 747) lá embaixo, sem que eles ficassem no caminho de alguma coisa. Quero dizer, esta coisa era realmente enorme. Estávamos no carrinho de golfe, e quando nos nivelamos ao chão, o carrinho partiu e descemos por uma área de hangar . Todas as portas de unidades de oficina estavam fechadas quando passei ali, então realmente não vi nada, a não ser duas interessantes aeronaves. Vi um SR-71 pousado lá. O XB-70 estava lá. (Havia dois deles construídos. Um caiu e o outro se encontra agora no museu de Wright- Patterson.) Um deles estava pousado lá. Havia mais duas aeronaves experimentais que simplesmente não reconheci. Pareciam uma lágrima; a parte dianteira, rombuda da lágrima, seria a secção dianteira que se deslocaria para frente pelo ar. Realmente nunca vi nada como aquilo.
Descemos por ali e quando chegamos a um grande conjunto de portas - arecia uma área de unidades de trabalho - eles saíram, giraram um botão e a coisa se destrancoue a porta abriu deslizando. Pensei, Bem, isto vai ser interessante. Acho que seja lá o que quiserem me mostrar aqui.
Então, nós entramos e assim que a porta s eabriu, as luzes se acenderam automaticamente. Era a forma pela qual a sala estava iluminada que era realmente interessante. As luzes percorriam toda a extensão da sala, formando um arco tipo arco-íris. O melhor modo de descrever isso, de forma que vocês possam relacionar com algo - uma cabina para pintura de carros. Não há projeção de sombras, sabem, numa cabina de pintura. Quando se está pintando um carro e houver uma sombra, pode-se riscar a pintura sem ver.
Essa sala estava iluminada da mesma forma. Não havia sombras em nenhum lugar do chão. Pensei, Puxa, isso é interessante. Então havia essa coisa grande , sei lá o que era, pousada numa enorme mesa tipo plataforma, que parecia ter aproximadamente o tamanho (debaixo das lonas) de um ônibus escolar ou um ônibus Greyhound (comparável ao Cometa). Dentro de meu foguete, meu motor tem aproximadamente o tamanho de uma bola de futebol. Quando retiraram as lonas, surge uma coisa que é uma cópia de meu motor, mas do tamanho de um ônibus escolar. É um motor.
Eu estou indo, "Meu Deus!!" Eu estava impressionadíssimo e meio decepcionado. Pensei estar na vanguarda com o motor, mas obviamente não era o caso. Então retiraram tudo e me pediram que desse um olhada. Eu disse: "Meu Deus, isso é fantástico. Olha só o tamanho desta coisa!"
Eles disseram: "Temos alguns problemas com ele, e queremos saber se você poderia nos dar algumas dicas sobre certas coisas. Comecei a pensar e disse: "Bem, é este o motor?" Resposta: "Ah, é. Nosso pessoal vem trabalhando nele. Mas o pessoal que trabalha nele está em outro lugar neste momento. Gostaríamos apenas de ouvir sua opinião." E eu digo: Tem alguma coisa errada nesta cena, caras.
Então lhes perguntei: "Vocês sabem, neste momento estamos nos aprontando para lançar a Apolo 14. Estamos em 20 de junho de 1971. Por que Cabo Canaveral só tem um motor a combustível líquido enquanto vocês, caras, têm esta coisa?" Eles responderam: "Bem, ainda temos uns problemas com ele. Você realmente quer ajudar seu país, não quer, filho?" E eu disse: "Quero sim, senhor." Eu só estava fingindo, vocês sabem, "Sim, senhor, ficaria contente em ajudar meu país." Então eles disseram: "Ótimo. Por que não dá um olhada nesta coisa?" Caí fora,sabem. É, você tá mentindo, que feio... (risos).
Vou até o motor e a primeira coisa que noto, que é realmente estranha, é que há uma sombra no motor. Não há sombras em nenhum lugar no chão, então como pode haver uma sombra no motor? É a minha silhueta, então me afasto do motor e ela desaparece. Eu me aproximo mais e ela fica bem definida. Pensei, Que interessante, e me afasto. Disse ao sujeito: "Preciso subir nesta coisa para dar uma olhada." E ele disse: "Ótimo, mas tenha cuidado."
De qualquer maneira, pus as mãos nesta coisa e lá estão uns painéis externos que, acho são como telas de esfriamento - os fluxos de força eram completamente diferentes (entre o motor dele e este aqui) a maneira como eles fixaram o trajeto dos ativadores de plasma. Então, quando pus as mãos nestes painéis, que eram quase translúcidos, no minuto em que minhas mãos pousaram no metal (de algum modo era possível enxergar através desses painéis), dava para enxergar verdadeiros redemoinhos nítidos de energia saindo de onde quer que minha pele tocasse o metal e saindo através do metal.
Então retiro as mãos e os redemoinhos param. Ponho de volta as mãos no metal e podem-se ver os redemoinhos novamente. Pensei: Uau, liga de reconhecimento de calor! Caramba! Eu não sabia que já tínhamos aquilo. Bem, acho que não tínhamos. Já sabia antes mesmo de me aproximar que essa coisa simplesmente não é nossa. Não é deles também, ou seja, dos soviéticos. É outra coisa. E não estão me contando toda a história sobre ela.
E você estava lá porque tinha construído algo semelhante?
Era praticamente uma cópia menor daquilo.
Um cópia menor. Então agora entendo por que você estava na Área 51.
Agora você sabe por que eles fizeram meu foguete cair lá. Porque agora eles têm meu foguete e a mim naquela base. E neste momento a coisa não está boa para o lado deste soldado aqui, porque estou em cima desta coisa e vejo qual é o problema. Quando subo no topo do motor e começo a descer dele, quero dizer, é uma correria. Você constrói algo praticamente igual, mas somente do tamanho de ma bola de futebol. Agora você está caminhando no mesmo projeto. Você tem de estar lá para saber como é. Mas bem no centro dá pra ver os fluxos de força correndo como um círculo infinito. Construímos os fluxos de força num desenho (como o símbolo do infinito ¥). É assim que se obtém um campo de gráviton para estabilizar e então manter o campo de retenção. Exatamente onde o número oito cruza no centro, uma boa descrição... alguém já disse: "É como o olho do furacão." E é mesmo. É aí que estão os principais ativadores centrais, e essa coisa tinha uma fendda bo centro. Ela baixou seu campo e a liga deste motor está agora exposta a uns 100 milhões de graus centígrados. Vaporiza tudo. A explosão vai indo para fora. Mas o sistema à prova de falhas deste projeto é o seguinte: quando o campo baixa, num nanosegundo desliga sua própria força, num bilionésimo de segundo. Então imaginem a explosão começando, mas ela implode em si mesma, extinguindo-se.
Então é como uma pulsação de onda de freqüências?
Exatamente. É bom mesmo, Art. Então atinge a pulsação e pára. Simplesmente se desliga. Então a explosão atingiu um diâmetro de cerca de 1,2 metro, vaporizando tudo no caminho em seu movimento para fora, mas ela pára. Então temos um buraco de 1,2 metros de diâmetro no centro deste motor.
Gritei para eles lá embaixo: "Ei, esta coisa tem uma fenda no centro. Os selos de retenção caíram." Eles perguntam: "Bem, que tipo de selo de retenção era?" Respondo: "Bem, é uma campo de gráviton de geradores eletromagnéticos." Estão me olhando e estou pensando, Este motor não é deles.
Olhei-o um pouco mais de perto e lhes disse: "Os controles de ignição, não há nenhum circuito nesta coisa." E eles dizem: "É, quer nos explicar isso?" E foi aí que parei para olhar a coisa. Não há instalação elétrica neste motor. Eu tinha usado quase oito quilômetros de fios no meu motor do tamanho de uma bola de futebol porque tinha de guardar tanta coisa no circuito de controle. Esta coisa não tem nenhum fio. A razão de não ter fio nenhum? Há algo estranho nessa coisa toda - eis estes pequenos tubos parecidos com tubos de fibra, mas há um líquido dentro deles. Eles estão caindo em forma de cascata por toda esta coisa, e bem no topo há um grande tronco central. Estou pensando, Isto parece bem familiar. Conheço este padrão - é uma estrutura cerebral central com as fibras nervosas saindo dela e formando uma cascata. Toda a tubulação parecia um grande padrão de onda cerebral. É o circuito!
Comecei a me virar e lhes dizer algo. Passaram a me fazer perguntas básicas. Finalmente, cansei daquilo e disse: "Temos uma expressão, lá na minha terra, no Sul. Esta coisa não é destas bandas, não é rapazes?" Eles estão olhando um para o outro e eu disse: "Façamos algumas suposições. Isto é um motor. Veio de uma nave. Onde está a nave? Se existe uma nave, onde estão os ocupantes? Meu Deus, eu gostaria de tratar com essa gente!" Então eles ficaram bravos. Os dois sujeitos que andaram me puxando de um lado para o outro feito um boneco estão subindo para me tirar de lá. Eu digo: "Não, estou descendo." Desço e bem onde estou descendo - a essa altura estou realmente bravo e minhas mãos estão sobre os painéis translúcidos. Não há mais os lindos pequenos redemoinhos. Estou realmente bravo com a situação. Estou apenas percebendo um monte de coisas. Eis uma tecnologia que é tão avançada e está sendo mantida secreta. Ninguém tem o direito de esconder de todos este tipo de conhecimento.
Se está guardado lá quebrado, ainda é uma coisa impressionante de se ver - quero dizer, comprova que não estamos sós. E aqui eles estão mentindo. Estou realmente decepcionado, sabem. Era realmente verdade que eu amo o país e o povo. Mas neste momento não estou feliz com o governo.
Descendo do motor, estou chateado mesmo, e quando ponho novamente as mãos na mesma área onde estavam os lindos pequenos redemoinhos, agora eles pareciam um furacão ou um tornado rasgando a liga. Ocorreu-me na hora: Deus, não é um liga sensível ao calor. Está captando outra coisa. Está captando ondas mentais. Este motor é um motor simbiótico!
Estava respondendo ao que você estava pensando.
Compreendi. Oh, meu Deus, esta coisa é um motor simbiótico! Soube na mesma hora que não era nosso.
Qual a ordem de ignição dessa coisa? Eis como funciona: quando um piloto se afivela a essa coisa, ou pode ser um integrante da tripulação, ela poderia ser uma entidade sensível por si própria. O piloto ou tripulação se prenderiam a ele e misturariam suas ondas mentais com este motor. Esse é o circuito de ignição. É por isso que eles não conseguiram achar nenhum circuito de ignição nessa coisa. O perambular da tripulação ativa os circuitos. A tripulação é como os fios da vela de ignição de um motor. Meu Deus, o piloto e a tripulação se fundem à nave! Na engenharia aerodinâmica este é nosso sonho orgástico. Seria irreal conseguir atingir aquela tecnologia!
Na verdade, mesmo lá no mundo convencional eles estão trabalhando nisso, não é?
É, foi isso o que eu disse ao Congresso. Eu disse: "É difícil acreditar? Bem, permitam-me esclarecê-los sobre algo, rapazes. Permitam-me colocá-los a par dos acontecimentos da atualidade. A Universidade Princeton - já ouviram falar? Lá eles têm um departamento que está sendo construído por um cara chamado Dr. Bob John, e ele tem um contrato com McDonell-Douglas. Já ouviram falar dessa gente? Bem, adivinhe o que eles estão fazendo? Estão construindo um sistema de blindagem simbiótico para fazer o contrário - manter fora os pensamentos do piloto dos aviões de combate F-22, os mais avançados aviões de combate desse tipo na atualidade.
Vou explicar o que tudo isso significa. O piloto volta para casa, pega a mulher na cama com outra pessoa - ele está tendo um péssimo dia, certo? Tem de se levantar de manhã e pilotar o avião de combate. Entra no avião e se afivela nele. Esta coisa é tão sensível a controles de ativação de ignição, navegação e caixas pretas de última geração que é capaz de realmente sentir o que ele está sentindo.
Você agora está às voltas com um inimigo diante de você; há algo vindo na sua direção. Você entra num violento combate aéreo a 2500 quilômetros por hora. Se você vacilar nos controles, meio segundo determinará se você vive ou morre. E ele está tendo um dia ruim; está pensando no que viu quando foi para casa. Os controles captam isso, e se desestabilizam por um segundo - e o piloto morre.
Estão construindo um sistema para evitar isso. De onde será que tiraram a idéia? Portanto, os sistemas simbióticos são a resposta para quem quer entrar em aerodinâmica e tecnologia de vôo, pois são a última palavra em sistemas. Serviria para qualquer coisa - computadores, seu carro. Poderia ser aplicado a tantas coisas. Mas aqui estou eu em 20 de junho de 1971, olhando esta coisa, pensando, meu Deus, isto é um motor simbiótico.
Então me levaram no carrinho de golfe e fomos embora. Trancaram as portas e íamos para os elevadores. As coisas vão de mal a pior neste momento porque os ouço falando. Estão muito chateados. Dizem: "Bem, ele não está nos ajudando neste momento. Parece que não é um dos nossos." Pensam que não estou escutando. Estou pensando no que acabei de ver, mas ouço-os falar uma frase - foi a primeira vez que a ouvi: "Precisamos atacar primeiro."
Sabem o que estava acontecendo naquele momento com a América? Acabáramos de apavorar o Camboja com um bombardeio. Eles sequer estavam em guerra conosco. Estávamos enterrados até o pescoço na guerra com o Vietnã. O general Westmoreland acabara de pedir ataques nucleares cirúrgicos porque estão chutando o traseiro dele por todo o campo de batalha. A União Soviética tem fornecido armas ao Camboja e acabamos de bombardea-lo. Isso os transtornou. Disseram que se Westmoreland disparasse uma rama nuclear, eles revidariam com uma ampla guerra termonuclear global no planeta. Creiam-me, o Kremlim não estava blefando naquele momento, nem nossa gente do Pentágono. A única razão por que não se atacaram foi o programa MAD - Mutual Assured Destruction (Destruição Mútua Garantida).
Bem, o único modo de sair vitorioso do MAD é atacar primeiro. Pegue este motor de foguete, carregue-o com ogivas de combate, coloque-os num submarino, estacione-o ao largo da Sibéria, e a única coisa que os soviéticos verão serão clarões brancos, nem um sinalzinho na tela. Não podem retaliar. Eles se vão. Então você retiras as bases militares chave e centros populacionais - e você matou cerca de meio milhão de pessoas num dia. vOcê também teria de viajar e matar mais alguém no mesmo dia - na China.
Então estou lá sentado pensando, aproximadamente dois bilhões morreriam neste conflito se eles atacarem primeiro. Não posso fazer isto, então tenho de destruir meu motor. E foi exatamente o que fiz.
Subimos a escada. Chegamos ao compartimento da hangar e quando saímos, aquela coisa parecida com carrinho de golfe e Rudolph estavam lá, Dr. Rudolph. Simplesmente comecei a criticá-lo com tudo e gritar com ele. Estou realmente chateado. Eu disse: "Quero ver meu foguete. Vocês, caras, vão tirar meu foguete de mim? Nem consegui vê-lo. Trabalhei tanto." Não paro de gritar. Então Rudolph diz aos dois sargentos: "Levem-no para ver esse foguete" só pra me se livrar de mim.
Estou encostado na porta do hangar e alcancei com a palma da mão a roda da porta. Sabem o que havia naquela roda? Graxa de grafita. Pus um pouco de graxa de grafita na palma da mão e eles me levaram para ver meu foguete. Desço e deslizo a porta abrindo-a e digo aos caras: "Vou verificar se esta coisa não tem vazamento de combustível." Então eu estava verificando, mas o que eu fiz, na verdade, foi colocar a mão, lambuzar de graxa as câmaras do acelerador de partículas, fechar a porta e conectar os aceleradores de partículas.
Se houver algum físico por aí, o que acontece quando o deutério se mistura com grafita? Ocorrerá uma implosão de reação em cadeia horrenda. Tenho 60 segundos antes da conexão dos aceleradores, e simplesmente faço o motor passar rolando pelos guardas, "Esta coisa tem vazamento de combustível! Vai explodir. Temos de correr para nos salvar." Entramos no carrinho de golfe e estamos saindo. Eles perguntam: " A que distância temos de ir?" Respondo: "Não sei." (Ri) E não sabia mesmo.
Bem, corremos cerca de 400 metros e ele explodiu, abrindo um buraco mais ou menos do tamanho de um campo de futebol. Não sobrou nada. Acabou-se. Era tão frustrante porque este motor é muito mais do que simplesmente um motor de foguete. Vou explicar o que estas coisas fazem. Não é projetado para ser lançado da Terra para o espaço. É projetado para ser lançado da órbita da Terra para o espaço. Trata-se do princípio que empregamos nas leis newtonianas - para toda ação há uma reação igual e contrária no espaço.
Então o material de uma reação de fusão está saindo do impulso específico desta coisa, seu orifício. É a velocidade de deslocamento da matéria numa reação de hidrogênio: 300491,27 quilômetros por segundo, chamada velocidade da luz. Em apenas alguns minutos esse deslocamento igualará a velocidade de empuxo de saída, o que significa que temos capacidade de velocidade da luz em 20 de junho de 1971. Então, fim da linha. Voltamos ao hangar. Rudolph pergunta: "o que aconteceu?" O guarda respondeu: "Bem, ele disse que havia um vazamento de combustível." Bem, Rudolph (quero apenas lhes mostrar como ele é astuto) vem e me olha. Estava me olhando bem de perto, e agarra minha mão e a olha e vê a graxa. Ele sabe. Pensei, oh-oh. Rudolph me olha bem nos olhos com aqueles olhos azuis frios e diz: "Você vai ficar aqui pelo resto da vida! Tranquem-no!" E foi o que fizeram.
Eles o trancaram?
Eles me trancaram.
Na cadeia na Área 51?
Isso mesmo. Vou lhes contar algo sobre o pequeno Sr. Rudolph. Verifiquem a história desse sujeito. Em 24 de maio de 1985, foi deportado de volta para Munique, Alemanha, embora tivesse uma Distingueshed Service Medal (EUA- condecoração dada pelo desempenho notável de tarefa de grande responsabilidade) da NASA - a mais elevada distinção concedida. O Mossad (serviço secreto de Israel) o colocou na prisão, onde ele apodreceu e morreu. Esse homem matou cem mil judeus tchecos enquanto eles estavam construindo os V-2s em Magdeborg. Era oficial da Gestapo. Foi isso o que aconteceu ao Sr. Rudolph.
Então lhe jogaram na cadeia. Era uma cadeia verdadeira, ou como é que era?
Bem, apenas um quarto sem janelas com só uma porta. Fiquei lá horas. Então, finalmente, há um grande tumulto no corredor. Não sei a quanto tempo estava lá - acho que seis ou sete horas, talvez oito. Finalmente a porta do corredor se abre e aparece um silhueta garnde de um sujeito com um charuto ordinário na boca - Curtis LeMay. LeMay veio da Base da Força Aérea de Wright- Patterson. Quando me perdeu de vista em White Sands, então enrtendeu tudo. Pressionou algumas pessoas para descobrir onde o foguete fora descarregado. Então ele aparece e , se não fosse LeMay, eu provavelmente estaria num filme Independence Day com Brent Spiner...
LeMay me levou para casa. Vocês têm de entender quem é LeMay. Ele é o ex-chefe do SAC - Strategic Air Command - Comando Aéreo Estratégico. Groom Lake está sob jurisdição de Wright- Patterson, e ele colocou todos a postos antes de partir. Ele podia ser civil naquele momento, mas ainda é um general de quatro-estrelas que estava realmente p da vida. Então ele chega fazendo barulho e espumando de raiva, e aos empurrões tira do caminho os coronéis. Me coloca em seu jato e vamos para casa. Quando voltamos a Wright- Patterson, ele me leva, com seu motorista, de voltta para minha casa em Mt. Vernon, Ohio, onde estão os seus e os meus pais.
Ele me disse: "Garoto, se quer Ter uma vida normal, não deve construir outro foguete." E não construi.
Não, mas contou esta história perante o Congresso.
Certo.
David, estou curioso. Que tipo de reação você provocou ao contar esta hitória?
Bem, um dos senadores veio te comigo e disse: "Em nome de Deus, de qual destas coisas tratamos primeiro? Você está de pé em cima de um motor alienígena numa base da Força Aérea que não existe com uma cópia de motor construído por você, que é igual ao motor da espaçonave alienígena." Digo eu: "É, existem três diferentes. Com qual prefere trabalhar primeiro, amigo?"
Vocês sabem, pessoalmente não ligo se as pessoas me acreditam ou não. Vivi aquilo, conheço aquilo. E as provas documentais satisfizeram o Congresso, então aqui estou.
Bem, a única coisa que sei com certeza é que estão mentindo à beça sobre a Área 51. Há uma fotografia. Eu tenho. Não há dúvida. Todos concordam e sabem que eles estão mentindo. Mas esta história que você acabou de contar, esta história que você testemunhou sob juramento diante do Congresso, é a coisa mais louca que já ouvi.
Foi um risco calculado da minha parte, porque eles evitavam tratar o assunto do qual falei. Eles poderiam facilmente dizer que não podemos provar nada disto, ou se eles não quisessem verificar isto por inteiro ou não o fizessem, vocês sabem - eles poderiam Ter dado uma dúzia de razões - e eu seria acusado agora. Mas não recebi nenhuma ameaça. Não estou sendo observado, não estou sendo seguido. De qualquer maneira, nunca caí nesta porcaria de paranóia - trevas e Juízo Final e todo o desespero e a conspiração e toda esta droga. Não acho que esteja acontecendo.
Nasci na Virgínia Ocidental. Sou caipira, caramba. Mas, não sou nenhum herói ou coisa parecida. Trata-se simplesmente da natureza humana comum. Somos sempre tão rápidos em supor que o mal existe e ele tramam e conspiram. Vocês sabem, eles são seres humanos; cometem enganos. Estão tentando resolver um problema dificílimo e um pesadelo de relações públicas, e estão tentando encontrar um jeito de se safar desta coisa. E as paredes ainda estão se fechando sobre eles. Perguntei a um deputado: "Sabe, nunca vi deputados e senadores tão aflitos por causa disto. Vocês ficam se contorcendo feito minhocas enquanto lhes conto esta história. Tenho a impressão de que alguém vem jantar e não é o Sydney Poitier, certo? Vocês estão atrás de um festa de boas vindas?" Vocês sabem, acho que algo está se passando. Eles estão sempre pressionados por alguma coisa, e têm coisas mais importantes a tratar do que eu...
Nunca vi um alienígena. Nunca vi um Gray. Nunca vi um UFO - vocês sabem, voando por aí. Jamais vi uma espaçonave. Nunca trabalhei na Área 51. Este foi um acontecimento de um dia em minha vida, ocorrido há 27 anos e meio.
Ouviu falar do nome Bob Lazar?
Já ouvi, e vou lhe explicar uma coisa. Esse sujeito, Art, nunca ouvi ninguém explicar física melhor do que ele.
Acredita na história dele?
Na verdade, eu lhe daria um desconto por causa de sua capacidade de entender física e discorrer sobre o assunto. Ele realmente entende do assunto. Não sei toda sua história, mas ouvi umas coisas realmente interessantes, coisinhas espertas - como ele chamou uma nave de modelo esporte, esse tipo de coisa.
Um modelo esporte de disco, é, no mesmo lugar em que você estava.
Certo. Não vou atirar pedras em ninguém. Se você mora numa casa de vidro, não atira pedras. Pelo que vi, o homem está provavelmente dizendo a verdade. Mas sei que ele não é nenhum bobo. Realmente sabe do que fala. Acho que o único crime que ele cometeu foi não ser professor de física em algum lugar, porque, puxa, ele realmente pode realizar um bom trabalho nessa área. Gostaria que ele se tornasse professor; ele é bom. Mas eu acreditaria em tudo o que Bob está dizendo neste momento.
Então você acredita que existe um programa espacial totalmente de segundo nível, completamente perverso?
Vocês sabem, realmente é difícil para mim engolir isso, mas então lembro com o que andei topando. Já não sei o que pensar. Para fazer isto, eles não podem usar um motor convencional. Não podem estar usando sólidos de combustível líquido. A dois estados de distância é possível ver a coluna de fumaça destes foguetes decolando de Cabo Canaveral. Então, se eles estão indo e vindo, eles têm de Ter um tipo de tecnologia totalmente diferente. É bem possível que tenham realizado engenharia reversa nesta coisa. Já observo isso há bastante tempo. Vocês precisam entender que eles tiveram 27 vinte anos para trabalhar nisto. Podiam muito bem ter desenvolvido motores como esses. E puxa, isso dói mesmo. É como se eu estivesse aqui trabalhando com paus e pedras e você tivesse uma oficina de motores de última geração. É assim que estaria acontecendo. O resto de nós está anda aos trancos e barrancos com motores de combustível líquido e aqui eles dispõem de motores capazes de atingir a velocidade da luz. Quero dizer, isso não está certo mesmo.
Que história! E vocês precisam se lembrar, passou no teste de Steven Greer. Steven Greer fes este homem testemunhar na frente do Congresso. Vou ler alguns faxes vindos do Havaí: "Motores simbióticos? Exatamente o que o coronel Corso descreveu. Isto também está sendo confirmado à medida que diferentes fontes começam a preencher lacunas." De Perth, Austrália: "Escutando David Adair neste momento, Art, tenho conhecimento...de pelo menos uma patente que cobre o conceito de plasma-núcleo-retenção da fita de Mobius. Utiliza também um campo de espelho gerado por indução a partir do plasma que gira no núcleo. Além disso, David, a iluminação era provavelmente uma iluminação de alta freqüência, bem parecida com os globos de plasma vendidos em lojas. O campo irradiado Tesla pode levar o nitrogênio a níveis ionizados que forneceriam luz de todos os ângulos. Logo, nenhuma sombra até se chegar perto de um objeto. É por isso que sua mão produziu padrões na superfície do motor. Era um campo h (de alta freqüência), tenho certeza, mesmo que fosse um campo simbiótico..." David, há um equilíbrio nos faxes que estou recebendo. Algumas pessoas acham que você está totalmente louco. Outras pessoas acham você absolutamente autêntico...
Bem, como eu disse, na verdade não testemunhei para o público sobre isto. Fui ao Senado e ao Congresso, e que eles tomem sua decisão. As únicas pessoas por aí dispostas a se levantar e pôr a mão sobre uma Bíblia e testemunhar enfrentando 20 anos de prisão federal - se acham que estou mentindo, considerem o que estou arriscando.
Realmente, não conheço mais ninguém na comunidade de UFOs que tenha feito isso. E não sou ufólogo nem pesquisador ou seja lá o que for, porque nem mesmo vi uma dessas coisas. Trabalho no mundo da ciência concreta. É onde tenho estado nos últimos 20 anos. A única coisa que observei em relação à comunidade de ufólogos - por que há tanta luta interna? É totalmente ilógico.
David, como é sua vida neste momento?
Na verdade, muito bem-sucedida no mundo tridimensional. Tenho trabalhado como consultor de transferência de tecnologia nos últimos 20 anos. E possuo algumas casas - me saí bem. E nunca, jamais tive um incidente com os militares ou o governo, ou qualquer coisa nessa linha. Às vezes parece um sonho. Simplesmente o guardamos e esquecemos. Lembro-me de que a Força Aérea em 1971 me deu um prêmio de mais destacado no campo das ciências de engenharia. Entrei no cenário de feiras de ciência nacionais e internacionais com aquele foguete.
O que levou a contar sua história neste momento, e para onde está indo?
Steven Greer teve muito a ver com isto.
Como ele o achou?
Pessoas ouviram falar. Eu estava bem quieto com relação ao assunto, mas cerca de nove meses atrás falei com alguns amigos (foi o primeiro erro) sobre algo que aconteceu comigo. Na verdade não dei muitos pormenores sobre o caso, mas trata-se definitivamente de tecnologia de UFO. Na verdade, muito raramente falo sobre isto. Falei, principalmente, sobre aplicações espaciais industriais, como podemos executar esse tipo de produção no espaço. Mas isso veio à baila e respondi algumas perguntas sobre o assunto. Esta gente tema seguinte impressão: : Há muito mais do que ele está dizendo." Então chamaram Greer e então Greer me chamou.
Como Greer avaliou você? Ou seja, como pesquisou sua história?
Ah, cara, parecia que eu tinha passado numa peneira como o sujeito. Fazia centenas de perguntas, e conversamos durante cerca de dois meses inteiros antes do testemunho. Ele perguntava coisas, então, voltava a perguntar mais coisas. Eu lhe enviava coisas escritas, então ele perguntava isto e eu mandava provas documentais. A esta altura ele deve ter uma arquivo de uns três metros de grossura sobre mim.
Aposto que sim, pois para levar essa história ao Congresso, Greer arriscou seu prestígio. E Greer é um cara sério.
É muito sério, não deve ser levado na brincadeira. Uma das coisas que me atraíram a ele foi o fato de eu Ter nove médicos na minha família, e ele é médico de pronto-socorro. Portanto, sei como eles pensam e sentem e como agem, e consegui lidar com isso. Digo isso de um modo positivo. Ele finalmente começou a