F-18A/B usados
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Bolovo, o SU-32 leva provisão completa de armas AR-AR, incluso aí o R-77. A capacidade de manobra deste avião, ainda que reduzida em relação ao restante da família Flanker, é muito boa, talvez melhor que um F-5, por exemplo. Mas de qualquer maneira, acho que seria uma boa como caça-bombardeiro baseado em terra.
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Já sobre o que o Bolovo falou sobre o Su-32 ("não é um caça"), isso era uma das coisas ao que eu me referia na minha mensagem anterior. Por mais que a Sukhoi afirme que o Fullback conserva as qualidades de agilidade do resto da família Flanker, eu nunca digeri muito bem isso. No dia que alguém conseguir explicar como é que uma aeronave um pouco maior e mais de 50% mais pesada que a sua antecessora, consegue voar tão bem quanto essa ai eu vou começar a pensar em rever esse meu conceito...
Projeto, eu acho que a única opção de monomotor que pode ser considerada é o Harrier e ainda assim não afirmaria que seria realmente boa por causa dos custos operacionais e capacidades comparados com o do F/A-18 e Rafale.
As outras opção são ou velhas demais e com pouca capacidade multifuncional (Super Etandard e A-7) ou nova demais (F-35) ou só existe na mente de algumas pessoas (Gripen navalisado). Nem vou colocar F-8 e Yak-38 na lista porque seria muita sacanagem com a MB.. hehe
Abraços
projeto escreveu:Slip, quais os monomotores que poderiam ser boas opções para a MB?
Projeto, eu acho que a única opção de monomotor que pode ser considerada é o Harrier e ainda assim não afirmaria que seria realmente boa por causa dos custos operacionais e capacidades comparados com o do F/A-18 e Rafale.
As outras opção são ou velhas demais e com pouca capacidade multifuncional (Super Etandard e A-7) ou nova demais (F-35) ou só existe na mente de algumas pessoas (Gripen navalisado). Nem vou colocar F-8 e Yak-38 na lista porque seria muita sacanagem com a MB.. hehe
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Carlos Mathias, ainda não vi esse vídeo em específico que você colocou (assim que sobrar um tempinho que eu certamente vou dar uma olhada) mas já assisti alguns outros e sei que a aeronave é show, mas dai a falar que ela pode ser comparada a um caça puro é meio complicado. Estou me referindo às taxas de curva da aeronave que acho que muito dificilmente chega ao nível dos caças modernos. De qualquer forma, certamente é o bombardeiro tático (acho que não é exagero algum classificá-la assim) mais manobrável da atualidade.
Abraços
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Então? Numa missão, este avião carrega armas AA realmente efetivas e pode numa emergência ejetar as armas AT e engajar em combate. Seu radar tem grande capacidade ar-ar, não é apenas um quebra galho como no A-1M e o SCIPIO. Portanto, este avião tem uma real capacidade ar-ar. É lógico que não é um SU-35 da vida, mas é muito melhor que muito caça dedicado por aí.
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Como você falou antes, como aeronave de ataque baseada em terra vai muito bem, o problema é considerá-la para a MB como aeronave embarcada não só por causa dos custos certamente maiores do que o de um Su-33 e piores desempenhos na arena ar-ar como também pela enorme dificuldade que seria colocar um trambolho de quase 40 toneladas em um porta-aviões (só se for um Nimitz da vida e olhe lá...).
Abraços
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Entre um Su-33 e um Su-32/34, certamente o '33' é muito mais negócio para operar embarcado (até por causa de uma inviabilidade do outro). Mas entre um Su-33(BR) e um F/A-18(BR)... hmmm.. sei não. O Flanker opere melhor desempenho e não é americano, mas o Hornet tem menor custo de operação, menor peso, pode vir inclusive mais barato dependendo de como a oferta seja feita e não é russo. Teria que se ver as ofertas e o navio em que seria operado antes de tudo, mas de qualquer forma estaríamos muito bem servidos com qualquer um dos dois.
Abraços
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Bolovo, que nada, coloca uma ski-jump na frente do SP, desliga aquelas catapultas e pronto, SU-33 decolando e pousando na boa. Uma ski-jump é barata de fazer e manter, muito mais que as catapultas. De quebra, BRAHMOS prá eles! Ah sonho...
Alitson, eu sei que é praticamente impossível a nossa marinha com SU-33, ainda que viessem grátis.
Alitson, eu sei que é praticamente impossível a nossa marinha com SU-33, ainda que viessem grátis.
O Rafale é de concepção mais recente do que a concepção dos F-18 (talvez cerca de 20 anos). Eu não sei se o Rafale poderá ser ou não mais ou menos económico que os F-18 E/F. O mesmo raciocínio faço para os F-18E/F em relação ao Rafale. Mas penso que de uma maneira geral os Rafale pelas, razões apresentadas, deverão serem mais económicos em tudo. Qualquer caça ocidental mais recente neste momento tem semelhanças na sua maneira de lidar com os aspetos económicos.Slip escreveu:Mas para uma futura e hipotética futura compra de novos caças embarcados para a MB, o Hornet definitivamente se destaca. Primeiro porquê provavelmente não exista uma outra aeronave multifuncional capaz de ser operada embarcada com menor custo do ciclo de vida (custo operacional + custo de operação).
Há uns 7/8 anos surgiu no mercado lâmpadas economizadoras de energia eletrica. As outras sempre existiram desde que Edisson as inventou. Porém o seu preço, comparado com as l´^ampadas convencionais, é mais ou menos 10 vezes mais. Mas o que preferem? Terem caças que tenham uma manutenção dispendiosa e complicada por mais barato que seja ou um que tenha uma manutenção mais simples que lhe é proporcionada pela sua tecnologia de ponta, masmo sendo caro?
Para mim, a diferença entre F-18E/F e Rafale está, sobretudo, na questão da manutenção (confesso que li muito pouco sobre isto nos F-18). Sobre os Rafale tenho mais informação. O preço dos F-18E/F é mais caro que os do rafale tendo em conta a última encomenda para a Força Aérea francesa.
Caro Slip, isso pode ser uma grande dor de cabaça. Repare que Portugal teve problemas com os A-7 que estavam já há muito tempo em Davis Montain. Provavelmente foram baratos, mas em termos de manutenção foi mau. Era um avião exigente e já dasatualizado. Não recomendo o mesmo raciocínio e atitude para o Brasil. As probabilidades de darem problemas são elevadas. É tipo um automóvel, quanto mais velho, mais problemas pode acontecer.Slip escreveu:Depois que não vejo grandes problemas em adquirir aeronaves a bastante tempo armazenadas no deserto e com poucas horas voadas pois assim foi com os P-3's (são aeronaves do modelo 'A') que foram adquiridos pela FAB e estão atualmente sofrendo uma modernização na Espanha.
O Su-32 não é um caça, correto. Mas pouco falta para tal. Não lhe impede de levar armamento defensivo. Quando me referi ao Su-32 foi como uma solução de compromisso. Voc~es t~em um avião que quase dá para tudo, mas sobretudo é um avião naval baseado em terra. Com a autonomia quer tem podem poupar muito na não utilização do São Paulo tendo assim, recursos para a frota aérea.Slip escreveu:Já sobre o que o Bolovo falou sobre o Su-32 ("não é um caça"), isso era uma das coisas ao que eu me referia na minha mensagem anterior. Por mais que a Sukhoi afirme que o Fullback conserva as qualidades de agilidade do resto da família Flanker, eu nunca digeri muito bem isso. No dia que alguém conseguir explicar como é que uma aeronave um pouco maior e mais de 50% mais pesada que a sua antecessora, consegue voar tão bem quanto essa ai eu vou começar a pensar em rever esse meu conceito...
Soultrain, eu também digo que o F-18 não serve. Foi só para fazer a comparação. Nesse aspeto leva a melhor que o F-16.
Já está esclarecido atrás a minha proposta á alternativa.Bolovo escreveu:O Su-32 é caro em praticamente tudo.
Ele não é um caça, lembre-se.
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Todos os caças que operam em navios estão sujeitos a um enorme desgaste. Reparem que a frota dos EUA está a ser levada aos limites porque gostam de semear tempestades por onde é sítio. É hoje e foi no passado. Nem imagino o orçamento que seria necessário para vocês aí porem uns 30 F-18 A/B a voar de novo. Para mim não vale o esforço. Para isso vale mais continuarem com os Skyhawk e modernizá-los convenientemente. Mais barato que isso, acho que não existe em lado nenhum.
Há coisas que não entendo. Vocês querem mesmo operar com aviões do tamanho dos Su-33 no São Paulo? Acho melhor alargarem mais um “pouco” o flightdeck.
Isto tá muito rápido e tou sem pedalada para isto. Regresso amanhã de novo para a "porrada" se poder. “Por vossa culpa” só vou ter só 4 horas com a cabeça no travesseiro, bolas. Vou ficar assim todo o dia:
Cumprimentos a todos.
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Carlos Mathias escreveu:Bolovo, que nada, coloca uma ski-jump na frente do SP, desliga aquelas catapultas e pronto, SU-33 decolando e pousando na boa. Uma ski-jump é barata de fazer e manter, muito mais que as catapultas. De quebra, BRAHMOS prá eles! Ah sonho...
Alitson, eu sei que é praticamente impossível a nossa marinha com SU-33, ainda que viessem grátis.
Impossivel, Carlos.
O A-12 é uma folha A4, o Su-33 é uma bigorna. Além de ser gigante, o Su-33 é pesado e não entre em lugar nenhum no A-12.
Em pouco tempo o Flanker estaria todo fodido por ficar 24/7 no conves de voo e não guardado em um hangar.
Eu também ADORARIA ver um Su-33 com um Moskit grotesco no pilone central decolando no A-12, mas não dá.
O Mig-29K, Rafale ou F/A-18 é muito MENOS impossivel. A nossa realidade é A-4, imagina a MB com Su-33.
Teria meio avião voando, o resto estaria estocado!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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