Patton escreveu:Troops kill 200 insurgents in Iraq
Herald Sun ^ | 14 September 2005 | Nameer Nouredeen
IRAQI troops had guerrillas on the run in the town of Tal Afar yesterday but the fight was not over in a big military offensive in which more than 200 insurgents have been killed, a senior US officer said.
At a news conference with US President George W. Bush in Washington, President Jalal Talabani said that Iraq would not set a timetable for a US troop pullout, backing away from published comments that up to 50,000 could be withdrawn by the year-end.
Iraqi troops, supported by U.S. forces, have taken the lead in the Tal Afar offensive against Sunni Muslim insurgents that began in the northern town near the Syrian border on Saturday.
The US and Iraq say Tal Afar is a staging post for foreign fighters entering Iraq from Syria, but the offensive risks creating further division in an already fragmented society a month before a referendum on a disputed constitution.
US Army Colonel H.R. McMaster said the offensive involved flushing guerrillas out of a complicated rabbit-warren of streets in the town.
"Is Tal Afar secured? No, it is not secured," he said. "Is the enemy on the run in Tal Afar? Yes, the enemy is on the run."
Col. McMaster said there were not enough forces in the region to permanently secure Tal Afar and the surrounding area yet and that while Iraqi troops had performed well they were not yet ready to do it alone.
"I can't predict how long it's going to take," he said.
US warplanes struck insurgent targets in the Iraqi town of Karabila near the Syrian border more than 10 times yesterday, a hospital source said. It was not immediately known whether there were any casualties.
In an interview with the Washington Post published on Tuesday, Mr Talabani was quoted as saying up to 50,000 American troops could be withdrawn by the end of the year.
But he later distanced himself from the remarks, saying setting a timetable would be self-defeating.
"We will set no timetable for withdrawal. A timetable will help the terrorists, will encourage them that they could defeat a superpower of the world and the Iraqi people," Mr Talabani said.
"We hope that by the end of 2006 our security forces are up to the level of taking responsibility from many American troops with complete agreement with the Americans."
O homem-bomba prometia trabalho aos xiitas. Dentro do veículo, havia cerca de 220 quilos de explosivos, segundo uma fonte do Ministério do Interior.
Outro homem-bomba explodiu seu carro na zona norte de Bagdá, matando 11 pessoas que faziam fila para encher botijões de gás. Em Taji, subúrbio também da zona norte, homens armados arrastaram 17 pessoas de suas casas e as mataram durante a madrugada. Todas as vítimas eram parentes e pertenciam à mesma tribo xiita.
Outra explosão sacudiu o centro de Bagdá cerca de duas horas depois da primeira. Mais dois carros-bomba explodiram logo depois.
A polícia disse que cinco pessoas morreram e 24 ficaram feridas em uma das explosões, perto do escritório de um clérigo xiita. Três policiais e três civis morreram em um outro ataque, contra um comboio policial.
Ao todo, mais de 150 pessoas morreram nos incidentes de quarta-feira, que, segundo a polícia, foram cuidadosamente orquestrados.
"Foi um dia agitado, com bombas explodindo em toda Bagdá. É altamente provável que esses ataques tenham sido coordenados", disse um policial à Reuters.
A Al-Qaeda reivindicou a autoria de uma campanha nacional de atentados suicidas para vingar uma ofensiva militar contra uma cidade rebelde.
Uma nota em um site islâmico frequentemente usado pela Al-Qaeda do Iraque não fez menção a nenhum ataque específico, mas disse que a campanha é uma represália pela ofensiva das forças iraquianas e norte-americanas contra os insurgentes de Tal Afar, no norte do país.
"Gostaríamos de cumprimentar a nação muçulmana e informá-la de que a batalha para vingar os sunitas de Tal Afar começou", disse o texto.
Um dos trabalhadores que sobreviveram ao ataque de Bagdá contou que "subitamente um carro explodiu e transformou a área em fogo, poeira e escuridão".
Havia vários corpos na rua, ao lado de carros queimados, segundo testemunhas. Algumas pessoas usavam carroças de madeira para retirar os mortos.
O atentado mais violento desde a invasão norte-americana de 2003 ocorreu em 28 de fevereiro deste ano, quando 125 pessoas morreram devido à explosão de um carro-bomba em Hila, ao sul de Bagdá.
"Não há partido político aqui, não há polícia", disse Mohammed Jabbar, que estava no local da explosão, no bairro de Khadimiya. "Isso teve inocentes, civis, como alvo. Por que mulheres e crianças?", acrescentou ele, cercado por outras pessoas que faziam coro: "Por quê? Por quê?"
No começo deste mês, mais de 1.000 pessoas morreram no mesmo bairro por causa de um tumulto sobre uma ponte, desencadeado por boatos de que havia um homem-bomba misturado à multidão que participava de uma festa xiita.
No superlotado hospital Kadhimiya, nos arredores, dezenas de feridos gritavam em agonia ao serem tratados no chão. Alguns estavam sobre poças do próprio sangue.
Um homem teve queimaduras graves nos braços e pernas. Outra vítima, tremendo incontrolavelmente, estava sem atendimento, apesar de uma forte hemorragia.
As autoridades acusam os militantes sunitas de atacarem a maioria xiita, que chegou ao poder em janeiro, graças a uma eleição que foi boicotada pelos sunitas. Tal divisão desperta temores de uma guerra civil, ainda mais quando o Iraque se prepara para um referendo, em 15 de outubro, sobre a nova Constituição, que foi rejeitada pelos políticos sunitas.
(Com reportagem de Faris al-Mehdawi, Michael Georgy, Mussab Al-Kharailla e Yasser Faisal)