FCarvalho escreveu: Qui Mar 03, 2022 11:24 am
Talvez do ponto de vista meramente acadêmico e doutrinal aquele episódio tenha sido absorvido, mas na prática, sem que a sociedade civil e a classe política tenham em consideração qualquer coisa sobre este e outros assuntos, de nada vale para a defesa hoje em dia.
Se compararmos o que foi proposto nas primeiras versões do PAED e o que se tem hoje no Brasil em termos práticos de modernização das forças, dá para ver que voltamos ao bom e velho cada um por si e seja o que Deus quiser. Na realidade é isso.
Nós nunca nos preparamos, e talvez nunca quisermos, nos preparar de verdade para uma guerra também de verdade.
Sem alguém para chamar de "inimigo meu" ou fatos concretos que justifiquem a noção de necessidade de defesa, vamos continuar elaborando planos a panos mornos no sentido de dar "capacidades" as forças armadas que via de regra dificilmente se tornarão reais.
Ainda julgamos a nossa defesa pelo mínimo básico necessário. E como brasileiro tem o mau costume de fechar a porta da casa só depois que é assaltado...
Se não notaram, o atual PEM 2040 diferente do antigo PAEMB, sequer oferece números ou quantidades sobre as necessidades materiais da marinha. Apenas aponta tão somente, e tenta explicar, o porque desse ou daquele meio ser necessário. E paramos por aí.
No fim acaba dando a impressão de que "o pouco é sempre muito", ou "o que vier depois disso é lucro" e ainda "melhor um no porto do que dois no planejamento".
Assim fica difícil. Muito difícil.
A mais 12.000 km de Lisboa, nas Shetland do Sul (Antártida) está destacada a bordo do Navio de Apoio Oceanográfico "Ary Rongel", da Marinha do Brasil, a primeiro-tenente Laura Neves de Sousa.
A oficial da Marinha Portuguesa encontra-se, desde janeiro, a participar na "Operantar XL", onde acompanha a segunda fase das operações brasileiras na Antártida.
A interação e cooperação entre Portugal e o Brasil ocorre frequentemente, fruto das relações bilaterais e do facto dos dois países serem membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o que potencia um intercâmbio em unidades militares e científicas.
A tenente Laura Neves de Sousa ingressou na Marinha em 2008 e especializou-se em hidrografia. A sua atual missão na Antártida irá terminar em abril.
Meus prezados ADEREX AERONAVAL 2022 – arriamento do pontão e casamento da rampa
Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O NAM Atlântico realizou como parte do exercício, o fundeio de precisão na baia de Sepetiba. Na sequência, foi realizado o Arriamento do Pontão e o casamento da rampa. Segundo relatos, essa é a 2ª vez que o navio realiza essa faina.
O processo não é rápido, do inicio ao fim irão se passar 8 horas, o que demonstra o grau de complexidade para sua realização.
O Pontão se encontra dobrado e alojado no convoo do Atlântico, e o seu desdobramento precisa ser feito com muito cuidado por parte da tripulação.
Uma vez içado pelo guindaste, o Pontão é arriado no mar, onde será rebocado por uma Embarcação de Desembarque de Viatura e Pessoal (EDVP) até a rampa de popa do navio, para efetuar o casamento com a mesma.
A manobra exige bastante da tripulação durante a amarração, mesmo em águas abrigadas, pois é preciso um alinhamento perfeito, para na sequência receber a EDVP.
Com tudo pronto, a EDVP se aproxima para arriar sua rampa no Pontão, e assim permitir o embarque, neste caso, de uma viatura dos Fuzileiros.
A EDVP pode receber soldados, carga e veículos, como ficou demonstrado neste exercício. Em exercícios futuros, o navio poderá utilizar esse recurso, ampliando as capacidades de atuação dos Fuzileiros Navais. Fonte: site Defesa Aérea & Naval 20 mar 2022
Mais dos projetos da MB que deveriam estar sendo priorizados mas que dificilmente saem do papel.
Para um pais que não dá importância nenhuma à sua defesa, o desenvolvimento, posse e uso operacional de minas navais, assim como as terrestres, é uma forma relativamente barata e eficiente de defesa contra eventuais oponentes mais fortes que nós.
Setor Operativo recebe o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado
Setor do Material entregou, nos dias 23 e 25 de março, o material que compõe o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (SARP-E) ScanEagle ao Setor Operativo.
O sistema é o primeiro SARP-E da Marinha e está sendo recebido pelo Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NI-EsqdQE-1).
A complexa operação de transporte de mais de 25 toneladas de equipamentos e materiais empregou o modal aéreo no translado dos Estados Unidos da América para o Brasil, e o modal rodoviário entre o Rio de Janeiro e a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), tendo sido utilizadas nove carretas.
O recebimento do SARP-E ScanEagle é uma conquista para a Marinha ao introduzir uma nova forma de operação de seus meios aeronavais.
Em particular, o SARP-E ScanEagle ampliará a capacidade operacional da Força em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.
pqp... 25 ton e nove carretas para receber, salvo engano, apenas 3 sistemas do Scan Eagle.
Me corrijam se estiver errado, mas o que tem nesses VANT que precisam de 9 carretas para operar(pergunta)
FCarvalho escreveu: Seg Mar 28, 2022 7:09 pm
pqp... 25 ton e nove carretas para receber, salvo engano, apenas 3 sistemas do Scan Eagle.
Me corrijam se estiver errado, mas o que tem nesses VANT que precisam de 9 carretas para operar(pergunta)
FCarvalho escreveu: Seg Mar 28, 2022 7:09 pm
pqp... 25 ton e nove carretas para receber, salvo engano, apenas 3 sistemas do Scan Eagle.
Me corrijam se estiver errado, mas o que tem nesses VANT que precisam de 9 carretas para operar(pergunta)
isopor para proteção de produtos
20 toneladas só de isopor. o frete disso deve ter sido daqueles. para não falar no seguro.
knigh7 escreveu: Seg Mar 28, 2022 8:29 pm
A MB adquiriu 5 aeronaves e não 3. Mas não sei se chegaram todas.
São 6 sistemas com 3 aeronaves cada um. A Marinha pretende 12 sistemas.
Levando em conta que o sistema de catapulta MARK 4 e o aparelho de parada (sistema de recuperação) SkyHook pesam por volta de 3 ton, junto com a estação de controle, sensores, ferramental, peças de reposição etc, penso que 25 ton e 9 carretas esta de bom tamanho.
12 sistemas = 12 NaPaOc
Nada mal se for isso mesmo. Com algum esforço, dá para cobrir alguns dos NaPa BR também com estas quantidades.
Mas na hora que a MB aprender a usar estes VANT, o que pode e deve vir depois disso são sistema nacionais, impositivamente. E não se fala mais nisso.
knigh7 escreveu: Seg Mar 28, 2022 8:29 pm
A MB adquiriu 5 aeronaves e não 3. Mas não sei se chegaram todas.
São 6 sistemas com 3 aeronaves cada um. A Marinha pretende 12 sistemas.
Levando em conta que o sistema de catapulta MARK 4 e o aparelho de parada (sistema de recuperação) SkyHook pesam por volta de 3 ton, junto com a estação de controle, sensores, ferramental, peças de reposição etc, penso que 25 ton e 9 carretas esta de bom tamanho.
slds
Depois do NAM Atlântico, esta foi uma das melhores aquisições da MB nos últimos anos.