
Guerra na Selva
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Re: Guerra na Selva
A CORE 2023 está terminando sem chamar a atenção da grande imprensa, e sem chamar a atenção de ninguém no país. Mesmo com 200 norte americanos passeando por aqui.
E melhor, até agora nenhum deles se perdeu no mato.
Nada de malária, febre amarela ou coisas da terra.
É um trunfo para nós saber que eles vão voltar para casa mortos de empolgados que nunca mais vão querer voltar.
E melhor, até agora nenhum deles se perdeu no mato.

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Re: Guerra na Selva
Perspectiva dos americanos:FCarvalho escreveu: Qua Nov 15, 2023 7:43 pm A CORE 2023 está terminando sem chamar a atenção da grande imprensa, e sem chamar a atenção de ninguém no país. Mesmo com 200 norte americanos passeando por aqui.
E melhor, até agora nenhum deles se perdeu no mato.![]()
Nada de malária, febre amarela ou coisas da terra.
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Re: Guerra na Selva
Enquanto isso: os americanos executam uma manobra de valor brigada no Havaí em conjunto com pessoal do Reino Unido, Nova Zelândia, Tailândia e Indonésia.
- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
Eu sinceramente não me lembro se alguma vez na vida o EB fez aqui alguma manobra a nível brigada. Pode até ter feito jogos de guerra, comando e controle de GU ou coisa que o valha, mas nunca no terreno com tropas efetivas.
Ademais, apenas 2 bda inf slv são completas aqui das 6 existentes. E mesmo tá difícil fazer algo do gênero.
A FFE do CFN salvo engano chegou a operar com toda a brigada anfíbia nos anos 1980, quando ainda havia meios para tal, e a organização era outra, mas ficamos por aí. Hoje não consegue sequer juntar um simples btl para uma operação anfíbia. E mesmo assim longe da costa.
Este exercício CORE 2023 dispuseram apenas de 1 Cia Inf Slv do 52o BIS, e olhe lá. A do ano passado que foi realizada entre RJ e SP pegaram um dos BIL da 12a Bda e levaram todo mundo para o exercício. E ainda de lambuja houve vagas para outras tropas especializadas. Por aqui não teve nada disso.
O EB, além de não ter dinheiro para comprar o que precisa a fim de se modernizar, não tem dinheiro também para manter o pouco ou quase nada de que dispõe. E ainda inventa esse negócio de Forpron para pagar de operacional. Sinceramente, estamos cavando o fundo do poço e não achamos a porta do inferno ainda.
Ademais, apenas 2 bda inf slv são completas aqui das 6 existentes. E mesmo tá difícil fazer algo do gênero.
A FFE do CFN salvo engano chegou a operar com toda a brigada anfíbia nos anos 1980, quando ainda havia meios para tal, e a organização era outra, mas ficamos por aí. Hoje não consegue sequer juntar um simples btl para uma operação anfíbia. E mesmo assim longe da costa.
Este exercício CORE 2023 dispuseram apenas de 1 Cia Inf Slv do 52o BIS, e olhe lá. A do ano passado que foi realizada entre RJ e SP pegaram um dos BIL da 12a Bda e levaram todo mundo para o exercício. E ainda de lambuja houve vagas para outras tropas especializadas. Por aqui não teve nada disso.
O EB, além de não ter dinheiro para comprar o que precisa a fim de se modernizar, não tem dinheiro também para manter o pouco ou quase nada de que dispõe. E ainda inventa esse negócio de Forpron para pagar de operacional. Sinceramente, estamos cavando o fundo do poço e não achamos a porta do inferno ainda.
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Re: Guerra na Selva
7ª Divisão de Infantaria (Leve) do US Army.

Era um grande comando especializado em operações nos trópicos.
Em 1989 era organizada da seguinte forma:

3 x Brigada de Infantaria:
- 1 x Companhia de Comando
- 3 x Batalhão de Infantaria Leve.
Total de 9 Batalhões de Infantaria Leve.
1 x Agrupamento de Artilharia Divisionária:
- 3 x Grupo de Artilharia de Campanha 105 mm (18 peças cada)
- 1 x Grupo de Artilharia de Campanha 155 mm (18 peças)
- 1 x Bateria de Artilharia de Campanha 155 mm (8 peças)
Total de 54 obuseiros 105mm e 26 obuseiros 155mm
1 x Brigada de Aviação:
- 1 x Esquadrão de Reconhecimento
- 1 x Batalhão de Ataque
- 1 x Batalhão de Apoio ao Combate
+ Varios elementos de apoio (comunicações, intendência, saúde...).
-------
Em 1985 a 7ª Divisão de Infantaria foi convertida em Leve e parte do treinamento passou a ser realizado no JOTC no Panamá.
O primeiro desdobramento da Divisão ocorreu em 1988, durante a Operação Golden Pheasant, uma implantação de emergência de tropas estadunidenses em Honduras como resposta às incursões da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua. A operação foi bem sucedida e dissuadiu os movimentos sandinistas em território hondurenho.
A 7ª Divisão de Infantaria veria seu primeiro combate real em 1989, na Operação Just Cause, a invasão do Panamá. Elementos da divisão desembarcaram no norte do país assegurando portos e aeroportos. As baixas sofridas foram 4 mortos e 3 feridos.

Era um grande comando especializado em operações nos trópicos.
Em 1989 era organizada da seguinte forma:

3 x Brigada de Infantaria:
- 1 x Companhia de Comando
- 3 x Batalhão de Infantaria Leve.
Total de 9 Batalhões de Infantaria Leve.
1 x Agrupamento de Artilharia Divisionária:
- 3 x Grupo de Artilharia de Campanha 105 mm (18 peças cada)
- 1 x Grupo de Artilharia de Campanha 155 mm (18 peças)
- 1 x Bateria de Artilharia de Campanha 155 mm (8 peças)
Total de 54 obuseiros 105mm e 26 obuseiros 155mm
1 x Brigada de Aviação:
- 1 x Esquadrão de Reconhecimento
- 1 x Batalhão de Ataque
- 1 x Batalhão de Apoio ao Combate
+ Varios elementos de apoio (comunicações, intendência, saúde...).
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Em 1985 a 7ª Divisão de Infantaria foi convertida em Leve e parte do treinamento passou a ser realizado no JOTC no Panamá.
O primeiro desdobramento da Divisão ocorreu em 1988, durante a Operação Golden Pheasant, uma implantação de emergência de tropas estadunidenses em Honduras como resposta às incursões da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua. A operação foi bem sucedida e dissuadiu os movimentos sandinistas em território hondurenho.
A 7ª Divisão de Infantaria veria seu primeiro combate real em 1989, na Operação Just Cause, a invasão do Panamá. Elementos da divisão desembarcaram no norte do país assegurando portos e aeroportos. As baixas sofridas foram 4 mortos e 3 feridos.
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Re: Guerra na Selva
E pensar que nem juntando as 6 bdas slv do EB conseguimos forma uma DE completa apenas com recursos alocados no CMA\CMN, como esta unidade norte americana.
Basicamente não temos nada aqui em termos de GU que sejam propriamente completas, a não ser a 23a Bda Inf Slv.
É simplesmente inaceitável o estado das tropas na região norte, tida uma vez como a mais importante do ponto de vista geoestratégico para as ffaa's. Hoje em dia o pessoal até paga advogado para não ser obrigado a servir aqui.
O objetivo de ter na região 8 bdas inf slv foi para o saco há muito, e ninguém no alto comando do EB parece se importar com isso.
Que se dane.

Basicamente não temos nada aqui em termos de GU que sejam propriamente completas, a não ser a 23a Bda Inf Slv.
É simplesmente inaceitável o estado das tropas na região norte, tida uma vez como a mais importante do ponto de vista geoestratégico para as ffaa's. Hoje em dia o pessoal até paga advogado para não ser obrigado a servir aqui.
O objetivo de ter na região 8 bdas inf slv foi para o saco há muito, e ninguém no alto comando do EB parece se importar com isso.
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- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
Devem ter aproveitado este exercício para testar muitas das soluções da Imbel para o COBRA, e outras importadas adotadas recentemente.
Lamentável que o IA-2 não consegue sair da mesmice de sempre em termos de ergonomia geral. Nem a nova coronha proposta na versão 7,62 se deram o trabalho de arrumar nestes fuzis, o que seria muito útil para tropas de selva.
Enfim, é o de sempre. O EB fingindo parecer o que não é só para ficar bem na foto oficial.
Aliás, todos estes implementos e outros mais, não são encontrados na imensa maioria das tropas do CMA e CMN.
Se mandarem o pessoal amanhã para a fronteira com a Guiana e Venezuela, vão pegar mal para o marketing do exército.
Lamentável que o IA-2 não consegue sair da mesmice de sempre em termos de ergonomia geral. Nem a nova coronha proposta na versão 7,62 se deram o trabalho de arrumar nestes fuzis, o que seria muito útil para tropas de selva.
Enfim, é o de sempre. O EB fingindo parecer o que não é só para ficar bem na foto oficial.
Aliás, todos estes implementos e outros mais, não são encontrados na imensa maioria das tropas do CMA e CMN.
Se mandarem o pessoal amanhã para a fronteira com a Guiana e Venezuela, vão pegar mal para o marketing do exército.
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- BRAZIL7.62
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