Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu: ↑Dom Jun 09, 2024 1:17 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 09, 2024 12:54 pm Para quem achava à época que vender a Embraer para a Boeing a troco de uma suposta "sobrevivência da empresa" no mercado futuro, bom, a resposta para isso está bem a nossa frente agora.
A Embraer nunca precisou e não precisa de outras empresas para manter-se no mercado. Ela só precisa ser respeitada e tratada com a importância que tem a nível de indústria nacional e que merece.
Não fosse o Brasil este puteiro que é, e hoje as 28 unidades já estariam sendo contratadas novamente diante de tantos problemas jogados na cara da sociedade e governo diariamente. Mas, advinha se alguém na FAB, MD ou governo diz uma única palavra sobre isso...

Eu era um desses, como bem sabes dos debates da época aqui no DB, assim como sei que eras intransigentemente contra.
O tempo é de fato senhor da razão.

A Embraer, nos próximos 10 a 15 anos terá diante de si uma gigantesca demanda por novos vetores para as 3 ffaa's no Brasil, e que só faz aumentar, diante da falta de investimentos no setor.
Muitos dos projetos de modernização que ela realizou em diversos vetores da FAB encontrarão o seu fim até 2030, e nos primeiros cinco anos daquela década.
Não irá faltar o que fazer, e o que projetar, em termos de mercado de defesa para a Embraer.
O mercado de defesa brasileiro é tão defasado que a empresa poderia sobreviver dele por muitos anos, se houvesse um mínimo de responsabilidade.
Mas o negócio é focar agora no mercado externo e esperar que algum dia alguém por aqui se digne a tratar a empresa, e a BIDS com o respeito e responsabilidade devidos.

Uma curiosidade que me veio à mente.

Não seria possível aproveitar alguma coisa do aprendizado com o Scipio no AMX para desenvolver radares para os KC-390, e outros aviões que a Embraer possa dispor à FAB, levando em conta que um radar meteorológico é o mínimo que se espera hoje de uma avião moderno, mesmo na seara comercial, ainda mais na esfera militar.

A FAB no curto e médio prazo terá de substituir Bandeirante, Brasília e Caravan. Se com vetores nacionais ou não, é outra conversa. Mas a demanda seria mais que suficiente para intentar algo como um radar para aviões de transporte, e quiçá outras missões que ele possam realizar na FAB, enquanto vetores com capacidades de múltiplo emprego.

By: Primer55 - 29th November 2002 at 21:11

After 13 years of development, Brazil is starting the homologation process of the SCP-01 Scipio radar. This multimode radar will start equip the Brazilian A-1's (AMX's) in 2003.
After 2 years working in the project, Mectron, which is the company which assumed the assumed the radar development substituting the Tectelcom Aeroespacial, finally integrated the radar in an EMBRAER's airplane and now is conducing the flight tests of the equipament.
The development contract is calculated at US$ 4 milions and the production one over US$ 15 milions. The Brazilian Air Force, due to discontinuity of the project by the first 2 companies contracted - Tecnasa and Tectelcom Aeroespacial - decided to repass the responsability of the coordenation of the project to the Italian company Galileo, which is envolved in the project since its beginning.
Galileo is also responsible at the development of the radar's transmissor and processor.

Regards,
Junin

https://www.key.aero/forum/modern-milit ... -its-amx-s

Dizem que recordar é viver.
22 anos depois, ainda não aprendemos nada com os erros do passado.
O M-200, se bobear, vai na mesma ladeira abaixo.

E lembrar que até uns 2/3 anos atrás, integrantes do governo na época e alguns "acionistas" bem intencionados queriam vender a Embraer para a "saudável" Boeing...



Bizarrices e lesa pátria que só ocorre no Brasil! (contém ironia)

A Embraer só não é maior de fato pela simples capacidade do Brasil ferrar com tudo o que é feito aqui, graças ao enorme complexo de vira latas que temos desde sempre. E porque defesa nunca foi levada a sério, claro.

Se a empresa tivesse conseguido colocar no mercado metade dos projetos que ela chegou a propor à FAB nos últimos 50 anos, mesmo sendo militares em sua natureza original, com certeza hoje em dia teríamos não apenas a terceira maior empresa aeronáutica do mundo, mas um player muito maior e um verdadeiro incômodo para Airbus e Boeing em todos os segmentos.

Fizemos muito bem em privatizar a empresa, pois em partes, ela só é hoje o que é graças a iniciativa privada, com uma gestão muito capaz e profissional dos negócios.

A lamentar a falta de cultura aeronáutica no país, além dos incontáveis entraves para desenvolver-se empresas no ramo comercial de transporte aéreo, principalmente o regional, para não citar a questão da infraestrutura, Se tivéssemos uma aviação regional forte e digna do tamanho dos desafios propostos a este país, a Embraer teria um portfólio hoje, acredito, com o dobro do tamanho, no mínimo. E todos com enorme viabilidade tecnológica, produtiva e comercial no próprio país. As exportações seriam apenas a confirmação disso.

Um dia quem sabe.

A embraer está fazendo marketing em uma feira na koreia de uma versão especializada do E2

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 1:13 am A embraer está fazendo marketing em uma feira na koreia de uma versão especializada do E2

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 1:13 am A embraer está fazendo marketing em uma feira na koreia de uma versão especializada do E2

Não abre-a imagem

gogogas escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 9:11 pm

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 1:13 am A embraer está fazendo marketing em uma feira na koreia de uma versão especializada do E2

Não abre-a imagem

Só não temos aqui os E-2 na FAB fazendo MPA ou qualquer outra coisa porque não querem mesmo.
O legal é comprar tudo pronto na lojinha da esquina na rua de cima...

FCarvalho escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 11:31 pm Só não temos aqui os E-2 na FAB fazendo MPA ou qualquer outra coisa porque não querem mesmo.
O legal é comprar tudo pronto na lojinha da esquina na rua de cima...

Podias fazer o favor de sossegar com o muro das lamentações? Tá chato já, POWS!!!

Túlio escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 3:18 pm

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 1:13 am A embraer está fazendo marketing em uma feira na koreia de uma versão especializada do E2

Aparentemente é uma versão capaz de fazer o trabalho dos cada vez mais suspeitos 737 por custos bem menores, como Patrulha Marítima (incluindo SAR, coisa que o -99 já andou fazendo), ELINT - SIGINT/COMINT (outra coisa que o mesmo -99 também faz), ou seja, não estarão partindo do zero (e mesmo que estivessem, olha o 390); até para vetorar drones de longo alcance, mísseis de cruzeiro e mesmo missões SEAD/DEAD o bichão poderia servir.

Era botar um radar (e se possível/desejável, uma sonda REVO) e teriam um AWACS dos mais brabos para oferecer à exportação, porque se forem esperar pela FAB melhor arrumar uma poltrona bem confortável...

Uma aeronave E-190 certamente tem um custo de hora voo menor que o kC-390 pois aquela é eminentemente civil. Como aeronaves EW, vigilância, patrulha marítima e ASuW e ASW levam pouca carga -a capacidade do Millenium está bem acima bem como o desenho dele é de um cargueiro militar- vejo com mais simpatia uma MPA no E-190 do que no KC-390.
Assim a Embraer teria uma linha toda com as funcões acima baseada no 190.

Acho que o que está impulsionando a Embraer D&S fazer a versão MPA no Millenium é pelo interesse dos coreanos.

Túlio escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 11:37 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sex Out 04, 2024 11:31 pm Só não temos aqui os E-2 na FAB fazendo MPA ou qualquer outra coisa porque não querem mesmo.
O legal é comprar tudo pronto na lojinha da esquina na rua de cima...

Podias fazer o favor de sossegar com o muro das lamentações? Tá chato já, POWS!!!

Lembrei das famosas choradeiras de velório:



Alguém deve estar "pagando" ele para chorar em todas as páginas do DB.


Abraços,

Wesley

Vocês é que são são chatos pra cá...lho.
Reclamam de tudo. Até quando não posto nada.
E ainda levo a culpa.
Meu nome parece doce na boca de vocês.
Aceita que é melhor. Vocês tem saudades de mim o tempo todo.

Falando dos E-2 em versões especiais, a Embraer já trabalha com estes conceitos de emprego desde o lançamento dos E-1. A plataforma é mais que reconhecida, tendo inclusive sido ofertada antes no mercado internacional, sem muito retorno.

A viabilidade comercial de eventuais versões militares no entanto está condicionada ao interesse da FAB em primeiro lugar, na minha ignóbil opinião. Ou, a mais improvável ainda aquisição de algum cliente estrangeiro, que pagaria pelo seu desenvolvimento. Mas neste momento, não se vislumbra tal cliente e/ou interesse.

Bom, os 8 E/R-99 tem ainda mais 10 a 15 anos de vida útil operacional, enquanto os poucos P-3 que ainda funcionam devem ser retirados até o fim desta década, como se supõe. A MB prevê também uso de novos aviões de patrulha, mas tem que se resolver com a FAB antes. Esse é o mercado interno no curto prazo, e que não justifica por si, em princípio, o desenvolvimento de novas plataformas baseadas nos E-2.

Seria muito útil e bem vinda a possibilidade de mais de um cliente de lançamento para versões especiais dos E-2, como foi no KC -390. Mas neste momento não consigo enxergar quem seria o eventual parceiro em tal empreitada.