Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
O Brasil é um país imprevisível Túlio.
Hoje estamos na merda, amanhã aparece um novo salvador da pátria e voalá, tá tudo dominado.
Com ou sem verba pra fazer o milagre acontecer.
Mas independente disso, eu gosto da ideia de um caça tupiniquim de 5a G partilhado entre MB e FAB lá para os anos de 2030.
A aviação naval não precisa é nem pode ficar presa à ideia da pré existência de um Nae para dispor de caças.
Exemplos por aí não faltam.
E já que nem a FAB parece disposta ou interessada em obter números plausíveis do Gripen E/F para dar credibilidade fiavel a nossa defesa aérea, não vejo porque a MB não possa dar "uma ajudinha" neste sentido a sua có-irmã.
Ganham ambas, o país e a sua defesa de faz de conta.
Abs
Hoje estamos na merda, amanhã aparece um novo salvador da pátria e voalá, tá tudo dominado.
Com ou sem verba pra fazer o milagre acontecer.
Mas independente disso, eu gosto da ideia de um caça tupiniquim de 5a G partilhado entre MB e FAB lá para os anos de 2030.
A aviação naval não precisa é nem pode ficar presa à ideia da pré existência de um Nae para dispor de caças.
Exemplos por aí não faltam.
E já que nem a FAB parece disposta ou interessada em obter números plausíveis do Gripen E/F para dar credibilidade fiavel a nossa defesa aérea, não vejo porque a MB não possa dar "uma ajudinha" neste sentido a sua có-irmã.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Já os meus impostos estão revoltados com a possibilidade de uma marinha com orçamento para comprar um Nimitz por ano ficar sem escoltas.Túlio escreveu: Qui Ago 30, 2018 1:31 pm Mas aí não é mole, a MIRJ se encontra à beira de um "apagão de Escoltas" e ainda quer ter aviãzim do tempo do guaraná de rolha para dizer que pode atacar alguma coisa pelo ar, coitados dos MEUS IMPOSTOS, só besteiragem dos caras...
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Re: Aviação Naval Brasileira
esses A-4 deviam ser vendidos para os hermanos ou repassados para FAB usar em LIFT. Nao faz sentido nenhum, a MB operar jatos baseados em terra.
Assim como nao faz sentido nenhum a FAB operar aeronaves de patrulha naval e ASW.
Assim como nao faz sentido nenhum a FAB operar aeronaves de patrulha naval e ASW.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Túlio escreveu: Qui Ago 30, 2018 1:31 pmFCarvalho escreveu: Sáb Jul 28, 2018 1:29 pm Do poder naval.
MB não abre mão de ter um Nae na revisão do PEAMB.
Aí eu penso cá com meus botões: porque não um fs2020 naval para a década de 2030 junto a uma versão terrestre?
Só viajando um pouco.
Não descartaria totalmente o J-31 que está sendo desenvolvido para operações navais, também.
AbsMas aí não é mole, a MIRJ se encontra à beira de um "apagão de Escoltas" e ainda quer ter aviãzim do tempo do guaraná de rolha para dizer que pode atacar alguma coisa pelo ar, coitados dos MEUS IMPOSTOS, só besteiragem dos caras...
Prezados colegas,
Em relação a construção de um navio aeródromo no futuro para a MB acredito que este projeto devera ficar em ''hibernação'' por um longo período de tempo, sendo bem provável que jamais venha acontecer em função de mudanças e aperfeiçoamentos na estratégia naval brasileira.
Para quem se baseava na divulgação, quando da baixa do A12, de que um novo NAe seria a terceira prioridade da MB e importante constatar que as prioridades no momento são as seguintes:
''O Planejamento Estratégico da Marinha do Brasil visa orientar os esforços, otimizar o orçamento e atingir os objetivos estratégicos, chamados
de Objetivos Navais. Nesse momento, em que existem diversos programas e projetos em andamento, a chave é estabelecer critérios de prioridade, considerando as possibilidades de atuação do Poder Naval para as Marinhas
do Presente, do Amanhã e do Futuro.
Decorrente de decisão do Almirantado e ratificada pelo Comandante da Marinha, os seguintes programas/projetos são prioritários:
- Programa Nuclear da Marinha (PNM);
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB); e
- Construção dos Navios da Classe Tamandaré (NCT).
''O PNM e o PROSUB promovem um imenso arrasto tecnológico para o Brasil. A autorização para a construção das Classe Tamandaré abre uma importante oportunidade para que se incluam no projeto modernas tecnologias críticas. Isso demonstra o grande desafio que é o desenvolvimento desses programas.''
Fonte:
AULA INAUGURAL DOS CURSOS DE ALTOS ESTUDOS MILITARES DA ESCOLA DE GUERRA NAVAL DO ANO DE 2018
Almirante de Esquadra - Chefe do Estado-Maior da Armada Ilques Barbosa Junior
Eu como os prezados colegas de fórum também teria grande satisfação patriótica em ver a MB entre as 10 mais importantes Marinhas do mundo nucleada em NAe's, SNA's, Escoltas de grande porte....etc, não uma US Navy como possui os nossos irmãos do norte que como nação estão com a mesma idade do Brasil, só que porem infinitamente melhor sucedidos.
O nosso país e um arremedo de nação em função da mediocridade de nossas ''elites'' que não permitem o desenvolvimento pleno do potencial de sua população e das possibilidades de nossas riquezas, uma vez que se limitam a atender seus projetos pessoais de poder e enriquecimento constante.
Esta cultura e o grande obstáculo que as pessoas de bem enfrentam para construir um país melhor e mais digno. Como consequência da falta de compromissos com a nação por parte da maioria esmagadora de seus governantes e que temos problemas que vão que considero ser o mais grave que e a área de educação ao setor de defesa.
Este quadro, apresentado de forma simplificada, e que torna difícil olhar prospectivamente para a possibilidade de nos próximos anos a MB desenvolver o PRONAE em paralelo ao PROSUB, que já demanda a superação de obstáculos quase intransponíveis.
Eu pergunto ao senhores como uma nação conduzida por pessoas tão medíocres e habitada por uma parcela considerável de excluídos conseguiria no horizonte visível investir cerca de USD 13,157 bilhões em um único navio de guerra.
Este valor e uma estimativa para o ciclo de vida de um NAe que teria como custo básico de obtenção cerca de USD 5 bilhões.
Realizei este exercício para demonstrar os prezados colegas a inviabilidade de um projeto desta envergadura para a nação que temos hoje e que não mostra pespectivas de melhorias nos próximos anos. Considerei que o NAe teria uma vida operativa de 40 anos e os custos com base na media de custos de ciclo de vida de navios de guerra seriam assim distribuídos:
- Obtenção do meio (38 % do custo do ciclo de vida): USD 5,00 bilhões;
- Operação/manutenção ( 60% do custo do ciclo de vida) USD 7,894 bilhões; e
- Desincorporação/desmantelamento (2% do custo do ciclo de vida) USD 263 milhões.
Total: USD 13,157 bilhões ou R$ 49,470 bilhões, pelo cambio de hoje dia 8/8/18, para obter e operar um único navio. O investimento em valores de hoje sem contar a inflação futura seria de R$ 1,236 bilhões/ano durante 40 anos, para apenas um navio.
Neste exercício falta ainda os custos de obtenção, manutenção e operação das aeronaves do GAE e os relacionados ao grupo de escoltas/apoio do NAe,
O BRASIL TEM ESTA CAPACIDADE E A POPULAÇÃO COMPREENDERIA ESTE INVESTIMENTO?
As vezes vejo os colegas sonhando com dezenas de navios de classes diversas que acabam esquecendo que não e só comprar/construir o meio nas que e preciso operar, manter e modernizar o mesmo durante seu ciclo de vida e para isto e necessário ter a garantia e os recursos necessários.
Espero ter esclarecido porque não acredito que enquanto tiver vida ( tenho 60 anos) verei de novo um NAe com o pavilhão nacional. Posso estar engando mas a realidade dos fatos me torna extremamente pessimista quanto a realização do PRONAE. Oxalá possamos substituir em alguns anos o Atlântico por novos LPH e que ocorram os desdobramentos planejados para o PROSUB.
Sds
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Re: Aviação Naval Brasileira
Agora vamos falar sobre o orçamento da MB, superior a R$ 20 bilhões/ano...Lord Nauta escreveu: Sáb Set 01, 2018 2:54 am O investimento em valores de hoje sem contar a inflação futura seria de R$ 1,236 bilhões/ano durante 40 anos, para apenas um navio.[/b]
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Re: Aviação Naval Brasileira
O nosso problema nunca foi a falta de orçamento, mas a má gestão orçamentária.
Neste aspecto, as mudanças necessárias e impositivas só acontecerão na medida em que o poder público assumir a defesa como política de Estado.
Enquanto não houver esta evolução, caminhamos impávidos neste eterno círculo vicioso..
E convenhamos, não existe a mínima espectativa real e concreta de que essa mudança venha a ocorrer nos próximos vinte anos. Pelo menos.
É só olhar os números do SAEB.
Abs
Neste aspecto, as mudanças necessárias e impositivas só acontecerão na medida em que o poder público assumir a defesa como política de Estado.
Enquanto não houver esta evolução, caminhamos impávidos neste eterno círculo vicioso..
E convenhamos, não existe a mínima espectativa real e concreta de que essa mudança venha a ocorrer nos próximos vinte anos. Pelo menos.
É só olhar os números do SAEB.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Lord Nauta escreveu: Sáb Set 01, 2018 2:54 am
(...)
As vezes vejo os colegas sonhando com dezenas de navios de classes diversas que acabam esquecendo que não e só comprar/construir o meio nas que e preciso operar, manter e modernizar o mesmo durante seu ciclo de vida e para isto e necessário ter a garantia e os recursos necessários.
Espero ter esclarecido porque não acredito que enquanto tiver vida ( tenho 60 anos) verei de novo um NAe com o pavilhão nacional. Posso estar engando mas a realidade dos fatos me torna extremamente pessimista quanto a realização do PRONAE. Oxalá possamos substituir em alguns anos o Atlântico por novos LPH e que ocorram os desdobramentos planejados para o PROSUB.
Sds
Lord Nauta
Aí é que está, nem é essa brabeza toda: peço desculpas antecipadas pelo OT mas creio ser pertinente: talvez a principal razão para eu ter votado na reeleição do Novo Cristo e inclusive na primeira do seu Santo Poste foi o tamanho imensurável do seu EGO! Podem achar besteira, no probs mas, a meu ver, é um dos poucos ingredientes que fazem toda a diferença entre um Líder e um Estadista; líder é bom, se for inteligente e responsável melhor, mas ESTADISTA é algo que não se acha em qualquer esquina, porque para alimentar um ego descomunal não basta o aplauso de um País inteiro, precisa dele junto a seus homólogos também, além do de Cidadãos de outros Países. Pensem, quando foi que fomos a um paiseco desses falidos, assumimos uma Missão de Paz e, quanto estivemos lá, a coisa foi na manha? NUNCA, POWS!!!
Sempre fomos coadjuvantes, até elle surgir e olhar lá pra fora, louquinho por aplauso. E botou o Brasil no mapa-mundi, queiram ou não. Aqui era - é de novo - a terra da bunda, do carnaval, do futebol e da corrupção. Este último item foi até aperfeiçoado no governo delle mas, e novamente, queiramos ou não admitir, começamos a ser vistos como um possível player global em ascensão. O moribundo SNA foi reativado e o PRONAE acabaria saindo, porque depois de dar os passos que deu, elle não tinha mais muito espaço para voltar atrás, quem quer ser player global precisa dos "músculos" navais para sê-lo. Só com sub (mesmo nuclear) e corvetinha num dá nem para a saída, ia acabar saindo Fragata e coisa maior e melhor.
Claro, se não tivesse caído a casa por a ORCRIM (filhoco incluso) ter ido ao poço com sede demais. Daí ferrô.
Mas há um velho adágio que diz "não tem um sem dois", ou seja, pode ser nessa, pode ser na próxima eleição ou até em algum tipo de Dita Dura, não falta muito para o valor das commodities explodir de novo: e se o "dois" estiver na área, ou seja, alguém com um ego tão vasto quanto o do Novo Cristo, querendo o aplauso - e talvez até algum temor - do resto do mundo?
TALVEZ vejamos sim (eu tenho 55) pelo menos o início da construção de um NAe de primeiro mundo, Nauta véio. E com Escoltas de verdade, não aquelas monstruosidades ridículas cujo nome de classe insulta o maior Marinheiro que o Brasil produziu, como se ele tivesse sido algum tipo de BISONHO, que faz de tudo um pouco mas nada realmente bem.
Para mim seria então o A-13 (ou 14, vai que a superstição fala mais alto) TAMANDARÉ! Cuja Escolta-chefe seria o Cruzador BARROSO! E coisas assim não seriam para a MIRJ ficar caranguejando na costa da Corte, não senhor, seriam para a Marinha do Brasil - de todo ele, não só do RJ - mostrar bandeira (e serviço ia acabar aparecendo) pelo mundo todo e por toda a nossa costa e ZEE. Deus ajude (e o Almirantado não atrapalhe), porque se eu ainda tiver lucidez e, por conseguinte, ainda puder postar aqui no DB, vou surpreender a todos, falando sobre o quanto vou me orgulhar de pagar impostos, por escorchantes que (ainda) sejam. Claro, a esperança é pouquíssima mas...
Não tem um sem dois; é o que penso.
Sempre fomos coadjuvantes, até elle surgir e olhar lá pra fora, louquinho por aplauso. E botou o Brasil no mapa-mundi, queiram ou não. Aqui era - é de novo - a terra da bunda, do carnaval, do futebol e da corrupção. Este último item foi até aperfeiçoado no governo delle mas, e novamente, queiramos ou não admitir, começamos a ser vistos como um possível player global em ascensão. O moribundo SNA foi reativado e o PRONAE acabaria saindo, porque depois de dar os passos que deu, elle não tinha mais muito espaço para voltar atrás, quem quer ser player global precisa dos "músculos" navais para sê-lo. Só com sub (mesmo nuclear) e corvetinha num dá nem para a saída, ia acabar saindo Fragata e coisa maior e melhor.
Claro, se não tivesse caído a casa por a ORCRIM (filhoco incluso) ter ido ao poço com sede demais. Daí ferrô.
Mas há um velho adágio que diz "não tem um sem dois", ou seja, pode ser nessa, pode ser na próxima eleição ou até em algum tipo de Dita Dura, não falta muito para o valor das commodities explodir de novo: e se o "dois" estiver na área, ou seja, alguém com um ego tão vasto quanto o do Novo Cristo, querendo o aplauso - e talvez até algum temor - do resto do mundo?
TALVEZ vejamos sim (eu tenho 55) pelo menos o início da construção de um NAe de primeiro mundo, Nauta véio. E com Escoltas de verdade, não aquelas monstruosidades ridículas cujo nome de classe insulta o maior Marinheiro que o Brasil produziu, como se ele tivesse sido algum tipo de BISONHO, que faz de tudo um pouco mas nada realmente bem.
Para mim seria então o A-13 (ou 14, vai que a superstição fala mais alto) TAMANDARÉ! Cuja Escolta-chefe seria o Cruzador BARROSO! E coisas assim não seriam para a MIRJ ficar caranguejando na costa da Corte, não senhor, seriam para a Marinha do Brasil - de todo ele, não só do RJ - mostrar bandeira (e serviço ia acabar aparecendo) pelo mundo todo e por toda a nossa costa e ZEE. Deus ajude (e o Almirantado não atrapalhe), porque se eu ainda tiver lucidez e, por conseguinte, ainda puder postar aqui no DB, vou surpreender a todos, falando sobre o quanto vou me orgulhar de pagar impostos, por escorchantes que (ainda) sejam. Claro, a esperança é pouquíssima mas...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Aviação Naval Brasileira
Marechal-do-ar escreveu: Sáb Set 01, 2018 8:47 amAgora vamos falar sobre o orçamento da MB, superior a R$ 20 bilhões/ano...Lord Nauta escreveu: Sáb Set 01, 2018 2:54 am O investimento em valores de hoje sem contar a inflação futura seria de R$ 1,236 bilhões/ano durante 40 anos, para apenas um navio.[/b]
Neste valor não podemos esquecer que um percentual considerável vai para o pagamento do pessoal. Os 20 bilhões não são utilizados para investimento/operações/manutenção. De fato estes recursos não existem da forma simplista mencionada pelo colega.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Uma coisa que me ocorreu lendo sobre os planos da FAB, é que vamos precisar de um avião SAR para a FIR Atlantico.
Bom, sem delongas, 4 bases aérea naval ao longo do litoral que serviram ou estão servindo a patrulha. É só multiplicar. 4x4=16.
Pronto. A MB já tem a sua primeira encomenda do SC-390.
Opiniões?
ps: uma segunda encomenda com 8 aeronaves para transporte seria o passo seguinte após a entrega das aeronaves SAR.
Abs
Bom, sem delongas, 4 bases aérea naval ao longo do litoral que serviram ou estão servindo a patrulha. É só multiplicar. 4x4=16.
Pronto. A MB já tem a sua primeira encomenda do SC-390.
Opiniões?
ps: uma segunda encomenda com 8 aeronaves para transporte seria o passo seguinte após a entrega das aeronaves SAR.
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Re: Aviação Naval Brasileira
A aviação naval operar com caças baseados em terra não é nenhuma novidade, existem muitos exemplos por aí. É uma questão de visão e necessidade de cada marinha. É só perguntar para russos e chineses, para ficar nas duas maiores.aviações navais depois dos USApmicchi escreveu: Sáb Set 01, 2018 12:59 am esses A-4 deviam ser vendidos para os hermanos ou repassados para FAB usar em LIFT. Nao faz sentido nenhum, a MB operar jatos baseados em terra.
Assim como nao faz sentido nenhum a FAB operar aeronaves de patrulha naval e ASW.
A FAB já queria ter largado esse osso há muito tempo. Mas esqueceu de combinar direitinho com a marinha.
Se tivesse feito isso a vinte anos atrás, em vez de ficar fazendo birra, tudo poderia ser diferente agora. Para ambas as forças, com sérios respingos na Avex.
Mas agora não adianta mais chorar o leite derramado.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Mas é claro que não, esse é o problema.Lord Nauta escreveu: Sáb Set 01, 2018 10:54 pmOs 20 bilhões não são utilizados para investimento/operações/manutenção.
Marinheiro não luta a nado, a Marinha depende de meios para realizar sua missão, nomeadamente, navios, mas na MB esses deixaram de ser prioridade há decadas enquanto outras coisas iam engolindo o orçamento, hoje existe um grave risco de um apagão de escoltas, temos uma Marinha que gasta 20 bi por ano e quase não tem navios, é um problema de gestão gigatesco.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Marechal-do-ar escreveu: Dom Set 02, 2018 4:17 pmMas é claro que não, esse é o problema.Lord Nauta escreveu: Sáb Set 01, 2018 10:54 pmOs 20 bilhões não são utilizados para investimento/operações/manutenção.
Marinheiro não luta a nado, a Marinha depende de meios para realizar sua missão, nomeadamente, navios, mas na MB esses deixaram de ser prioridade há decadas enquanto outras coisas iam engolindo o orçamento, hoje existe um grave risco de um apagão de escoltas, temos uma Marinha que gasta 20 bi por ano e quase não tem navios, é um problema de gestão gigatesco.
Concordo plenamente com o colega. Pela média do cambio dos últimos dias e cerca de USD 4,8 bilhões ano. Recurso expressivo em qualquer lugar do mundo. E preciso mudar. O primeiro passo e diminuir as despesas com pessoal.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Dou uma sugestão pragmática mas inaceitável para a MB: abrir mão de todo o pessoal ligado ao exercício das atividades de autoridade marítima, desde a DPC, passando por distritos, delegacias e agências navais e fluviais. Acrescente-se a isso todas as tripulações embarcadas nos milhares de meios navais e fluviais dedicados a patrulha, polícia e salvamento.
Só isso cortaria, apenas na folha salarial, de 20 a 30 mil servidores, militares e civis. Mas estou chutando por baixo. Acredito que esses números sejam muito maiores.
O aproveitamento de todos esses recursos humanos e materiais em uma guarda costeira jcom orçamento próprio já daria um alívio gigantesco nas contas da MB.
Mas claro, precisa em primeiro lugar alguém fazer isso sem medo de ser feliz e dos chiliques e ataques de pelanca do almirantado.
Mas quem se habilita?
Abs
Só isso cortaria, apenas na folha salarial, de 20 a 30 mil servidores, militares e civis. Mas estou chutando por baixo. Acredito que esses números sejam muito maiores.
O aproveitamento de todos esses recursos humanos e materiais em uma guarda costeira jcom orçamento próprio já daria um alívio gigantesco nas contas da MB.
Mas claro, precisa em primeiro lugar alguém fazer isso sem medo de ser feliz e dos chiliques e ataques de pelanca do almirantado.
Mas quem se habilita?
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Re: Aviação Naval Brasileira
FCarvalho escreveu: Dom Set 02, 2018 8:55 pm Dou uma sugestão pragmática mas inaceitável para a MB: abrir mão de todo o pessoal ligado ao exercício das atividades de autoridade marítima, desde a DPC, passando por distritos, delegacias e agências navais e fluviais. Acrescente-se a isso todas as tripulações embarcadas nos milhares de meios navais e fluviais dedicados a patrulha, polícia e salvamento.
Só isso cortaria, apenas na folha salarial, de 20 a 30 mil servidores, militares e civis. Mas estou chutando por baixo. Acredito que esses números sejam muito maiores.
O aproveitamento de todos esses recursos humanos e materiais em uma guarda costeira jcom orçamento próprio já daria um alívio gigantesco nas contas da MB.
Mas claro, precisa em primeiro lugar alguém fazer isso sem medo de ser feliz e dos chiliques e ataques de pelanca do almirantado.
Mas quem se habilita?
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Para que isto aconteça seria necessário haver um orçamento próprio totalmente desvinculado da MB, a GC seria subordinada ao ministério da Segurança Nacional e em caso de conflito seria uma Força Naval auxiliar da MB. A MB seria nucleada na Esquadra (que receberia a FMV) no CGFN e na DHN (os de pesquisa cientifica apenas, a manutenção de sinais, boais, faróis iriam para a GC).
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Re: Aviação Naval Brasileira
Uma ação plenamente factível e executável em um cronograma de dez anos.
A reorganização do ministério da segurança pública em ministério do interior, responsável por todo o aparato operacional, logístico, pessoal e material naquele tema seria o fator de referência na gestão da área.
Com suas funções bem claras e objetivas e orçamento próprio as coisas ficam mais fáceis de se fazer.
Inclusive uma porcentagem do FMM seria instituída para viabilizar financiamento a permanente aquisição e manutenção de meios.
É possível fazer. Desde que haja vontade.
Infelizmente essa é a parte mais difícil.
Abs
A reorganização do ministério da segurança pública em ministério do interior, responsável por todo o aparato operacional, logístico, pessoal e material naquele tema seria o fator de referência na gestão da área.
Com suas funções bem claras e objetivas e orçamento próprio as coisas ficam mais fáceis de se fazer.
Inclusive uma porcentagem do FMM seria instituída para viabilizar financiamento a permanente aquisição e manutenção de meios.
É possível fazer. Desde que haja vontade.
Infelizmente essa é a parte mais difícil.
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