Fórum Defesa Brasil

Aviation Week, Nov/2013
Defense
More With Less

Bill Sweetman, London

A focus on realistic requirements has helped Swedish industry and government teams integrate weapons on the Gripen faster and at lower cost than similar efforts elsewhere, Saab says.

Two new weapons for the Gripen, the Raytheon GBU-49 Enhanced Paveway II laser-plus-GPS bomb and Diehl Iris-T infrared air-to-air missile (AAM), were successfully integrated in 2006-09, according to Gideon Singer, technical director for Gripen exports, and Lisa Abom, head of the Saab project office for engineering and weapons. Flight testing of the Thales Digital Joint Reconnaissance Pod for South Africa's Gripens was completed in 2011 in “less than eight months,” they say.

The Gripen was also selected as the test platform for the MBDA Meteor AAM. The first production firing took place this summer and qualification firings for full integration of the Gripen will be complete in 2014. Sweden will be the first air force to field the new missile, with the Gripen MS 20 package in 2015. That upgrade will also include the GBU-39 Small Diameter Bomb.

In a European Defense Agency workshop session earlier this year, Saab found its costs were much lower than the average of the other European nations' costs—from €15-50 million ($20-67 million) for simple weapons to €200 million for complex integrations such as the Meteor.

Saab devotes 14% of integration costs to planning and coordination, Singer and Albom told the Defense IQ International Fighter Conference here this month. One lesson is to “reach early agreement,” they said. This means defining and clearly interpreting requirements, limitations and the approach to testing. “You need to avoid terms like 'full envelope,'” Singer remarked. “If you ask, the operational pilot will often say that he doesn't need to go supersonic with three tanks and all these bombs.”

Sweden also has an integrated test team representing the air force, Saab and the country's defense materiel administration, which uses common basic principles and procedures when working with different weapon suppliers (at least five in the last few years). The Swedish defense industry has tight financial limits, Albom points out—Sweden's GDP is less than the Pentagon budget, and its defense budget is 4% of that of the Eurofighter nations.

Other cost-saving factors include the rapid upgrade cycle for the Gripen, with new software packages released every 2-3 years, versus larger, less frequent and riskier steps. This work provides a good deal of practical experience with modeling and simulation, boosting confidence that real-world performance will match predictions.

Alguém ja descobriu o nome que o Gripen vai receber na Embraer ???
exemplos :
Xavante
Super Tucano ,,,,...

hades767676 escreveu: Nunca passou pela minha cabeça que esse tijolo ganharia, o governo do PT é altamente anti-americano, a Boeing deveria saber disso.

Anti-americano onde? Não acredite na propaganda da imprensa golpista ou meia dúzia que vê o golpe comunista eminente. Existem coisas mais importantes do que os "ismo" de adolescente. A Tia Dilma não tem essas frescuras, como grande parte do governo nunca teve. A prioridade era o país e não ideologia.

O Super Hornet só não levou pelo Snowden. Tanto que aprovou a compra do caça meio americano que usa equipamento e armas padrão OTAN. Nunca foi de fato cogitado qualquer outro tipo de caça e não teve pressão do governo federal para tal.

Conheça o Gripen, o caça escolhido para a Força Aérea Brasileira
Fonte: http://www.defesa.gov.br/index.php/comp ... brasileira

Brasília, 19/12/2013 - O novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o Gripen, será desenvolvido em parceria com empresas locais a partir do projeto original destinado à Força Aérea da Suécia. Ele contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional. Confira os detalhes do avião.

henriquejr escreveu:

FCarvalho escreveu:Eu continuo achando que o futuro "caça de exportação" da Embraer sera o 5a G tupiniquim.

Carvalho, hoje quantos países da região dispõe de caças de 3 geração modernos? Peru (M2000 e Mig-29), Venezuela (F-16A), Chile (F-16M). Quantos tem caças de 4G? Chile (16C/D B50+), Venezuela (Su-30) e agora o Brasil (F-39). Todo o resto da frota do continente é formada por caças antigos, modernizados ou não (Miragem III e família, Kfir, F-5, A-37, etc...). Você realmente acha que daqui a 10 anos os 5 geração se tornarão populares por aqui? Daqui pra lá, o Gripen NG será o mesmo que um F-16 das ultimas versões é hoje: um caça moderno e acessível.

Henrique, penso que podemos ter duas oportunidades aqui.

Se o que acho sobre o Gripen NG BR estiver correto, e a visão da FAB está realmente voltada para um caça de 5a G nacional para a próxima década, então acredito que existam possibilidades concretas e bem reais de que tal versão de caça encontre se não em todos, mas ao menos em alguns países da AS, não apenas clientes, mas parceiros também nesta empreitada, da mesma forma que os temos no KC-390, que é um projeto de risco calculado tanto quanto qualquer caça de 5aG que se tenha por aí.

Por outro lado, caso esta não seja a direção a seguir, ou não possa ser seguida visto nossa realidade em assuntos de defesa, teremos de qualquer forma no próprio Gripen NG-BR a solução adequada tanto para as nossas necessidades, e quiçá a de nossos vizinhos próximos, do outro lado do Atlântico e/ou do outro lado do mundo.

Apenas teremos que esperar mais alguns anos para saber para onde realmente iremos. De momento, estou apostando as minhas fichas na primeira hipótese.

abs.

Bourne escreveu:

hades767676 escreveu: Nunca passou pela minha cabeça que esse tijolo ganharia, o governo do PT é altamente anti-americano, a Boeing deveria saber disso.

Anti-americano onde? Não acredite na propaganda da imprensa golpista ou meia dúzia que vê o golpe comunista eminente. Existem coisas mais importantes do que os "ismo" de adolescente. A Tia Dilma não tem essas frescuras, como grande parte do governo nunca teve. A prioridade era o país e não ideologia.

O Super Hornet só não levou pelo Snowden. Tanto que aprovou a compra do caça meio americano que usa equipamento e armas padrão OTAN. Nunca foi de fato cogitado qualquer outro tipo de caça e não teve pressão do governo federal para tal.

PT é um partido marxista, não se pode negar isso. Só ler as diretrizes e atas deles pra entender isso. O que não quer dizer que não ajam com pragmatismo. Mas, se puderem evitar os EUA eles fazem, prova maior disso é que foi nesse governo que a China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil deixando os EUA para trás. Eles também enterraram a ALCA, que se discutido adequadamente poderia ter trago bons frutos ao Brasil.

IstoE:

http://www.youtube.com/watch?v=fv5qnFeMK5g

Parte de um texto sobre o MMRCA da Índia escrito pelo Canegie Endowment for Peace, que já foi postado aqui no tópico do SH. Aqui vai a parte que fala sobre a performance de voo do nosso Gripen:

There is perhaps no better evidence of the Gripen’s combat virtues than its
aerodynamic performance. Although the aircraft’s top-end speed is limited in
comparison to the MiG-35, the Typhoon, and the F-16IN, it remains in the
same class as the Rafale and the F/A-18E/F. But more importantly, of all the
fighters competing in the MMRCA race, no aircraft has a better sustained turn
performance than the Gripen. Its aerodynamically clean design gives it a decisive
advantage over the Eurofi ghter, Rafale, and MiG-35 in any turning fight at ower
altitudes, but much smaller benefits over the F-16IN (without conformal fuel tanks)
and the F/A-18E/F. The Gripen’s advantages in sustained turning performance
diminish at higher altitudes, but it still remains superior to every other aircraft in the
MMRCA competition. Its instantaneous turn performance, in contrast, generally falls
below that of its competitors (with the exception of the F-16, when equipped with
conformal fuel tanks), but its bleed rates are also dramatically smaller, thus permitting it to
preserve its energy and get back more rapidly into the fight.

Em português:

Talvez não exista melhor comprovação das virtudes de combate do Gripen do que o seu
desempenho aerodinâmico. Embora a velocidade máxima da aeronave seja limitada em
comparação com o MiG-35, o Typhoon eo F-16IN, ele permanece na
mesma classe que o Rafale e o F/A-18E/F. Mas, mais importante, de todos os
caças que competem na corrida do MMRCA, nenhuma aeronave tem um desempenho de
curva sustentada melhor do que o Gripen. Seu design aerodinamicamente limpo dá uma decisiva
vantagem sobre o Eurofighter, Rafale e MiG-35 em qualquer dogfight a baixa altitude,
mas benefícios muito menores sobre a F-16IN (sem tanques conformais de combustível) e o F/A-18E/F.
As vantagens do Gripen em desempenho de curva sustentada diminuem em altitudes mais elevadas,
mas ainda continua a ser superior a todos as outras aeronaves na competição MMRCA.
Sua taxa de curva instantânea, em contraste, geralmente desce abaixo do que a dos seus
concorrentes (com exceção do F-16, quando equipado com tanques de combustível adaptados), mas sua
taxa de perda de energia também é dramaticamente menor, permitindo assim preservar sua energia e voltar
mais rapidamente para o combate.

Acho que compramos um pequeno grande caça

andrelemos escreveu:Parte de um texto sobre o MMRCA da Índia escrito pelo Canegie Endowment for Peace, que já foi postado aqui no tópico do SH. Aqui vai a parte que fala sobre a performance de voo do nosso Gripen:

There is perhaps no better evidence of the Gripen’s combat virtues than its
aerodynamic performance. Although the aircraft’s top-end speed is limited in
comparison to the MiG-35, the Typhoon, and the F-16IN, it remains in the
same class as the Rafale and the F/A-18E/F. But more importantly, of all the
fighters competing in the MMRCA race, no aircraft has a better sustained turn
performance than the Gripen. Its aerodynamically clean design gives it a decisive
advantage over the Eurofi ghter, Rafale, and MiG-35 in any turning fight at ower
altitudes, but much smaller benefits over the F-16IN (without conformal fuel tanks)
and the F/A-18E/F. The Gripen’s advantages in sustained turning performance
diminish at higher altitudes, but it still remains superior to every other aircraft in the
MMRCA competition. Its instantaneous turn performance, in contrast, generally falls
below that of its competitors (with the exception of the F-16, when equipped with
conformal fuel tanks), but its bleed rates are also dramatically smaller, thus permitting it to
preserve its energy and get back more rapidly into the fight.

Em português:

Talvez não exista melhor comprovação das virtudes de combate do Gripen do que o seu
desempenho aerodinâmico. Embora a velocidade máxima da aeronave seja limitada em
comparação com o MiG-35, o Typhoon eo F-16IN, ele permanece na
mesma classe que o Rafale e o F/A-18E/F. Mas, mais importante, de todos os
caças que competem na corrida do MMRCA, nenhuma aeronave tem um desempenho de
curva sustentada melhor do que o Gripen. Seu design aerodinamicamente limpo dá uma decisiva
vantagem sobre o Eurofighter, Rafale e MiG-35 em qualquer dogfight a baixa altitude,
mas benefícios muito menores sobre a F-16IN (sem tanques conformais de combustível) e o F/A-18E/F.
As vantagens do Gripen em desempenho de curva sustentada diminuem em altitudes mais elevadas,
mas ainda continua a ser superior a todos as outras aeronaves na competição MMRCA.
Sua taxa de curva instantânea, em contraste, geralmente desce abaixo do que a dos seus
concorrentes (com exceção do F-16, quando equipado com tanques de combustível adaptados), mas sua
taxa de perda de energia também é dramaticamente menor, permitindo assim preservar sua energia e voltar
mais rapidamente para o combate.

Acho que compramos um pequeno grande caça

Ou seja, como caça de Defesa Aérea, ele será ótimo, sua agilidade, + radar Swash plate, + E-99, + full data-link entre os próprios caças, + sua discrição (talvez a melhor entre os 4.5ª geração) + um bom BVR(seria bom a FAB considerar os Meteor) +Revo / alcance ampliado em relação aos C; tornam ele um caça que deve ser respeitado.

No meu entender, somente interdição à longa distância exigiria um caça mais pesado. Nesse caso uns 24 Su-34/PAKFA ficaria de bom tamanho.

[]'s

O A-Darter não é BVR?, a África do Sul não estaria desenvolvendo um BVR?

Bourne escreveu:

hades767676 escreveu: Nunca passou pela minha cabeça que esse tijolo ganharia, o governo do PT é altamente anti-americano, a Boeing deveria saber disso.

Anti-americano onde? Não acredite na propaganda da imprensa golpista ou meia dúzia que vê o golpe comunista eminente.

Propaganda da mídia golpista? Você tá lendo Carta Capital demais, vai em qualquer reunião do seu diretório local do PT pra ver o quanto o partido é anti-americano.

irlan escreveu:O A-Darter não é BVR?, a África do Sul não estaria desenvolvendo um BVR?

R-Darter?

irlan escreveu:O A-Darter não é BVR?, a África do Sul não estaria desenvolvendo um BVR?

A-Darter BVR? De onde tiraste isso, hôme véio? É WVR, POWS, até o Urso sabe!!!

Parece que há interesse da FAB em participar do desenvolvimento do Marlin com a Denel, este sim, um BVR...

irlan escreveu:O A-Darter não é BVR?, a África do Sul não estaria desenvolvendo um BVR?

O A-Darter é um míssil de curto-alcance de grande manobrabilidade com guiagem IIR (dificil de ser enganado por flares, por exemplo). Seu desempenho deve se aproximar do AIM9-X ou Python 5.



R-Darter (BVR) :


Mas pelo andei lendo, o futuro BVR tem codinome Marlin, um projeto novo:


Matéria sobre o Marlin

South Africa offers new Marlin missile project to Brazil

Robert Hewson, Rio de Janeiro - IHS Jane's Defence Weekly
17 April 2013

South Africa's Denel Dynamics has unveiled a new multi-purpose long-range missile programme it hopes will become the "next step" in its co-operative development efforts with Brazil.

Denel Dynamics revealed the Marlin missile programme at this month's LAAD 2013 defence exhibition in Rio de Janeiro. (Robert Hewson)
Denel Dynamics revealed the Marlin missile programme at this month's LAAD 2013 defence exhibition in Rio de Janeiro. (Robert Hewson)
The weapon, known as Marlin, is being proposed both as a future beyond-visual-range (BVR) air-to-air missile (AAM) and, later, as a ship-launched surface-to-air missile (SAM). Denel is already working with a Brazilian industry group to develop and field the A-Darter agile close-combat AAM, and the two countries' air forces have a requirement for a next-generation BVR weapon.

"The Marlin is a technology demonstrator [TD] programme that is already running in South Africa," said Denel Dynamics business development executive Deon Olivier, speaking to IHS Jane's at this month's LAAD defence exhibition in Rio de Janeiro.

Vamos torcer que os bons resultados do A-Darter tornem possível esse novo projeto em conjunto com os Sul-africanos.

[]'s

Até o momento, não se tem más notícias sobre o desenvolvimento do A-Dater. E se a parceria está dando certo até agora, e se a END for seguida à risca, o caminho lógico é a cooperação para o desenvolvimento do Marlin.

E com a expertise acumulada na série MAA Piranha, tenho certeza de que podermos alavancar um missil BVR top de linha e em pé de igualdade com os demais por aí.

As tecnologias empregadas no A-Darter prometem, imagine-se então o que não poderá vir a ser o "Marlin".

Se queremos independência e autonomia verdadeiras, não podemos ficar esperando o trem passar. É pegar ou largar a chace que temos agora. O futuro nos agradecerá.

E não é só o Marlin que anda interessando à FAB dentre os produtos missilísticos sul-africanos.

abs.