Ataque à Síria

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Ataque à Síria

#241 Mensagem por Bourne » Ter Set 03, 2013 4:56 pm

Clermont escreveu:
hades767676 escreveu:Falta só o congresso dizer não e o Obama ficar com cara de tacho, como o Cameron ficou.
Eu achei interessante a tese de Marechal-do-Ar, de que, no fundo, no fundo, seria isso que Obama quer. Uma negativa do Congresso para o seu pedido de guerra, desta forma, ele sairia desta situação, livre dos ataques dos oponentes linha-dura (tanto republicanos, quanto dos próprios democratas) que o acusariam de fraqueza por não intervir na guerra síria.

Quem sabe não é isso mesmo?

O que mais tu vai ler dos jornais e especialista lá fora (EUA e Europa) é isso. O Obama não quer atacar a Síria, pois sabe que se mete em briga interna de islâmicos e ainda põe fogo na região. Porém também não pode parecer fraco para o público interno.




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Re: Ataque à Síria

#242 Mensagem por U-27 » Ter Set 03, 2013 4:58 pm

Tem de ser muito bobo para achar que o obongo nao quer essa guerra




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

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Re: Ataque à Síria

#243 Mensagem por FOXTROT » Ter Set 03, 2013 5:03 pm

O Obama é só uma marionete U-27, o querer dele pouco ou nada interessa, o importante é que o loby sionita quer! :wink:


Saudações




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Re: Ataque à Síria

#244 Mensagem por U-27 » Ter Set 03, 2013 5:24 pm

Agreed, e os EUA são assim desde o fim da guerra civil




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Re: Ataque à Síria

#245 Mensagem por LeandroGCard » Ter Set 03, 2013 5:35 pm

Bourne escreveu:O que mais tu vai ler dos jornais e especialista lá fora (EUA e Europa) é isso. O Obama não quer atacar a Síria, pois sabe que se mete em briga interna de islâmicos e ainda põe fogo na região. Porém também não pode parecer fraco para o público interno.
Então não deveria ter traçado linha vermelha nenhuma com relação a esta questão dos gases venenosos (que era um convite à fraude para os rebeldes se estes começassem a der derrotados, o que de fato aconteceu), e nem ter afirmado que tinha provas de que o regime de Assad é que teria usado estes gases, poderia muito bem ter pressionado a ONU para fazer uma investigação mais minuciosa (e obviamente aguardado o resultado). E se posicionado para atacar mesmo se a ONU desse o aval, sem esta embromação agora de dividir a responsabilidade com o congresso.

Agora não tem jeito, ou ataca sem apoio (e devolve o Nobel :wink: ) ou não ataca e passa por fraco. Então ou ele é bobo mesmo e se meteu numa fria, ou está defendendo interesses outros.


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Re: Ataque à Síria

#246 Mensagem por FOXTROT » Ter Set 03, 2013 5:42 pm

Os norte americanos são muito astutos, seus 2 partidos se alternam no poder, mas na verdade são um único grupo, uns mais moderados, outros nem tanto!

E o povo norte americano apoia ou se faz de bobo, porque se isto não fosse verdade, estaria aos milhares nas ruas protestando que em 13 anos desse século caminham para a quarta guerra (nem vou contra a Iugoslávia um ano antes).

Enfim, o governo tiver medo, noção do perigo que representa esse país sedento por recursos e principalmente um pouco de patriotismo que desenvolva suas tecnologias bélicas para estar na vanguarda militar nesse resto de século, caso contrário, entreguem tudo o quem tiverem quando exigidos!

Saudações




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Re: Ataque à Síria

#247 Mensagem por rodrigo » Ter Set 03, 2013 6:19 pm

Alguém estava alerta e levou um susto.



Israel pôs à prova seus mísseis e a paciência de outros países

Israel acaba de realizar com êxito o lançamento de dois mísseis na bacia do Mediterrâneo. Segundo fontes militares israelenses, o sistema de defesa antiaérea foi testado em um exercício conjunto com os EUA. Todavia, peritos qualificam o evento como uma "escalada da tensão em torno da Síria" ou até como "tentativa de experimentar a reação internacional, inclusive a das autoridades russas".
Os disparos de mísseis, realizados da parte central do Mediterrâneo, foram detetados às 10h16 (hora de Moscou) por um radar estacionado em Armavir, sul da Rússia. A trajetória do vôo passou pela costa leste do mar. Os dois mísseis caíram a 300 metros do litoral. O ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, informou logo o presidente e comandante- em-chefe das Forças Armadas, Vladimir Putin, sobre o incidente ocorrido.
"O sistema de alerta russo reagiu com perfeição", anunciou a propósito Serguei Denissentsev, do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias:
"O sistema de vigilância e alerta se destina para informar a direção do país sobre o lançamento de mísseis e, antes de mais, sobre os disparos de mísseis balísticos. Todavia, o complexo não é capaz de fixar lançamentos de mísseis balísticos tático-operacionais e táticos. Os EUA possuem um sistema de vigilância análogo. Os outros países e as potências nucleares, como Israel, a China, e a Grã-Bretanha, também dispõem de certos elementos de notificação que podem detetar disparos de mísseis."
Entretanto, os peritos russos ficaram surpreendidos com a reação da comunidade mundial após ter surgido esta notícia. Durante algumas horas não foi possível saber quem fora o autor dos disparos. Tinha-se a impressão de ter sido apenas Moscou a detectar os lançamentos inesperados. A União Européia e a OTAN se esquivaram a fazer comentários. Paris e Roma também nada sabiam do acontecido. O Pentágono se apressou a declarar que "os navios norte-americanos no Mediterrâneo, perto da costa da Síria, não efetuaram tais lançamentos".
Tel Aviv anunciou não possuir dados sobre disparos de mísseis. Mais tarde, contudo, o Ministério da Defesa israelense esclareceu que os mísseis "eram alvos para testes do sistema de defesa antimíssil e que os lançamentos foram realizados no quadro de exercícios conjuntos com os EUA".
Fosse como fosse, tais exercícios parecem, neste momento, descabidos, podendo ser qualificados como uma escalada da tensão, afirma Evguenia Voyko, professora associada de Ciência Política Aplicada da Universidade junto do Governo da Federação da Rússia:
"A situação mantém-se extremamente tensa, podendo qualquer passo deste gênero vir a provocar ações de resposta. Por isso, estão a ser postas à prova não apenas a preparação informativa dos participantes do episódio, mas também a preparação psicológica emocional. Ora, resta saber até que ponto serão moderados os poderes sírios e russos, entre outros."
A tensão regional veio agravar-se após o discurso proferido por Obama em 31 de agosto na Casa Branca. O líder dos EUA declarou então que o seu país está pronto a efetuar um ataque à Síria em retaliação pelo suposto uso de armas químicas nos arredores de Damasco.
Os navios de guerra norte-americanos, incluindo quatro destroyers com os mísseis Tomahawk a bordo, já se aproximaram da fronteira síria no Mediterrâneo no mar Arábico, na expectativa do início de uma eventual operação militar. Por isso, qualquer disparo do gênero pode ser visto como um sinal para o início da guerra.

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_03/is ... ises-2906/




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Ataque à Síria

#248 Mensagem por Boss » Ter Set 03, 2013 6:21 pm

LeandroGCard escreveu:
Bourne escreveu:O que mais tu vai ler dos jornais e especialista lá fora (EUA e Europa) é isso. O Obama não quer atacar a Síria, pois sabe que se mete em briga interna de islâmicos e ainda põe fogo na região. Porém também não pode parecer fraco para o público interno.
Então não deveria ter traçado linha vermelha nenhuma com relação a esta questão dos gases venenosos (que era um convite à fraude para os rebeldes se estes começassem a der derrotados, o que de fato aconteceu), e nem ter afirmado que tinha provas de que o regime de Assad é que teria usado estes gases, poderia muito bem ter pressionado a ONU para fazer uma investigação mais minuciosa (e obviamente aguardado o resultado). E se posicionado para atacar mesmo se a ONU desse o aval, sem esta embromação agora de dividir a responsabilidade com o congresso.

Agora não tem jeito, ou ataca sem apoio [destacar](e devolve o Nobel :wink: )[/destacar] ou não ataca e passa por fraco. Então ou ele é bobo mesmo e se meteu numa fria, ou está defendendo interesses outros.


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Mais fácil ganhar outro, afinal, essa seria uma cruzada salvadora, um ato nobre de um presidente de um país distante, em gastar tempo e dinheiro de sua nação, se preocupando com o futuro do povo sírio, e porque não, da humanidade, afinal, Assad é um canalha sem escrúpulos, todos nós estamos sob ameaça de suas loucuras, ainda mais com seu arsenal de armas químicas.

Viva Obama, viva a Humanidade, viva Amerikwa, viva os gloriosos princípios que essa nação honrosa defende por todo o globo desde sua formação. 4 de Julho de 1776, a data em que os Céus arrancaram essa gloriosa Nação dos tentáculos britânicos e deram a ela a missão de guiar a Humanidade pelo caminho da glória, e de defender o Mundo das armadilhas de Satanás. Viva ! :mrgreen:




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Re: Ataque à Síria

#249 Mensagem por LeandroGCard » Ter Set 03, 2013 7:10 pm

Artigo bem interessante.

Os argumentos e as conclusões são lógicos, pena que lógica pareça ser uma mercadoria em falta em Washington, coisa que parece ter mudado pouco com Obama. Na disputa que se prepara no OM entre Xiitas e Sunitas os EUA e o Ocidente deveriam estar mais próximo do outro lado, onde estão religiosos menos radicais, sociedades mais tolerantes, países que até já flertam com a democracia. Ao invés disso se mantém atrelados à aristocracias absolutistas (em pleno século XXI :shock: ) que mantém sociedades dominadas pelo extremismo religioso e são as maiores patrocinadoras do terrorismo mundial (mais uma vez, quem sustenta os guerrilheiros da Al Qaeda por todo o OM? Quem assumiu controlar os terroristas da Chechênia? De onde partiram os executores dos ataques de 11 de setembro?). Nem o petróleo é mais motivo para os EUA manterem esta aliança histórica com as monarquias do Golfo Pérsico, agora que eles tem o gás de xisto... :roll: .
Ataque Damasco, fale com o Irã
EUA devem buscar um acordo de paz, pois a vitória de qualquer lado na Síria será ruim

Anatol Lieven * - O Estado de S. Paulo - The New York Times
03 de setembro de 2013


A necessidade de uma resposta americana imediata na Síria para desencorajar a repetição do uso de armas químicas não muda o dilema fundamental da política local, que é, por razões muito boas, que os EUA não querem que nenhum dos lados vença essa guerra. A vitória de qualquer lado significaria massacres pavorosos e limpeza étnica, além de uma ameaça potencializada de terrorismo internacional.

Tudo isso é bem conhecido pelos articuladores políticos em Washington, o que explica a cautela elogiável do presidente Barack Obama. O que o governo americano precisa fazer agora é começar a pensar seriamente os contornos reais de um acordo de paz sírio - e transformar a crise do país árabe numa oportunidade de repensar sua estratégia geral no Oriente Médio.

No longo prazo, se a Síria não se desintegrar como nação, terá de haver um acordo de paz que garanta a divisão de poder entre os seus diferentes grupos étnico-religiosos. A participação de Rússia, Irã e Iraque em semelhante acordo será evidentemente fundamental. Washington precisa separar, portanto, sua retórica moral imediata para justificar um ataque, da linguagem que usa com Moscou, Teerã e Pequim a respeito da Síria. Seria útil, a esse respeito, que as autoridades americanas lembrassem de dois fatos.

O primeiro é que o medo que a Rússia tem das consequências de uma vitória rebelde não é maldoso nem irracional - e é compartilhado por muitos analistas da CIA, do Departamento de Estado e do governo israelense. O segundo é que, em 1988, quando Saddam Hussein utilizou armamento químico contra rebeldes curdos e tropas iranianas, Washington permaneceu cautelosamente em silêncio para não auxiliar o lado iraniano na guerra contra o Iraque.

Esse silêncio da parte de Washington não justifica a inércia agora, mas seguramente deve desencorajar a demonização dos que, por razões legítimas, temem as consequências de ações dos EUA na Síria. A linguagem americana com Moscou, Teerã e Pequim deve se caracterizar pela discordância respeitosa - e não pela intimidação arrogante e hipócrita.

A importância da Rússia no conflito na Síria reside tanto em seus laços com o regime do Baath como em suas boas relações com o Irã. Uma consequência profundamente negativa da intensificação da crise na Síria tem sido solapar a possibilidade de um novo diálogo com o Irã, aberta com a vitória do moderado presidente Hassan Rohani nas eleições de junho.

Um dos problemas graves da guerra civil síria para a política americana tem sido que ela ameaça enredar os EUA ainda mais profundamente numa aliança anti-iraniana (e, historicamente, ao menos, antirrussa) com as autocracias sunitas do Golfo Pérsico que apoiam os rebeldes sírios.

Essa aliança não combina com os valores seculares e democráticos dos EUA, com o compromisso dos americanos com um governo dominado por xiitas no Iraque e com as esperanças de Washington de progresso no mundo muçulmano. O patrocínio do extremismo islamista sunita por alguns desses Estados representa uma ameaça para a segurança americana - e seu ódio patológico ao xiismo contribuiu para o aprofundamento das divisões sectárias desastrosas no Oriente Médio. Usar Moscou para desenvolver novas relações com o Irã é necessário, portanto, não só para uma solução da questão nuclear iraniana e (eventualmente) do conflito sírio, mas também contribui, no longo prazo, para a restauração de uma estabilidade básica no Oriente Médio.

E é preciso notar que, embora a Rússia tenha preservado boas relações com o Irã, também está preparada para, em certas ocasiões, ser dura com esse país. As sanções intensificadas da ONU finalmente aceitas pela Rússia e pela China tiveram um efeito severo sobre a economia iraniana e parecem ter contribuído significativamente para a vitória de Rohani nas eleições do Irã.

Um acordo de paz na Síria seria extremamente difícil de ser conseguido, é claro - e, provavelmente, não será alcançável até que os dois lados tenham combatido até o limite da exaustão.

No entanto, os contornos básicos de qualquer acordo duradouro já estão claros, assim como a necessidade da participação de iranianos e russos. Enquanto envia um forte sinal militar a Damasco e outros regimes para nunca mais usarem armamento químico, Washington deve também intensificar as tentativas para assentar as bases diplomáticas para esse eventual acordo.


*Anatol Lieven é professor no departamento de Estudos Bélicos do King's College, de Londres, bolsista sênior da New America Foundation, em Washington, e autor do livro 'America right or wrong: an anatomy of american nationalism'.
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Re: Ataque à Síria

#250 Mensagem por Clermont » Ter Set 03, 2013 7:17 pm

Boss escreveu: (...) viva os gloriosos princípios que essa nação honrosa defende por todo o globo desde sua formação. 4 de Julho de 1776, a data em que os Céus arrancaram essa gloriosa Nação dos tentáculos britânicos e deram a ela a missão de guiar a Humanidade pelo caminho da glória, e de defender o Mundo das armadilhas de Satanás. Viva ! :mrgreen:
Senhor Presidente George W. Bush...

És tu?

(© by Paisano & Túlio & P44).

:mrgreen: :lol:




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Re: Ataque à Síria

#251 Mensagem por Penguin » Ter Set 03, 2013 9:15 pm

Most in U.S. oppose Syria strike, Post-ABC poll finds
By Scott Clement, Updated: September 3, 2013
http://www.washingtonpost.com/blogs/the ... s/?hpid=z1

Americans widely oppose launching missile strikes against the Syrian government for its alleged use of chemical weapons, according to a new Washington Post-ABC News poll that finds little appetite for military action across the country despite a growing drumbeat in Washington.

Nearly six in 10 oppose missile strikes in light of the U.S. government’s determination that Syria used chemical weapons against its own people. Democrats and Republicans alike oppose strikes by double digit margins, and there is deep opposition among every political and demographic group in the survey. Political independents are among the most clearly opposed, with 66 percent saying they are against military action.


Broad opposition in the new poll contrasts with a December Post-ABC poll that found most Americans saying they would be supportive of U.S. action if Syria used chemical weapons. At that time, 63 percent supported U.S. military involvement when it was a hypothetical situation, while 30 percent were opposed.

Such possible support for action has yet to materialize in the weeks after an August 21 gassing that reportedly killed 1,429 people outside of Damascus. The survey was conducted Wednesday through Sunday, as the Obama administration made its public case for military strikes and presented intelligence claiming “high certainty” that Syria’s government is the culprit in attacks.

Americans express more support for action if Britain and France were to join the cause, a prospect that became far less likely after the British parliament shot down a proposal for military action in Syria. In the United States, support for missile strikes in Syria rises by 10 percentage points, to 46 percent, if Britain and France participate, including a 14 point jump among independents. Still, 51 percent remain opposed even if such a coalition materialized.

The public expresses even wider opposition to arming Syrian rebels, which President Obama authorized in June. Fully seven in 10 oppose arming rebels, including large majorities of Democrats, Republicans and independents.

The poll finds somewhat lower support for military action than an NBC News poll conducted Wednesday and Thursday of last week. In that survey, 42 percent supported military action, rising to 50 percent for limited strikes targeting Syria’s chemical weapons facilities. Here is a link to the wording and results in that survey.

See the full poll and interactive results by group.

The Post-ABC poll was conducted by telephone Aug. 28-Sept. 1, 2013, among a random national sample of 1,012 adults, including users of both conventional and cellular phones. The margin of sampling error for overall results is plus or minus 3.5 percentage points.

Jon Cohen and Peyton M. Craighill contributed to this report.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Ataque à Síria

#252 Mensagem por Rodrigoiano » Qua Set 04, 2013 12:13 am

rodrigo escreveu:Alguém estava alerta e levou um susto.



Israel pôs à prova seus mísseis e a paciência de outros países

Israel acaba de realizar com êxito o lançamento de dois mísseis na bacia do Mediterrâneo. Segundo fontes militares israelenses, o sistema de defesa antiaérea foi testado em um exercício conjunto com os EUA. Todavia, peritos qualificam o evento como uma "escalada da tensão em torno da Síria" ou até como "tentativa de experimentar a reação internacional, inclusive a das autoridades russas".
Os disparos de mísseis, realizados da parte central do Mediterrâneo, foram detetados às 10h16 (hora de Moscou) por um radar estacionado em Armavir, sul da Rússia. A trajetória do vôo passou pela costa leste do mar. Os dois mísseis caíram a 300 metros do litoral. O ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, informou logo o presidente e comandante- em-chefe das Forças Armadas, Vladimir Putin, sobre o incidente ocorrido.
"O sistema de alerta russo reagiu com perfeição", anunciou a propósito Serguei Denissentsev, do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias:
"O sistema de vigilância e alerta se destina para informar a direção do país sobre o lançamento de mísseis e, antes de mais, sobre os disparos de mísseis balísticos. Todavia, o complexo não é capaz de fixar lançamentos de mísseis balísticos tático-operacionais e táticos. Os EUA possuem um sistema de vigilância análogo. Os outros países e as potências nucleares, como Israel, a China, e a Grã-Bretanha, também dispõem de certos elementos de notificação que podem detetar disparos de mísseis."
Entretanto, os peritos russos ficaram surpreendidos com a reação da comunidade mundial após ter surgido esta notícia. Durante algumas horas não foi possível saber quem fora o autor dos disparos. Tinha-se a impressão de ter sido apenas Moscou a detectar os lançamentos inesperados. A União Européia e a OTAN se esquivaram a fazer comentários. Paris e Roma também nada sabiam do acontecido. O Pentágono se apressou a declarar que "os navios norte-americanos no Mediterrâneo, perto da costa da Síria, não efetuaram tais lançamentos".
Tel Aviv anunciou não possuir dados sobre disparos de mísseis. Mais tarde, contudo, o Ministério da Defesa israelense esclareceu que os mísseis "eram alvos para testes do sistema de defesa antimíssil e que os lançamentos foram realizados no quadro de exercícios conjuntos com os EUA".
Fosse como fosse, tais exercícios parecem, neste momento, descabidos, podendo ser qualificados como uma escalada da tensão, afirma Evguenia Voyko, professora associada de Ciência Política Aplicada da Universidade junto do Governo da Federação da Rússia:
"A situação mantém-se extremamente tensa, podendo qualquer passo deste gênero vir a provocar ações de resposta. Por isso, estão a ser postas à prova não apenas a preparação informativa dos participantes do episódio, mas também a preparação psicológica emocional. Ora, resta saber até que ponto serão moderados os poderes sírios e russos, entre outros."
A tensão regional veio agravar-se após o discurso proferido por Obama em 31 de agosto na Casa Branca. O líder dos EUA declarou então que o seu país está pronto a efetuar um ataque à Síria em retaliação pelo suposto uso de armas químicas nos arredores de Damasco.
Os navios de guerra norte-americanos, incluindo quatro destroyers com os mísseis Tomahawk a bordo, já se aproximaram da fronteira síria no Mediterrâneo no mar Arábico, na expectativa do início de uma eventual operação militar. Por isso, qualquer disparo do gênero pode ser visto como um sinal para o início da guerra.

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_03/is ... ises-2906/
Prezado xará, achei essa "divulgação" russa mais um recado contra a ofensiva americana. Normalmente não divulgariam um dado que atestasse a precisão dos seus alertas longe das fronteiras, então por que divulgaram? Será que não é para dizer que quando (e se...) ocorrerem os ataques, os sírios serão (ou podem ser...) previamente avisados?

O fato é que fazia tempo que a Rússia não colocava tanta pressão contra os EUA. Foi o asilo ao espião, foi a contrariedade à ofensiva americana na Síria, alerta de mísseis, tudo isso em menos de 3 meses! O Putin realmente está engajado. Até o secretário geral da ONU, por muitas vezes apagado, frisou que o ataque teria que ser autorizado pelo CS da ONU.

A sociedade americana parece que aos poucos teve leve mudança, com a maioria (cerca de 60%) contrária ao ataque, mudança considerável se lembrarmos os tempos de GWB. Agora o presidente que começou tão popular, que ganhou o premio Nobel da paz (também lembrado por Putin!...) agirá da mesma maneira. É lógico que está em uma sinuca de bico. Se atacar, sem aval da ONU, sem opinião favorável da população interna, resultará novamente nos EUA virarem motivo de ódio pelo mundo e, internamente, terminar com aprovação pífia, mas ganha confiança do lobby militar. Se não atacar, passará como fraco, relutante ao Putin, além de ganhar mais poderosos inimigos internos.

Enfim, será tentador o que o Congresso americano decidirá. Contra o ataque, favoreceria em tese os republicanos para retomarem ao poder....A favor, o lobby militar agradeceria....

Dias nervosos pela frente....

Abs




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Re: Ataque à Síria

#253 Mensagem por FOXTROT » Qua Set 04, 2013 7:58 am

http://noticias.terra.com.br/mundo/dist ... aRCRD.html


O presidente russo Vladimir Putin advertiu o Ocidente contra a tomada de uma ação unilateral na Síria, reforçando a necessidade de um aval do Conselho de Segurança da ONU, mas afirmou que “não exclui” um apoio da Rússia a uma resolução do órgão internacional em uma ação militar punitiva se for provado que o regime do presidente Bashar al-Assad usou armas químicas contra a própria população. O mandatário russo também criticou os Estados Unidos na condução do caso Snowden e negou que o país tenha uma política antigay.

Putin fez esses comentários durante entrevista para a agência Associated Press e ao canal de TV russo Channel 1 em sua residência nos arredores de Moscou – a única que concedeu antes da cúpula do G20 que se inicia nesta quinta-feira em São Petersburgo.



Putin afirmou que forneceu alguns componentes do sistema de defesa contra mísseis S-300 para a Síria, mas cancelou novas entregas. O mandatário sugeriu, no entanto, que pode vender o sistema para outras nações se os países ocidentais atacarem a Síria sem o apoio do Conselho de Segurança da ONU - o governante fez questão de enfatizar essa autorização pelo seleto grupo composto por Estados Unidos, Reino Unido, França, China e a própria Rússia.

O presidente russo lamentou o cancelamento do encontro que teria com Barack Obama antes do início da cúpula do G20, mas expressou esperança de que os dois tenham sérias discussões sobre a Síria, entre outras, durante o encontro em São Petersburgo. “O presidente Obama não foi eleito pelo povo americano para ser simpático com a Rússia. E seu humilde servo (se referindo a si mesmo) não foi eleito pela população russa para ser simpático com alguém também”, comentou Putin sobre a relação com o colega americano.

O líder da Rússia disse que seria um “absurdo” que o governo do presidente Assad - um aliado de Moscou -, usasse armas químicas em um momento em que estava detendo as forças rebeldes.

“Do nosso ponto de vista, parece absolutamente um absurdo que as Forças Armadas, que estão na ofensiva hoje e em algumas áreas encurralaram os chamados rebeldes e estão os derrotando, nessas condições elas começariam a usar armas químicas proibidas, percebendo que isso poderia servir de pretexto para a aplicação de sanções, incluindo o uso de força”, analisou.



Putin compara situação com invasão do Iraque e pede evidências para apoiar ataque
A administração Obama diz que 1.429 pessoas morreram no ataque de 21 de agosto nos arredores de Damasco. O governo sírio culpa os rebeldes que tentam derrubá-lo pelo incidente. Inspetores da ONU estão esperando por resultados laboratoriais após coleta de amostras na região.

“Se há dados de que armas químicas tenham sido usadas, e usadas especificamente pelo Exército, esta evidência deveria ser submetida ao Conselho de Segurança. E deveria ser convincente. Não poderia ser baseada em rumores e informações obtidas por serviços especiais por meio de algum tipo de espionagem de conversas e coisas do tipo”, explicou Putin.

Ex-oficial da KGB, serviço-secreto da antiga União Soviética, o presidente russo comparou a evidência apresentada por Washington com aquela usada pela administração Bush para justificar a invasão do Iraque, em 2003. “Esses argumentos (armas de destruição em massa) se tornaram insustentáveis. (...) Nós nos esquecemos sobre isso?”, questionou.

Putin afirmou que não exclui o apoio ao uso da força contra a Síria na ONU se houver evidência objetiva provando que o regime de Assad usou armas químicas contra a população, mas alertou os Estados Unidos contra uma ação militar sem a aprovação da ONU, o que representaria uma agressão.

Apesar de ser bem enfático quanto à necessidade de aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU, o mandatário russo disse que é “muito cedo” para uma possível resposta do país em caso de ataque americano sem o apoio do Conselho de Segurança, no qual a Rússia tem poder de veto, mas afirmou que “temos nossos planos” sobre o que e como fazer.




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Re: Ataque à Síria

#254 Mensagem por EDSON » Qua Set 04, 2013 8:17 am

Rodrigoiano escreveu:
rodrigo escreveu:Alguém estava alerta e levou um susto.



Israel pôs à prova seus mísseis e a paciência de outros países

Israel acaba de realizar com êxito o lançamento de dois mísseis na bacia do Mediterrâneo. Segundo fontes militares israelenses, o sistema de defesa antiaérea foi testado em um exercício conjunto com os EUA. Todavia, peritos qualificam o evento como uma "escalada da tensão em torno da Síria" ou até como "tentativa de experimentar a reação internacional, inclusive a das autoridades russas".
Os disparos de mísseis, realizados da parte central do Mediterrâneo, foram detetados às 10h16 (hora de Moscou) por um radar estacionado em Armavir, sul da Rússia. A trajetória do vôo passou pela costa leste do mar. Os dois mísseis caíram a 300 metros do litoral. O ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, informou logo o presidente e comandante- em-chefe das Forças Armadas, Vladimir Putin, sobre o incidente ocorrido.
"O sistema de alerta russo reagiu com perfeição", anunciou a propósito Serguei Denissentsev, do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias:
"O sistema de vigilância e alerta se destina para informar a direção do país sobre o lançamento de mísseis e, antes de mais, sobre os disparos de mísseis balísticos. Todavia, o complexo não é capaz de fixar lançamentos de mísseis balísticos tático-operacionais e táticos. Os EUA possuem um sistema de vigilância análogo. Os outros países e as potências nucleares, como Israel, a China, e a Grã-Bretanha, também dispõem de certos elementos de notificação que podem detetar disparos de mísseis."
Entretanto, os peritos russos ficaram surpreendidos com a reação da comunidade mundial após ter surgido esta notícia. Durante algumas horas não foi possível saber quem fora o autor dos disparos. Tinha-se a impressão de ter sido apenas Moscou a detectar os lançamentos inesperados. A União Européia e a OTAN se esquivaram a fazer comentários. Paris e Roma também nada sabiam do acontecido. O Pentágono se apressou a declarar que "os navios norte-americanos no Mediterrâneo, perto da costa da Síria, não efetuaram tais lançamentos".
Tel Aviv anunciou não possuir dados sobre disparos de mísseis. Mais tarde, contudo, o Ministério da Defesa israelense esclareceu que os mísseis "eram alvos para testes do sistema de defesa antimíssil e que os lançamentos foram realizados no quadro de exercícios conjuntos com os EUA".
Fosse como fosse, tais exercícios parecem, neste momento, descabidos, podendo ser qualificados como uma escalada da tensão, afirma Evguenia Voyko, professora associada de Ciência Política Aplicada da Universidade junto do Governo da Federação da Rússia:
"A situação mantém-se extremamente tensa, podendo qualquer passo deste gênero vir a provocar ações de resposta. Por isso, estão a ser postas à prova não apenas a preparação informativa dos participantes do episódio, mas também a preparação psicológica emocional. Ora, resta saber até que ponto serão moderados os poderes sírios e russos, entre outros."
A tensão regional veio agravar-se após o discurso proferido por Obama em 31 de agosto na Casa Branca. O líder dos EUA declarou então que o seu país está pronto a efetuar um ataque à Síria em retaliação pelo suposto uso de armas químicas nos arredores de Damasco.
Os navios de guerra norte-americanos, incluindo quatro destroyers com os mísseis Tomahawk a bordo, já se aproximaram da fronteira síria no Mediterrâneo no mar Arábico, na expectativa do início de uma eventual operação militar. Por isso, qualquer disparo do gênero pode ser visto como um sinal para o início da guerra.

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_03/is ... ises-2906/
Prezado xará, achei essa "divulgação" russa mais um recado contra a ofensiva americana. Normalmente não divulgariam um dado que atestasse a precisão dos seus alertas longe das fronteiras, então por que divulgaram? Será que não é para dizer que quando (e se...) ocorrerem os ataques, os sírios serão (ou podem ser...) previamente avisados?

O fato é que fazia tempo que a Rússia não colocava tanta pressão contra os EUA. Foi o asilo ao espião, foi a contrariedade à ofensiva americana na Síria, alerta de mísseis, tudo isso em menos de 3 meses! O Putin realmente está engajado. Até o secretário geral da ONU, por muitas vezes apagado, frisou que o ataque teria que ser autorizado pelo CS da ONU.

A sociedade americana parece que aos poucos teve leve mudança, com a maioria (cerca de 60%) contrária ao ataque, mudança considerável se lembrarmos os tempos de GWB. Agora o presidente que começou tão popular, que ganhou o premio Nobel da paz (também lembrado por Putin!...) agirá da mesma maneira. É lógico que está em uma sinuca de bico. Se atacar, sem aval da ONU, sem opinião favorável da população interna, resultará novamente nos EUA virarem motivo de ódio pelo mundo e, internamente, terminar com aprovação pífia, mas ganha confiança do lobby militar. Se não atacar, passará como fraco, relutante ao Putin, além de ganhar mais poderosos inimigos internos.

Enfim, será tentador o que o Congresso americano decidirá. Contra o ataque, favoreceria em tese os republicanos para retomarem ao poder....A favor, o lobby militar agradeceria....

Dias nervosos pela frente....

Abs
Achei interessante esta capacidade russa de monitorar disparos de mísseis balísticos bem longe de suas fronteiras . O Brasil poderia ser assim não é ?




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Re: Ataque à Síria

#255 Mensagem por Strider » Qua Set 04, 2013 9:02 am

04/09/2013 08h18

Congresso dos EUA quer limitar duração de ataques à Síria
Projeto autoriza Obama a atacar a Síria durante o prazo de 60 dias.
Novo projeto busca obter o apoio dos democratas e republicanos.


Um novo projeto de resolução elaborado na terça-feira (3) pelo Senado dos Estados Unidos autoriza o presidente Barack Obama a atacar a Síria durante o prazo de 60 dias, com uma possível prorrogação por mais 30 dias, segundo cópia do documento obtida pela AFP.

O projeto, que autoriza o uso da força contra o regime do presidente Bashar al-Assad, substituiria o texto enviado ao Congresso pela Casa Branca no sábado (31), criticado por dar muita liberdade ao presidente.
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"A comissão de Assuntos Exteriores do Senado elaborou uma autorização do uso da força militar que reflete a vontade e as preocupações de democratas e republicanos", anunciou seu presidente, o democrata Robert Menendez.

A resolução "não autoriza o emprego de forças armadas americanas no terreno na Síria com o objetivo de operações de combate", e a intervenção deve ser "limitada", destaca o texto.

O novo projeto busca obter o apoio dos democratas e republicanos que permanecem reticentes, e poderá ser votado nesta quarta-feira (4) na comissão de Assuntos Exteriores, com debate no plenário do Senado a partir de segunda-feira.

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Turquia está pronta para participar de coalizão contra Síria, diz premiê
Tayyip Erdogan não disse se a atuação do país incluiria a ação militar.
Declaração foi dada antes dele embarcar para a cúpula do G20.

Da Reuters

O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, reiterou nesta quarta-feira (4) que a Turquia vai participar de qualquer coalizão internacional contra a Síria, mas não disse se a atuação do país incluiria a ação militar.
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"Nós dissemos que estamos prontos para participar de qualquer tipo de coalizão, e buscamos uma coalizão de voluntários", disse Erdogan, sem entrar em detalhes, pouco antes de embarcar para a cúpula do G20 em São Petersburgo.




"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."

Rui Barbosa
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