Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu gostaria de saber o custo mensal do VF1 comparado a operação de uma fragata em um mes.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Os custos com certeza são astronômicos, considerando que as atuais Niterói são praticamente da mesma idade dos A-4 para efeito de fabricação. Um e outro estão sendo mantidos por milagre, e muita teimosia, pois no que dependesse dos fornecedores, ambos já estariam em um museu ou virado sucata.
A modernização pode ter resolvido alguns problemas com sistemas embarcados e outras questões mais básicas, mas não resolvem o fato de serem produtos com mais de 50 anos de idade, muito limitados e que não oferece nenhuma capacidade militar crível.
O problema, como sempre, é que sem uma justificativa do tipo "vamos à guerra amanhã, anota aí na sua agenda", recursos para renovar estes meios não serão dispostos em tempo previsível pela politicalha local, que só vê os militares como meros jagunços de luxo para dar cabo de eventuais revoltas populares contra si. Vivemos do pagar para ver ou só vendo para acreditar na área de defesa.
Economia burra, como se diz.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Para mim é a solução perfeita para a MB! Mas para os fãs de Top Gun, se não tiver F-18, não serve.cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Out 26, 2023 7:22 amTalvez algo assim:gabriel219 escreveu: ↑Qua Out 18, 2023 3:04 pm Não é possível que ainda tenha quem ainda pense em NAe na MB. Deve ser algum alucinógeno muito forte ou alguma patologia, não é possível.
Fonte: https://www.operacional.pt/juan-carlos- ... trategica/
Abraços,
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Pois, mas esta solução envolve o F-35 B.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 6:51 amPara mim é a solução perfeita para a MB! Mas para os fãs de Top Gun, se não tiver F-18, não serve.cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Out 26, 2023 7:22 am
Talvez algo assim:
Fonte: https://www.operacional.pt/juan-carlos- ... trategica/
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
E você acredita em F-35B para a Marinha do Brasil?!cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:09 amPois, mas esta solução envolve o F-35 B.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 6:51 am
Para mim é a solução perfeita para a MB! Mas para os fãs de Top Gun, se não tiver F-18, não serve.
Abraços,
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Desculpa, mas você consegue ser mais ingênuo que a galera que defende Gripen/F-18 para a MB.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
People,
Pela n-ésima vez eu vou falar isso aqui: o futuro da aviação de asa fixa da MB são drones!
Esqueçam F-35, F-18, Gripen, Super Tucanos.
O tempo disso daí passou, vamos superar? Não quero ver vocês ficarem angustiados por não terem um sonho realizado por incapacidade orçamentaria.
Abraços,
Wesley
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu não acredito em nada e aceito tudo, o governo brasileiro é que se tem que chegar à frente e decidir.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:23 amE você acredita em F-35B para a Marinha do Brasil?!cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:09 am
Pois, mas esta solução envolve o F-35 B.
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Desculpa, mas você consegue ser mais ingênuo que a galera que defende Gripen/F-18 para a MB.
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Pessoalmente o que eu acho é que a MB tem que receber muitos meios novos antes de sequer pensar nisso. Fragatas, Submarinos, NPO, NPC, navios reabastecedores, etc.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Queres? É baratinho! 132 milhões de euros mais IVA.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:31 am People,
Pela n-ésima vez eu vou falar isso aqui: o futuro da aviação de asa fixa da MB são drones!
Esqueçam F-35, F-18, Gripen, Super Tucanos.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Só vou te lembrar alguns pontos práticos, que não levas em consideração.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:23 amE você acredita em F-35B para a Marinha do Brasil?!cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:09 am Pois, mas esta solução envolve o F-35 B.
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Desculpa, mas você consegue ser mais ingênuo que a galera que defende Gripen/F-18 para a MB.
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O VF-1 veio para ficar, e nada no planejamento da MB, atualmente o PEM 2040, inclui a sua extinção ou a troca de vetores por VANT, UCAV ou semelhantes. Portanto, até 2040 a MB mantém o seu esquadrão de caça do jeito que ele é, com a natural troca de vetores em algum momento no futuro.
Segundo, a obtenção e operação de Nae continua no PEM 2040, indiferente as mazelas pelas quais a MB passa há muito tempo, e que não são de responsabilidade apenas dela. Afinal, ela não decide sozinha o seu orçamento. Neste sentido, ainda há espaço no planejamento estratégico para qualquer governo de plantão resolver dispor um Nae à marinha quando quiser. Seja por compra de oportunidade ou projeto e construção do mesmo. Como este ano está no fim, ainda temos na prática mais 16 anos para decidir o que fazer neste aspecto. E em política no Brasil, pouco importa planejamentos de Estado, vale a vontade e a decisão de quem está com a bunda sentada no trono no planalto central.
Em terceiro, no atual ritmo de andamento dos projetos da MB, vamos chegar a 2030 com no máximo 6 fragatas, e quiçá alguns Napa 500 BR e um ou outro navio de apoio em construção. O NaPaOc BR sequer está nos planos no curto prazo. Teremos senão a melhor, a maior guarda costeira do mundo, com o projeto do subnuc continuando a sugar a maior parte do orçamento de investimento da marinha.
Notar ainda que a força também perderá parte importante da sua tripulação, vide a redução de pessoal aprovada e que está em andamento. Teremos uma marinha menor daqui a 6 anos, e portanto, com menores gastos com pessoal. A partir da próxima década se verá as opções de troca do A-4 no VF-1, com o Gripen e F-18 usados, provavelmente, sendo a opção mais em conta. Isto também deve diminuir os custos com a manutenção do esquadrão. Entendo que se chegarmos a 2030 sem uma decisão sobre novos Nae, a opção por Gripen usados é a melhor e a que mais chances tem de prosperar. 12 a 16 unidades deve ser o número a ser buscado.
Por fim, não verás UAV ou UCAV embarcados e operacionais massivamente na marinha antes de 2040. Se muito, serão usados por agora para estudos doutrinais no NAM Atlântico, e também em navios de patrulha e\ou nas 4 Tamandaré. Talvez, com alguma sorte, e muita disposição para investir neste setor e na BIDS, o SISGAAZ seja o vetor adotado de massificação dos drones na marinha, uma vez que o projeto dispõe do uso de diferentes modelos e capacidades. Mas falta o básico para ele, que é ter orçamento para tirar tudo do papel.
Enfim, os VANT e UCAV terão o seu momento e oportunidade na MB, mas não agora e nem em futuro próximo. Não há verba para isso. E claramente a aposentadoria dos atuais meios até 2028, se nada mudar em termos financeiros, não vamos precisar nos preocupar com manutenção e operação da esquadra e muito menos pessoal, porque metade dela já terá virado sucata ou alvos para os mísseis que estão sendo desenvolvidos. Com a baixa da F-49 esse ano, sobram apenas 3 Niterói e a Barroso na esquadra. Não se pode dizer que estes navios estejam em ótima forma e plenamente operacionais, salvo engano a Barroso um pouco mais nova. Tirar eles do porto com certeza não será uma visão frequente nos próximos anos. E a realocação de recursos com certeza será algo que a MB se verá forçada a fazer. O que fazer com eles, só o tempo dirá.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Concordo 1000%!cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 8:37 amEu não acredito em nada e aceito tudo, o governo brasileiro é que se tem que chegar à frente e decidir.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:23 am
E você acredita em F-35B para a Marinha do Brasil?!
Desculpa, mas você consegue ser mais ingênuo que a galera que defende Gripen/F-18 para a MB.
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Pessoalmente o que eu acho é que a MB tem que receber muitos meios novos antes de sequer pensar nisso. Fragatas, Submarinos, NPO, NPC, navios reabastecedores, etc.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Teoricamente muito bonito, mas sinto lhe informar que esses pontos estão longe de serem "práticos". No máximo são conjecturas.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 1:20 pmSó vou te lembrar alguns pontos práticos, que não levas em consideração.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:23 am
E você acredita em F-35B para a Marinha do Brasil?!
Desculpa, mas você consegue ser mais ingênuo que a galera que defende Gripen/F-18 para a MB.
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O VF-1 veio para ficar, e nada no planejamento da MB, atualmente o PEM 2040, inclui a sua extinção ou a troca de vetores por VANT, UCAV ou semelhantes. Portanto, até 2040 a MB mantém o seu esquadrão de caça do jeito que ele é, com a natural troca de vetores em algum momento no futuro.
Segundo, a obtenção e operação de Nae continua no PEM 2040, indiferente as mazelas pelas quais a MB passa há muito tempo, e que não são de responsabilidade apenas dela. Afinal, ela não decide sozinha o seu orçamento. Neste sentido, ainda há espaço no planejamento estratégico para qualquer governo de plantão resolver dispor um Nae à marinha quando quiser. Seja por compra de oportunidade ou projeto e construção do mesmo. Como este ano está no fim, ainda temos na prática mais 16 anos para decidir o que fazer neste aspecto. E em política no Brasil, pouco importa planejamentos de Estado, vale a vontade e a decisão de quem está com a bunda sentada no trono no planalto central.
Em terceiro, no atual ritmo de andamento dos projetos da MB, vamos chegar a 2030 com no máximo 6 fragatas, e quiçá alguns Napa 500 BR e um ou outro navio de apoio em construção. O NaPaOc BR sequer está nos planos no curto prazo. Teremos senão a melhor, a maior guarda costeira do mundo, com o projeto do subnuc continuando a sugar a maior parte do orçamento de investimento da marinha.
Notar ainda que a força também perderá parte importante da sua tripulação, vide a redução de pessoal aprovada e que está em andamento. Teremos uma marinha menor daqui a 6 anos, e portanto, com menores gastos com pessoal. A partir da próxima década se verá as opções de troca do A-4 no VF-1, com o Gripen e F-18 usados, provavelmente, sendo a opção mais em conta. Isto também deve diminuir os custos com a manutenção do esquadrão. Entendo que se chegarmos a 2030 sem uma decisão sobre novos Nae, a opção por Gripen usados é a melhor e a que mais chances tem de prosperar. 12 a 16 unidades deve ser o número a ser buscado.
Por fim, não verás UAV ou UCAV embarcados e operacionais massivamente na marinha antes de 2040. Se muito, serão usados por agora para estudos doutrinais no NAM Atlântico, e também em navios de patrulha e\ou nas 4 Tamandaré. Talvez, com alguma sorte, e muita disposição para investir neste setor e na BIDS, o SISGAAZ seja o vetor adotado de massificação dos drones na marinha, uma vez que o projeto dispõe do uso de diferentes modelos e capacidades. Mas falta o básico para ele, que é ter orçamento para tirar tudo do papel.
Enfim, os VANT e UCAV terão o seu momento e oportunidade na MB, mas não agora e nem em futuro próximo. Não há verba para isso. E claramente a aposentadoria dos atuais meios até 2028, se nada mudar em termos financeiros, não vamos precisar nos preocupar com manutenção e operação da esquadra e muito menos pessoal, porque metade dela já terá virado sucata ou alvos para os mísseis que estão sendo desenvolvidos. Com a baixa da F-49 esse ano, sobram apenas 3 Niterói e a Barroso na esquadra. Não se pode dizer que estes navios estejam em ótima forma e plenamente operacionais, salvo engano a Barroso um pouco mais nova. Tirar eles do porto com certeza não será uma visão frequente nos próximos anos. E a realocação de recursos com certeza será algo que a MB se verá forçada a fazer. O que fazer com eles, só o tempo dirá.
Pode até ser que a MB ainda acredite em caças navais. O problema é tudo isso daí que você levantou vai cair por terra quando o SNA entrar em operação. Vai ser o famoso choque de realidade.
Para mim, seria mais produtivo a MB empenhar esforços na aquisição de um LDH.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Pessoalmente eu prefiro a classe Trieste.cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 8:40 amQueres? É baratinho! 132 milhões de euros mais IVA.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 7:31 am People,
Pela n-ésima vez eu vou falar isso aqui: o futuro da aviação de asa fixa da MB são drones!
Esqueçam F-35, F-18, Gripen, Super Tucanos.
O tempo disso daí passou, vamos superar? Não quero ver vocês ficarem angustiados por não terem um sonho realizado por incapacidade orçamentaria.
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É caro? É! Mas é mais barato que um NAe, tanto na aquisição quanto na operação.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Olá Wesley.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Out 28, 2023 4:06 pm Teoricamente muito bonito, mas sinto lhe informar que esses pontos estão longe de serem "práticos". No máximo são conjecturas.
Pode até ser que a MB ainda acredite em caças navais. O problema é tudo isso daí que você levantou vai cair por terra quando o SNA entrar em operação. Vai ser o famoso choque de realidade.
Para mim, seria mais produtivo a MB empenhar esforços na aquisição de um LDH.
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Os A-4 como disse duram no máximo até o final desta década. Não sou eu que digo, é o próprio comando da aviação naval.
Independente de nós, a MB irá dar um jeito de trocar estes vetores, já que eles não aguentam mais que isso. Obviamente a compra de outros caças para substituir os A-4 será iniciada antes deles serem baixados, ou seja, a partir de 2025 a aviação naval vai começar a ver quais são as alternativas possíveis e viáveis. A meu ver só temos duas: Gripen ou F-18 usados.
No caso do avião norte americano é possível a obtenção deles via FMS, EDA ou mesmo outro sistema proposto que facilite a sua adoção pelo VF-1. Os norte americanos tendem a buscar soluções para isso a fim de manter sua já grande influência junto à MB. Serão poucas unidades, 12 a 16, mas o suficiente para manter o esquadrão funcionando e de lambuja com operacionalidade real e efetiva.
Em tempo, a SAAB\Embraer não deve perder de vista esta possível substituição dos A-4 na marinha. E aqui temos uma questão fulcral a resolver antes. A MB terá Nae no futuro? Se sim, com base em que planejamento? PEM 2040 ou PEM 2060? Se não, qual o caça mais indicado a operar a partir da Macega?
Esta não é, e não pode ser uma decisão apenas e somente do almirantado, mas do país, visto que é uma decisão de Estado. E isso quer dizer envolver o congresso, governo e sociedade. Hora, sabemos que sociedade, governo e congresso estão cagando e andando se a MB sequer possui um bote salva vidas. Então, sobra para o almirantado resolver. Mas se fizerem isso sozinhos, arriscam-se cair na mesma armadilha do subnuc, que desde sempre foi e é um projeto da marinha e não do pais. Os resultados são conhecidos. Sabemos qual a posição da MB sobre o assunto. Resta tentar fazer com que os demais atores da decisão façam o seu papel cada um.
Se o país optar em algum momento por ter Nae, teremos de decidir qual o caminho a seguir para o VF-1. A mim me parece um tanto quanto lógico que a aviação de caça da marinha receba Gripen C\D usados enquanto não há uma decisão terminativa sobre Nae para a esquadra. Nada que não possa ser arranjado pela SAAB\Embraer em condições financeiras adequadas. O que vier depois disso é lucro.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Falando em LDH, o NAM Atlântico vai ser operado até 2038, pelo menos, quando se planeja a sua substituição. Até lá, ele serve de base para a marinha testar tudo e mais um pouco do que a tecnologia vem apresentando hoje em termos de VANT e outras soluções do tipo, além de servir de base para o CFN e outras missões que lhe sejam dadas.
Independente de qual modelo escolhido, que muito provavelmente deverá ser europeu, vamos ter que investir mais de meio bilhão de dólares para dispor de apenas um navio. O mais barato desta classe eram os NDM franceses, que hoje devem estar custando entre 600 a 700 milhões a unidade. O navio espanhol não sai por menos de 800 milhões de dólares, enquanto o Trieste custou mais de 1,2 bilhões de dólares aos italianos. Da China é improvável que venha alguma solução, assim como da Coreia do Sul, uma vez que não temos tradição de negócios com eles. Mas para um navio deste porte, negócios assim geralmente tem um dedo, ou a mão pesada, dos políticos no meio.
De qualquer forma, a substituição do NAM Atlântico vai nos impor um custo extremamente alto para o que se pretende no futuro com a operação de helos, talvez algum till rotor e VANT\UCAV. A pergunta é a mesma dos Nae: estamos disposto a pagar o preço, não apenas financeiro, de possuir um navio como este?
Mais uma vez, a resposta não deve, e não pode, ser dada apenas pela MB. Mas...
Independente de qual modelo escolhido, que muito provavelmente deverá ser europeu, vamos ter que investir mais de meio bilhão de dólares para dispor de apenas um navio. O mais barato desta classe eram os NDM franceses, que hoje devem estar custando entre 600 a 700 milhões a unidade. O navio espanhol não sai por menos de 800 milhões de dólares, enquanto o Trieste custou mais de 1,2 bilhões de dólares aos italianos. Da China é improvável que venha alguma solução, assim como da Coreia do Sul, uma vez que não temos tradição de negócios com eles. Mas para um navio deste porte, negócios assim geralmente tem um dedo, ou a mão pesada, dos políticos no meio.
De qualquer forma, a substituição do NAM Atlântico vai nos impor um custo extremamente alto para o que se pretende no futuro com a operação de helos, talvez algum till rotor e VANT\UCAV. A pergunta é a mesma dos Nae: estamos disposto a pagar o preço, não apenas financeiro, de possuir um navio como este?
Mais uma vez, a resposta não deve, e não pode, ser dada apenas pela MB. Mas...
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Duvido que venha alguma coisa para substituir os A4.
Que viver, verá.
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Que viver, verá.
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