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Afinal, quem ta vencendo essa guerra na Síria?

Com ajuda do Hezbollah, exército sírio ataca reduto rebelde

O exército sírio, apoiado pelo poderoso partido xiita libanês Hezbollah, entrou neste domingo (19) no centro de Quseir, reduto dos rebeldes na província de Homs (centro), um dia depois do presidente Bashar Assad ter reafirmado que não pensa em abandonar o poder.

Os ativistas contrários ao regime, no entanto, minimizaram o avanço do exército, alegando que os rebeldes oferecem uma resistência intensa ao ataque das tropas oficiais na cidade de 25 mil habitantes.

"O exército sírio controla a principal praça de Quseir no centro da cidade, assim como os edifícios próximos, incluindo o do governo municipal, onde os soldados hastearam uma bandeira síria", afirmou uma fonte militar que pediu anonimato.

A televisão estatal exibiu uma entrevista com um soldado em Quseir que afirmou que "os homens armados" fugiram para o norte, sentido em que seguirão avançando para acabar com qualquer manifestação armada".

"Se o exército conseguir tomar o controle de Quseir, toda a província de Homs cairá nas mãos do regime", afirmou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ONG que tem uma ampla rede de militantes, além de fontes médicas e militares.

Abdel Rahman disse temer um "massacre" se o exército tomar a cidade.

O soldado entrevistado pela televisão oficial afirmou que o exército "deixou que os habitantes saíssem pelo acesso noroeste da cidade", versão desmentida pelos rebeldes, que denunciam um "asfixiante cerco imposto pelo regime sírio e o Hezbollah libanês".

O OSDH informou que desde a manhã deste domingo, bombardeios incessantes deixaram pelo menos 52 mortos em Quseir, entre os quais três mulheres e 16 rebeldes.

Os combatentes do Hezbollah, aliado do regime de Bashar al-Assad, "desempenham um papel central na batalha", destacou Abdel Rahman.

Há várias semanas, o exército, com o Hezbollah e milicianos leais ao regime, tentam tomar Quseir, reduto rebelde do centro do país que resiste há mais de um ano. Várias localidades ao redor da cidade já foram retomadas pelas forças do governo.

Quseir é considerada uma cidade estratégica por ficar entre a capital e a costa mediterrânea. Além disso, fica perto da fronteira libanesa.

"Apagar a cidade do mapa"

O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão da oposição, denunciou as "tentativas de invadir e apagar a cidade e seus habitantes do mapa e pediu uma reunião urgente da Liga Árabe para "deter o massacre".

"Afirmamos aos países que trabalham para encontrar uma solução política ao conflito sírio que ignorar esta invasão provocará a perda de todo sentido de qualquer conferência e de qualquer esforço de paz", advertiu o CNS em um comunicado.

Para tentar resolver o conflito, a comunidade internacional tenta organizar, em junho em Genebra, uma conferência de paz que reúna as grandes potências, os países árabes, a oposição e o regime de Damasco.

A conferência deve estar baseada na declaração de Genebra assinada pelas grandes potências em junho de 2012 e que prevê o fim da violência, assim como um governo de transição, mas sem fazer referência ao destino de Assad, principal ponto de discórdia entre russos e americanos.

Moscou, grande aliado de Damasco e a quem fornece armas, defende a manutenção de Assad até a celebração de eleições, enquanto Washington reclamou em várias ocasiões a sua saída, algo que a oposição considera uma condição imprescindível para qualquer iniciativa de paz.

Mas em uma entrevista concedida à agência estatal de notícias argentina Télam e ao jornal Clarín, Bashar al-Assad insistiu na recusa a deixar o poder antes do fim de seu mandato em 2014 e deu a entender que será candidato no próximo ano.

"Renunciar seria fugir", declarou Assad, antes de destacar que "quem deve sair e quem deve permanecer será determinado pelo povo sírio nas eleições presidenciais de 2014".

Na entrevista, Assad negou que seu governo tenha utilizado armas químicas contra a população civil e afirmou que as acusações eram um pretexto para justificar uma intervenção estrangeira na Síria.

Segundo o OSDH, 94 mil pessoas morreram no conflito, que começou em março de 2011 como uma revolta pacífica contra o regime, antes de virar uma guerra civil.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -poder.htm

Entrevista de Assad - ontem - a um jornal argentino :

http://www.clarin.com/zona/Renunciar-pu ... 07887.html

pt escreveu:Eu acho que a expressão «neocon» já está um pouco fora de uso, há pelo menos uns 6 anos.
Os neocons são um grupo de pessoas que não entendeu o verdadeiro sentido da mudança no mundo e pensou que a História tinha chegado ao fim, tentando por isso garantir que, tendo chegado o fim da História, era preciso apenas manter o poder dos Estados Unidos, sustentando o poder economico nos gloriosos produtos financeiros que na altura ainda não eram tóxicos.

Os neocons foram enterrados no dia em que o próprio presidente Bush disse que Wall Street tinha andado a fazer "_erda.

Quando à exportação europeia de extremistas islâmicos, não passa de propaganda.
É mais ou menos como dizer que todos os imigrantes brasileiros são travestis e que todo o brasileiro que sai do país para a Europa vai fazer negócios de sexo.

Seria pura e simplesmente absurdo e patético afirmar isso.

A verdade é que ninguém sabe muito bem como se ver livre do Assad, embora toda a gente já tenha percebido que ele não pode ficar.

Voce tem toda razão... Afirmar isso dos imigrantes brasileiros é tão absurdo e patético como dizer que todo imigrante português no Brasil se chama Manuel ou Joaquim, mal sabe ler ou escrever; que vem aqui para abrir uma quitanda ou padaria e que suas mulheres só se lavam se forem ser usadas pelo gajo.

Você tem toda a razão... Dizem mesmo coisas absurdas e patéticas, desprovidas de sentido.

Afinal, quem ta vencendo essa guerra na Síria?

Israel.
A Síria acabou, o Hezbollah está engajado, o Irã gastando uma fortuna e empregando pessoal. Os rebeldes, patrocinados pelos anões do Golfo Pérsico, estão perdendo dezenas de milhares de jihadistas e mercenários dispostos a trabalhar para eles. A Turquia, antes falastrona, pediu ajuda à OTAN depois de ter sua aeronave de reconhecimento abatida e está sofrendo atentados. Todos os inimigos de Israel estão se desgastando no conflito.

Turquia é a OTAN e provavelmente um dos membros mais importantes. E os anões do Golfo como Arábia Saudita contratou e angariou apoios muito interesses para incursões futuras. Para Israel está sendo bem negativo. Perdeu um vizinho sólido e ganhou uma guerra civil do lado de casa.

Para Israel está sendo bem negativo. Perdeu um vizinho sólido e ganhou uma guerra civil do lado de casa.

Um vizinho sólido que servia de passagem de armamento e pessoal do Irã para o Líbano. Em relação aos outros, estão bem piores e ocupados na guerra, não vão poder nem pensar em Israel tão cedo. Prova disso são os ataques aéreos sem retaliação nenhuma, nem mesmo do hezbolah.

Analisando friamente acho que Israel esta doidinha para o hezbolah se afundar ainda mais na Siria, para assim poder dar a machadada final no sul do Libano.

Por outro lado, o Hezbollah está ganhando expertise em combate urbano com esse engajamento na Síria. Isso pode trazer resultados no futuro. Ainda mais se a Síria repassar muitos armamentos sofisticados, vindos da Rússia, como recompensa pelo apoio.

Caraca , Israel ganha sempre né!


Quando vão se tocar que seja quem for que assuma a Síria, terá Israel como inimigo?

Israel não tem amigos no OM, isso é fato! Fora dos OM só os ianques os toleram, não sabemos até quando!

Saudações

Oooops...Fogo de contra-bateria !





Wingate

Por outro lado, o Hezbollah está ganhando expertise em combate urbano com esse engajamento na Síria. Isso pode trazer resultados no futuro. Ainda mais se a Síria repassar muitos armamentos sofisticados, vindos da Rússia, como recompensa pelo apoio.

Eu acho isso consequência inevitável. Mas perder gente qualificada também é ruim. Ao mesmo tempo, permite o monitoramento israelense dessas capacidades e comunicações. Além dos deslocamentos. Existe também a presença de forças especiais de quase todos os interessados no conflito, americanos, russos, iranianos, israelenses e etc. Com uma completa bagunça institucional, fica fácil agir com negação de autoria. O cenário de possibilidade de emprego total de meios, sem se preocupar com limites humanitários nem perdas civis, facilita ações de teste de capacidade.

O governo de Israel tendo se metidodo na briga dos outros pode ir se preparando para desocupar Golan em um futuro proximo ou médio, dependendo da carta-branca, preta, ou cinza da Russia.

Creio ter sido uma grande bobagem eles terem se metido... Dois de seus inimigos estão se desgastando entre eles de graça...

Agora depois dos bombardeios da força aérea de Israel contra a Síria, o que eles conseguiram foi trazer armamento russo avançado para a região, sem ter obtido nenhuma vantagem militar.

Povavelmente o seu arqui-rival Irã vai fazer de tudo para se aproveitar do envio destes mísseis russos anti-navios e devem estar ligadíssimos nos S-300 enviados para a Síria.... Será que este ataque inútil trouxe mesmo bons desdobramentos para Israel ??? Não creio.

E se o Assad se mantiver no poder ( o que parece bem provável ) vai buscar o prejuizo, e o mais provável é que certamente o fará em Golan ( posto que seria um pleito politicamente digerível internacionalmente ).

Por outro lado se os rebeldes ganharem, o povo de Israel vai ter mais radicais em seu entorno.

Estava bom para os governantes israelenses... Só tinham que observar... Mas o seu primeiro ministro é do bloco dos que gostam de sangue, como o Bush Filho, e conseguiram mais um pouco de ódio dos vizinhos...

Como dizia o profeta Gentileza, gentileza gera gentileza... Amor gera amor...

Agora o governo destemperado deste primeiro ministro inconsequente pode aguardar a retribuição do que gerou...

Enquanto os governantes tem seus bunkers e estão bem protegidos, o povo que sofre com atentados e misseis na cabeça oriundos do ódio que seu governo vem semeando que conte com a sorte.

Ficassem na encolha... A coisa estava boa para eles.... Burros.

A transcrição de parte do post abaixo retirado de um foro iraniano analisa a entrevista dada pelo Assad ao jornal O Clarin da Argentina.... Desculpem a tradução pelo Google; mas é uma luz sobre os interesses econômicos por parte da Arabia Saudita e do Quatar em financiar os rebeldes na guerra da Syria; interesses econômicos estes que estariam relacionados a passagem de oleodutos por países naquela região.



Atualizações sobre ação militar na Síria
«Responder # 8416
.......
Apesar de Bashar al-Assad estava falando, a Rússia estava andando. O presidente Vladimir Putin - ciente de que as conversações de Genebra estão sendo prejudicada por vários atores, mesmo antes que eles aconteçam - mandou navios de guerra russos para o Mediterrâneo Oriental, e ofereceu a Síria um lote de mísseis ultra-modernos Yakhont terra-mar, mais um lote de S-300 mísseis anti-aéreos - o equivalente russo ao Patriot americano. Já para não falar que a Síria já tem SA-17 mísseis anti-aéreos russos.

Agora tente, qualquer um de vocês NATO-PGCC (sigla incompleto foi concluído: PGCC) gangue, mesmo ignorando a ONU, para desencadear uma mini-Shock and Awe em Damasco. Ou para instalar uma zona de exclusão aérea. Qatar ea Casa de Saud, militarmente, são uma piada. Os ingleses e França estão seriamente tentado, mas eles não têm os meios - ou o estômago. Washington tem meios - mas não tem estômago. Putin estava morto se o Pentágono iria ler sua mensagem nesse sentido.

E não se esqueça Oleodutostão
Assad também poderia ter falado - o que mais - Oleodutostão. Ele teria levado dois minutos para explicar o significado do acordo para os EUA 10000000000 $ Irã-Iraque-Síria gasoduto que foi assinado em julho de 2012. Este nó fundamental Oleodutostão vai exportar gás do campo de Pars Sul no Irã (o maior do mundo, compartilhada com Qatar), através do Iraque, para a Síria, com uma possível extensão para o Líbano, com os clientes certificados na Europa Ocidental. É o que os chineses chamam de uma situação "win-win".

Mas não para - adivinhe quem? - Qatar e Turquia. Qatar sonhos de um gasoduto rival de seu campo do Norte (contíguo ao campo Pars Sul do Irã), por meio de Arábia Saudita, Jordânia, Síria e Turquia, finalmente, (que se apresenta como o centro de trânsito de energia privilegiada entre Leste e Oeste). Destino final: mais uma vez, a Europa Ocidental.

Como em todos os assuntos Oleodutostão, o ponto crucial do jogo está ignorando o Irã ea Rússia. É o que acontece com o gasoduto Qatar - freneticamente US-suportada. Mas com o gasoduto Irã-Iraque-Síria, a rota de exportação pode ter origem em nenhum outro lugar do que em Tartus, o porto sírio no Mediterrâneo Oriental que hospeda a marinha russa. Gazprom seria, obviamente, parte de toda a imagem, a partir de investimentos para distribuição.

Não se enganem; Oleodutostão - mais uma vez amarrado com contornando a Rússia eo Irã - explica muita coisa sobre o porquê de a Síria está sendo destruído.

O programa petróleo-por-al-Qaeda UE
Enquanto isso, o verdadeiro exército sírio - apoiado pelo Hezbollah - é metodicamente retomada estratégica Al-Qusayr fora de controle "rebelde". O próximo passo seria procurar leste - onde Jabhat al-Nusra é alegremente a lucrar com outro erro típico da UE, a decisão de suspender as sanções do petróleo sobre a Síria.

Syria Comment blogger Joshua Landis chamou as conclusões necessárias;. ". Quem recebe em suas mãos o óleo, água e agricultura, tem sunita da Síria pela garganta No momento, isso é al-Nusra Europa abrindo o mercado para o óleo forçou esta questão. Portanto, a conclusão lógica a partir desta loucura é que a Europa será o financiamento da Al-Qaeda. " Chame-lhe o esquema de troca de petróleo por al-Qaeda da UE.

Sudoeste da Ásia - o que o Ocidente chama o Oriente Médio - é obrigado a manter um domínio privilegiado de irracionalidade no jogo. Como as coisas estão na Síria, em vez de uma zona de exclusão aérea que realmente deve voar é uma "toda a paz fly" - com todo mundo e seu vizinho envolvido, EUA, Rússia, União Europeia, mas também o Hezbollah, Israel e, claro, o Irã, como O chanceler russo, Sergei Lavrov, profundamente estressado.

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http://www.atimes.com/atimes/World/WOR-01-200513.html

Como pode o Assad combater grupo de benfeitores como esses "rebeldes"?

Saudações