EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Algum comentário sobre os acordos da Venezuela com a Rússia, P44?
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
comentário? o único comentário que me subjaz fazer é que quando veem os americanos a aproximarem-se ao longe, muitos baixam logo as calças, pedem despensa da vaselina, vão buscar as stars and stripes ao armário para as desfraldar bem altas, aos gritos de "USA USA"...quando veem os russos ao longe, sacam dos crucifixos como se o próprio satanás estivesse aí ao virar da esquina...
os mesmos que diabolizam a Venezuela e a rússia são os que têm orgasmos múltiplos ao verem os EUA se instalarem em 7 bases na colombia, ao lado da fronteira com o Brasil, que se babam ao verem a reactivação da 4ª Frota, são no fundo mais americanos que brasileiros, vou dizer o quê?
A casa é vossa, vcs lá sabem como se querem governar...eu, infelizmente sou de país pobre que não tem recursos nem meios para ser ALGO no mundo, caniches dos americanos já os meus governos sucessivos têm sido, quanto ao Brasil, tem meios para se impôr, se quer continuar a ser caniche, é lá com vcs...
os mesmos que diabolizam a Venezuela e a rússia são os que têm orgasmos múltiplos ao verem os EUA se instalarem em 7 bases na colombia, ao lado da fronteira com o Brasil, que se babam ao verem a reactivação da 4ª Frota, são no fundo mais americanos que brasileiros, vou dizer o quê?
A casa é vossa, vcs lá sabem como se querem governar...eu, infelizmente sou de país pobre que não tem recursos nem meios para ser ALGO no mundo, caniches dos americanos já os meus governos sucessivos têm sido, quanto ao Brasil, tem meios para se impôr, se quer continuar a ser caniche, é lá com vcs...
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Quinta-feira, 5 de novembro de 2009, 02:21
Texto de acordo militar com EUA reacende críticas na Colômbia
Documento prevê que militares e aeronaves dos EUA poderão usar aeroportos civis no país.
BBC Brasil
Da BBC Mundo na Colômbia - A publicação do texto do acordo militar firmado na última sexta-feira entre Colômbia e Estados Unidos reacendeu a polêmica sobre o assunto no país andino.
A controvérsia está relacionada ao item do acordo que prevê que aeronaves militares e oficiais das Forças Armadas dos EUA poderiam não apenas usar setes bases da Colômbia, mas também os sete aeroportos internacionais do país em condições que ainda não estão claras.
Um dos artigos do acordo indica que se estabelecerá "um mecanismo para determinar o número estimado de voos que utilizarão os aeroportos internacionais, em conformidade com a normativa colombiana".
O acordo também deixa aberta a possibilidade de que oficiais e equipamentos militares dos EUA usem "as demais instalações que convenham as partes ou suas Partes Operativas".
'Ocupação'
Essas cláusulas - conhecidas apenas após a divulgação do texto completo - reacenderam o debate sobre o acordo entre os dois países.
"Esse é um acordo de ocupação", disse à BBC Mundo o senador Gustavo Petro, candidato presidencial do partido de esquerda Polo Democratico Alternativo, PDA.
"Se trata de um acordo illegal que não conta com a aprovação do Senado da Colômbia, como prevê a Constituição. Por isso, esse pacto não tem eficácia jurídica e pode ser denunciado perante os tribunais internacionais", afirmou.
De acordo com ele, é "lamentável que o presidente Barack Obama não seja capaz de romper com essas políticas que vêm liderando os EUA há muitos anos".
Segundo o candidato, o texto firmado entre Bogotá e Washington não impõe limites à presença de oficiais militares e funcionários civis dos EUA na Colômbia.
Defesa
Mas Jairo Clopatofsky, senador do Partido de la U, principal força política que apóia o presidente, Álvaro Uribe, disse que serão apenas 800 militares e 600 civis contratados, como já havia afirmado o governo colombiano.
Clopatofsky defendeu o acordo e admitiu que o pacto terá um efeito "dissuasivo" sobre o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"Chávez reagiu com o fechamento da fronteira porque tem delírios de perseguição e porque se deu conta de que não é o líder latino-americano que pretendia ser e que já foi superado por outros, como o presidente Lula, do Brasil", disse Clopatofsky à BBC Mundo.
O senador, que faz parte da coalizão majoritária que apóia o governo no Congresso, disse ainda que "os Estados Unidos são o único país que apoiou a Colômbia em sua luta contra o narcotráfico e a guerrilha".
O governo de Uribe tem insistido que o acordo, que terá vigência de dez anos, será para realizar unicamente missões militares em território colombiano, dirigidas para combater o narcotráfico e o terrorismo.
Segundo o correspondente da BBC na Colômbia Jeremy McDermott, "a Colômbia está cada vez mais isolada na região, mas não parece preocupada, contanto que tenha o apoio dos EUA". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1434,0.htm
>
É, está cada vez mais difícil esconder a "inocência" desse acordo...
Texto de acordo militar com EUA reacende críticas na Colômbia
Documento prevê que militares e aeronaves dos EUA poderão usar aeroportos civis no país.
BBC Brasil
Da BBC Mundo na Colômbia - A publicação do texto do acordo militar firmado na última sexta-feira entre Colômbia e Estados Unidos reacendeu a polêmica sobre o assunto no país andino.
A controvérsia está relacionada ao item do acordo que prevê que aeronaves militares e oficiais das Forças Armadas dos EUA poderiam não apenas usar setes bases da Colômbia, mas também os sete aeroportos internacionais do país em condições que ainda não estão claras.
Um dos artigos do acordo indica que se estabelecerá "um mecanismo para determinar o número estimado de voos que utilizarão os aeroportos internacionais, em conformidade com a normativa colombiana".
O acordo também deixa aberta a possibilidade de que oficiais e equipamentos militares dos EUA usem "as demais instalações que convenham as partes ou suas Partes Operativas".
'Ocupação'
Essas cláusulas - conhecidas apenas após a divulgação do texto completo - reacenderam o debate sobre o acordo entre os dois países.
"Esse é um acordo de ocupação", disse à BBC Mundo o senador Gustavo Petro, candidato presidencial do partido de esquerda Polo Democratico Alternativo, PDA.
"Se trata de um acordo illegal que não conta com a aprovação do Senado da Colômbia, como prevê a Constituição. Por isso, esse pacto não tem eficácia jurídica e pode ser denunciado perante os tribunais internacionais", afirmou.
De acordo com ele, é "lamentável que o presidente Barack Obama não seja capaz de romper com essas políticas que vêm liderando os EUA há muitos anos".
Segundo o candidato, o texto firmado entre Bogotá e Washington não impõe limites à presença de oficiais militares e funcionários civis dos EUA na Colômbia.
Defesa
Mas Jairo Clopatofsky, senador do Partido de la U, principal força política que apóia o presidente, Álvaro Uribe, disse que serão apenas 800 militares e 600 civis contratados, como já havia afirmado o governo colombiano.
Clopatofsky defendeu o acordo e admitiu que o pacto terá um efeito "dissuasivo" sobre o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"Chávez reagiu com o fechamento da fronteira porque tem delírios de perseguição e porque se deu conta de que não é o líder latino-americano que pretendia ser e que já foi superado por outros, como o presidente Lula, do Brasil", disse Clopatofsky à BBC Mundo.
O senador, que faz parte da coalizão majoritária que apóia o governo no Congresso, disse ainda que "os Estados Unidos são o único país que apoiou a Colômbia em sua luta contra o narcotráfico e a guerrilha".
O governo de Uribe tem insistido que o acordo, que terá vigência de dez anos, será para realizar unicamente missões militares em território colombiano, dirigidas para combater o narcotráfico e o terrorismo.
Segundo o correspondente da BBC na Colômbia Jeremy McDermott, "a Colômbia está cada vez mais isolada na região, mas não parece preocupada, contanto que tenha o apoio dos EUA". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1434,0.htm
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É, está cada vez mais difícil esconder a "inocência" desse acordo...
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
FSP, São Paulo, quinta-feira, 05 de novembro de 2009
OPINIÃO
Pacto de EUA e Colômbia é detalhista
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL
ESTA LÁ , com todas as letras: EUA e Colômbia se comprometem neste novo acordo suplementar de defesa a respeitar a soberania e a não intervir em terceiros países. Mas não há dúvida de que o venezuelano Hugo Chávez, ou um de seus aliados na esquerda latino-americana, buscará pelo em ovo no minucioso texto.
Muito mais que descrever operações militares potenciais, o acordo dá detalhes que regulam o cotidiano dos militares americanos e seus dependentes em sete bases colombianas, desde o pagamento ou não de impostos e taxas ao uso de uniformes, até questões de correio e telecomunicações.
O texto do acordo, de 25 artigos com quase 6.000 palavras, não usa nenhuma vez o termo "combate". O Congresso dos EUA proíbe seus militares de entrarem em combate na Colômbia. Seu papel é de meros assessores, além de apoiarem o uso das bases por aviões e navios de guerra americanos.
O texto deixa claro que o objetivo é cooperar em ações contra drogas e terrorismo, que é como os EUA e a Colômbia definem as atividades de grupos irregulares como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que combatem o Estado colombiano.
Em termos militares, o acordo revela as áreas de cooperação: "interoperabilidade, procedimentos conjuntos, logística e equipamento, treinamento e instrução, trocas de inteligência, capacidades de vigilância e reconhecimento, exercícios combinados e outras atividades mutuamente definidas, a fim de lidar com ameaças comuns à paz, estabilidade, liberdade e democracia".
Não há nada de muito espetacular nessas definições. Há anos existe uma tendência mundial de operações e exercícios militares entre forças de vários países; o caso mais óbvio é o das missões de paz. Parte fundamental no processo é ter procedimentos operacionais padronizados, por exemplo na área de comunicações.
O uso das bases dentro da rede mundial americana de transporte aéreo também deverá ser detalhado em arranjos posteriores. Os países deverão estabelecer conjuntamente os procedimentos para entrada, sobrevoo e pouso de aeronaves do governo dos EUA, "consistentes com a lei colombiana".
Convém repetir o óbvio: se quiserem atacar um dia a Venezuela ou outro país que considerem hostil, os EUA não precisarão de bases na Colômbia. Além de causar transtornos diplomáticos ao anfitrião, seria militarmente desnecessário.
Bases no Caribe permitem a bombardeiros alcançar a Venezuela diretamente. As distâncias das bases da fronteira com a Venezuela são irrelevantes.
Um -dos 11- porta-aviões nuclear dos EUA carrega 85 aviões de combate, mais poderio que a maioria das forças aéreas latino-americanas.
Ironicamente, o Brasil já firmou pactos similares com os EUA. Um deles foi assinado em maio de 1942, já com os dois países envolvidos na Segunda Guerra, contra Alemanha e Itália. Mas uma versão preliminar fora assinada em outubro de 1941, antes mesmo que os dois entrassem na guerra.
Os EUA entraram em guerra em dezembro de 1941, e o Brasil, só em agosto de 1942. Ou seja, por mais de meio ano o país estava em estado de nem paz, nem guerra, com aviões e navios dos EUA realizando missões de patrulha ao longo do litoral brasileiro. Eventualmente essa esquadra americana na América Latina foi batizada de 4ª Frota, agora recriada.
Como a Colômbia, o Brasil fez questão de prover a vigilância das suas bases com seus próprios soldados e permitiu a construção de prédios pelo aliado, que depois da guerra reverteram a controle brasileiro (como prevê o acordo entre Washington e Bogotá).
Mas, com a entrada do país na guerra, o Brasil fez algo que nem os colombianos estão fazendo. Por motivos operacionais óbvios, a pequena força aeronaval brasileira ficou sob comando dos EUA. A Força Naval do Nordeste era, de fato, parte da hoje "polêmica" 4ª Frota.
OPINIÃO
Pacto de EUA e Colômbia é detalhista
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL
ESTA LÁ , com todas as letras: EUA e Colômbia se comprometem neste novo acordo suplementar de defesa a respeitar a soberania e a não intervir em terceiros países. Mas não há dúvida de que o venezuelano Hugo Chávez, ou um de seus aliados na esquerda latino-americana, buscará pelo em ovo no minucioso texto.
Muito mais que descrever operações militares potenciais, o acordo dá detalhes que regulam o cotidiano dos militares americanos e seus dependentes em sete bases colombianas, desde o pagamento ou não de impostos e taxas ao uso de uniformes, até questões de correio e telecomunicações.
O texto do acordo, de 25 artigos com quase 6.000 palavras, não usa nenhuma vez o termo "combate". O Congresso dos EUA proíbe seus militares de entrarem em combate na Colômbia. Seu papel é de meros assessores, além de apoiarem o uso das bases por aviões e navios de guerra americanos.
O texto deixa claro que o objetivo é cooperar em ações contra drogas e terrorismo, que é como os EUA e a Colômbia definem as atividades de grupos irregulares como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que combatem o Estado colombiano.
Em termos militares, o acordo revela as áreas de cooperação: "interoperabilidade, procedimentos conjuntos, logística e equipamento, treinamento e instrução, trocas de inteligência, capacidades de vigilância e reconhecimento, exercícios combinados e outras atividades mutuamente definidas, a fim de lidar com ameaças comuns à paz, estabilidade, liberdade e democracia".
Não há nada de muito espetacular nessas definições. Há anos existe uma tendência mundial de operações e exercícios militares entre forças de vários países; o caso mais óbvio é o das missões de paz. Parte fundamental no processo é ter procedimentos operacionais padronizados, por exemplo na área de comunicações.
O uso das bases dentro da rede mundial americana de transporte aéreo também deverá ser detalhado em arranjos posteriores. Os países deverão estabelecer conjuntamente os procedimentos para entrada, sobrevoo e pouso de aeronaves do governo dos EUA, "consistentes com a lei colombiana".
Convém repetir o óbvio: se quiserem atacar um dia a Venezuela ou outro país que considerem hostil, os EUA não precisarão de bases na Colômbia. Além de causar transtornos diplomáticos ao anfitrião, seria militarmente desnecessário.
Bases no Caribe permitem a bombardeiros alcançar a Venezuela diretamente. As distâncias das bases da fronteira com a Venezuela são irrelevantes.
Um -dos 11- porta-aviões nuclear dos EUA carrega 85 aviões de combate, mais poderio que a maioria das forças aéreas latino-americanas.
Ironicamente, o Brasil já firmou pactos similares com os EUA. Um deles foi assinado em maio de 1942, já com os dois países envolvidos na Segunda Guerra, contra Alemanha e Itália. Mas uma versão preliminar fora assinada em outubro de 1941, antes mesmo que os dois entrassem na guerra.
Os EUA entraram em guerra em dezembro de 1941, e o Brasil, só em agosto de 1942. Ou seja, por mais de meio ano o país estava em estado de nem paz, nem guerra, com aviões e navios dos EUA realizando missões de patrulha ao longo do litoral brasileiro. Eventualmente essa esquadra americana na América Latina foi batizada de 4ª Frota, agora recriada.
Como a Colômbia, o Brasil fez questão de prover a vigilância das suas bases com seus próprios soldados e permitiu a construção de prédios pelo aliado, que depois da guerra reverteram a controle brasileiro (como prevê o acordo entre Washington e Bogotá).
Mas, com a entrada do país na guerra, o Brasil fez algo que nem os colombianos estão fazendo. Por motivos operacionais óbvios, a pequena força aeronaval brasileira ficou sob comando dos EUA. A Força Naval do Nordeste era, de fato, parte da hoje "polêmica" 4ª Frota.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Ufa! Ainda bem q agora está tudo claro. Como duvidar de quem é sincero, agora podemos ficar todos tranquilos ...
- suntsé
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Do ponto de vista estratégico militara colombia ira sair ganhando com este acordo com os EUA....
A presença dos EUA na Colombia impedira com certeza a aventura de qualquer ditadorzinho de esquerda simpatizante das FARC.
A presença dos EUA na Colombia impedira com certeza a aventura de qualquer ditadorzinho de esquerda simpatizante das FARC.
- Bolovo
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Documento militar dos EUA revela intenções militares na América do Sul
18/11 - 22:24 - Matheus Leitão, iG Brasília
Um documento oficial da Força Aérea dos Estados Unidos causou espanto na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Descoberto pelo deputado José Genoino, o texto teve uma tramitação comum nos órgãos democráticos americanos: foi enviado ao Congresso Nacional dos EUA como defesa da liberação do orçamento para construção e manutenção de sete bases militares norte-americanas na Colômbia.
TEXTO NA INTEGRA: http://images.ig.com.br/publicador/ulti ... ilitar.pdf
O problema é que o documento, de acordo com parlamentares brasileiros, extrapola o nível de atuação política normal de um país em uma região. Nele, a construção das bases na America do Sul é justificada como "uma oportunidade única para uma gama completa do operações numa sub-região crítica de nosso hemisfério, onde a segurança e a estabilidade estão permanentemente ameaçadas pelo narcotráfico patrocinado por insurgências terroristas, governos anti-Estados Unidos, pobreza endêmica e desastres naturais recorrentes".
Em parágrafo mais adiante, o texto se refere novamente à região inteira nas ações militares: “relacionamento de forte esquema de segurança também oferece oportunidade para conduzir operações de amplo espectro sobre a America do Sul para incluir a capacidade de mitigar as operações contra o narcotráfico”, afirma o texto.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), grupo terrorista com estreitas ligações com o narcotráfico, controlam uma parte do território e mantém uma guerra com o governo da Colômbia por 40 anos. O governo colombiano acusa o governo de Hugo Chávez de ter uma relação de ajuda ao grupo terrorista. O Plano Colômbia, que regula a cooperação militar entre Estados Unidos e Colômbia, é teoricamente apenas para enfrentar o tráfico de drogas.
Recentemente, uma crise se instalou entre os países da região e a Colômbia, após a informação de que os Estados Unidos iriam instalar as sete bases militares na Colômbia. A parte do texto que pode provocar maior reação política é que se refere a operações em toda a America do Sul. O presidente colombiano Álvaro Uribe esteve no Brasil para explicar ao presidente Lula que as bases americanos serviriam apenas para proteção colombiana na luta contra o narcotráfico.
18/11 - 22:24 - Matheus Leitão, iG Brasília
Um documento oficial da Força Aérea dos Estados Unidos causou espanto na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Descoberto pelo deputado José Genoino, o texto teve uma tramitação comum nos órgãos democráticos americanos: foi enviado ao Congresso Nacional dos EUA como defesa da liberação do orçamento para construção e manutenção de sete bases militares norte-americanas na Colômbia.
TEXTO NA INTEGRA: http://images.ig.com.br/publicador/ulti ... ilitar.pdf
O problema é que o documento, de acordo com parlamentares brasileiros, extrapola o nível de atuação política normal de um país em uma região. Nele, a construção das bases na America do Sul é justificada como "uma oportunidade única para uma gama completa do operações numa sub-região crítica de nosso hemisfério, onde a segurança e a estabilidade estão permanentemente ameaçadas pelo narcotráfico patrocinado por insurgências terroristas, governos anti-Estados Unidos, pobreza endêmica e desastres naturais recorrentes".
Em parágrafo mais adiante, o texto se refere novamente à região inteira nas ações militares: “relacionamento de forte esquema de segurança também oferece oportunidade para conduzir operações de amplo espectro sobre a America do Sul para incluir a capacidade de mitigar as operações contra o narcotráfico”, afirma o texto.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), grupo terrorista com estreitas ligações com o narcotráfico, controlam uma parte do território e mantém uma guerra com o governo da Colômbia por 40 anos. O governo colombiano acusa o governo de Hugo Chávez de ter uma relação de ajuda ao grupo terrorista. O Plano Colômbia, que regula a cooperação militar entre Estados Unidos e Colômbia, é teoricamente apenas para enfrentar o tráfico de drogas.
Recentemente, uma crise se instalou entre os países da região e a Colômbia, após a informação de que os Estados Unidos iriam instalar as sete bases militares na Colômbia. A parte do texto que pode provocar maior reação política é que se refere a operações em toda a America do Sul. O presidente colombiano Álvaro Uribe esteve no Brasil para explicar ao presidente Lula que as bases americanos serviriam apenas para proteção colombiana na luta contra o narcotráfico.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- suntsé
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Não sei se voce se lembra, Hugo Chaves ameaçou a comlonbia de guerra no insidente envolvendo a Colonbia e o Equador. Eu acho que a crecente tesão entre os 2 paizes deve ter dado um empurrãozinho para a colombiam aceitarem o acordo.Enlil escreveu:Aventura com q?
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
US preparing for war in Latin America
November 9th, 2009 5:31 AM
Eva Golinger
An official document from the Department of the US Air Force reveals that the military base in Palanquero, Colombia will provide the Pentagon with “…an opportunity for conducting full spectrum operations throughout South America…” This information contradicts the explainations offered by Colombian President Alvaro Uribe and the US State Department regarding the military agreement signed between the two nations this past October 30th. Both governments have publicly stated that the military agreement refers only to counternarcotics and counterterrorism operations within Colombian territory. President Uribe has reiterated numerous times that the military agreement with the US will not affect Colombia’s neighbors, despite constant concern in the region regarding the true objetives of the agreement. But the US Air Force document, dated May 2009, confirms that the concerns of South American nations have been right on target. The document exposes that the true intentions behind the agreement are to enable the US to engage in “full spectrum military operations in a critical sub-region of our hemisphere where security and stability is under constant threat from narcotics funded terrorist insurgencies…and anti-US governments…”
The military agreement between Washington and Colombia authorizes the access and use of seven military installations in Palanquero, Malambo, Tolemaida, Larandia, Apíay, Cartagena and Málaga. Additionally, the agreement allows for “the access and use of all other installations and locations as necessary” throughout Colombia, with no restrictions. Together with the complete immunity the agreement provides to US military and civilian personnel, including private defense and security contractors, the clause authorizing the US to utilize any installation throughout the entire country - even commercial aiports, for military ends, signifies a complete renouncing of Colombian sovereignty and officially converts Colombia into a client-state of the US.
The Air Force document underlines the importance of the military base in Palanquero and justifies the $46 million requested in the 2010 budget (now approved by Congress) in order to improve the airfield, associated ramps and other installations on the base to convert it into a US Cooperative Security Location (CSL). “Establishing a Cooperative Security Location (CSL) in Palanquero best supports the COCOM’s (Command Combatant’s) Theater Posture Strategy and demonstrates our commitment to this relationship. Development of this CSL provides a unique opportunity for full spectrum operations in a critical sub-region of our hemisphere where security and stability is under constant threat from narcotics funded terrorist insurgencies, anti-US governments, endemic poverty and recurring natural disasters.”
It’s not difficult to imagine which governments in South America are considered by Washington to be “anti-US governments”. The constant agressive declarations and statements emitted by the State and Defense Departments and the US Congress against Venezuela and Bolivia, and even to some extent Ecuador, evidence that the ALBA nations are the ones perceived by Washington as a “constant threat”. To classify a country as “anti-US” is to consider it an enemy of the United States. In this context, it’s obvious that the military agreement with Colombia is a reaction to a region the US now considers full of “enemies”.
COUNTERNARCOTICS OPERATIONS ARE SECONDARY
Per the US Air Force document, “Access to Colombia will further its strategic partnership with the United States. The strong security cooperation relationship also offers an opportunity for conducting full spectrum operations throughout South America to include mitigating the Counternarcotics capability.” This statement clearly evidences that counternarcotics operations are secondary to the real objetives of the military agreement between Colombia and Washington. Again, this clearly contrasts the constant declarations of the Uribe and Obama governments insisting that the main focus of the agreement is to combat drug trafficking and production. The Air Force document emphasizes the necessity to improve “full spectrum” military operations throughout South America – not just in Colombia – in order to combat “constant threats” from “anti-US governments” in the region.
PALANQUERO IS THE BEST OPTION FOR CONTINENTAL MOBILITY
The Air Force document explains that “Palanquero is unquestionably the best site for investing in infrastructure development within Colombia. Its central location is within reach of…operations areas…its isolation maximizes Operational Security (OPSEC) and Force Protection and minimizes the US military profile. The intent is to leverage existing infrastructure to the maximum extent possible, improve the US ability to respond rapidly to crisis, and assure regional access and presence at minimum cost. Palanquero supports the mobility mission by providing access to the entire South American continent with the exception of Cape Horn…”
ESPIONAGE AND WARFARE
The document additionally confirms that the US military presence in Palanquero, Colombia, will improve the capacity of espionage and intelligence operations, and will allow the US armed forces to increase their warfare capabilities in the region. “Development of this CSL wil further the strategic partnership forged between the US and Colombia and is in the interest of both nations…A presence will also increase our capability to conduct Intelligence, Surveillance and Reconnaissance (ISR), improve global reach, support logistics requirements, improve partnerships, improve theater security cooperation and expand expeditionary warfare capability.”
The language of war included in this document evidences the true intentions behind the military agreement between Washington and Colombia: they are preparing for war in Latin America. The past few days have been full of conflict and tension between Colombia and Venezuela. Just days ago, the Venezuelan government captured three spies from the Colombian intelligence agency, DAS, and discovered several active destabilization and espionage operations against Cuba, Ecuador and Venezuela. The operations - Fénix, Salomón and Falcón, respectively, were revealed in documents found with the captured DAS agents. Approximately two weeks ago, 10 bodies were found in Táchira, a border zone with Colombia. After completing the relevant investigations, the Venezuelan government discovered that the bodies belonged to Colombian paramilitaries infiltrated inside Venezuelan territory. This dangerous paramilitary infiltration from Colombia forms part of a destabilization plan against Venezuela that seeks to create a paramilitary state inside Venezuelan territory in order to breakdown President Chávez’s government.
The military agreement between Washington and Colombia will only increase regional tensions and violence. The information revealed in the US Air Force document unquestionably evidences that Washington seeks to promote a state of warfare in South America, using Colombia as its launching pad. Before this declaration of war, the peoples of Latin America must stand strong and unified. Latin American integration is the best defense against the Empire’s aggression.
*The US Air Force document was submitted in May 2009 to Congress as part of the 2010 budget justification. It is an official government document and reaffirms the authenticity of the White Book: Global Enroute Strategy of the US Air Mobility Command, which was denounced by President Chávez during the UNASUR meeting in Bariloche, Argentina this past August 28th. I have placed the original document and the non-official translation to Spanish that I did of the relevant parts relating to Palanquero on the web page of the Center to Alert and Defend the People “Centro de Alerta para la Defensa de los pueblos”, a new space we are creating to garantee that strategic information is available to those under constant threat from imperialist aggression.
Eva Golinger is a Venezuelan-American attorney from New York, living in Caracas, Venezuela since 2005 and author of the best-selling books, “The Chávez Code: Cracking US Intervention in Venezuela” (2006 Olive Branch Press) and “Bush vs. Chávez: Washington’s War on Venezuela” (2007, Monthly Review Press). Since 2003, Eva, a graduate of Sarah Lawrence College and CUNY Law School in New York, has been investigating, analyzing and writing about US intervention in Venezuela using the Freedom of Information Act (FOIA) to obtain information about the US Government’s efforts to destabilize progressive movements in Latin America.
http://www.thepeoplesvoice.org/TPV3/Voi ... in-america
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
O Brasil que se arme até os dentes !!!!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Li o documento e não encontrei nada de mais.Bolovo escreveu:Documento militar dos EUA revela intenções militares na América do Sul
18/11 - 22:24 - Matheus Leitão, iG Brasília
Um documento oficial da Força Aérea dos Estados Unidos causou espanto na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Descoberto pelo deputado José Genoino, o texto teve uma tramitação comum nos órgãos democráticos americanos: foi enviado ao Congresso Nacional dos EUA como defesa da liberação do orçamento para construção e manutenção de sete bases militares norte-americanas na Colômbia.
TEXTO NA INTEGRA: http://images.ig.com.br/publicador/ulti ... ilitar.pdf
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Chávez está blefando, como sempre, pura falácia. Seus meios são limitados. Já o "irmão" do norte... Está nos flanqueando pelas duas Amazônias...suntsé escreveu:Não sei se voce se lembra, Hugo Chaves ameaçou a comlonbia de guerra no insidente envolvendo a Colonbia e o Equador. Eu acho que a crecente tesão entre os 2 paizes deve ter dado um empurrãozinho para a colombiam aceitarem o acordo.Enlil escreveu:Aventura com q?
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Venzuela explode pontes na fronteira, diz governo colombiano
19 de novembro de 2009
A Colômbia denunciou nesta quinta-feira que militares venezuelanos destruíram com explosivos duas pontes de pedestres na fronteira binacional e classificou o ato como violação à lei internacional em meio ao aumento das tensões diplomáticas entre os dois países.
O ministro de Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, disse que os militares ativaram explosivos a partir de território venezuelano, perto do município de Ragonvalia, no departamento de Norte de Santander, e deixaram sem ligação vários residentes da região que utilizavam as pontes.
"(Homens) uniformizados que chegaram em caminhões do lado venezuelano, aparentemente pertencentes ao Exército da Venezuela, localizaram duas pontes de pedestres comunitárias que unem as comunidades de ambos os lados, pontes civis (...) e dinamitaram essas duas pontes do lado venezuelano", declarou Silva a jornalistas.
"Esta ação representa uma violação à lei internacional, à lei humanitária, é uma agressão contra os civis", acrescentou o funcionário.
Venzuela explode pontes na fronteira, diz governo colombiano
19 de novembro de 2009
A Colômbia denunciou nesta quinta-feira que militares venezuelanos destruíram com explosivos duas pontes de pedestres na fronteira binacional e classificou o ato como violação à lei internacional em meio ao aumento das tensões diplomáticas entre os dois países.
O ministro de Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, disse que os militares ativaram explosivos a partir de território venezuelano, perto do município de Ragonvalia, no departamento de Norte de Santander, e deixaram sem ligação vários residentes da região que utilizavam as pontes.
"(Homens) uniformizados que chegaram em caminhões do lado venezuelano, aparentemente pertencentes ao Exército da Venezuela, localizaram duas pontes de pedestres comunitárias que unem as comunidades de ambos os lados, pontes civis (...) e dinamitaram essas duas pontes do lado venezuelano", declarou Silva a jornalistas.
"Esta ação representa uma violação à lei internacional, à lei humanitária, é uma agressão contra os civis", acrescentou o funcionário.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
EUA admitem operações na América do Sul
20/11/2009 - 10h45
Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos admitiu através do Departamento de Estado que poderá realizar operações em toda a região a partir das bases colombianas que utilizarão.
Um novo documento, desta vez da Força Aérea, considera a possibilidade e detalha a situação da região desde o ponto de vista de seus militares.
O acordo militar firmado entre Colômbia e Estados Unidos tem vigência de dez anos e prevê o uso de sete bases por cerca de 800 militares e 600 civis norte-americanos.
No início do mês documento do Pentágono enviado ao Congresso dos Estados Unidos vazou.
O texto afirma que o uso das bases por militares e agentes de inteligência representa “uma oportunidade única para se enfrentar a ameaça de governos hostis à política norte-americana na América do Sul”.
Em 4 de novembro, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Jaime Bermúdez, declarou que o acordo militar não previa o aumento da presença militar norte-americana na Colômbia e que não seriam enviados combatentes.
No final de outubro, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma verba de US$ 46 milhões para a reforma e ampliação da base militar de Palanquero, distante 180 km de Bogotá.
Para 2010, o Departamento de Defesa norte-americano terá um orçamento total de US$ 680 bilhões.
A proposta também define os valores que o governo Obama aplicará na luta contra o narcotráfico e a insurgência e para operações e construções militares no exterior.
As revelações fazem crescer as desconfianças sobre os reais interesses dos Estados Unidos na América do Sul.
Em reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o presidente Álvaro Uribe foi cobrado sobre a possibilidade dos militares norte-americanos realizarem operações fora do território colombiano.
Na oportunidade, negou qualquer garantia por escrito de que isso não ocorreria.
A íntegra do acordo publicada pelo InfoRel em 5 de novembro (editoria de América Latina), não proíbe as operações fora da Colômbia.
O princípio da não-intervenção em outros países não é garantia, pois se os Estados Unidos alegarem legítima defesa poderão atuar fora do território colombiano.
Desta forma, o acordo assinado entre os dois países permitirá que a interpretação dos Estados Unidos sobre a região prevaleça.
O documento da Força Aérea dos Estados Unidos faz referência à América do Sul como “uma sub-região crítica onde a segurança e a estabilidade estão permanentemente ameaçadas pelo narcotráfico patrocinado por organizações terroristas, governos antiamericanos, pobreza endêmica e desastres naturais recorrentes”.
O texto é de maio deste ano e o acordo só foi assinado em Bogotá no final de outubro.
http://www.inforel.org/
20/11/2009 - 10h45
Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos admitiu através do Departamento de Estado que poderá realizar operações em toda a região a partir das bases colombianas que utilizarão.
Um novo documento, desta vez da Força Aérea, considera a possibilidade e detalha a situação da região desde o ponto de vista de seus militares.
O acordo militar firmado entre Colômbia e Estados Unidos tem vigência de dez anos e prevê o uso de sete bases por cerca de 800 militares e 600 civis norte-americanos.
No início do mês documento do Pentágono enviado ao Congresso dos Estados Unidos vazou.
O texto afirma que o uso das bases por militares e agentes de inteligência representa “uma oportunidade única para se enfrentar a ameaça de governos hostis à política norte-americana na América do Sul”.
Em 4 de novembro, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Jaime Bermúdez, declarou que o acordo militar não previa o aumento da presença militar norte-americana na Colômbia e que não seriam enviados combatentes.
No final de outubro, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma verba de US$ 46 milhões para a reforma e ampliação da base militar de Palanquero, distante 180 km de Bogotá.
Para 2010, o Departamento de Defesa norte-americano terá um orçamento total de US$ 680 bilhões.
A proposta também define os valores que o governo Obama aplicará na luta contra o narcotráfico e a insurgência e para operações e construções militares no exterior.
As revelações fazem crescer as desconfianças sobre os reais interesses dos Estados Unidos na América do Sul.
Em reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o presidente Álvaro Uribe foi cobrado sobre a possibilidade dos militares norte-americanos realizarem operações fora do território colombiano.
Na oportunidade, negou qualquer garantia por escrito de que isso não ocorreria.
A íntegra do acordo publicada pelo InfoRel em 5 de novembro (editoria de América Latina), não proíbe as operações fora da Colômbia.
O princípio da não-intervenção em outros países não é garantia, pois se os Estados Unidos alegarem legítima defesa poderão atuar fora do território colombiano.
Desta forma, o acordo assinado entre os dois países permitirá que a interpretação dos Estados Unidos sobre a região prevaleça.
O documento da Força Aérea dos Estados Unidos faz referência à América do Sul como “uma sub-região crítica onde a segurança e a estabilidade estão permanentemente ameaçadas pelo narcotráfico patrocinado por organizações terroristas, governos antiamericanos, pobreza endêmica e desastres naturais recorrentes”.
O texto é de maio deste ano e o acordo só foi assinado em Bogotá no final de outubro.
http://www.inforel.org/