Jobim busca na França 'aliança estratégica'

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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talharim
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#241 Mensagem por talharim » Qua Jan 30, 2008 12:00 pm

Editado




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
PRick

#242 Mensagem por PRick » Qua Jan 30, 2008 12:12 pm

Adriano escreveu:Alguém sabe em que pé ficam os Helis de ataque nessa história toda?
Fala-se nos Cougar, mas não se fala nada de outros modelos... :roll:

Abraços,

Adriano


O Acordo com a Eurocopeter/Helibrás deixa os Helos de ataque em aberto, eles estão oferecendo desenvolver um aqui baseado nos Helos que serão construídos, mas não existe nenhuma obrigatoriedade. Existem 02 modelos oferecidos o MI-35 e o Mangusta.

O pessoal anda gritanto por aí em fazer o projeto inteiro aqui, seria uma oportunidade, mas tem que ser como o EB está fazendo com o Urutu III, ficamos com os direitos do produto desenvolvido.

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PRick

#243 Mensagem por PRick » Qua Jan 30, 2008 12:16 pm

Túlio escreveu:Detalhe: SE E QUANDO o Rafale 3 for entregue, os Meteor já estarão operacionais, devemos reconhecer isso, assim, não se estará obrigatoriamente atrelado ao Mica... :wink:

Mas continuo quieto, no aguardo da visita à Rússia, vamos ver QUEM vai na comitiva. Aliás, lembro de ter postado aqui no DB acordos quase IDÊNTICOS sobre o que está acontecendo agora, tanto com Franceses quanto com Russos, o Francês está saindo das meras intenções agora, vamos ver como será com O OUTRO... 8-]

Pessoalmente, antevejo choro e ranger de dentes a princípio mas, com os ânimos esfriando e se vendo o que de bom resultará para a nossa querida Pátria, no fim todo mundo vai terminar gostando, seja Champanhe, seja Vodka, seja um pouco de cada, o que interessa num bueno dum coquetel é a DOSAGEM... :wink:


Vixi! Misturar Vodka com Estrelas, vai dar uma ressaca nuclear! :twisted: :twisted: A melhor combinação é Champanhe com Caviar. :wink: Por sinal, uma dica de harmonização de bebidas, a Champanhe é o derivado de uva com a maior possibilidade de harmonização, pode ser bebida com quase qualquer comida, e até com sobremesas. É a bebida dos deuses. :wink: E a nacional tem nível comparável com as melhores do mundo. [009]

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#244 Mensagem por talharim » Qua Jan 30, 2008 12:31 pm

Eu acho bom o Jobim quando for para a Rússia levar seu chazinho aqui do Brasil. :mrgreen:




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General George S. Patton.
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#245 Mensagem por orestespf » Qua Jan 30, 2008 1:00 pm

Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Estou notando uma linha de argumentação que eu DISCORDO, no caso, se achamos certo que as empresas e interesses comerciais pautem as funcionalidades militares, BEM acho que NÃO, que não devem, MAS PARA TAL ENTÃO DEVEMOS """""" PAGAR POR ISSO """"""" se não queremos """""" PAGAR POR ISSO """""" não podemos obrigar ninguém a FAZER OS NOSSOS ETERNOS DEITADOS DESEJOS EM BERÇO ESPLENDIDO AD ETERNUM.

Penso que a linha de negociação francesa esta corretissíma, o RAFALE só não vence as beneces dos russos devido seu alto custo, ESTE ALTAMENTE COMPENSADO PELOS negócios fechados em outras pontas, NÃO VEJO COMO A FAB possa dizer que RAFALE NÃO ESTA BOM NESSAS CONDIÇÕES, principalmente NÃO VEJO COMO USERS QUE DIZEM AQUI FAZ MESES QUE A PARADA ESTA ENTRE RAFALE E SU possam agora DIZER QUE O RAFALE SE FOR COMPRADO FOI POR CONTA DE PRESSÃO.

Se o RAFALE FOR O ESCOLHIDO, nem chamar ele de caro irão poder, devido as vantagens obtidas em OUTRAS NEGOCIAÇÕES, gostem ou não, NÃO EXISTE NADA SENDO EMPURRADO PARA A FAB (COMO MUITOS DE VCS MESMOS JÁ POSTARAM AQUI AO LONGE DE MESES, RAFALE E SU SÃO OS PREFERIDOS) apenas estamos vendo a conclusão geopolitica do negócio, se é que os françua vão conseguir.


O foco é outro, Morcego. Ninguém está questionando, imagino, o Rafale como caça para o Brasil. O que se questiona é forma que o mesmo poderá vir para a FAB.

Explico, o Rafale é um bom caça e ninguém questiona isso. Ponto! Porém, se o mesmo Pacotão fosse russo ao invés de francês, o que você diria? O mesmo se aplica se fosse americano ou de qualquer outra procedência.

Abraços,

Orestes


Amigo Orestes,
Eu estava observando o debate entre os colegas e chego a conclusão q. o nosso FX (2) ficou de ator principal a figurante de fundo.

Com a descoberta das novas reservas de petróleo e gás, no litoral BR, o reequipamento da MB ganhou uma urgência q. deixou a FAB/EB p/ segundo plano. Tanto q. na sua viajem p/ a França e Russia, Nelson Jobim está acompanhado por um almirante, dando a entender q. a estrela das compras militares do Gov. Lula, é o SSN, e o resto vair vir no bojo de uma enorme negociação entre governos, aonde está tambem os interesses empresariais de ambos os países ( Hel. ).

Creio que é bem capaz, q. caso nas negociações principais, que é sobre meios navais, não se consiga incluir o Rafale ( brinde de luxo ), a comitiva vá ancorar na Russia p/ trocar algumas toneladas de carne por uns Sukhois.

Percebe-se ai q. essa viagem tem uma conotação muito mais politica/comercial do que de compras militares.

O FX será qualquer um q. venha como parte de uma negociação muito maior, e os anseios da FAB que fiquem p/ os desolados pilotos.
O consolo é q. pelo andar da carruagem, o Tio San vai ficar chupando dedo, e não vai nos empurrar o " MUNRA" O Eterno ( F-16 ), e vamos voar com o Rafale ou SU-35, o que não é nada mal.

Abraços

Jin


Olá Jin,

de fato eu sugeri isto tudo que você escreveu, mas acho que devemos ter cautela com tudo isso. O que eu escrevi não passa de uma leitura minha, muito pessoal, nada de informações privilegiadas ou não que me permitiram concluir isso.

Mas dentro deste campo de análise (pessoal), alguns pontos podem ser questionados, entre eles a possibilidade (natural, pra mim) em separar a coisa toda em dois momentos: negociação imediata da proposta principal do próprio Governo (subs pra MB) e os caças pra FAB.

O sub nuclear brasileiro não é uma simples proposta de reaparelhamento da MB, é uma idéia defendida pelo próprio Presidente Lula, ele quer, pronto e acabou. Por isso está indo adiante e rapidamente.

Mas para chegar ao sub nuclear é necessário queimar mais um etapa e é aí que entra o Scopène. A Alemanha não tem como nos ajudar com o sub nuclear, pois não o tem, por isso perdeu espaço, e sem entrar no mérito de custos e outras peculiaridades.

Definido que a França possui tais equipamentos e que está disposta a nos ajudar, nada mais natural do que fechar negócios com ela. Porém a mesma colocou um preço: que a negociação não ficasse restrita apenas aos subs, mas envolvendo hélis, caças, radares e sistemas para os Cindactas, SOFA, etc.

A cada dia que passa, principalmente nestas viagens recentes do Jobim, fico cada vez mais convencido que o Rafale não seria o caça que a FAB deseja, ou seja, o receberia de braços abertos, mas não seria o "escolhido" internamente. Se não fosse bem assim, o Saito estaria presente na comitiva que acompanha o Jobim.

Desta forma, acho (opinião do Orestes) que o MD tentou separar o caça pra FAB do "resto", até porque seria interessante para o Jobim que houvesse algo relevante após as conclusões dos trabalhos para elaboração do Plano de Defesa (7 de setembro). Com isso o Jobim ganha um tempo em relação a FAB e não bate de frente com os militares desta Força.

Aqui existe uma sutileza, quem ganha mais neste jogo de "adiamento" é o próprio ministro Jobim, não a FAB. Ele já deixou claro que gostaria de realizar todas as compras na França mesmo e que o Rafale "passou a ter um pouquinho mais de vantagem agora" (palavras dele). Isto deixa claro que o Jobim prefere o Rafale, não pelo quesito técnico, mas por questões maiores (sem detalhes sobre isso).

Como o pacote francês é muito grande, existe uma forma de pressionar a FAB a ficar com os Rafales, pois dificilmente outro país irá oferecer tais acordos e nem o Brasil se interessaria em fazer mais de um acordo do mesmo tipo.

Pode-se imaginar os russos oferecendo SU-35 a preço de banana e até conseguindo financiamento, pode-se imaginar que todos seriam produzidos aqui. Mas mesmo assim seria um acordo muito inferior ao que está sendo fechado com a França.

Além disso, suponho que um SU-35 fosse o desejado pela FAB, supondo que os russos cumpram tudo que foi acordado e que os caças seriam integralmente fabricados aqui, resta uma pergunta (delicada): onde os mesmos seriam fabricados?

Avibrás? O Verdi morreu (não vejo de outra forma, lamentavelmente) e não sei se esta empresa hoje faria os mesmo investimentos que foi feito no FX-1 e sem retorno algum.

Embraer? Duvido dê ó dó! Ela seria a primeira a dizer que existe um acordo Brasil-França firmado e que o Rafale seria o mais natural pra ela produzir. Que se a FAB deseja o SU-35, que arrume outro lugar. Claro que não será tão assim, se a FAB não ceder e tiver o Governo ao seu lado, poderemos ter qualquer caça do mundo fabricado pela Embraer.

Mas aí é que está o detalhe da coisa: se o Governo estiver ao lado da FAB!!! Hoje o Governo não está ao lado da FAB para outro vetor que não seja o Rafale. Não estou acusando ninguém de estar errado, apenas analisei as circunstâncias.

Assim, o Plano de Defesa é um instrumento político que visa inserir a indústria de defesa nacional (que praticamente inexiste) no contexto de desenvolvimento do País.

Supondo que esta premissa é verdadeira, vemos que quem ditará as regras para escolha de equipamentos usados nos reaparelhamentos das FFAA será inicialmente o Governo, depois será o setor industrial brasileiro que incorporará as indústrias bélicas. Este ponto ainda é uma incógnita pra mim, só o tempo dirá.

Podemos dizer que a MB saiu na frente da FAB nesta corrida pelo reaparelhamento e conseguindo exatamente o que desejava? Não e não mesmo, a MB deu sorte de ter um Presidente que disse o que queria, o sub nuclear, um projeto praticamente colocado de lado recentemente, basta ler as declarações do ano passado do povo do mar.

Quem iniciou este processo foi exatamente o Presidente Lula e ninguém mais. A MB conseguiu assegurar recursos para os subs convencionais e nuclear, mas não conseguiu (e nem conseguirá neste governo) assegurar recursos orçamentários para fabricar ou comprar novas escoltas e nem mesmo modernizar a ala aérea do SP. O SP poderá receber alguns vetores, mas serão reflexos do acordo Brasil-França e não fruto de planejamento estratégico da MB para o mesmo.

E aí FAB e seus novos caças? Aguardemos, mas já tenho opinião formada do cenário que vai rolar.


Abraços,

Orestes




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#246 Mensagem por Wolfgang » Qua Jan 30, 2008 1:06 pm

Só dê um chute, Orestes, quanto ao F-X.




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#247 Mensagem por orestespf » Qua Jan 30, 2008 1:09 pm

Wolfgang escreveu:Só dê um chute, Orestes, quanto ao F-X.


Rafale!




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#248 Mensagem por Brigadeiro » Qua Jan 30, 2008 1:42 pm

Desculpem a pergunta, mas... O que é SOFA?

Até mais!




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#249 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 30, 2008 1:45 pm

Isto posto, vamos agora relembrar alguns amigos aqui e suas opiniões. Tomara que eles se apresentem, mas se não, pode-se pesquisar.

Quando do anúncio da compra dos helis russos Mi-17 e Mi-35, choveram protestos de que se estaria empurrando estes helis na goela da FAB, que se deveria respeitar a vontade da força, pois já havia escolhido os Blackhawks, lembram? Pois bem, vamos agora aguardar estes mesmos amigos voltarem a carga com essa coisa do "empurra Rafale", pois as entrelinhas dizem que este não é o avião pretendido pela força.

Que as vozes defensoras dos fabianos se apresentem novamente e iniciem os protestos. Que se defenda intransigentemente a vontade da força a sua soberana escolha pelo que ela acha o melhor vetor.

:D :wink: 8-]




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#250 Mensagem por Adriano » Qua Jan 30, 2008 1:59 pm

Carlos Mathias escreveu:Isto posto, vamos agora relembrar alguns amigos aqui e suas opiniões. Tomara que eles se apresentem, mas se não, pode-se pesquisar.

Quando do anúncio da compra dos helis russos Mi-17 e Mi-35, choveram protestos de que se estaria empurrando estes helis na goela da FAB, que se deveria respeitar a vontade da força, pois já havia escolhido os Blackhawks, lembram? Pois bem, vamos agora aguardar estes mesmos amigos voltarem a carga com essa coisa do "empurra Rafale", pois as entrelinhas dizem que este não é o avião pretendido pela força.

Que as vozes defensoras dos fabianos se apresentem novamente e iniciem os protestos. Que se defenda intransigentemente a vontade da força a sua soberana escolha pelo que ela acha o melhor vetor.

:D :wink: 8-]


Em qualquer decisão dessa envergadura sempre haverá a ala "do contra". Se por algum motivo o Jobim fechar com o SU-35-1 + PAK, logo surgirão os rumores de que o Saito nem estava lá e que foi empurrado "guela abaixo", etc, etc.

Muitos aqui disseram que pra FAB qualquer desses caças TOP (incluindo Rafale) estaria ok em termos de requisitos técnicos.
Agora mudou? Se fecharem mesmo com o Rafale.... não era bem assim?
Se estava tecnicamente ok pra qualquer desses caças, então a decisão de escolha tem que ser política, ou seja, alguém acima do Saito tem que decidir qual escolha trás mais benefícios para o país.
Faz parte do jogo.

Só pra lembrar. Muitos aqui disseram que os Matusas foram empurrados pelo governo para a FAB... Se lerem a frase do Brigadeiro que tenho em minha assinatura abaixo verão que não foi bem assim. A FAB é grande demais.... muito neguinho metendo a mão... então eu fecho com o Talharim: Se a TAB não compra, compra-se pra ela. :wink:

Abraços,

Adriano




Editado pela última vez por Adriano em Qua Jan 30, 2008 2:06 pm, em um total de 1 vez.
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#251 Mensagem por Adriano » Qua Jan 30, 2008 2:01 pm

PRick escreveu:
Adriano escreveu:Alguém sabe em que pé ficam os Helis de ataque nessa história toda?
Fala-se nos Cougar, mas não se fala nada de outros modelos... :roll:

Abraços,

Adriano


O Acordo com a Eurocopeter/Helibrás deixa os Helos de ataque em aberto, eles estão oferecendo desenvolver um aqui baseado nos Helos que serão construídos, mas não existe nenhuma obrigatoriedade. Existem 02 modelos oferecidos o MI-35 e o Mangusta.

O pessoal anda gritanto por aí em fazer o projeto inteiro aqui, seria uma oportunidade, mas tem que ser como o EB está fazendo com o Urutu III, ficamos com os direitos do produto desenvolvido.

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Obrigado!!




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Re: Brasil-França: Uma aliança estratégica e comercial

#252 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 30, 2008 2:23 pm

PRick escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Limongi escreveu:Vídeo interessante do Estadão que esclarece alguns pontos do Acordo Brasil-França:

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowVideos.action?destaque.idGuidSelect=CEE3F8F1FB5E4503AB181A241674F23B


Não tem acordo nenhum ainda e o Godoy, bem o Godoy, deixa pra lá...




[ ]s


:lol: :lol: :lol: O Acordo existe e foi assinado, e será ratificado em 12 de fevereiro. Isto não implica, necessariamente, que vamos comprar material bélico só da França, mas dá uma grande vantagem aos franceses em qualquer compra nossa de material bélico, isso é fato.

Quanto aos caças, é o que os russófilos mais se prendem, a galera do show aéreo, :twisted: :twisted: a decisão não deve ser agora, a disputa é maior, e o pessoal ainda vai aos EUA antes de bater o martelo.

Sobre o combate 1x1, eu diria que os SU-35-1 não podem ser comparados, antes de voar e ser testado não dá, não me venham falar em SU-35 ou SU-30, estes vão cair como moscas :twisted: :twisted: . Quanto a Typhoon com AIM-120C, olha se for modelos abaixo do C-5, os Rafinhas com MICA dão uma surra, os MICAS são hoje o míssil mais avançado do mundo, e ainda dispõe de modelos IR. Sua desvantagem é o alcance, comparados com os últimos modelos dos AIM-120, tanto o C-7, como o D. Mas aí vem o METEOR. 8-]

Bebam estrelas!

[ ]´s


Quem assina é o molusco, logo não tem nada 8-]
Mesmo com o C-5, o Typhoon ainda bateria o Rafale: o Captor marcaria o alvo muito antes do RBE sequer saber que existe inimigo por perto. E se fosse SU-35 (veja que nem precisamos citar o -1), o Rafale estaria na mesma situação: o Irbis E detectaria o Rafale muito longe e os R-77 fariam o serviço. O Meteor ainda tem um bom caminho até estar operacional 8-]


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#253 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 30, 2008 2:25 pm

Túlio escreveu:Detalhe: SE E QUANDO o Rafale 3 for entregue, os Meteor já estarão operacionais, devemos reconhecer isso, assim, não se estará obrigatoriamente atrelado ao Mica... :wink:

Mas continuo quieto, no aguardo da visita à Rússia, vamos ver QUEM vai na comitiva. Aliás, lembro de ter postado aqui no DB acordos quase IDÊNTICOS sobre o que está acontecendo agora, tanto com Franceses quanto com Russos, o Francês está saindo das meras intenções agora, vamos ver como será com O OUTRO... 8-]

Pessoalmente, antevejo choro e ranger de dentes a princípio mas, com os ânimos esfriando e se vendo o que de bom resultará para a nossa querida Pátria, no fim todo mundo vai terminar gostando, seja Champanhe, seja Vodka, seja um pouco de cada, o que interessa num bueno dum coquetel é a DOSAGEM... :wink:



E mais um fato, prezado amigo comuna, apesar do Saito não estar lá, nos temos um poderoso aliado: o Viegas :twisted:


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#254 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 30, 2008 2:32 pm

orestespf escreveu:
Jin Jones escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:Estou notando uma linha de argumentação que eu DISCORDO, no caso, se achamos certo que as empresas e interesses comerciais pautem as funcionalidades militares, BEM acho que NÃO, que não devem, MAS PARA TAL ENTÃO DEVEMOS """""" PAGAR POR ISSO """"""" se não queremos """""" PAGAR POR ISSO """""" não podemos obrigar ninguém a FAZER OS NOSSOS ETERNOS DEITADOS DESEJOS EM BERÇO ESPLENDIDO AD ETERNUM.

Penso que a linha de negociação francesa esta corretissíma, o RAFALE só não vence as beneces dos russos devido seu alto custo, ESTE ALTAMENTE COMPENSADO PELOS negócios fechados em outras pontas, NÃO VEJO COMO A FAB possa dizer que RAFALE NÃO ESTA BOM NESSAS CONDIÇÕES, principalmente NÃO VEJO COMO USERS QUE DIZEM AQUI FAZ MESES QUE A PARADA ESTA ENTRE RAFALE E SU possam agora DIZER QUE O RAFALE SE FOR COMPRADO FOI POR CONTA DE PRESSÃO.

Se o RAFALE FOR O ESCOLHIDO, nem chamar ele de caro irão poder, devido as vantagens obtidas em OUTRAS NEGOCIAÇÕES, gostem ou não, NÃO EXISTE NADA SENDO EMPURRADO PARA A FAB (COMO MUITOS DE VCS MESMOS JÁ POSTARAM AQUI AO LONGE DE MESES, RAFALE E SU SÃO OS PREFERIDOS) apenas estamos vendo a conclusão geopolitica do negócio, se é que os françua vão conseguir.


O foco é outro, Morcego. Ninguém está questionando, imagino, o Rafale como caça para o Brasil. O que se questiona é forma que o mesmo poderá vir para a FAB.

Explico, o Rafale é um bom caça e ninguém questiona isso. Ponto! Porém, se o mesmo Pacotão fosse russo ao invés de francês, o que você diria? O mesmo se aplica se fosse americano ou de qualquer outra procedência.

Abraços,

Orestes


Amigo Orestes,
Eu estava observando o debate entre os colegas e chego a conclusão q. o nosso FX (2) ficou de ator principal a figurante de fundo.

Com a descoberta das novas reservas de petróleo e gás, no litoral BR, o reequipamento da MB ganhou uma urgência q. deixou a FAB/EB p/ segundo plano. Tanto q. na sua viajem p/ a França e Russia, Nelson Jobim está acompanhado por um almirante, dando a entender q. a estrela das compras militares do Gov. Lula, é o SSN, e o resto vair vir no bojo de uma enorme negociação entre governos, aonde está tambem os interesses empresariais de ambos os países ( Hel. ).

Creio que é bem capaz, q. caso nas negociações principais, que é sobre meios navais, não se consiga incluir o Rafale ( brinde de luxo ), a comitiva vá ancorar na Russia p/ trocar algumas toneladas de carne por uns Sukhois.

Percebe-se ai q. essa viagem tem uma conotação muito mais politica/comercial do que de compras militares.

O FX será qualquer um q. venha como parte de uma negociação muito maior, e os anseios da FAB que fiquem p/ os desolados pilotos.
O consolo é q. pelo andar da carruagem, o Tio San vai ficar chupando dedo, e não vai nos empurrar o " MUNRA" O Eterno ( F-16 ), e vamos voar com o Rafale ou SU-35, o que não é nada mal.

Abraços

Jin


Olá Jin,

de fato eu sugeri isto tudo que você escreveu, mas acho que devemos ter cautela com tudo isso. O que eu escrevi não passa de uma leitura minha, muito pessoal, nada de informações privilegiadas ou não que me permitiram concluir isso.

Mas dentro deste campo de análise (pessoal), alguns pontos podem ser questionados, entre eles a possibilidade (natural, pra mim) em separar a coisa toda em dois momentos: negociação imediata da proposta principal do próprio Governo (subs pra MB) e os caças pra FAB.

O sub nuclear brasileiro não é uma simples proposta de reaparelhamento da MB, é uma idéia defendida pelo próprio Presidente Lula, ele quer, pronto e acabou. Por isso está indo adiante e rapidamente.

Mas para chegar ao sub nuclear é necessário queimar mais um etapa e é aí que entra o Scopène. A Alemanha não tem como nos ajudar com o sub nuclear, pois não o tem, por isso perdeu espaço, e sem entrar no mérito de custos e outras peculiaridades.

Definido que a França possui tais equipamentos e que está disposta a nos ajudar, nada mais natural do que fechar negócios com ela. Porém a mesma colocou um preço: que a negociação não ficasse restrita apenas aos subs, mas envolvendo hélis, caças, radares e sistemas para os Cindactas, SOFA, etc.

A cada dia que passa, principalmente nestas viagens recentes do Jobim, fico cada vez mais convencido que o Rafale não seria o caça que a FAB deseja, ou seja, o receberia de braços abertos, mas não seria o "escolhido" internamente. Se não fosse bem assim, o Saito estaria presente na comitiva que acompanha o Jobim.

Desta forma, acho (opinião do Orestes) que o MD tentou separar o caça pra FAB do "resto", até porque seria interessante para o Jobim que houvesse algo relevante após as conclusões dos trabalhos para elaboração do Plano de Defesa (7 de setembro). Com isso o Jobim ganha um tempo em relação a FAB e não bate de frente com os militares desta Força.

Aqui existe uma sutileza, quem ganha mais neste jogo de "adiamento" é o próprio ministro Jobim, não a FAB. Ele já deixou claro que gostaria de realizar todas as compras na França mesmo e que o Rafale "passou a ter um pouquinho mais de vantagem agora" (palavras dele). Isto deixa claro que o Jobim prefere o Rafale, não pelo quesito técnico, mas por questões maiores (sem detalhes sobre isso).

Como o pacote francês é muito grande, existe uma forma de pressionar a FAB a ficar com os Rafales, pois dificilmente outro país irá oferecer tais acordos e nem o Brasil se interessaria em fazer mais de um acordo do mesmo tipo.

Pode-se imaginar os russos oferecendo SU-35 a preço de banana e até conseguindo financiamento, pode-se imaginar que todos seriam produzidos aqui. Mas mesmo assim seria um acordo muito inferior ao que está sendo fechado com a França.

Além disso, suponho que um SU-35 fosse o desejado pela FAB, supondo que os russos cumpram tudo que foi acordado e que os caças seriam integralmente fabricados aqui, resta uma pergunta (delicada): onde os mesmos seriam fabricados?

Avibrás? O Verdi morreu (não vejo de outra forma, lamentavelmente) e não sei se esta empresa hoje faria os mesmo investimentos que foi feito no FX-1 e sem retorno algum.

Embraer? Duvido dê ó dó! Ela seria a primeira a dizer que existe um acordo Brasil-França firmado e que o Rafale seria o mais natural pra ela produzir. Que se a FAB deseja o SU-35, que arrume outro lugar. Claro que não será tão assim, se a FAB não ceder e tiver o Governo ao seu lado, poderemos ter qualquer caça do mundo fabricado pela Embraer.

Mas aí é que está o detalhe da coisa: se o Governo estiver ao lado da FAB!!! Hoje o Governo não está ao lado da FAB para outro vetor que não seja o Rafale. Não estou acusando ninguém de estar errado, apenas analisei as circunstâncias.

Assim, o Plano de Defesa é um instrumento político que visa inserir a indústria de defesa nacional (que praticamente inexiste) no contexto de desenvolvimento do País.

Supondo que esta premissa é verdadeira, vemos que quem ditará as regras para escolha de equipamentos usados nos reaparelhamentos das FFAA será inicialmente o Governo, depois será o setor industrial brasileiro que incorporará as indústrias bélicas. Este ponto ainda é uma incógnita pra mim, só o tempo dirá.

Podemos dizer que a MB saiu na frente da FAB nesta corrida pelo reaparelhamento e conseguindo exatamente o que desejava? Não e não mesmo, a MB deu sorte de ter um Presidente que disse o que queria, o sub nuclear, um projeto praticamente colocado de lado recentemente, basta ler as declarações do ano passado do povo do mar.

Quem iniciou este processo foi exatamente o Presidente Lula e ninguém mais. A MB conseguiu assegurar recursos para os subs convencionais e nuclear, mas não conseguiu (e nem conseguirá neste governo) assegurar recursos orçamentários para fabricar ou comprar novas escoltas e nem mesmo modernizar a ala aérea do SP. O SP poderá receber alguns vetores, mas serão reflexos do acordo Brasil-França e não fruto de planejamento estratégico da MB para o mesmo.

E aí FAB e seus novos caças? Aguardemos, mas já tenho opinião formada do cenário que vai rolar.


Abraços,

Orestes


Tenebroso isso tudo, Professor. Você coloca uma situação em que a FAB se encontra "isolada", sem poder de argumentação algum. O Saito está parecendo um fantoche.


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#255 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 30, 2008 2:33 pm

Carlos Mathias escreveu:Isto posto, vamos agora relembrar alguns amigos aqui e suas opiniões. Tomara que eles se apresentem, mas se não, pode-se pesquisar.

Quando do anúncio da compra dos helis russos Mi-17 e Mi-35, choveram protestos de que se estaria empurrando estes helis na goela da FAB, que se deveria respeitar a vontade da força, pois já havia escolhido os Blackhawks, lembram? Pois bem, vamos agora aguardar estes mesmos amigos voltarem a carga com essa coisa do "empurra Rafale", pois as entrelinhas dizem que este não é o avião pretendido pela força.

Que as vozes defensoras dos fabianos se apresentem novamente e iniciem os protestos. Que se defenda intransigentemente a vontade da força a sua soberana escolha pelo que ela acha o melhor vetor.

:D :wink: 8-]



Depois de tudo o que o Professor explicou, o Saito é só um pobre coitado cuja opinião não serve de nada :evil: :evil: :evil:


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