Enviado: Qua Ago 08, 2007 1:18 am
por Dieneces
soultrain escreveu:Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional
Está a confundir, estou-lhe a ensinar a definição de genocidio consagrada na lei do seu país, que corresponde ao entendimento internacional.
Portanto a sua afirmação não procede e sim podemos considerar os ataques atômicos ao Japão como genocidio.
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Errado , Soultrain . Genocídio supõe morte . A capitulação penal pode dizer qualquer coisa que não modificará o vernáculo . Infanticídio , decompondo a palavra é matar criança . A capitulação penal é distinta , denominando assim tão somente aquelas crianças mortas pela mãe durante o puerpério , fora isso não é infanticídio . Isto posto , o próprio enunciado brasileiro do crime de genocídio confunde genocídio propriamente com atos assemelhados , isto é claro como água. E , DESDE JÁ , fica claro que tentativa deliberada de exterminar grupo étnico não me parece ter havido nos casos das bombas atômicas no Japão , assim como nos bombardeios a Dresden que mataram muito mais que em Hiroshima e Nagásaki . Óbvio é , todavia ,que isso não diminui o horror catastrófico verificado nesses casos. Agora , o massacre de Nanquim , na China , praticado pelos japoneses , onde se massacrou 300 mil pessoas , este sim é genocídio houve intenção, dolo , em exterminar um grupamento genético.
Enviado: Qua Ago 08, 2007 1:46 am
por Dieneces
SAS escreveu:Dieneces escreveu:Vai te dar o respeito , SAS. Ou engula o que disse, tu não tá lidando com criança nem com gente desse baixo nível que apregoas . Se não concorda , ARGUMENTE . Do contrário utilize em casa palavras de baixo calão , aqui não. Não pense que estou disposto a aceitar impropérios , como outros podem aceitar.
tudo bem q a minha expressao nao foi das mais refinadas, mas vc esta exagerando.. falar merda eh falar besteira, expressao muito comum na linguagem coloquial, e utilizada ate aqui no forum se eu nao me engano..
caso vc nao tenha visto eu argumentei sim, e quem esta sendo ofensivo eh vc, com essa mensagem intimidatoria.
Já expliquei a diferença entre ter a intenção deliberada de exterminar um grupo étnico e praticar um bombardeio massivo com resultados altamente destruidores como os de Hiroshima e o de Nagasáki , embora tivessem ocorrido outros mais destruidores que estes , que visavam por um fim à segunda guerra. O próprio Japão promoveu genocídios na China , quando a invadiu . O Massacre de Nanquim , que matou mais chineses que os bombardeios atômicos no Japão , até hoje alimenta rancores chineses contra os nipônicos . Quanto a linguagem inadequada , SAS , é de bom tom evitá-la , mas isso é um aprendizado . Com o tempo a vida vai nos educando. Falar m...$@#*&$%#& para mim é uma ofensa . Se retiras o termo , dado que tens consciência do excessivo destempero verbal nele contido, para mim é caso encerrado.
Enviado: Qui Ago 16, 2007 7:02 am
por cabeça de martelo
A bomba foi largada duas vezes com dois objectivos distintos:
- ganhar a guerra ao Japão sem ter que sacrificar mais vidas Americanas;
- mostrar aos comunistas que os EUA eram a maior potência militar.
Fazendo as contas, as bombas devem ter salvo muito mais vidas do que as que se perdeu. Não se esqueçam que os militares Japoneses estavam nas últimas e que só lhes restava os ataques suicidas e que os próprios civis preferiam suicidar-se a serem capturados pelos Americanos. O mesmo vale para os comunistas, que perderam um pouco o impetuo expansionista ao perceber que os americanos tinham um brinquedo que eles não tinham.
Enviado: Sáb Ago 18, 2007 10:36 am
por Clermont
A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 06.
Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.
Comboios.
Duas dezenas de soldados entrevistados disseram que essa insensibilidade para com os civis iraquianos era particularmente evidente na operação dos comboios de suprimento – operações nas quais eles participaram. Esses comboios são as artérias que sustentam a ocupação, transportando itens tais como água, correio, peças de manutenção, alimento e combustível por todo o Iraque. E essas correntes de reboques de trailers, operados pela KBR (antes Kellogg, Brown & Root) e outros contratados particulares, exigem proteção diária pelos militares americanos. Tipicamente, de acordo com estes entrevistados, comboios de suprimento consistem de vinte a trinta caminhões ocupando quase um quilômetro de estrada, com um “Humvee” da escolta militar em frente e atrás e, pelo menos um mais no centro. Soldados e fuzileiros navais, às vezes acompanham os motoristas nas cabines dos reboques de trailers.
Esses comboios, ubíquos no Iraque, também são, para muitos iraquianos, fontes de destruição injustificada.
De acordo com descrições, tiradas das entrevistas com trinta e oito ex-combatentes que viajaram em comboios – guardando linhas como Kuwait para Narisirya, Nasiriya para Bagdá e Balada para Kirkuk – essas colunas de viaturas deixavam suas pesadamente fortificadas instalações e rugiam pelas rotas principais de suprimento, que normalmente atravessam áreas densamente populadas, alcançando velocidades de mais de 90 quilômetros por hora. Governados pela regra de que a estagnação aumenta a possibilidade de ataque, os comboios passavam através de engarrafamentos de tráfego, ignoravam sinais de trânsito, desviavam sem aviso para ruas laterais, dispersando pedestres, e colidindo com veículos civis, empurrando-os para fora da estrada. Civis iraquianos, incluindo crianças eram, com freqüência atropelados e mortos. Ex-combatentes dizem que, algumas vezes atiravam em motoristas de carros civis que se movimentavam rumo às formações de comboio ou tentavam ultrapassar comboios, como aviso para outros motoristas saírem do caminho.
“Um alvo em movimento é mais difícil de atingir do que um estacionário,” disse o sargento Ben Flanders, 28 anos, um guarda nacional de Concord, New Hampshire, que serviu em Balad com o 172º de Infantaria de Montanha por onze meses começando em março de 2004. Flanders percorreu rotas de comboio vindas do Camp Anaconda, cerca 48 quilômetros ao norte de Bagdá. “Portanto, velocidade era sua amiga. E certamente em termos de detonações de IED, absolutamente, velocidade e espaçamento eram as duas coisas que podiam, realmente determinar se você ia ou não sair ferido ou morto, ou se eles iam errar completamente, o que acontecia.”
Seguindo-se a uma explosão ou emboscada, soldados em viaturas de escolta pesadamente armadas, com freqüência disparavam indiscriminadamente num furioso esforço para suprimir mais ataques, de acordo com três ex-combatentes. As rápidas rajadas das metralhadoras alimentadas por cinta calibre .50 e SAW (Armas Automáticas de Esquadra, que podem disparar até 1 mil cartuchos por minuto) deixavam muitos civis feridos ou mortos.
“Um exemplo eu posso dar a você, nós estávamos cruzando pela estrada em um comboio e, repentinamente, uma IED explodiu,” disse o especialista Ben Schrader, 27 anos, de Grand Junction, Colorado. Ele serviu em Baquba com o 263º Batalhão Blindado, 1ª Divisão de Infantaria, de fevereiro de 2004 até fevereiro de 2005. “E, sabe, você tinha todos aqueles garotos assustados com aquelas armas, e eles começaram a abrir fogo. E lá podia ter gente inocente por toda a parte. E eu vi isso, digo, em numerosas ocasiões onde pessoas inocentes morreram porque estávamos atravessando e uma bomba explodiu.”
Vários ex-combatentes dizem que as IEDs, a arma preferida da insurgência iraquiana, eram um dos seus maiores medos. Desde a invasão em março de 2003, as IEDs foram responsáveis por matarem mais soldados americanos – 39,2 % dos mais de 3500 mortos – que qualquer outro método, de acordo com a Brookings Institution, que monitora mortes no Iraque. Nesse maio passado, ataques de IED clamaram noventa vidas, o mais alto número de fatalidades de bombas de estrada desde o início da guerra.
“No segundo que você deixa o portão de sua base, você fica sempre preocupado,” disse o sargento Flatt. “Você está constantemente buscando por IEDs. E você pode nunca vê-las. Se você esteve em tiroteios antes no dia ou na semana, você está mais estressado e inseguro ao ponto onde você fica de gatilho fácil.”
O sargento Flatt está entre vinte e quatro ex-combatentes que disseram que presenciaram ou ouviram histórias daqueles em sua unidade de civis desarmados sendo baleados ou atropelados por comboios. Esses incidentes, dizem eles, eram tão numerosos que muitos nunca foram reportados.
O sargento Flatt relembrou um incidente em janeiro de 2005, quando um comboio passou por ele em uma das principais auto-estradas de Mosul. “Um carro se aproximou demais do comboio deles,” disse. Mas eles alvejaram o carro. Bem, aconteceu que uma das balas perfurou o para-brisa e foi direto no rosto daquela mulher no carro. E ela foi – tanto quanto eu saiba – morta instantaneamente. Eu não a tirei do carro ou coisa assim. O filho dela estava dirigindo o carro e ela tinha – ela tinha três menininhas no banco de trás. E eles vieram até nós, porque estávamos instalados em uma posição defensiva bem próximo ao hospital principal em Mosul, o hospital civil. E eles dirigiram para lá e ela estava, obviamente morta. E as meninas estavam chorando.”
Em 30 de julho de 2004, o sargento Flanders estava viajando na viatura de retaguarda de um comboio em uma noite escura como piche, rumando do Camp Anaconda para o sul na direção de Taji, logo ao norte de Bagdá, quando sua unidade foi atacada com fogo de armas leves e RPGs. Ele estava para alcançar o rádio para avisar a viatura da frente sobre a emboscada quando viu seu atirador destravar a torreta e virar na direção do tiroteio. Ele disparou seu Mk-19, um lança-granadas automático de 40 mm capaz de descarregar mais de 350 cartuchos por minuto.
“Ele estava segurando no gatilho e ele acabou enguiçando, portanto ele não pôde dar tantos tiros quanto queria,” relembrou o sargento Flanders. “Mas eu disse, ‘quantos você disparou?’ Porque eu sabia que eles iriam estar perguntando isso. Ele disse, ‘vinte e três.’ Ele lançou vinte e três granadas...”
“Eu me lembro de olhar pela janela e ver uma pequena cabana, uma pequena casa iraquiana com uma luz acesa... nós estávamos indo tão rápido e com tanta adrenalina – você fica com visão de túnel, então você não pode mesmo ver o que está se passando, sabia? E estava escuro lá fora e coisa e tal. Eu não pude ver, de verdade onde as granadas estavam explodindo, mas elas tinham de estar explodindo em volta da casa ou talvez mesmo a atingindo. Quem sabe? Quem sabe? E nós éramos a última viatura. Não podíamos parar.”
Comboios não desaceleram ou mesmo tentam freiar quando civis, inadvertidamente ficam na frente de suas viaturas, de acordo com ex-combatentes que os descrevem. A sargento Kelly Dougherty, 29 anos de Cañon City, Colorado, estava sediada na Basea Aérea Talil em Nasiriya com a 220ª Companhia de Polícia Militar da Guarda Nacional do Colorado por um ano começando em fevereiro de 2003. Ela relembra um incidente que investigou em janeiro de 2004 em uma auto-estrada ao sul de Nasiriya que se assemelhava a numerosos incidentes descritos por outros ex-combatentes.
“Era um deserto muito árido, assim a maioria das pessoas que viviam lá, eram nômades ou viviam em pequenos vilarejos e tinham, camelos e cabras e coisas assim,” ela relembra. “Havia então um menininho – eu diria que ele tinha uns 10 anos porque não vimos o acidente; nós o atendemos com uma equipe de investigação – um menininho iraquiano e ele estava atravessando a auto-estrada com suas três mulas. Um comboio militar, comboio de transporte dirigindo-se para o norte, atingiu ele e suas mulas e matou todos eles. Quando chegamos, lá estavam as mulas mortas e lá estava um menininho ao lado da estrada.
“Nós o vimos lá e, sabe, ficamos irritados porque o comboio nem mesmo parou,” ela disse. “Eles, na verdade, pelas marcas de derrapagem, mal desaceleraram. Mas, quero dizer, isso é basicamente – basicamente, suas ordens são para que você nunca pare.”
Entre os comboios de suprimento, há enormes disparidades baseadas sobre a nacionalidade dos motoristas, de acordo com o sargento Flanders, que estima ter conduzido mais de 100 comboios em Balad, Bagdá, Falluja e Baquba. Quando os motoristas não são americanos, os caminhões, com freqüência são velhos, lentos e prontos a enguiçar, ele disse. Os comboios operados por motoristas nepaleses, egípcios ou paquistaneses não recebem o mesmo nível de segurança, embora o perigo seja mais severo devido a pobre qualidade de suas viaturas. Motoristas americanos, normalmente são colocados em comboios com cerca de metade da extensão daqueles conduzidos por estrangeiros, e recebiam viaturas superiores, blindagens corporais e melhor segurança. O sargento Flanders disse que os soldados não gostavam de ser designados para comboios conduzidos por estrangeiros, especialmente porque, quando as viaturas velhas quebravam, eles tinham de permanecer e protegê-las até que pudessem ser recuperadas.
“Simplesmente, parecia uma insanidade conduzir civis pelo país,” ele acrescentou. “Quero dizer, o Iraque é um tal problema de segurança e é tão perigoso e, mesmo assim nós tínhamos a KBR apenas circulando por lá, desarmada... Lembre-se daqueles julgamentos terríveis que fizemos sobre como o Iraque iria parecer no pós-guerra? Eu acho que isso é outro encarnação desses erros de julgamento, que teria sido assim, ‘Oh, tudo vai estar bem. Nós vamos colocar um “Humvee“ na frente, nós vamos colocar um “Humvee” atrás, nós vamos colocar um “Humvee” no meio e vamos em frente com isso.’
“Isso foi um choque para mim... Eu fui treinado pelo Exército e tinha um bom atirador e rádios e podia chamar pelo rádio e teria um ataque aéreo se quisesse. Eu podia ter evacuação médica... E aqui estavam esses caras, apenas dirigindo por lá. E pra esse pessoal era, assim como se lhes tivessem prometido o mundo. Prometeram a eles $ 120 mil dólares, livres de impostos e que tipo de pessoa pegava esses trabalhos? Gente desfavorecida da sorte, sabia? Vovós. Haviam vovós lá. Eu escoltei uma vovó lá e ela foi grande. Nós caímos numa emboscada e um dos caras dela foi atingido e ela ficou fria, calma e concentrada. Maravilha, grande, bom pra ela. Mas que diabo ela estava fazendo lá?
“Nós estamos utilizando esses comboios vulneráveis, vulneráveis, que provavelmente irritam mais os iraquianos que realmente ajudam nosso relacionamento com eles,” disse Flanders, “somente para que a gente tenha conforto e ar-condicionado e refrigerante.. grande... e Playstations e cadeiras de acampamento, cartões de visita e estúpidas camisetas que dizem, ‘Quem é seu Bagpapai?' [Who’s Your Baghdaddy?]”
Enviado: Sáb Ago 18, 2007 2:29 pm
por Kratos
Acerca dos ataques atômicos e Hiroshima e Nagasaki. Os americanos e coalizão que lutava no pacífico tinham planos de empreender uma invasão do Japão, que ia vitimar, de acordo com estimativas, mais de 5 milhões de japoneses, por uma guerra que ia se estender até início de 1947. Optaram pela bomba atômica porque pensaram que causariam menos dano, e de certa forma causou, se fôsse levada em conta a quantidade de cidades que teriam de ser destruídas para levar o império japonês à capitular.
E sobre o terrorismo islâmico. Que melhor maneira de atacar ao ocidente e seus valores (individualismo, materialismo e livre comércio) do que derrubar o maior ícone do capitalismo da época, o WTC? Quem quiser acreditar que os EUA são somente o alvo dos terroristas vão em frente (sejam felizes nessa visão limitada), mas só não se esqueçam dos milhões de imigrantes muçulmanos vivendo na Europa em ruins condições. É só preciso uma fagulha pra mandar o paiol pelos ares.