Fórum Defesa Brasil

A.K. for T-7 escreveu:Alguém aqui acha que se os franceses fossem fornecer tecnologia de sub nuclear, propulsora, de casco ou o que seja, alguém iria admitir alguma coisa abertamente? E, pior, declarar no jornal? Fala sério... Vão falar:
"Ganhamos a concorrência com o Marlin, que será o novo sub brasileiro em substituição à sua já sedimentada linha de subs alemães, o que prova para todos os demais clientes em potencial a superioridade de nosso produto..."

E aí, do nada, suge em tmpo recorde o reator nuclear brasileiro, sem bug nenhum, sob medida para nosso SNA que é, por coincidência, bem similar ao francês...

Beraldi,

E vc acha que os franceses venderiam tecnologia sensível como a de propulsão nuclear por um contratinho vagabundo de pouco mais de um um bilhão de dólares?

Pra mim isso seria o mesmo que a tal história de receber F-16 expresso antes do resto do mundo com base em um contratinho vagabundo de duas dezenas de caças.

Até parece que somos a última bolacha do pacote

Se você pensar em "só um contratinho vagabundo de um bilhão de dólares" - e ainda assim US$ 1 bi de dólares não é pouco - pode ser.

Agora se você pensar em DCN com contrato de sub, projeto de esoltas, projeto de A-13, SAM, radar e Exocet Block 3 off the shelf para as novas escoltas, mais helos para as três FFAA, possibilidades de empurrar umas duas dúzias de Rafales e mais uns M-2000C mais modernização à francesa... Já terminou de fazer as contas? Dá um numerozinho bem simpático....

Com toda essa amizade a la francesa, não estariamos nos encoleirando a eles?! Criticam os americanos, mas os franceses são santos né?!

E ainda tem a modernização dos radares dos CINDACTAs, e por aí vai.,,$$$.

[]'s

Mas a coleira francesa é cheirosa, já estamos acostumados e deve ter uma linha aérea só prá mandar motor velho prá reformar na França.

A.K. for T-7 escreveu:Se você pensar em "só um contratinho vagabundo de um bilhão de dólares" - e ainda assim US$ 1 bi de dólares não é pouco - pode ser.

Agora se você pensar em DCN com contrato de sub, projeto de esoltas, projeto de A-13, SAM, radar e Exocet Block 3 off the shelf para as novas escoltas, mais helos para as três FFAA, possibilidades de empurrar umas duas dúzias de Rafales e mais uns M-2000C mais modernização à francesa... Já terminou de fazer as contas? Dá um numerozinho bem simpático....

Oi Beraldi,

Se considerar que com um bi não dá nem pra montar um esquadrão de caças modernos, logo percebemos que no mundo das compras de equipamentos militares zero km esse dinheiro não é lá grande coisa mesmo. Tanto que no primeiro FX a Boeing até esnobou a licitação.

Quanto a todos os demais projetos, se fôssemos um país com histórico de realização dos programas a que se propõe, cumprimento dos pagamentos por aquisição internacional e garantia de cumprimento dos contratos de longo prazo, aí talvez, talvez a França se interessasse em nos eleger com aliado e nos passasse tecnologia nuclear.

Como não somos nada disso, a única coisa que os franceses teriam na mão seria justamente um contratinho vagabundo de um bilhão nas mãos e a promessa de que partiríamos para uma "relação mais profunda" nas próximas aquisições. Particularmente, antes de acreditar em promessa do governo brasileiro prefiro acreditar em Papai Noel

A-29 escreveu:

A.K. for T-7 escreveu:Se você pensar em "só um contratinho vagabundo de um bilhão de dólares" - e ainda assim US$ 1 bi de dólares não é pouco - pode ser.

Agora se você pensar em DCN com contrato de sub, projeto de esoltas, projeto de A-13, SAM, radar e Exocet Block 3 off the shelf para as novas escoltas, mais helos para as três FFAA, possibilidades de empurrar umas duas dúzias de Rafales e mais uns M-2000C mais modernização à francesa... Já terminou de fazer as contas? Dá um numerozinho bem simpático....

Oi Beraldi,

Se considerar que com um bi não dá nem pra montar um esquadrão de caças modernos, logo percebemos que no mundo das compras de equipamentos militares zero km esse dinheiro não é lá grande coisa mesmo. Tanto que no primeiro FX a Boeing até esnobou a licitação.

Quanto a todos os demais projetos, se fôssemos um país com histórico de realização dos programas a que se propõe, cumprimento dos pagamentos por aquisição internacional e garantia de cumprimento dos contratos de longo prazo, aí talvez, talvez a França se interessasse em nos eleger com aliado e nos passasse tecnologia nuclear.

Como não somos nada disso, a única coisa que os franceses teriam na mão seria justamente um contratinho vagabundo de um bilhão nas mãos e a promessa de que partiríamos para uma "relação mais profunda" nas próximas aquisições. Particularmente, antes de acreditar em promessa do governo brasileiro prefiro acreditar em Papai Noel

Se histórico servisse para embasar decisões acerca de contratos de compra e venda de armas, Israel jamais se interessaria em vender armas para a Alemanha. O que quero dizer com isso é que quem anda para frente olhando para trás, acaba tropeçando.

Se você falar que o país é uma m...,não honra compromissos, não tem interesse me renovar suas FFAA, etc., só posso pensar que você é um masoquista, pois freqüenta o DB para se auto-imolar, então... E tenha certeza que não é isso que pensam as indústrias de armas do mundo, senão, na LAAD não vinha ninguém... e não tinha lobby de francês e americano oferecendo até a mãe para vender equipamentos militares por aqui.

Quanto a US$ 1bi não dar nem para um esquadrão... Se você colocar um esquadrão de 12 caças a US$ 60 mi cada, são US$ 720 mi. Ainda sobra um troco para sobressalentes, materiais diversos, literatura e treino... Não é à toa que no primeiro FX, com teto 30% menor que este valor, teve muita briga de foice para levar o pacote...

Eu entendo sua insatisfação - assim como a de outros colegas - com a demora nestas decisões, mas considerando as prioridades nas mentes dos políticos que governaram o país nos últimos anos, e o ranço que tinham em relação às FFAA, acho que deve ser claro para todos o motivo dos atrasos e descasos que caracterizam tudo que se relaciona ao meio militar... também não excluo os militares de tal culpa, pois dormiram em berço esplêndido durante muitos anos, e viveram sob o paradigma da II GM até poucos anos atrás, só acordando para a realidade depois de tomarem um ou dois sustos... Agora eles tem que correr atrás, atualizar mentes e corações, aprender a gerir adequadamente suas respectivas forças e fazer tudo se atualizar e funcionar, num ambiente político que , como já disse, não é dos mais propícios....

Mas é aí que está a beleza do negócio...

A.K. for T-7 escreveu:Se você falar que o país é uma m...,não honra compromissos, não tem interesse me renovar suas FFAA, etc., só posso pensar que você é um masoquista, pois freqüenta o DB para se auto-imolar, então...

Putz, fui descoberto

Mas falando sério, eu adoraria ver contratos encadeados entre as três forças gerando maior poder de barganha sobre os fornecedores, mas infelizmente não acredito que isso venha a acontecer conosco tão cedo.

Quer uma prova? Quando se lê que a Inglaterra adquiriu algum equipamento, a comunicação vem como:' The ministry of defense decided...". Aqui no Brasil é "A FAB/EB/MB adquiriu..." Cada um puxa pra um lado, cada um cede para o lobby qye mais lhe apetece, e por aí vai.

A.K. for T-7 escreveu:

A-29 escreveu:

A.K. for T-7 escreveu:Se você pensar em "só um contratinho vagabundo de um bilhão de dólares" - e ainda assim US$ 1 bi de dólares não é pouco - pode ser.

Agora se você pensar em DCN com contrato de sub, projeto de esoltas, projeto de A-13, SAM, radar e Exocet Block 3 off the shelf para as novas escoltas, mais helos para as três FFAA, possibilidades de empurrar umas duas dúzias de Rafales e mais uns M-2000C mais modernização à francesa... Já terminou de fazer as contas? Dá um numerozinho bem simpático....

Oi Beraldi,

Se considerar que com um bi não dá nem pra montar um esquadrão de caças modernos, logo percebemos que no mundo das compras de equipamentos militares zero km esse dinheiro não é lá grande coisa mesmo. Tanto que no primeiro FX a Boeing até esnobou a licitação.

Quanto a todos os demais projetos, se fôssemos um país com histórico de realização dos programas a que se propõe, cumprimento dos pagamentos por aquisição internacional e garantia de cumprimento dos contratos de longo prazo, aí talvez, talvez a França se interessasse em nos eleger com aliado e nos passasse tecnologia nuclear.

Como não somos nada disso, a única coisa que os franceses teriam na mão seria justamente um contratinho vagabundo de um bilhão nas mãos e a promessa de que partiríamos para uma "relação mais profunda" nas próximas aquisições. Particularmente, antes de acreditar em promessa do governo brasileiro prefiro acreditar em Papai Noel

Eu entendo sua insatisfação - assim como a de outros colegas - com a demora nestas decisões, mas considerando as prioridades nas mentes dos políticos que governaram o país nos últimos anos, e o ranço que tinham em relação às FFAA, acho que deve ser claro para todos o motivo dos atrasos e descasos que caracterizam tudo que se relaciona ao meio militar... também não excluo os militares de tal culpa, pois dormiram em berço esplêndido durante muitos anos, e viveram sob o paradigma da II GM até poucos anos atrás, só acordando para a realidade depois de tomarem um ou dois sustos... Agora eles tem que correr atrás, atualizar mentes e corações, aprender a gerir adequadamente suas respectivas forças e fazer tudo se atualizar e funcionar, num ambiente político que , como já disse, não é dos mais propícios....

Mas é aí que está a beleza do negócio...

Grande texto. Concordo em tudo.

É isso aí, lucidez.

Esperançosa, mas lucidez. O Meu amigo Pac Man aqui do lado concorda com o Beraldi.

projeto escreveu:E ainda tem a modernização dos radares dos CINDACTAs, e por aí vai.,,$$$.

[]'s

O projeto viu a luz . O problema que um certo José Dirfeu tb viu

sds

Walter

Em pelo menos um foro hispano-hablante foi explorada a negativa francesa de transferência tecnológica. Diria que além de explorada, comemorada ...

Insonorización, é esta a área mais crítica dos SSN, que jamais seria compartilhada.

Logo, ainda que houvesse um submarino de ataque nuclear, seria ele extremamente ruidoso e fácil de ser monitorado, tal qual os Huans chineses.

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Enfim, li uma Segurança e Defesa, sendo que um dos charmes do U214 seria os berços e mancais de borracha, para um melhor isolamento acústico.

Bom, mas há as questões inerentes ao funcionamento do reator, que possui bombas de circulação de fluido, talvez um dos pontos principais a serem sanados. Aqui uma dúvida minha. ?????

E o Walter, faz tempos, deixou vazar que um dos principais entraves estaria na área de transmissão, ruidosa por natureza.

Que pasa ?

Abraços, Alexandre .

Boas,

Os primeiros submarinos nucleares de uma classe que julgo serem os Akula Russos (não me recordo precisamente), ouviam-se quando saiam do porto, numa estação nas Bermudas

Não percebo a vossa fixação por submarinos nucleares, o projecto já vos deu muitas mais valias em outras áreas, a partir de agora só mesmo na área militar, vão passar muitas décadas até terem uma máquina de guerra com efectivo valor, enquanto já têm dos melhores submarinos convencionais do mundo.

Muito vão gozar os vossos submarinistas dos IKL, com os do SNA.

[[]]'s

Devem ter sido os Alfa soutrain, os Akula sao bastante silenciosos pelo que parece, e a propulsao pode ser pelo modelo frances que me parece menos ruidoso que o Americano/Russo

Um Alfa a 40 nós era uma coisa bastante silenciosa

Einsamkeit escreveu:Devem ter sido os Alfa soutrain, os Akula sao bastante silenciosos pelo que parece, e a propulsao pode ser pelo modelo frances que me parece menos ruidoso que o Americano/Russo

Um Alfa a 40 nós era uma coisa bastante silenciosa

Boa Noite.

40 nós? É isso mesmo ou foi erro de digitação?
Abs.

Zepa.