Fórum Defesa Brasil

Santiago escreveu:

knigh7 escreveu: como eu mencionei na mesma pág.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=23700
Sintra, ele viria com a antena AESA, OSF2, etc, versão F3.
A questão não é essa.
Mas algumas das capacidades da aeronave, sim, viriam diminuídas.
Outro ponto: observe a diferença de preço que havia colocado entre as 2 opções: vera qeu não é uma "mudança radical".
Agora, se for pensar que isso não existe, (se fazer uma versão mais barata), nunca ocorreu...aí a gente volta ao jardim da infância...

RAM, modos do Spectra, modos do radar, capacidade de processamento, integração de armas, HMD?! O que o Rafale 1.0 teria a menos?

[]s

Não dá para falar publicamente.

knigh7 escreveu:

Sintra escreveu:


Essa história da versão "downgraded" não tem muita lógica. Por definição, quando se trata de equipamentos militares complexos a forma de se encomendar sistemas da forma menos dispendiosa possivel é colocar a cadeia de montagem a produzir clones de um mesmo equipamento. Ou seja, sem soluções radicais (e inverosimeis), o RAFALE mais barato que a Dassault consegue produzir é exactamente aquele que é entregue ao Armee de l´air. A não ser que entreguem aviões só com um motor ou sem radar, não existem grandes poupanças a serem efectuadas no momento da aquisição (manutenção, isso a conversa já é outra).

como eu mencionei na mesma pág.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=23700
Sintra, ele viria com a antena AESA, OSF2, etc, versão F3.
A questão não é essa.
Mas algumas das capacidades da aeronave, sim, viriam diminuídas.
Outro ponto: observe a diferença de preço que havia colocado entre as 2 opções: vera qeu não é uma "mudança radical".
Agora, se for pensar que isso não existe, (se fazer uma versão mais barata), nunca ocorreu...aí a gente volta ao jardim da infância...

Boa noite cavaleiro, você conseguiu obter o que exatamente seria esse downgrade. É que refletindo sobre o questionamento do Sintra, achei que o mesmo faz todo sentido. Sou entusiasta do assunto e, apesar de conhecer muito mais que a média da população, não possuo conhecimento técnico aprofundado sobre caças. Não consegui imaginar como exatamente baratear o bixo. Só me vieram idéia bestas como diminuir lançadores de chaff/flare, diminuir o número de recptores do RWR ou do MAWS, enfim, não me veio nenhuma idéia que realmente justifique uma redução de preço sem envolver novo projeto/ensaio/homologação que provavelmente anularia a economia no valor do produto. Seria algo como implantar alguns subsistemas do M2000-9/-5mk2 no Rafale?

Saudações

Só agora vi o post do Santiago. Ele teve umas idéias mais criativas que as minhas!

Mas aí não seria mais o caça oferecido e testado pela FAB (inaceitável).
Teria que haver novo adiamento e novas ofertas. BAFO 3?
Esquisito.

Franz

Franz Luiz escreveu:Mas aí não seria mais o caça oferecido e testado pela FAB (inaceitável).
Teria que haver novo adiamento e novas ofertas. BAFO 3?
Esquisito.

Franz

Isso ocorreu com a Eurocopter. Ela fez uma oferta out of the box. Do balokubaku...

[]s

Nós temos que parar com esse complexo de vira latas. Se nós não tivermos dinheiro pra manter no ar uma frota de, no mínimo 72 rafales, por mais caro que seja mantê-los, então acaba com esse papo de quere ser potência. A India com um PIB bem menor que o nosso tem uma FA mair poderosa. A França opera sei lá quantos rafales. Se não que gastar para ter do melhor, fica com F5 mesmo ou compra caça chinês. Se um rafale custa US15.000 a hora de vôo, se consiedrar-mos 100 horas ano, para 36 caças temos: 15.000 x 100 x 36 = 54.000.000. Cinquenta e quatro milhões de dólares ao ano. Se não tiver isso, passa a régua e se ponha no seu devido lugar, longe do CS da ONU e abraçado a Honduras.

Franz Luiz escreveu:Mas aí não seria mais o caça oferecido e testado pela FAB (inaceitável).
Teria que haver novo adiamento e novas ofertas. BAFO 3?
Esquisito.

Franz

Prezado Franz,

É isso que estou dizendo. Se essa oferta obscena for verdadeira, ela deveria ser inaceitável. E a fila deveria andar. Já se deu tempo demais para as propostas se adequarem a níveis satisfatórios.

[]s

Santiago escreveu:

Franz Luiz escreveu:Mas aí não seria mais o caça oferecido e testado pela FAB (inaceitável).
Teria que haver novo adiamento e novas ofertas. BAFO 3?
Esquisito.

Franz

Prezado Franz,

É isso que estou dizendo. Se essa oferta obscena for verdadeira, ela deveria ser inaceitável. E a fila deveria andar. Já se deu tempo demais para as propostas se adequarem a níveis satisfatórios.

[]s

Concordo, Jacques, realmente inaceitável.

Abração!

Santiago escreveu:

knigh7 escreveu: como eu mencionei na mesma pág.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=23700
Sintra, ele viria com a antena AESA, OSF2, etc, versão F3.
A questão não é essa.
Mas algumas das capacidades da aeronave, sim, viriam diminuídas.
Outro ponto: observe a diferença de preço que havia colocado entre as 2 opções: vera qeu não é uma "mudança radical".
Agora, se for pensar que isso não existe, (se fazer uma versão mais barata), nunca ocorreu...aí a gente volta ao jardim da infância...

RAM, modos do Spectra, modos do radar, capacidade de processamento, integração de armas, HMD?! O que o Rafale 1.0 teria a menos?

[]s

Santiago, só comentando suas sugestões de possíveis degradações no Rafale carburado. Deixar de empregar RAM em algumas estruturas e superfícies envolveria reprojeto, creio eu, não sei exatamente se seria algo tão custoso assim, talvez valha a pena no cômputo final, anão ser que você se refira a tintas RAM, nesse caso imagino que a substituição seja mais simples. No caso de integração de armas, de qualquer forma a dassault integrará todo uma suíte de armas para a força aérea e marinha da França e integração é custo fixo, só faz alguma diferença no preço se a FAB solicitou de antemão a integração de armas de seu arsenal que não estão previstas para uso na França (Piranha, MAR-1, A-Darter). O HMD acredito que representa uma fração ínfima do custo de um caça desses. Redução de modos do Radar e do Spectra podem até envolver hardware (não tenho conhecimento para saber disso), mas a prióri acredito que envolva mais software, que também é custo fixo, ou seja, uma vez que se desenvolve, não há mais custos, e não vejo como usar uma versão limitada representa redução de custos. No caso de redução de capacidae de processamento, seria o caso de usar outros processadores, menos capazes e mais baratos, mas aí também não vejo como haver uma redução significativa de preço, sem contar que pode não haver tal conjuntos de processadores de capacidade inferior integrados ao Rafale, haveria necessidade de se fazer essa integração e homologação, o que tem um custo, fixo, mas existente. Talvez o que possa ter acontecido é que desde o início do projeto estivesse prevista uma versão pé-de-boi, para exportações onde o preço fosse preponderante ou por questões de segurança nacional da França, como ocorria com o Mirage 2000, os da França tinham RDI, os de exportação RDM. Sei lá, fiquei confuso com essa versão pé-de-boi...

Isto mesmo caro Santiago. Inaceitável.
Por isto acho que os Francos não seriam tão insanos de propor isto.
Com todo a alarde dado para a readequação dos planos de rearmamento em época de END,
seria um tiro, não no pé, mas no peito. E a fila anda ou vamos para um FX3 - SU-35 + PAK-FA.
Mas ainda acho que veremos Rafale nos céus brasileiros.
Franz

czarccc escreveu:[ quote="Santiago"]

knigh7 escreveu: como eu mencionei na mesma pág.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... tart=23700
Sintra, ele viria com a antena AESA, OSF2, etc, versão F3.
A questão não é essa.
Mas algumas das capacidades da aeronave, sim, viriam diminuídas.
Outro ponto: observe a diferença de preço que havia colocado entre as 2 opções: vera qeu não é uma "mudança radical".
Agora, se for pensar que isso não existe, (se fazer uma versão mais barata), nunca ocorreu...aí a gente volta ao jardim da infância...

RAM, modos do Spectra, modos do radar, capacidade de processamento, integração de armas, HMD?! O que o Rafale 1.0 teria a menos?

[]s

Santiago, só comentando suas sugestões de possíveis degradações no Rafale carburado. Deixar de empregar RAM em algumas estruturas e superfícies envolveria reprojeto, creio eu, não sei exatamente se seria algo tão custoso assim, talvez valha a pena no cômputo final, anão ser que você se refira a tintas RAM, nesse caso imagino que a substituição seja mais simples. No caso de integração de armas, de qualquer forma a dassault integrará todo uma suíte de armas para a força aérea e marinha da França e integração é custo fixo, só faz alguma diferença no preço se a FAB solicitou de antemão a integração de armas de seu arsenal que não estão previstas para uso na França (Piranha, MAR-1, A-Darter). O HMD acredito que representa uma fração ínfima do custo de um caça desses. Redução de modos do Radar e do Spectra podem até envolver hardware (não tenho conhecimento para saber disso), mas a prióri acredito que envolva mais software, que também é custo fixo, ou seja, uma vez que se desenvolve, não há mais custos, e não vejo como usar uma versão limitada representa redução de custos. No caso de redução de capacidae de processamento, seria o caso de usar outros processadores, menos capazes e mais baratos, mas aí também não vejo como haver uma redução significativa de preço, sem contar que pode não haver tal conjuntos de processadores de capacidade inferior integrados ao Rafale, haveria necessidade de se fazer essa integração e homologação, o que tem um custo, fixo, mas existente. Talvez o que possa ter acontecido é que desde o início do projeto estivesse prevista uma versão pé-de-boi, para exportações onde o preço fosse preponderante ou por questões de segurança nacional da França, como ocorria com o Mirage 2000, os da França tinham RDI, os de exportação RDM. Sei lá, fiquei confuso com essa versão pé-de-boi... [/quote]

--------------------------------------------------------


Eu tb!
Mas acho que se pode isolar certas capacidade do software (ela estariam lá mas não utilizadas) e não se instalar os sistemas correspondentes: HMD, partes do Spectra (lembre-se que o Spectra é modular), etc.



No futuro, se houver verbas, se faria um upgrade e ele voltaria as condições originais.

Estou especulando, que fique claro!

[]s

orestespf escreveu:

Santiago escreveu: Prezado Franz,

É isso que estou dizendo. Se essa oferta obscena for verdadeira, ela deveria ser inaceitável. E a fila deveria andar. Já se deu tempo demais para as propostas se adequarem a níveis satisfatórios.

[]s

Concordo, Jacques, realmente inaceitável.

Abração!

Eu acredito que independente da existência da "obcenidade" ,se não chegar aonde o GF quer, vai andar e ponto final,ninguem vai morrer "politicamente" abraçado com a França,por causa de sorrisos,afagos e tapinha nas costas.

Andar pra onde,é que é a questão,alguma sujestão?

Sds.

Franz Luiz escreveu:Isto mesmo caro Santiago. Inaceitável.
Por isto acho que os Francos não seriam tão insanos de propor isto.
Com todo a alarde dado para a readequação dos planos de rearmamento em época de END,
seria um tiro, não no pé, mas no peito. E a fila anda ou vamos para um FX3 - SU-35 + PAK-FA.
Mas ainda acho que veremos Rafale nos céus brasileiros.
Franz

O galho Franz é que isso vai passar batido. Não na FAB. Se um suposto Spectra Lite ter 10 ao invés dos 15 elementos não fará a mínima diferença para leigos. Se terá HMD ou não tb. Nós, entusiastas, temos pelo menos a intuição de que esses detalhes fazem a diferença. E nsó estamos debatendo isso por que um colega vazou.

[]s

AlbertoRJ escreveu:Que sinuca.

Concordo, mas foi uma sinuca armada pelo próprio Lula. Ele que resolva agora.

Walterciclone escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Que sinuca.

Concordo, mas foi uma sinuca armada pelo próprio Lula. Ele que resolva agora.

Prezado Walter,

Parace que ele esta resolvendo...

[]s

OBS: Alguma novidade com relação aos Mk-48 e novos sistemas dos Subs?

F-X2: segundo ‘Estadão’, Sarkozy não extraiu nenhuma novidade de Lula
http://www.aereo.jor.br/

Denise Chrispim Marin e Lisandra Paraguassú


O interesse da França na compra de 36 caças pela Força Aérea Brasileira (FAB) levou o presidente Nicolas Sarkozy a cruzar o Atlântico ontem e despender três horas, em Manaus, em uma discussão sobre mudança climática com dois chefes de Estado e sete ministros de países amazônicos. Mas, nas duas conversas reservadas que manteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sarkozy não conseguiu extrair nenhum sinal mais claro de que a Dassault, fabricante das aeronaves de combate Rafale, vencerá a concorrência da FAB.

No encontro bilateral, Lula apenas afirmou a Sarkozy que o processo de concorrência prosseguirá, sem data para ser concluído, segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Pouco antes, em entrevista à imprensa na qual estava sentado ao lado de Lula, Sarkozy declarara sua expectativa de ver a Dassault vencer os concorrentes Saab, a empresa sueca que fabrica os caças Gripen, e a americana Boeing, fabricante do F-18. “Temos confiança que a França será escolhida.”

Em setembro passado, convidado especial da comemoração do Dia da Independência, Sarkozy havia recebido uma clara disposição do governo Lula de optar pelos caças Rafale para o projeto FX-2, de reequipamento da FAB. Em comunicado conjunto, Brasil e França anunciaram o início das negociações, sob o amparo de um compromisso francês de “transferência irrestrita” de tecnologia de fabricação dos aviões. A iniciativa levou os concorrentes a reforçar suas propostas e, de certa forma, impulsionou uma nova rodada de barganhas.
FONTE/FOTO: Estadao.com.br/Reuters