Fórum Defesa Brasil

Estão distribuídos nas om's de artilharia pqdt, inf aeromóvel e slv. A inf mth receberia alguns se tivesse artilharia orgânica também, mas não a possui.

abs.

Que diabos é a inf mth ?

FCarvalho escreveu:Estão distribuídos nas om's de artilharia pqdt, inf aeromóvel e slv. A inf mth receberia alguns se tivesse artilharia orgânica também, mas não a possui.
abs.

Não possui artilharia organica por uma questão de doutrina, ou porque o material ainda não foi adquirido?

Bacchi

Aliás, pelo que eu entendo só existe um batalhão de infantaria de montanha: o 11º!!!

Sendo assim não se justificaria ter (no momento) artilharia de montanha!!!

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Aliás, pelo que eu entendo só existe um batalhão de infantaria de montanha: o 11º!!!

Sendo assim não se justificaria ter (no momento) artilharia de montanha!!!

Bacchi

Perguntou e v. mesmo respondeu. É isso ai, positivo, OK.

Clermont escreveu:

Carlos Souza escreveu:(...) É inacreditável ver que o EB de hoje é ainda mais defasado que o EB de 20 anos atrás, quando prestei o serviço militar....

Realmente, é inacreditável.

Como é possível que o Exército de 2012 - com Leopard 1A5; com "Guarani" e IA2 saindo do forno, quentinhos; com M113 em vias de modernização; e muitas outras coisas - ser inferior, em qualquer aspecto, ao Exército de 1992?

Quantos anos será vai demorar "pro forno aquecer"? Será que vai ser na mesma velocidade do forno do FX2? Enquanto isso, os fuzis são os mesmos, a falta de munição é a mesma, os rádios são os mesmos (pelo menos pelo que se vê nas divulgações, salvo algumas exceções) e até os velhos e valorosos jipes são os mesmos... Por fim, espero realmente que eu esteja sendo pessimista e que o nosso EB e as demais Forças recebam a valorização que merecem, mas tenho minhas dúvidas...

Abraços...

Reginaldo Bacchi escreveu:Aliás, pelo que eu entendo só existe um batalhão de infantaria de montanha: o 11º!!!

Sendo assim não se justificaria ter (no momento) artilharia de montanha!!!

Bacchi

Eu acho que li algures no fórum que apesar de só haver oficialmente um Batalhão de Infantaria de Montanha (oficial) há outros batalhões e respectivas unidades de apoio a treinarem-se nesse tipo de cenário com os instrutores do 11º.

Acho... não tenho a certeza.

cabeça de martelo escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:Aliás, pelo que eu entendo só existe um batalhão de infantaria de montanha: o 11º!!!

Sendo assim não se justificaria ter (no momento) artilharia de montanha!!!

Bacchi

Eu acho que li algures no fórum que apesar de só haver oficialmente um Batalhão de Infantaria de Montanha (oficial) há outros batalhões e respectivas unidades de apoio a treinarem-se nesse tipo de cenário com os instrutores do 11º.

Acho... não tenho a certeza.

Sim.

Foi o Guerra que afirmou existir uma "extraoficial" Brigada de Infantaria de Montanha, com o 11º e mais dois batalhões que não lembro no momento.

Abraços.

Naval escreveu:

cabeça de martelo escreveu: Eu acho que li algures no fórum que apesar de só haver oficialmente um Batalhão de Infantaria de Montanha (oficial) há outros batalhões e respectivas unidades de apoio a treinarem-se nesse tipo de cenário com os instrutores do 11º.
Acho... não tenho a certeza.

Sim.
Foi o Guerra que afirmou existir uma "extraoficial" Brigada de Infantaria de Montanha, com o 11º e mais dois batalhões que não lembro no momento.
Abraços.

O 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (pelo que sei) é unidade da 4ª Bda Inf Mtz:

4ª Brigada de Infantaria Motorizada
Companhia de Comando da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada Juiz de Fora MG
35º Pelotão de Polícia do Exército Juiz de Fora MG
10º Batalhão de Infantaria Juiz de Fora MG
11º Batalhão de Infantaria de Montanha São João Del Rei MG
32º Batalhão de Infantaria Motorizado Petrópolis RJ
4º Grupo de Artilharia de Campanha Juiz de Fora MG
4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado Santos Dumont MG
17º Batalhão Logístico Juiz de Fora MG
4ª Companhia de Comunicações Belo Horizonte MG

Bacchi

Ainda sobre o URUVECO/Guarani (êitcha nomezito dos brabos):

Pode-se depreender algo da aparente preferência pelo CMI 90? Porque mesmo na inicialmente proposta versão 8 x 8 esta torre (LCTS 90) aparece. Assim, não me parece que em momento algum o EB sequer cogitou usar uma peça principal mais poderosa. Isso é indicativo de algo?

Afinal, vamos ficar com essas VTRs por pelo menos trinta anos...

Túlio escreveu:Ainda sobre o URUVECO/Guarani (êitcha nomezito dos brabos):
Pode-se depreender algo da aparente preferência pelo CMI 90? Porque mesmo na inicialmente proposta versão 8 x 8 esta torre (LCTS 90) aparece. Assim, não me parece que em momento algum o EB sequer cogitou usar uma peça principal mais poderosa. Isso é indicativo de algo?
Afinal, vamos ficar com essas VTRs por pelo menos trinta anos...

Meu caro Tulio, uma das coisas que eu já percebi neste sitio é que um assunto nunca morre. Ele pode ficar dormente por algum tempo, mas repentinamente ele acorda em pleno vigor.

Em função disto eu resolvi salvar algumas das minhas respostas na certeza de que algum dia eu voltaria a usa-las.

Um exemplo é exatamente sobre o armamento das unidades de reconhecimento:

"... Clermont,

Vou entrar de gaiato, pedindo desculpas ao Paulo.

Você acompanha este assunto ha muito tempo. Você já deve ter lido as inúmeras vezes que eu apoio a decisão do EB de adotar uma viatura 6X6 e o canhão de 90 mm Cockerill Mk 8.

Falando mais uma vez sobre o assunto, considero uma decisão acertada. Um veiculo 6X6 satisfaz as necessidades do EB tanto para a infantaria mecanizada, como para a cavalaria mecanizada.

Um 8X8 vai custar mais caro e aparentemente só seria util no caso de adoção do canhão 105 mm familia L7/M68 e de um obuseiro de 105 mm (talvez – como inteligentemente alvitrou Tulio, pode ser que o 105 mm possa ser montado no 6X6).

Considero que a montagem de um obuseiro de 155 mm tem uma serie de problemas que na minha opinião não foram inteiramente resolvidas pela BAE (Piranha 3) e IVECO-OTO Melara (chassis do Centauro).

Quanto ao tipo de canhão: o maior seguidor de super armamento nas unidades de reconhecimento era o exército dos Estados Unidos. As suas unidades de reconhecimento (Cavalry Squadron – o Squadron estadunidense corresponde ao nosso regimento de cavalaria) eram mobiliadas com o carro de combate Abrams M1, com o VBTP de Cavalaria Bradley M3 e com os obuseiros autopropulsados M109.

Tudo isto foi abandonado e hoje as unidades de reconhecimento das brigadas pesadas tem o VBTP de Cavalaria Bradley M3 como sua unidade mais forte e para as brigadas leves nenhum veiculo armado com canhão, o que também é valido para as brigadas Stryker.

O que é marcante nas unidades de reconhecimento do exército estadunidense é a abundancia de detetores e sensores.

No exército britânico o veiculo mais possante é o Scimitar com canhão Rarden de 30 mm, que deverá ser substituído pelo veiculo de reconhecimento FRES com canhão de 40 mm.

No exército francês o veiculo de reconhecimento é o Panhard VBL mobiliado com metralhadora .50” (12,7 mm).

O único (entre os grandes exércitos do oeste europeu) que tem algo parecido com o que você (e outros) quer, é o italiano que usa o Centauro com este já mítico canhão de 105 mm família L7/M68 tão adorado pelos foristas brasileiros.

Como o Paulo falou, este assunto possivelmente ainda está sendo discutido pelo EB e pode ser que tomem a decisão de adotar o 105 mm família L7/M68, apesar de que tudo indica que atualmente estão no caminho certo.

Como este assunto vai ser discutido inúmeras vezes no futuro, eu o estou salvando (já devia ter feito isto à 2 anos atrás) para usa-lo nestas ocasiões. ...",

Pode ser que esta mensagem responda sua pergunta.

Abraços e sempre as suas ordens.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:

Naval escreveu: Sim.
Foi o Guerra que afirmou existir uma "extraoficial" Brigada de Infantaria de Montanha, com o 11º e mais dois batalhões que não lembro no momento.
Abraços.

O 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (pelo que sei) é unidade da 4ª Bda Inf Mtz:
4ª Brigada de Infantaria Motorizada
Companhia de Comando da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada Juiz de Fora MG
35º Pelotão de Polícia do Exército Juiz de Fora MG
10º Batalhão de Infantaria Juiz de Fora MG
11º Batalhão de Infantaria de Montanha São João Del Rei MG
32º Batalhão de Infantaria Motorizado Petrópolis RJ
4º Grupo de Artilharia de Campanha Juiz de Fora MG
4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado Santos Dumont MG
17º Batalhão Logístico Juiz de Fora MG
4ª Companhia de Comunicações Belo Horizonte MG
Bacchi

Apenas para ajudar a esclarecer o que falei em post anterior.
Segue link do tópico sobre a infantaria de montanha que expus aqui no terrestres, e que contém as discussões sobre a inf de mth, para os que quiserem acompanhar:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... =3&t=17457

Quanto a existência de uma suposta bgda de mth, embora ela via de regra não exista nos organogramas do EB oficialmente, pelas discussões havidas naquele tópico, verificou-se que a 4a BgdaInfMtz, mostrada acima em sua organização pelo Bacchi, seria, em caso de necessidade, a grande unidade base de referência para a consecução das ações de mth do EB. Como ainda não existe nenhuma decisão específica do EM do exercito sobre a necessidade da criação de tal bgda oficialmente, as operações de montanha continuam restritas ao 11o Btl de Infantaria, com as demais undes da bgda podendo realizar, caso necessário, o apoio ao mesmo, posto que recebem treinamento básico. Mas esta discussão fica melhor no tópico específico.

abs.

Meu caro FCarvalho,

Shakespeare escreveria sobre esta discussão: "Much ado about nothing", ou seja: "Muito barulho para nada".

Eu digo isto por você ter escrito: "... A inf mth receberia alguns se tivesse artilharia orgânica também, mas não a possui. ...".

Se você tivesse escrito: não foi criado um Grupo de Artilharia de Montanha, por que existindo só um Batalhão de Infantaria de Montanha (o 11º BIMth), até hoje não foi criado uma Brigada de Infantaria de Montanha com seu grupo de artilharia organico especializado - e lendo isto eu não teria feito minha pergunta, que levou a uma serie de mensagens paralelas sobre um assunto que no fundo não existia.

Realmente: Much ado about nothing!!!

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Meu caro FCarvalho,
Shakespeare escreveria sobre esta discussão: "Much ado about nothing", ou seja: "Muito barulho para nada".
Eu digo isto por você ter escrito: "... A inf mth receberia alguns se tivesse artilharia orgânica também, mas não a possui. ...".
Se você tivesse escrito: não foi criado um Grupo de Artilharia de Montanha, por que existindo só um Batalhão de Infantaria de Montanha (o 11º BIMth), até hoje não foi criado uma Brigada de Infantaria de Montanha com seu grupo de artilharia organico especializado - e lendo isto eu não teria feito minha pergunta, que levou a uma serie de mensagens paralelas sobre um assunto que no fundo não existia.
Realmente: Much ado about nothing!!!
Bacchi

Isso Bacchi.
Não poucas vezes peco por meus excessos e preciossísmo no uso das palavras aqui, quando não seria conveniente. Doutras vezes, peco por não observar um velho adágio de que "é melhor pecar por excesso do que por falta...".
Faz parte.

abs.

FCarvalho escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:Meu caro FCarvalho,
Shakespeare escreveria sobre esta discussão: "Much ado about nothing", ou seja: "Muito barulho para nada".
Eu digo isto por você ter escrito: "... A inf mth receberia alguns se tivesse artilharia orgânica também, mas não a possui. ...".
Se você tivesse escrito: não foi criado um Grupo de Artilharia de Montanha, por que existindo só um Batalhão de Infantaria de Montanha (o 11º BIMth), até hoje não foi criado uma Brigada de Infantaria de Montanha com seu grupo de artilharia organico especializado - e lendo isto eu não teria feito minha pergunta, que levou a uma serie de mensagens paralelas sobre um assunto que no fundo não existia.
Realmente: Much ado about nothing!!!
Bacchi

Isso Bacchi.
Não poucas vezes peco por meus excessos e preciossísmo no uso das palavras aqui, quando não seria conveniente. Doutras vezes, peco por não observar um velho adágio de que "é melhor pecar por excesso do que por falta...".
Faz parte.
abs.

Eu acho que nestes casos: "quid abundat non obstat"!!!

Bacchi