Podemos vender o Amapá pra França com conseguimos aí pelo menos uns 80 bilhões de Dólares na biodiversidade e de quebra o Macron para por uma década de nos encher o saco por causa da devastação da Amazônia.Túlio escreveu: ↑Sáb Out 02, 2021 12:37 pmgogogas escreveu: ↑Sáb Out 02, 2021 12:00 pm São muitos programas pra pouco dinheiro ! Acredito que a prioridade deve ser o programa Guarani ,após a conclusão do mesmo , seria a vez do MBT ! Até lá deve ter novas tecnologias que possam ser criado um novo ROB para MBT .... Além disso , sou a favor de uma compra direta , podendo ser construído em solo nacional com alguns insumos nacionais ...Outra curiosidade: aparentemente quase ninguém mais lê post que seja maior do que um tweet. OK, repito apenas o último parágrafo:
Me admira alguém ainda falar em PRODUÇÃO LOCAL : sério que agora temos também DUPLIPENSAR aqui no DB? Olhem o pátio da IVECO, sempre lotado de Guaranis encomendados mas que o EB não tem dinheiro pra retirar; alguém acredita mesmo que seria diferente com um MBT que custaria sozinho mais do que um Esq inteiro de Guaranis?
UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Se der pra mandar os senadores de lá junto a gente pode dar o Amapá de graça mesmo.
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Re: UM MBT NACIONAL
O processo de modernização dos Cascavel e Leo 1A5 aparentemente está atrelado à escolha da VBC Cav, que irá ser o referencial tecnológico para estes. Ao menos assim entendo o atual processo levado pelo EB.knigh7 escreveu: ↑Sex Out 01, 2021 10:37 pm O EB só vai modernizar 116 Leo 1A5, o suficiente para mobiliar 2 RCC e 2 pelotões do CIBld.
Como vai jogar para 2030? O que o EB está fazendo com os Leo1A5 é o mesmo que com os Cascavéis: pegando os em melhores condições e estendendo a vida últil e modernizando equanto isso ele procura uma solução para seu substituto.
Aliás, a existência do próprio RO e RTLI do novo CC já evidencia que a escolha não será para 2030. Diga-se de passagem, esses 2 documentos estão lá na parte de Separatas do SGEx, não foram revogados.
A decisão para a compra do bldo SR está agendada para o segundo semestre de 2022, se tudo der certo. Uma vez feita esta escolha, e dependendo do vencedor, a agenda de entrega segue o que já foi exposto pelo EB, com baixa cadência de entrega até pelo menos o final desta década.
Sem resolver o problema orçamentário, não vejo como o EB possa levar a contento dois projetos de modernização e um de aquisição. Não vejo como criar espaço de manobra para incluir mais um projeto de aquisição de MBT até 2030.
Como o contrato com a KMW acaba em 2027, a modernização dos Leo 1A5 tem que começar pouco antes disso, e duvido que se disponha de mais do que um esquadrão (se muito) por ano de veículos modernizados, salvo prova em contrário. Se for isso mesmo, levaremos quase dez anos para obter os 116 CC previstos. Então, não dá para modernizar CC e pagar por um novo ao mesmo tempo. Assim, qualquer decisão prática sobre novos CC tende a ficar para o final desta década ou começo da próxima vida a realidade fática que temos em relação aos recursos disponíveis.
E lembre-se que ainda temos investimentos a serem feitos na família Guarani, que só de VBTP foi esticado para 2041 o seu término. Se incluirmos as VBE (centenas delas) que precisam ser, também, adquiridas e para as quais não há sequer previsão de recursos ou aquisição, então não vejo solução de curto prazo para CC no exército. Esta década será muito complicada.
A existência do ROB e do RTLI demanda apenas e tão somente a perspectiva do EB em verificar o que eventuais interessados possam vir a nos oferecer. Este é um processo longo e demorado. A emissão destes docs visa antes de tudo procurar saber até onde os vendedores lá fora estão dispostos a ir para caberem nos requisitos.
Me parece, neste sentido, bem clara a lógica usada pelo EB. Modernizamos/atualizamos o que for possível nesta década, compramos algumas coisas novas dentro do possível, e preparamos os cavalarianos com tais modernizações/atualizações (e a BID/indústria também) para o passo seguinte, que é a chegada de novos bldos na próxima década e mantemos uma capacidade mínima de defesa.
A aquisição dos Leo 1A5 e toda a logística por trás dele deram ao EB algumas lições muito boas de como comprar, e manter, novos meios e inseri-los dentro de suas OM sem causar maiores distúrbios.
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Re: UM MBT NACIONAL
As aquisições dos Type-10 estão acontecendo paulatinamente. E a substituição dos modelos mais antigos está sendo feita em um ritmo bem menos acalorado do que se poderia supor. Talvez o cada vez maior enfrentamento com a China torne a produção um pouco mais acelerada. Ou não. Depende do que eles pensam que os chineses podem fazer em termos de ameaça as ilhas principais, ou mais concretamente, em relação aos arquipélagos mais ao sul do Japão, para os quais, o uso de MBT é pouco fiável e recomendado dada a geografia dos mesmos.Túlio escreveu: ↑Sáb Out 02, 2021 10:21 amO post do Manuel véio praticamente complementa o meu, inclusive com dados que eu nem sabia (apenas ACHAVA - ah, os achismos - que o Japão tinha produzido bem mais de 300 MBTs Type 90 e que o EB iria querer/poder comprar centenas para substituir Leo e M60 tipo 1:1). De qualquer modo, MBT só faz diferença na defesa territorial quando há contiguidade, o que não é o caso do Japão (ou Taiwan, ambos insulares, BTW): se chegarem a precisar de grandes números de MBTs porque a China já desembarcou um montão logo verão a futilidade disso, pois para desembarcar precisam antes estabelecer superioridade naval e aérea (como os Ingleses fizeram nas Malvinas) e aí quanto mais Bld, mais alvos para a Aviação inimiga.
E isso é o basicão, se moras em um ilha e teu inimigo domina a terra e o mar, é apenas questão de tempo pra seres presa dele. Ademais, consideres um arquipélago montanhoso pouca coisa maior que o Paraguay (que é em sua maior parte plano) mas com uns 60% da população total do Brasil: é lógico que suas poucas áreas planas são urbanizadas/industrializadas (lembres do problema não resolvido com a Defesa Antiaérea/Antimíssil, quando o primeiro estágio de SAMs caía em áreas povoadas, o que causou o postergação de sua implementação, e notemos que é um sistema crítico) e o que sobra delas serve ao Agribusiness que, ao contrário "dos antigamentes", não se compõe mais de enormes planícies com plantações aqui e ali e pastos com uma que outra vaca a cada hectare, hoje é galpão para confinamento de gado, estufas e até hidroponia em tudo que é canto (basta ver que a expansão industrial, agrícola e populacional do Japão foi acompanhada pelo decréscimo quantitativo de suas forças blindadas, bem como expansão das capacidades aéreas e navais). Não é lugar para contra-ataques com grandes formações blindadas e sim defesa com pequenos grupos, nível Pel ou no máximo Esq. E fica pior: no que a Defesa Aérea/Antiaérea forem dizimadas, MBT e demais Bld que escaparem dos ATGMs da Inf serão apenas alvos indefesos para a Aviação e drones.
Por fim, notar que atualmente alguns dos velhos Type 74 (mais ou menos equivalentes aos AMX-30, ou seja, inferiores aos Leo1A5 que usamos) ainda estão na ativa, junto com os Type 90 e os primeiros Type 10, mas sendo paulatinamente retirados em favor destes, que podem fazer mais em quantidades menores, dada sua sofisticação. E é o ideal para quem tem pouco espaço para manobrar e, portanto, precisa ser capaz de fazer muito com pouco. Assim, não me parece nada impossível nos venderem os -90 para acelerar a introdução dos -10.
PS.: me admira alguém ainda falar em PRODUÇÃO LOCAL : sério que agora temos também DUPLIPENSAR aqui no DB? Olhem o pátio da IVECO, sempre lotado de Guaranis encomendados mas que o EB não tem dinheiro pra retirar; alguém acredita mesmo que seria diferente com um MBT que custaria sozinho mais do que um Esq inteiro de Guaranis?
Quanto a questão da produção local, ela é levada a sério pelo EB, e está sendo considerada como uma das alternativas sobre a VBC CC. Claro, não temos aqui na BID e indústria nacional condições de apor a imensa maioria dos insumos que um CC requer para sua produção e/ou manutenção, e isso é uma das maiores preocupações do exército quanto ao provável escolhido. Lendo a RLTI, é possível verificar a atenção que se dá à capacidade de manutenção e operação independente do bldo no Brasil, e isto inclui capacitar necessária e obrigatoriamente a indústria nacional a fazê-lo, com a maior independência possível de preferência.
Em nosso caso, apenas bldos novos interessam. Usados, até ordem em contrário, estão fora da lista de interesse do EB. Neste caso, o Type-10 é o que deve ser oferecido quando de um RFI sobre a VBC CC.
Ademais, como disse, caso os requisitos de peso não sejam modificados, apenas o CC japonês e o Armata tornam-se possíveis de serem avaliados. Isso hoje. Mas já ouvimos falar na propostas de projetos do zero para CC de israelenses e alemães. Se verdade ou não, o tempo irá dizer.
Por fim, talvez no final tudo isso que estamos lendo nos ROB/RTLI emitidos até aqui é o caso de tentar dar um ar de competição para uma suposta e já pré-definida aquisição do carro nipônico. Ou a tentativa muito surreal de fazer alguém se dispor a entrar em um projeto de risco para produzir do zero um CC à imagem e semelhança dos requisitos do EB, tal como o Iveco/Guarani.
Se vai dar certo, não sei.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não, eles andam em paralelo.FCarvalho escreveu: ↑Dom Out 03, 2021 12:27 pm ...............................................................................
O processo de modernização dos Cascavel e Leo 1A5 aparentemente está atrelado à escolha da VBC Cav, que irá ser o referencial tecnológico para estes. Ao menos assim entendo o atual processo levado pelo EB.
................................................................................
O EE9 vai continuar sendo 90mm, e o Leo 1A5M (nova denominação prevista) usará muitos componentes do Guarani (eletrônica/optrônicos), e os demais itens ainda indefinidos. Mas dará uma sobrevida de 15 anos.
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Re: UM MBT NACIONAL
Olá Elígio. Grato pela explicação.eligioep escreveu: ↑Seg Out 04, 2021 11:35 amNão, eles andam em paralelo.FCarvalho escreveu: ↑Dom Out 03, 2021 12:27 pm ...............................................................................
O processo de modernização dos Cascavel e Leo 1A5 aparentemente está atrelado à escolha da VBC Cav, que irá ser o referencial tecnológico para estes. Ao menos assim entendo o atual processo levado pelo EB.
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O EE9 vai continuar sendo 90mm, e o Leo 1A5M (nova denominação prevista) usará muitos componentes do Guarani (eletrônica/optrônicos), e os demais itens ainda indefinidos. Mas dará uma sobrevida de 15 anos.
Podemos dizer então que na prática a modernização dos Leo e EE-9 tem em vista obter a maior comunalidade possível com os sistemas da família Guarani, independente do que aconteça com a VBC CC. Algo que justifica a presença de um CC na ARES.
Agora, a sobrevida de 15 anos é prevista para os EE-9 e Leo 1A5, ou somente para o primeiro?
Em sendo a primeira opção, então posso entender que uma decisão sobre o futuro CC do EB vai realmente ficar para o final desta década ou começo da próxima, já que não existe espaço no orçamento para levar tantos projetos ao mesmo tempo. Salvo decisão em contrário ou a modificação do status quo orçamentário da defesa.
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Re: UM MBT NACIONAL
Achei que alguém mencionaria isso aqui mas passou batido, porém isso pode mudar tudo em termos de Defesa:
Brasil lança a primeira bateria de Nióbio que junto com o grafeno promete revolucionar mercado mundial de cargas pesadas
https://clickpetroleoegas.com.br/brasil ... s-pesadas/
Essas baterias, além de cargas extremamente rápidas, elas armazenam uma quantidade tremenda de energia e também são mais leves, muito mais eficientes que as baterias de Íon-Lítio. Estamos sendo os precursores disso. Mas o que isso tem a ver com defesa?
Isso poderá viabilizar motores híbridos ou totalmente elétricos, desde caças até submarinos, inclusive para mísseis, porém meu ponto aqui é outro: Canhões ETC. O vídeo
abaixo resume bem, apesar de eu já haver feito um artigo aqui explicando esse tipo de canhão:
Artigo: https://pubs.rsc.org/en/content/article ... d0nj02793f
Esses canhões serão revolucionários. Ele utiliza o mesmo princípio do canhão atual, porém ao invés dele utilizar um modo de ignição da espoleta e da carga do projétil de forma totalmente química, pela queima acelerada - leia-se explosão - este aqui utiliza plasma para promover a ignição da carga química, o que torna a queima muito mais rápida.
Canhões convencionais, pelo que podem ver, tem aquela explosão após o projétil ser disparado, ejetando boa parte dos seus gases da explosão que propele o projétil para toda a parte, tendo uma eficiência baixa. Já canhões ETC aproveitam bem mais desses gases antes do projétil deixar completamente o cano. No que isso traduz? Eficiência!
Um projétil convencionado ele viaja a, no máximo, 1750 m/s de MV (Muzzle Velocity), um ETC, operando em baixa eficiência energética, eleva isso para 2600 m/s e até 4200 m/s, obtido em testes de laboratório.
O maior problema desses canhões é ter uma bateria capaz de fornecer energia pro sistema Elétrico e com as baterias de Nb2O5-Gh é possível, em tese.
O problema maior seria a ductilidade dos projéteis. Projéteis de DU funcionam em velocidades entre 1,3 e 1,5 km/s, já os de Tungstênio de 1,7 até 2 km/s. Uma proposta seria utilizar projéteis híbridos, com ogivas químicas e uma ogiva cinética, em Tandem. Esses mísseis teriam uma ogiva química comum, que fariam a destruição no primeiro impacto, enquanto estão em altíssima velocidade. Conforme a velocidade reduza de forma absurda devido ao impacto, a ogiva cinética vem logo em seguida, feita em liga de tungstênio ou DU, penetrando o restante da couraça daquela viatura.
Relembrando que, apesar de ogivas menores, a altíssima velocidade aumenta a destruição devido ao efeito cinético. Uma prova disso é que um BrahMos, viajando a Mach 3.5 e uma ogiva de 200 km tem um poder destrutivo 2,5x maior do que um Tomahawk, viajando a Mach 0.8 com uma carga de 500 kg.
Aproveita a tecnologia do Grafeno - que nada mais é do que Nanotubos de Carbono de Parede Simples - e desenvolve blindagens em torno disso.
A escolha do novo MBT tem que ser feito com MUITO CUIDADO. Os Sul Coreanos desenvolvem essa tecnologia para implementar no seu K2 e isso me faz pensar que uma parceria enorme poderia ser posta em prática, chegando em 2035 com canhões ETC.
Brasil lança a primeira bateria de Nióbio que junto com o grafeno promete revolucionar mercado mundial de cargas pesadas
https://clickpetroleoegas.com.br/brasil ... s-pesadas/
Essas baterias, além de cargas extremamente rápidas, elas armazenam uma quantidade tremenda de energia e também são mais leves, muito mais eficientes que as baterias de Íon-Lítio. Estamos sendo os precursores disso. Mas o que isso tem a ver com defesa?
Isso poderá viabilizar motores híbridos ou totalmente elétricos, desde caças até submarinos, inclusive para mísseis, porém meu ponto aqui é outro: Canhões ETC. O vídeo
abaixo resume bem, apesar de eu já haver feito um artigo aqui explicando esse tipo de canhão:
Artigo: https://pubs.rsc.org/en/content/article ... d0nj02793f
Esses canhões serão revolucionários. Ele utiliza o mesmo princípio do canhão atual, porém ao invés dele utilizar um modo de ignição da espoleta e da carga do projétil de forma totalmente química, pela queima acelerada - leia-se explosão - este aqui utiliza plasma para promover a ignição da carga química, o que torna a queima muito mais rápida.
Canhões convencionais, pelo que podem ver, tem aquela explosão após o projétil ser disparado, ejetando boa parte dos seus gases da explosão que propele o projétil para toda a parte, tendo uma eficiência baixa. Já canhões ETC aproveitam bem mais desses gases antes do projétil deixar completamente o cano. No que isso traduz? Eficiência!
Um projétil convencionado ele viaja a, no máximo, 1750 m/s de MV (Muzzle Velocity), um ETC, operando em baixa eficiência energética, eleva isso para 2600 m/s e até 4200 m/s, obtido em testes de laboratório.
O maior problema desses canhões é ter uma bateria capaz de fornecer energia pro sistema Elétrico e com as baterias de Nb2O5-Gh é possível, em tese.
O problema maior seria a ductilidade dos projéteis. Projéteis de DU funcionam em velocidades entre 1,3 e 1,5 km/s, já os de Tungstênio de 1,7 até 2 km/s. Uma proposta seria utilizar projéteis híbridos, com ogivas químicas e uma ogiva cinética, em Tandem. Esses mísseis teriam uma ogiva química comum, que fariam a destruição no primeiro impacto, enquanto estão em altíssima velocidade. Conforme a velocidade reduza de forma absurda devido ao impacto, a ogiva cinética vem logo em seguida, feita em liga de tungstênio ou DU, penetrando o restante da couraça daquela viatura.
Relembrando que, apesar de ogivas menores, a altíssima velocidade aumenta a destruição devido ao efeito cinético. Uma prova disso é que um BrahMos, viajando a Mach 3.5 e uma ogiva de 200 km tem um poder destrutivo 2,5x maior do que um Tomahawk, viajando a Mach 0.8 com uma carga de 500 kg.
Aproveita a tecnologia do Grafeno - que nada mais é do que Nanotubos de Carbono de Parede Simples - e desenvolve blindagens em torno disso.
A escolha do novo MBT tem que ser feito com MUITO CUIDADO. Os Sul Coreanos desenvolvem essa tecnologia para implementar no seu K2 e isso me faz pensar que uma parceria enorme poderia ser posta em prática, chegando em 2035 com canhões ETC.
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Re: UM MBT NACIONAL
Agora imaginem essa bateria para mover motores híbridos e totalmente elétricos de uma Força Militar, sem depender de combustíveis fósseis, com uma manutenção mais simples, impressoras 3D para peças...
Um SSK com tais baterias deve ampliar demais o seu uso.
Quanto a blindagem, esse vídeo resume bem meu pensamento, porém com maior uso de CNT-MMT, porém nosso composto poderia ser chamado de NTCM-EMC, ou Nanotubo de Carbono de Múltiplas Paredes - Espuma de Metal com Cerâmicas.
Um SSK com tais baterias deve ampliar demais o seu uso.
Quanto a blindagem, esse vídeo resume bem meu pensamento, porém com maior uso de CNT-MMT, porém nosso composto poderia ser chamado de NTCM-EMC, ou Nanotubo de Carbono de Múltiplas Paredes - Espuma de Metal com Cerâmicas.
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Re: UM MBT NACIONAL
Caramba, espero de verdade que os militares estejam tendo esse mesmo pensamento que o seu!
Não temais ímpias falanges,
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Re: UM MBT NACIONAL
Eu honestamente espero que antes de chegarmos a tal perspectiva consigamos operar e manter um bom e simples MBT convencional e dar-lhe o melhor tratamento que pudermos. E aprender muito com ele e suas variantes.
Pari passu podemos pensar e desenvolver novas tecnologias como estas que nos proporcionem no futuro fazer as alterações e/ou aquisições necessárias para manter-nos atualizados com o que houver de melhor no mundo dos carros blindados.
Não tenho ilusões quanto à questão tecnológica no Brasil.
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Re: UM MBT NACIONAL
São cenas como essas que comovem meu coração...
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Re: UM MBT NACIONAL
Esses mecânicos deviam receber uma medalha por este pequeno grande milagre.
Conseguir tirar um CC com mais de 40 anos do seu descanso eterno e ainda fazer ele rodar sem as peças caírem pelo caminho é simplesmente espetacular.
Seria bom resgatar o EE-T1 que está no RJ apodrecendo em um galpão do EB. E de lambuja fazer o mesmo com o que restou do Tamoio III que também está derretendo em um galpão qualquer, salvo engano, também no RJ.
Aliás, tornar aqueles projetos dos anos 80 das empresas falidas factíveis de operação para efeitos demonstrativos seria muito legal.
Se chamar o pessoal de engenharia das IES daria uma boa concorrência e também um incentivo para conhecer a história da BID e dos bldos nacionais.
Conseguir tirar um CC com mais de 40 anos do seu descanso eterno e ainda fazer ele rodar sem as peças caírem pelo caminho é simplesmente espetacular.
Seria bom resgatar o EE-T1 que está no RJ apodrecendo em um galpão do EB. E de lambuja fazer o mesmo com o que restou do Tamoio III que também está derretendo em um galpão qualquer, salvo engano, também no RJ.
Aliás, tornar aqueles projetos dos anos 80 das empresas falidas factíveis de operação para efeitos demonstrativos seria muito legal.
Se chamar o pessoal de engenharia das IES daria uma boa concorrência e também um incentivo para conhecer a história da BID e dos bldos nacionais.
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Re: UM MBT NACIONAL
Teríamos que trocar tudo no EE-T-1 hoje se quiséssemos dispor de um bldo realmente novo. Mas infelizmente a BID e a indústria nacional não tem nem 10% do que é necessário a esta modernização. Ficaríamos novamente nas mãos das filiais de empresas estrangeiras e dependentes, como sempre, de insumos importados e/ou produzidos sob licença, e consequentemente com as suas não poucas restrições de uso e aplicação.
E sem quem queria ou se interesse em projetar, produzir e comercializar soluções endógenas, difícil.
A mesma coisa irá ocorrer com qualquer modelo que comprarmos importado para substituir os Leo 1A5. Por mais que tenhamos empresas nacionais participando no processo, o que penso, é cada vez mais restrito. É só olhar o número de fornecedores nacionais do Guarani depois de 10 anos de linha de produção.
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Re: UM MBT NACIONAL
A janela já passou, agora é se conformar com produto estrangeiro.
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