Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Acho que não Skyway, na reportagem diz "áreas de risco".
Se era pra comprar um blindado leve, pq não comprar aquele da agrale? Pelo menos era 4x4.
Se era pra comprar um blindado leve, pq não comprar aquele da agrale? Pelo menos era 4x4.
"Falsa é a idéia de utilidade que sacrifica mil reais vantagens (...) As leis que proibem o porte de armas são leis de tal natureza. Elas desarmam somente aqueles que não estão nem dispostos a cometer crimes."(Cesare Beccaria)
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
5 policiais... 2 na frente e 3 nos bancos de tráz, e por aquelas grades vai ser tipo um "camburão" blindado.
Um abraço e t+
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- Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Matéria completa, outras fotos e áudio do José Mariano Beltrame no DB:
http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... o-Rio.html
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Vinicius Pimenta
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- Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O novo blindado vai ser usado para patrulhamento, especialmente de vias expressas. Não será usado em operações nas favelas. Quem é de fora do Rio pode não saber, então é o seguinte. O Rio tem como principais vias expressas a Linha Vermelha, a Linha Amarela e também a Avenida Brasil. Todas elas em alguns trechos literalmente cortam favelas de grande periculosidade. Para se ter uma idéia, um trecho da Linha Amarela foi apelidado de "Faixa de Gaza".
Então, essa viatura será muito útil no patrulhamento desses locais, quando as viaturas acabam expostas a tiros de ambos os lados das vias. Creio que por conta disso o mais provável é que a viatura seja entregue ao BPVE (Batalhão de Policiamento de Vias Especiais).
Para subir morro, aí serão usados os outros blindados atuais.
Então, essa viatura será muito útil no patrulhamento desses locais, quando as viaturas acabam expostas a tiros de ambos os lados das vias. Creio que por conta disso o mais provável é que a viatura seja entregue ao BPVE (Batalhão de Policiamento de Vias Especiais).
Para subir morro, aí serão usados os outros blindados atuais.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Caveirinha !
Gostei,mas pelo que deu pra ver,não é 4x4,se bem que pela explicação do Vinicius fica claro que não é necessário.
Agora sim inclinaram bem o pára-brisa.
As outras fotos:
Gostei,mas pelo que deu pra ver,não é 4x4,se bem que pela explicação do Vinicius fica claro que não é necessário.
Agora sim inclinaram bem o pára-brisa.
As outras fotos:
- Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Eu achei esse blindado muito bom. Realmente não é 4x4, nem precisa ser. Pelo símbolo na grade dianteira, a Agrale no mínimo ajudou na fabricação. Estou gostando de ver o investimento da Agrale na área de defesa e segurança.
Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
LeUzZ escreveu:Acho que não Skyway, na reportagem diz "áreas de risco".
Se era pra comprar um blindado leve, pq não comprar aquele da agrale? Pelo menos era 4x4.
E onde no Rio hoje não é "área de risco"?..
Minha pergunta é, o BPVE(que muito provavelmente vai operar tal blindado, como bem colocou o vinícius) vai deixar de usar o Mug tambem? Vai fazer patrulha com uniformezinho "tipo administrativo"?
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Polícia vai testar o protótipo do caveirinhatrabuco escreveu:Esse blindado foi projetado pelo CTEx e fabricado pela Agrale?
Blindado compacto é mais leve
Cristiane de Cássia
Depois do caveirão, a polícia do Rio vai ganhar o Caveirinha, ou melhor, a Vespa. O protótipo de um veículo blindado compacto, menos pesado que o caveirão e com mais mobilidade, foi entregue ontem à Secretaria de Segurança Pública no Centro Tecnológico do Exército (CTEx), em Barra de Guaratiba. Diferentemente do Caveirão, a Viatura Especial de Patrulhamento (Vespa) não será usada para a polícia entrar em favelas durante confrontos. O objetivo principal é substituir os carros usados hoje no patrulhamento de vias expressas e outras áreas onde há risco de ataques a policiais. O novo blindado compacto foi projetado por engenheiros do Exército durante um ano. Ele tem lugar para cinco policiais e seis detidos.
- O protótipo é melhor para manobras e policiamento ostensivo. Ele será testado por 60 dias pelos policiais para que façamos depois ajustes, se necessários - explicou o capitão Carlos Eduardo Silva da Luz, engenheiro do projeto.
Mesmo pesando mais de cinco toneladas, o veículo chega a 130 Km/h. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, aprovou o caveirinha:
- Está aprovado. Após a fase de testes, vamos avaliar como será inserido na polícia. A partir dele, outros carros semelhantes podem ser produzidos nacionalmente.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Miniblindados, apresentados pelo governo do Rio, patrulharão as ruas
Raphael Lima e Felipe Sáles, Jornal do Brasil
RIO - A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio apresentou nesta quinta-feira, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste, o novo blindado que será incorporado à Polícia Militar para ajudar no patrulhamento da cidade. O veículo - Viatura Especial de Patrulhamento – foi desenvolvido pelo Centro de Tecnologia do Exército (Cetex) e poderá vir a ser um substituto para as blazers e outros carros utilizados pela polícia, sendo exclusivo para uso nas ruas da cidade e não para operações em morros, como é o caso dos chamados caveirões.
– O caveirão é um veículo utilizado pela polícia para incursões em áreas perigosas, para o deslocamento de policiais – comentou José Mariano Beltrame, secretário de segurança pública. – O novo blindado, mais compacto, será para uso nas ruas, principalmente para proteger os policiais em áreas de risco.
Nos próximos 60 dias, serão realizados testes nas principais vias expressas da cidade, como A Linha Vermelha e a Avenida Brasil. Ainda segundo o secretário, mesmo menor, o veículo é capaz de evitar perfurações de tiros de fuzil, o que aumenta a segurança dos policiais.
– Sentindo-se mais seguros, a sociedade será mais bem servida pelos policiais, que poderão produzir mais e melhor – ressaltou.
O novo carro tem capacidade para cinco policiais na parte da frente e até seis presos em um compartimento atrás que possui uma divisória que tem o objetivo, por exemplo, de separar presos de uma facção rival. O “blindadinho”, como foi chamado pela Secretaria de Segurança, possui também seis pequenas aberturas onde os policiais poderão colocar o cano de suas armas sem precisar se expor para atirar. Ele pesa pouco mais de cinco toneladas e sua velocidade chega a 130 quilômetros por hora.
O projeto, cujo valor não foi divulgado, foi financiado pela Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).
Críticas ao blindado
A antropóloga Haidé Caruso, coordenadora da rede latino-americano de polícias na sociedade civil da Ong Viva Rio, criticou a Secretaria de Segurança por ”transformar a exceção em regra”.
– O Estado assume que não entra em determinados espaços sem e tornar alvo – criticou. – Se continuar nesses termos, não teremos mais viaturas patrulhando várias localidades. A exceção virou regra.
Haidé, porém, ponderou que entende a preocupação do secretário, mas considerou ”extremamente preocupante o cenário apontado”
– É preciso haver uma nova pactuação das forças policiais e da sociedade civil - argumentou. – A cada dia vemos a chegada de um novo blindado. Isso acende a luz vermelha para o uso contínuo de técnicas repressivas.
A diretora da Ong Justiça Global, Sandra Carvalho, acredita que a cidade não ficará mais segura com a aquisição de equipamentos desse tipo. Pelo contrário: para ela, os autos de resistência “que também deveriam ser computados no índice de homicídio” – tendem a aumentar.
– É a lógica da política de extermínio – afirmou. – Antes da segurança do cidadão, prevalece o conceito de guerra.
Raphael Lima e Felipe Sáles, Jornal do Brasil
RIO - A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio apresentou nesta quinta-feira, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste, o novo blindado que será incorporado à Polícia Militar para ajudar no patrulhamento da cidade. O veículo - Viatura Especial de Patrulhamento – foi desenvolvido pelo Centro de Tecnologia do Exército (Cetex) e poderá vir a ser um substituto para as blazers e outros carros utilizados pela polícia, sendo exclusivo para uso nas ruas da cidade e não para operações em morros, como é o caso dos chamados caveirões.
– O caveirão é um veículo utilizado pela polícia para incursões em áreas perigosas, para o deslocamento de policiais – comentou José Mariano Beltrame, secretário de segurança pública. – O novo blindado, mais compacto, será para uso nas ruas, principalmente para proteger os policiais em áreas de risco.
Nos próximos 60 dias, serão realizados testes nas principais vias expressas da cidade, como A Linha Vermelha e a Avenida Brasil. Ainda segundo o secretário, mesmo menor, o veículo é capaz de evitar perfurações de tiros de fuzil, o que aumenta a segurança dos policiais.
– Sentindo-se mais seguros, a sociedade será mais bem servida pelos policiais, que poderão produzir mais e melhor – ressaltou.
O novo carro tem capacidade para cinco policiais na parte da frente e até seis presos em um compartimento atrás que possui uma divisória que tem o objetivo, por exemplo, de separar presos de uma facção rival. O “blindadinho”, como foi chamado pela Secretaria de Segurança, possui também seis pequenas aberturas onde os policiais poderão colocar o cano de suas armas sem precisar se expor para atirar. Ele pesa pouco mais de cinco toneladas e sua velocidade chega a 130 quilômetros por hora.
O projeto, cujo valor não foi divulgado, foi financiado pela Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).
Críticas ao blindado
A antropóloga Haidé Caruso, coordenadora da rede latino-americano de polícias na sociedade civil da Ong Viva Rio, criticou a Secretaria de Segurança por ”transformar a exceção em regra”.
– O Estado assume que não entra em determinados espaços sem e tornar alvo – criticou. – Se continuar nesses termos, não teremos mais viaturas patrulhando várias localidades. A exceção virou regra.
Haidé, porém, ponderou que entende a preocupação do secretário, mas considerou ”extremamente preocupante o cenário apontado”
– É preciso haver uma nova pactuação das forças policiais e da sociedade civil - argumentou. – A cada dia vemos a chegada de um novo blindado. Isso acende a luz vermelha para o uso contínuo de técnicas repressivas.
A diretora da Ong Justiça Global, Sandra Carvalho, acredita que a cidade não ficará mais segura com a aquisição de equipamentos desse tipo. Pelo contrário: para ela, os autos de resistência “que também deveriam ser computados no índice de homicídio” – tendem a aumentar.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Aérea envidraçada tá enorme. Os faróis não tem proteção, precisa de uma torreta protegida para usar pelo menos uma Mtr. .30, e de um adaptador para buldozer. Os pneus poderiam ser mais Off-roads, para subidas em morros, embora esta aparentemente não seja a função idealizada.Skyway escreveu:
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Por mais que seja projeto Cetex e Agrale,ta mais pra carro forte ou camburão isso ai..não entendi o por que daquelas grades, apesar de não ter sido feito pra incursões nos morros podiam ter posto um pneu melhorzinho e maior e algumas proteções laterais e frontais ....
Ainda sou mais fã do colega russo aqui.
KAMAZ-43269 Vistrel
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Nascido de alma caudilha- nem por isso menos franca -Deus te deu essa cor branca que até de noite rebrilha.Lua do herói na coxilha,por onde eu for, onde eu ande e sem que ninguém me mande eu te canto, troféu mudo que é puro neste Rio Grande!
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O ´´caveirinha`` é um carro de transporte de valores. Igual aos blindados antigos, só que novo. Revolucionário
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Beltrame afirma que polícia paulista é mais qualificada
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou ontem que a polícia paulista está mais capacitada que a polícia fluminense devido aos investimentos feitos em mais de uma década. "Doze anos depois de começar a investir em capacitação do policial, na melhoria da qualidade de vida do policial e em tecnologia, São Paulo hoje colhe estes frutos", afirmou Beltrame, após conhecer ontem o blindado Vespa, projeto de viatura blindada do Centro Tecnológico do Exército, que já recebeu o apelido de "Caveirinha".
A declaração foi feita após o secretário ser questionado sobre o fato do Rio ter superado São Paulo em homicídios dolosos no ano passado, conforme apontou a segunda edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ao visitar os sistemas de inteligência de São Paulo na semana passada, o secretário já havia dito que "a polícia de São Paulo serve de exemplo para o Brasil inteiro, pois cumpre com a função primordial de um estado no combate à violência: trata a questão da Segurança Pública com seriedade" e disse que queria fazer algo semelhante no Rio de Janeiro para "quebrar paradigmas".
Beltrame disse que desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e negou que a alta taxa de homicídios dolosos tenha relação com a sua "política de enfrentamento". Segundo ele, as ocorrências deste tipo de crime estão caindo no estado. "Os índices de homicídio diminuem e o que nos interessa é esta tendência de diminuição. Há muito o que fazer, mas mostramos que o norte que pretendemos estabelecer está dando resultados em relação a este ilícito", afirmou o secretário.
A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança, através de nota, contestou o dado divulgado pelo estudo que aponta que o Rio investiu apenas R$ 150 mil em informação e inteligência. "Somente o Centro de Inteligência da Secretaria e do Centro de Comando e Controle consumiu R$ 160 milhões, dos quais cerca de 2% são contrapartida do estado aos recursos federais, ou seja, R$ 3,2 milhões.
Além disso, foram investidos mais de R$ 4 milhões em outros setores de inteligência. O investimento total do estado em 2007 gira em torno de R$ 47 milhões", disse em nota enviada. A antropóloga e ex-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, Ana Paula Miranda, contestou o secretário. "A tendência de queda no Rio é pequena. A taxa de homicídios é estável e oscila entre 42 e 46 casos por 100 mil habitantes.
Pesquisadora do Instituto Pereira Passos, ela fez um estudo, com base nos dados do ISP e da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que indica que na capital o Rio também superou São Paulo em homicídios. Foram 2.336 assassinatos contra 1.538 ocorrências na capital paulista em 2007. No entanto, o mesmo levantamento, entre janeiro e março deste ano, aponta que ocorreram 630 homicídios dolosos em São Paulo e 583 no Rio.
A pesquisadora disse que concordava com a análise de Beltrame sobre os resultados dos investimentos na polícia de São Paulo, mas avaliou que as prioridades da Secretaria de Segurança Pública do Rio não mudaram, conforme afirma o secretário. "As áreas de Informação e de Inteligência continuam não sendo prioridade e isso aparece nos índices, que mostram uma estratégia meramente repressiva", disse a antropóloga referindo-se ao alto índice de mortes de criminosos e policiais em confrontos.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou ontem que a polícia paulista está mais capacitada que a polícia fluminense devido aos investimentos feitos em mais de uma década. "Doze anos depois de começar a investir em capacitação do policial, na melhoria da qualidade de vida do policial e em tecnologia, São Paulo hoje colhe estes frutos", afirmou Beltrame, após conhecer ontem o blindado Vespa, projeto de viatura blindada do Centro Tecnológico do Exército, que já recebeu o apelido de "Caveirinha".
A declaração foi feita após o secretário ser questionado sobre o fato do Rio ter superado São Paulo em homicídios dolosos no ano passado, conforme apontou a segunda edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ao visitar os sistemas de inteligência de São Paulo na semana passada, o secretário já havia dito que "a polícia de São Paulo serve de exemplo para o Brasil inteiro, pois cumpre com a função primordial de um estado no combate à violência: trata a questão da Segurança Pública com seriedade" e disse que queria fazer algo semelhante no Rio de Janeiro para "quebrar paradigmas".
Beltrame disse que desconhece a metodologia utilizada na pesquisa e negou que a alta taxa de homicídios dolosos tenha relação com a sua "política de enfrentamento". Segundo ele, as ocorrências deste tipo de crime estão caindo no estado. "Os índices de homicídio diminuem e o que nos interessa é esta tendência de diminuição. Há muito o que fazer, mas mostramos que o norte que pretendemos estabelecer está dando resultados em relação a este ilícito", afirmou o secretário.
A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança, através de nota, contestou o dado divulgado pelo estudo que aponta que o Rio investiu apenas R$ 150 mil em informação e inteligência. "Somente o Centro de Inteligência da Secretaria e do Centro de Comando e Controle consumiu R$ 160 milhões, dos quais cerca de 2% são contrapartida do estado aos recursos federais, ou seja, R$ 3,2 milhões.
Além disso, foram investidos mais de R$ 4 milhões em outros setores de inteligência. O investimento total do estado em 2007 gira em torno de R$ 47 milhões", disse em nota enviada. A antropóloga e ex-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, Ana Paula Miranda, contestou o secretário. "A tendência de queda no Rio é pequena. A taxa de homicídios é estável e oscila entre 42 e 46 casos por 100 mil habitantes.
Pesquisadora do Instituto Pereira Passos, ela fez um estudo, com base nos dados do ISP e da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que indica que na capital o Rio também superou São Paulo em homicídios. Foram 2.336 assassinatos contra 1.538 ocorrências na capital paulista em 2007. No entanto, o mesmo levantamento, entre janeiro e março deste ano, aponta que ocorreram 630 homicídios dolosos em São Paulo e 583 no Rio.
A pesquisadora disse que concordava com a análise de Beltrame sobre os resultados dos investimentos na polícia de São Paulo, mas avaliou que as prioridades da Secretaria de Segurança Pública do Rio não mudaram, conforme afirma o secretário. "As áreas de Informação e de Inteligência continuam não sendo prioridade e isso aparece nos índices, que mostram uma estratégia meramente repressiva", disse a antropóloga referindo-se ao alto índice de mortes de criminosos e policiais em confrontos.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
A idéia inicial do caveirinha não é entrar em combate e sim substituir a viatura tipo carro popular sem blindagem alguma.
Pelo que entendi,a 'missão' é a mesma:ronda ostensiva e se necessário - descer,efetuar prisões e só em ultimo caso (como acontece com as viaturas) trocar tiros.
Por isso essa grande área envidraçada e ser descartável a torreta.
Foi o que me veio a cabeça.
Pelo que entendi,a 'missão' é a mesma:ronda ostensiva e se necessário - descer,efetuar prisões e só em ultimo caso (como acontece com as viaturas) trocar tiros.
Por isso essa grande área envidraçada e ser descartável a torreta.
Foi o que me veio a cabeça.