Fórum Defesa Brasil

FIGHTERCOM escreveu:Isso é pra lá de relativo, afinal cada um tem uma opinião.

"É vantajoso no quesito preço e hoje em dia já tem carros que vêm adaptados de fábrica para o uso do GNV. Mas tem que fazer o cálculo da quilometragem, pois o gás é vantagem para quem vai rodar muito no carro e conseguir tirar o prejuízo do investimento na instalação", define. Como desvantagem, o professor aponta o alto investimento na colocação do cilindro e a manutenção anual. "Ele investe R$ 5 mil ou R$ 6 mil no início, valor que daria uma quantidade enorme de gasolina, por exemplo", compara.

Portanto, as opiniões são distintas quanto ao uso do GNV.


Abraços,

Wesley

helio escreveu:
Como já comentei ,o preço é justo para alguns que não se importam a pagar mais por um bem básico. Provavelmente para achar que o preço está barato voce deve ser tão rico como o bender ou então tem um emprego publico super-estável que não está sujeito a intempéries para pensar assim. Eu que batalho no dia-a-dia para garantir o meu sustento e terei direito a apenas 1/6 do que ganho caso me aposentar, portanto tal qual a maioria de brasileiros tenho o que criticar. Não se esqueça que o gás é subvencionado, e a viuva também paga a conta. Voce deve também achado justissimo quando a Bolivia tomou a nossa refinaria com tropas para pirotrcnia perante a midia[/color]
Quanto a sua pérola afirmando que "quanto mais rico for o povo paraguaio, mais rico será o povo brasileiro" diga isto ao nosso povo sofrido na fila da lotérica pagando a conta de luz com aumento!

Ninguem tomou nada em primeiro lugar... A refinaria era deles e a Petrobras continua lá, porque ainda hoje a Bolívia é o lugar que mais gera lucros a PB.. Com relação a LUZ, bem meu caro, o sistema de preços do Brasil é muito complexo para explicar aqui, mas acredite, o que custa caro são as termoelétricas, o preço da luz do Paraguai, que compramos, menos de 30% do total produzido por Itapú, com reajuste ou não, não fará nem cocegas no preço da Luz.

Gaitero, parece que vc não sabe que a economia hondurenha é totalmente dependente dos EUA, e não porque os EUA assim impõe e sim por toal incompetencia deste país caribenho. Não é uma paixão pelos EUA que os candidatos tem ,e sim toda a nação hondurenha. E além disto, os candidatos a presidencia da república são exatamente os mesmos desde antes da crise(exceto o espertinho do Zelaya que também queria ser candidato, e de popular não tem nada - ele é de uma oligarquia de ricos fazendeiros e estava aproveitando a onde do Chavez) Sei sim, e o presidente deposto foi o primeiro na história a tentar mudar isto.. DEU no que DEU.. A nação Hondurenha estava cheio deste papo norte americano, e votou no Zelaya e assim o faria se ele pudesse se reeleger.. Mas os candidatos proximos, até o sucessor do presidente deposto, são diretamente financiados pelos EUA.


O Brasil tem todo direito de ter a sua opinião mesmo que seja só o dela perante o mundo. Os EUA idem, o que critiquei (não sei se voce entendeu) foi a forma banal que o Brasil embarcou nesta furada de abrigar o zelaya numa estratégia urdida por Chavez.
Pergunto : até quando seremos menino de recados do Chavez? Olha neste caso, não sei se foi uma boa idéia abriga-lo. Mas o que fazer? Devolver o Zelaya ao exercito de Honduras? Ele é o presidente de Honduras, e para o Brasil, isto vale agora, tanto quanto valia antes desta tomada de poder...

Carlos
Será que vc não percebeu que hoje não está mais compensando ter veículo movido a gás por conta do aumento?

Será que vc não percebeu o aumento brutal do frete por conta disto?

Será que vc não percebeu que as empresas concessionárias de gás encanado estão investindo menos em aumento de malhas para abastecer casas e industrias por conta do custo alto?

Se vc não teve aumento nem no gás e nem na energia elétrica deve ter um "gato" na sua conexão/fiação
Hélio

Bender escreveu:
Eu fico imaginando hélio que se você fosse o responsável pela política externa brasileira possivelmente nossos batalhões estariam sempre em constante atividade, e nós gastaríamos nossas poucas balas de canhão, rapidamente.

Imagino também que nos tornaríamos os Estados Unidos do Brasil, colocando esse bando de índios que são os nossos vizinhos, nos seus devidos lugares,esmagaríamos a todos ao menor sinal de insurgência contra nossos interesses,invadiríamos e mostraríamos a todos eles que quem manda aqui nesse quintal somos nós! E é claro o nosso irmão do norte.

Esse bando de cucarachas seriam obrigados a se virarem com suas misérias pois nós não temos nada a ver com a miséria deles,afinal nós já temos a nossa.

Seríamos temidos! Ninguém mais ousaria nos desafiar! Sinto até uma ponta de orgulho no peito, só de pensar nas nossas forças sendo realmente o braço armado de nossa diplomacia, fazendo prevalecer nosso poder e interesses na marra.

Imagino também mais um milhão de Bolivianos morando em São Paulo refugiados da miséria absoluta da Bolívia,ótimo!mais escravos para os chineses do Brás,e essa miséria tem mais é que se aprofundar se Deus quiser,pois se depender de nós o que receberão são uma sola de bota na cara,afinal esse negócio de querer contemporizar com esse bando de vizinhos mais pobres e tentar empurrar o seu desenvolvimento a custa de nosso orgulho ferido e conspurcação de nossos interesses é coisa de vira-latas.

Viva o Império do Sul!Quem se meter com a gente vai levar porrada! Aqui não se negocia e se discute mais com ninguém que queira se meter a besta conosco! Nossa diplomacia vai ser na base da intimidação e da bomba daqui pra frente.

Vamos colocar esse Corrêa no lugar dele e se ele acha que a usina made in Brazil ficou uma merda que se dane,vá reclamar com o papa,pois se vier nos encarar nós arrebendamos com ele.

Bispo tarado,se abrir a boca mais uma vez,pra dizer que essa porra de energia ta saindo barata demais,nós vamos tomar conta de vez daquilo tudo e ainda vamos cortar a energia do Paraguai,se quiser luz que faça uma fogueira,indio gosta de fogueira,fomos nós que pagamos e construímos essa joça,vai cuidar dos seus 12 filhos mané.


Sds.

gaitero escreveu:Mas como eu sempre digo, nem tanto ao céu nem tanto a terra... A Bolívia tem gás e cabe a ela vende por um preço que a ela for justo, cabe ao Brasil investir na exploração de gás natural e na criação de energia alternativa... No final, o mais importante é que o Brasil vende muitos produtos a Bolívia e estas vendas garantem emprego, renda, tecnologia e crescimento, para o Brasil...

Walterciclone escreveu: Bender eu estou fechando com o Hélio nessa. Nada de pessoal, que fique bem entendido. Mas eu gostaria que a política externa brasileira por aqui(América Latina) fosse mais ou menos como tu descreveste. Chega desse terceiro-mundismo que não é privilégio da política externa lulista, mas sim um cacoete que vem do tempo dos generais. A diferença é que os generais não tomavam no olho dos indios aqui da A Latina, como o M A Garcia acha natural e elegante fazer.

Essa aí seria a política exterior do Hélio. Se fosse a minha, comigo na presidência, o Hélio não duraria nem seis meses no cargo, pois acharia que ele está sendo muito contemporizador. política externa de resultados mesmo seria a do Ariel Sharon.

Escreveu,
não leu,
o pau comeu.

Prefiro ser direto e não dar chances a segundas interpretações. O que eu penso é isso. Viajo bastante pela A latina. Peru, bolívia, paraguai e Chile. Estou cansando de ouvir essa conversa mole de que os "maiores" devem "cooperar mais" com todo o mundo latino. Essa é a conversa da classe operária boliviana e paraguaia que me dá náuseas. Mas que foi construída pela ideologisse adolescente do foro de São Paulo, a mesma que faz os desprevenidos ficarem com pena do Terrorista Italiano.

Outra coisa, ser contra essa política externa petista, não é ser entreguista aos gringos, como seu post dá a entender. Sou nacionalista pragmático, não um "reacionário". E creio que o Hélio tb não seja. Não defendo intransigência nem radicalismo adolescente e chauvinista, mas firmeza e uso permanente de todas as opções, inclusive as militares, para marcar posição e defender interesses.

Walter

Carlos Mathias escreveu:Olha, pode ser que a campanha da xepa tenha surtido efeito no GovFed.
em épocas de eleição é um forte argumento. Eu só rezo aos céus que o GovFed dê o troco com algo maior e bem mais barato que os três concorrentes. Ia ser uma sinuca de bico, um xeque mate, uma enquadrada belíssima em todos os atores da campanha da xepa.

Sonhar não custa nada, nê? E os caras estão lá de butuca, só esperando....

Carlos Mathias escreveu:Olha, pode ser que a campanha da xepa tenha surtido efeito no GovFed.
em épocas de eleição é um forte argumento. Eu só rezo aos céus que o GovFed dê o troco com algo maior e bem mais barato que os três concorrentes. Ia ser uma sinuca de bico, um xeque mate, uma enquadrada belíssima em todos os atores da campanha da xepa.

Sonhar não custa nada, nê? E os caras estão lá de butuca, só esperando....

Carlos Mathias escreveu:Que outra vez? O NJ não mandou a FAB reavaliar a proposta deles?

Cara, eu vejo assim:

- Eu não ganho, mas você tambémnão leva, como tem acontecido desde o começo.
Deixemos a poeira abaixar um pouco e faço uma compra à lá MB, tiro todo mundo do caminho, boto num belo pijaminha de listrinhas/estrelinhas e depois, sem interferências, resolvo minha pendenga via secretaria nacional de compras das FA, ou seja lá qual for o nome da tal secretaria.

Quem esperou mais de dez anos esperará mais um pouco.

Bourne escreveu:Sou apenas um brasileirinho perdido no meio desse mundão todo. Mais responderei.

Depender de um fornecedor externo para os produtos estratégicos, de alta tecnologia agregada e importância no funcionamento da estrutura das FA's é em si um risco estratégico. O carreto é desenvolver e produzir, no mínimo, dominar o equipamento e fazer as modificações necessárias. O que também exige o suporte de uma política industrial mais ampla.
No mesmo dia em que os mares secarem, as vacas voarem e, minzinho, der uns pegas na Fergie. No fundo, não interessa aos franceses e outros europeus liberalizar nada no setor agrícola. As pressões políticas internas e conseqüência são tão alta que entravam qualquer discussão nesse sentido. Assim, indo contra os interesses de grandes produtores agrícolas. Como também, os países emergentes não são bonzinhos pois querem defender a sua indústrias, especialmente de setor setores menos competitivos, e não interessa muita se as discussões forem por certo caminho.

O apoio francês a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU quer dizer pouco se os outros membros (China, Rússia, Grã-Bretanha e EUA) também não apoiarem. E tantos outros países que não são potência, mas também não tem nada de republiqueta, chamo de países médio (dizem que estou reinventando denominações, talvez, quem sabe, mas muita gente escreve assim), que não interessa esse tipo de reforma na medida em que não trás nada de grande beneficio para si mesmo. Por exemplo, será que para a China interessa ter o Japão no CS ou, mesmo, a Coréia do Sul?
Esses caras não entendem nada de transferência de tecnologia e muito menos de política industrial. Quando Lê a entrevistas dos caras é essa a impressão que vira uma certeza com o tempo. A política industrial da suporte a transferência de tecnologia na medida em que cria uma base tecnológica para dar partida a imitações, modificações, aprimoramentos e criação de tecnologia própria a partir de investimento em pesquisa e desenvolvimento. Isso é uma estratégia para reduzir o gap tecnológico, dar competitividade a indústria nacional e capacidade de criar novas tecnologias aplicadas a produtos e processos tanto para fim militar quanto civil.

Se não pensar dentro dessa abrangência a "transferência de tecnológica" vira retórica barata. Também isso não é uma coisa pouco estuda, sem muito esforço se acha muitos estudos empíricos e teóricos a respeito, especialmente nos países do sudeste asiático, mostrando tanto casos de sucesso quanto de fracasso nos níveis de empresa, setor e até de país.

Aliás, as empresas beneficiadas e as tecnologias a serem assimiladas deveriam ter sido selecionadas antes de iniciar o processo. Não só sendo selecionadas, mas preparadas para participar do projeto. Portanto, as escolhas não deveriam ser feitas pelas empresas participantes do processo, pois podem excluir empresas interessadas e interessantes a participar do processo. Sendo capazes de assimilarem a tecnologia repassada e auxiliar na criação da base tecnologica do país.

Além do mais a transferência de tecnologia e seus frutos são mais importantes que o avião em si e o preço cobrado. Pois o que adiante ter um avião fantástico se não consegue fazer modificações e ter o dominio da maior parte do equipamento? Sem contar que os lucros advindos das tecnologias serão seguramente várias vezes maiores que preço pago, se forem bem utilizadas.

Nem eu, mas votei no Lula por que era o menos pior. Porém mantenho uma visão critica. É chato, mas o mundo não é uma "Lula de Mel". Acho que vão me chamar de alucinado, doido, primário, ultrapassado depois desse post. Mas tudo bem, sobrevivo.