Fórum Defesa Brasil

Não adianta dizer que o Notimp do site da FAB só replica artigos assinados, então a responsabilidade só seria dos escritores. Eu acho um absurdo, afinal deve haver uma pessoa que seleciona os textos. E eles estão no site da FAB, subordinada ao MD e, em último/primeiro grau, à PR. Eu acho até desrespeito a princípio basilar da atividade militar, que é a hierarquia. Uma coisa é um blog, um fórum livre etc, questionar o governo. Replicar uma notícia que profere palavras desrespeitosas ao chefe direto, viola a meu ver a hierarquia. É cedo para se falar em responsáveis, afinal existem as camas-de-gato...mas, conhecendo o jeito da PR, ela não deve estar nada contente com tais notícias, sejam da revista, sejam as do Notimp críticas ao MD. Espero não ser verdade, pois o Brig. Saito tem uma ficha exemplar na FAB e terminar uma carreira gloriosa com uma mancha, uma demissão etc, não seria coisa boa de acontecer. De qualquer maneira, é flagrante as diferenças "na qualidade" do serviço de comunicação social da FAB do da MB por exemplo. E é interessante que em situações específicas, como no caso da tragédia do vôo da Air France, o Cercomsaer foi bom de serviço, já nas críticas que se fazem ao FX, ao MD, às denúncias etc, fica claramente devendo um serviço mais prestativo. É minha opinião, mas que algo parece fora de rumo, parece. O pior que antes dos aviadores, antes da força aérea estar mal aparelhada, com poucos recursos para vôos, com demora de reequipamento, quem mais sofre, é o país, pois sem defesa aérea eficiente, a soberania constitucional poderia ser ameaçada, afinal, ninguém sabe o dia de amanhã. Mas, vendo o que ocorre no EB e, principalmente, na MB, parece que algo está errado na FAB. Queria ver isso mudar e as forças mais o MD andarem de mãos juntas para a efetiva defesa que o Brasil necessita agora e no futuro próximo...

Isso não ajuda em nada.

Prezado CM o que não ajuda o fato ou o meu comentário?

osolamaalua escreveu:O fato de estarem cadastrados no sistema de pessoal não implica em recebimento de remuneração. São sistemas diferentes. O fato de ser inativo também não implica em direito pecuniário: eles são da reserva não remunerada. Sem entrar no mérito do direito de retorno pleiteado pelos ex-soldados, os fatos levantados no que tange à remuneração são puro sensacionalismo para chamar atenção à causa.

Tudo bem, mas então cadê a posição oficial, a versão da FAB? Essa demora depõe contra.

A FAB postar esse tipo de ofensa barata logo no seu site.
Você não tem nada que ver com a lambança.

Carlos Mathias escreveu:A FAB postar esse tipo de ofensa barata logo no seu site.
Você não tem nada que ver com a lambança.

Pior, veja só, é que não é uma reportagem essa baixaria publicada no site oficial da Instituição, mas uma opinião de um leitor do jornal. A pergunta que fica é: a FAB corrobora com essa opinião? É a impressão que fica para os "leigos"...

[]'s.

FAB encontra avião de pequeno porte que caiu em Roraima

Piloto morreu na queda e corpo ficou preso às ferragens da aeronave.
Fuselagem estava em área de difícil acesso a 118 km do local de origem.
Do G1, em São Paulo

A Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou o avião de pequeno porte que estava desaparecido em Roraima desde terça-feira (22). Neste sábado (26), a Equipe de Salvamento Aéreo (SAR) da FAB resgatou o corpo do piloto que morreu na queda e ficou preso às ferragens da aeronave.

O avião, um Cessna 210 L da empresa de Táxi Aéreo Paramazônia, sumiu após relatar problemas e avisar que tentaria fazer um pouso de emergência nas proximidades do rio Mucajaí. De acordo com a FAB, o avião estava em um local de difícil acesso a 118 km da aldeia indígena Halicato de onde havia decolado.

Sua localização foi feita com ajuda de observação aérea e sinais de radar. A FAB ainda não sabe as causas do acidente e iniciará uma investigação sobre o caso.

Carlos Mathias escreveu:Respingou aqui!
Diarréia de feijoada é podre demais.

osolamaalua escreveu:O fato de estarem cadastrados no sistema de pessoal não implica em recebimento de remuneração. São sistemas diferentes. O fato de ser inativo também não implica em direito pecuniário: eles são da reserva não remunerada. Sem entrar no mérito do direito de retorno pleiteado pelos ex-soldados, os fatos levantados no que tange à remuneração são puro sensacionalismo para chamar atenção à causa.

Sei não... As coisas não parecem ser assim tão simples, porqeu alguns constam como ativos.
Porém, ainda que alguns constem como inativos há os registros CNIS e demais previdenciários que prosseguem listados, esses registros geram verba para pagamento de encargos previdenciários.
O caso é que mesmo que, supostamente, seja só uma enorme falha burocrática (o que não me parece crível face a denúncia do Parquet federal civil e miitar. Ou seja, examinado os autos concluiu-se por CRIME) tal falha evidencia uma esbórnia no sistema.
Minha última delegacia operacional (na PF) foi a especializada em crimes previdenciários. Foram várias fraudes em pensões militares flagradas, E isto por flagrante, não há a mínima colaboração naquelas quase inatingíveis black box.

osolamaalua escreveu:O fato de estarem cadastrados no sistema de pessoal não implica em recebimento de remuneração. São sistemas diferentes. O fato de ser inativo também não implica em direito pecuniário: eles são da reserva não remunerada. Sem entrar no mérito do direito de retorno pleiteado pelos ex-soldados, os fatos levantados no que tange à remuneração são puro sensacionalismo para chamar atenção à causa.

É por aí mesmo, concordo plenamente. O Problema é que a imensa maioria não entende como funciona o sistema de pessoal da forças armadas e cria essas elocubrações confundindo militar na ativa que é remunerado com militar inativo na reserva de 1ª classe e 2º classe no qual só o de 1ª classe que é remunerado, que no caso chamam de aposentadoria (esse exemplo que dei é como é dividido o ativo com inativo no Exército). Outra coisa o cadastro de todo pessoal que já serviu continua na força ainda por um bom tempo pois é constituído o cadastro de reserva para no caso de guerra poder ser convocado se necessário. O resto é puro sensacionalismo barato pra vender notícia já que estar tão em volga as denúncias de corrupção nos órgãos públicos.
Pode haver corrupção ? pode sim, mas o que é de se estranhar é um montante tão grande e por um bom tempo sem que a auditoria da folha de pagamento não tenha encontrado tal frade, já que os componentes da auditoria nem sempre são os mesmo e ainda mais hoje em dia onde tudo é informatizado.

GustavoB escreveu:

osolamaalua escreveu:O fato de estarem cadastrados no sistema de pessoal não implica em recebimento de remuneração. São sistemas diferentes. O fato de ser inativo também não implica em direito pecuniário: eles são da reserva não remunerada. Sem entrar no mérito do direito de retorno pleiteado pelos ex-soldados, os fatos levantados no que tange à remuneração são puro sensacionalismo para chamar atenção à causa.

Tudo bem, mas então cadê a posição oficial, a versão da FAB? Essa demora depõe contra.

ISTOÉ escreveu:Questionada por ISTOÉ, a FAB negou o desvio de recursos e garantiu que os soldados especializados foram desligados da folha de pagamento da Aeronáutica. Em nota, a assessoria de imprensa alegou que os militares deixaram de constar da RAIS “desde quando deixaram de receber remunerações pela Aeronáutica”, o que não é verdade. Da mesma forma, a FAB alega que o fato de os soldados desligados estarem “ativos” no CNIS, no Caged e no CBO “não implica o pagamento de benefício pecuniário e tampouco recebimento de qualquer dotação orçamentária”.

Se tem alguém recebendo alguma coisa, a ISTOÉ deveria mostrar. Cadê o dinheiro? Saiu dos cofres? Quem recebeu? Já que está denunciando, deveria apresentar algo mais consistente. Ficar no "Pode Ser", deixa o outro lado na mesma condição daquele que se vê obrigado a provar que algo não existe, ou que uma situação não ocorreu.

E se a FAB provar que nenhum destes desligados recebeu nada, que houve publicidade tempestiva dos desligamentos, que o registro nos cadastros externos foi ou está sendo corrigido, que não houve nenhum prejuízo aos cofres, a ISTOÉ vai dar o mesmo destaque?

"O Comandante da Aeronáutica não concorda com o teor da reportagem "A Farra da FAB" da revista Isto É em sua última edição de número 2194 e prepara nota de esclarecimento a ser publicada nas próximas horas."

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

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SDS.

http://ccr5.pgr.mpf.gov.br/documentos-e ... 3_2008.pdf

Procedimento:1.30.012.000565/2005-86
Interessado: Luiz Carlos Oliveira Ferreira e Outros
Assunto: Ministério da Defesa-MD. Aeronáutica. Concurso Público. Curso
Especializado de Soldado-CESD. Cargo de auxiliar das organizações militares da
Aeronáutica. Aprovação. Desligamento arbitrário e ilegal. Supostos atos de improbidade
administrativa.
Relator(a): Gilda Pereira de Carvalho
Voto: Pela homologação do arquivamento. (Voto proferido na 391ª Sessão)Vista-Oral: Moacir Guimarães Morais Filho vota pela extinção do procedimento pela
prescrição, resultando no arquivamento dos autos.
Decisão: A Câmara, por maioria, decidiu pela homologação do arquivamento.

28/11/2011 - 20h00

Nota Oficial - Esclarecimento sobre reportagem da Revista ISTOÉ (Ed.2194)

O Comando da Aeronáutica contesta o teor da reportagem "A Farra da FAB" da revista ISTOÉ, em sua última edição de número 2194, sobre supostas irregularidades na folha de pagamento do Comando da Aeronáutica. Dessa forma, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) presta os seguintes esclarecimentos:

O Comando da Aeronáutica, ao longo do ano de 2011, vem atualizando as informações administrativas constantes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) decorrentes do desligamento de militares da Aeronáutica. Essa atualização se dá através do envio de informações retificadoras ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O principal item em atualização é a inclusão da data de desligamento de ex-soldados.

Por meio das informações da RAIS, o MTE poderá atualizar ou inserir a data de desligamento, bem como qualquer outro dado relativo aos ex-soldados no Cadastro Nacional de Informações e Serviços (CNIS). É importante salientar que esse cadastro não proporciona qualquer efeito na elaboração da folha de pagamento da Aeronáutica.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), por sua vez, destina-se a fornecer informações utilizadas pelo programa de seguro-desemprego, condição não aplicável aos militares.

O ato administrativo que implica o imediato cancelamento do pagamento de remuneração (salário) de um militar da Aeronáutica é a publicação do seu desligamento do serviço ativo em boletim interno de sua organização militar, fato que a própria reportagem afirma ter ocorrido.

No momento em que a reportagem acusa a Aeronáutica de desviar até R$ 3 bilhões a partir de apurações incompletas, em particular a ausência de informações contidas na RAIS, comete equívocos, mistura conceitos, apresenta deduções descontextualizadas e confunde o leitor, promovendo uma “farra de suposições”.

Outro erro da reportagem foi confundir o conceito de “inativo” extraído do Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES)*, com o de “aposentado”. Inativo, no SIGPES, significa que o indivíduo não está exercendo atividade funcional na instituição, podendo estar nessa condição de forma remunerada ou não.

O ex-soldado Paulo André Schinaider da Silva, citado na matéria, teve seu licenciamento (exclusão do serviço ativo) da Aeronáutica publicado em março de 2004. Desde então não faz jus e não recebe nenhum tipo de remuneração. Tal fato também impossibilita que outro cidadão possa receber salário em seu lugar.

Cabe destacar que o Comando da Aeronáutica tem mantido informados o Ministério da Defesa e o Ministério Público Federal a respeito das acusações apresentadas por ex-soldados da Aeronáutica.




Brasília, 28 de novembro de 2011.
Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Esclarecimento: O Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES) é uma ferramenta do Comando da Aeronáutica destinada a produzir informações relativas ao efetivo militar e civil, ativos, inativos ou pensionistas vinculados a este Comando.



Fonte: CECOMSAER

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... +(ed.2194)