Fórum Defesa Brasil

DELTA22 escreveu:Quem perde mais com um cancelamento de vendas de parte a parte, Embraer ou Boeing ?

Acho que se todas as companhias aéreas brasileiras cancelarem seus pedidos à Boeing, o prejuízo para ela não vai ser nem sentido, ao contrário se o mesmo ocorrer com a Embraer por parte dos americanos...

[]'s a todos.

Olá, Delta!

Evidentemente, a EMBRAER. Mas é como o nosso mestre Orestes sempre nos diz, são as entrelinhas, a "indireta". Hoje, uma Gol opera mais de uma centena de B737, que custam pouco menos que um F18. É claro, que não são novos, etc, etc...mas tambem voam a bessa, mais a manutenção e o mais importante, o tempo a frente de uso gera muiiito $. A TAM tem uma meia duzia de 767 e 777.
É claro que as coisa nao sao fáceis assim, mas é a mensagem de "se me atrapalhar, te atrapalho tambem" é o que vale. E ninguem, no final, quer pirracinha. É a vontade de falar alto que se mede.

abs!!

PS-Justin, 100% de acordo!!
Abs!

Mais uma especulação...

O cartaz para o S Tucano com o cocar da USAF certamente vai abrir mais algumas portas para a Embraer, incluindo aí o Iraque e o Afeganistão e daí Filipinas e mais alguns outros países Árabes e o México além de outros países que estão sofrendo pressão para não comprar essa aeronave já que suas verbas de Defesa são em parte subsidiadas pelos EUA.

Ao mesmo tempo o KC-390 como ficha de barganha da França não é tão assim influente, pois os franceses precisam mesmo de um substituto para os Transall e o candidato inevitável é o KC-390 (podem até não comprar, mas o KC-390 se encaixa como uma luva).

Já o cartaz de um S Hornet com o cocar da FAB (e eventualmente MB) quando todo mundo contava que seria o Rafale traria mais problemas para a Dassault do que benefícios para a Boeing já que o portifólio de Defesa da Boeing é bem razoável (mas $$$$ sempre é bom ).

Não sei se teria algum efeito para o Rafale em concorrências como a Índia/EAU/Suiça, mas não duvido se influenciar outras vendas.

Ao mesmo tempo o pessoal do Typhoon está fazendo 'liquidação' já que os seus 4 parceiros vão comprar bem menas aeronaves do que o originalmente planejado e isso também é um problema para a Dassault.

Anos atrás trabalhei dando consultoria para uma empresa que tinha um produto excelente, mas bem mais caro do que a concorrência... conclusão... muita pouca gente comprava, mas não vendia o suficiente para cobrir os seus custos de maneira razoável, sem contar a falta de vendas criava um 'ócio' e evasão perigosos para o seu futuro.

A nossa sugestão para aquela situação foi uma redução nos preços a ponto de terem algum prejuízo, e contar com o futuro suporte para reaver o seu prejuízo.

Conclusão... com a queda do preço, associado a um bom marketing e boas negociações hoje os caras estão com $$$$ novamente e o produto já está na sua 5 versão e todos estão felizes.

Com relação ao S Tucano / F-X / Rafale / Typhoon obviamente não sei de detalhes e os meus comentários são pura especulação.

[]s
CB_Lima

alcmartin escreveu:

DELTA22 escreveu:Quem perde mais com um cancelamento de vendas de parte a parte, Embraer ou Boeing ?

Acho que se todas as companhias aéreas brasileiras cancelarem seus pedidos à Boeing, o prejuízo para ela não vai ser nem sentido, ao contrário se o mesmo ocorrer com a Embraer por parte dos americanos...

[]'s a todos.

Olá, Delta!

Evidentemente, a EMBRAER. Mas é como o nosso mestre Orestes sempre nos diz, são as entrelinhas, a "indireta". Hoje, uma Gol opera mais de uma centena de B737, que custam pouco menos que um F18. É claro, que não são novos, etc, etc...mas tambem voam a bessa, mais a manutenção e o mais importante, o tempo a frente de uso gera muiiito $. A TAM tem uma meia duzia de 767 e 777.
É claro que as coisa nao sao fáceis assim, mas é a mensagem de "se me atrapalhar, te atrapalho tambem" é o que vale. E ninguem, no final, quer pirracinha. É a vontade de falar alto que se mede.

abs!!

PS-Justin, 100% de acordo!!
Abs!

Grande Comandante, como vai?!

Entendo o ponto de vista de vocês, mas me preocupo com o "se me atrapalhar, te atrapalho também" porque temo que sejamos mais "atrapalhados" do que "atrapalharemos"...

Eu fico meio com a pulga atrás da orelha por que para quem já viu licitação aqui dentro sendo "modificada" por agente extra-fronteiriços (SIVAM), se pode esperar de tudo... Mas vamos aguardar e, para quem é de reza, rezar também!

[]'s.

cb_lima escreveu:Mais uma especulação...

O cartaz para o S Tucano com o cocar da USAF certamente vai abrir mais algumas portas para a Embraer, incluindo aí o Iraque e o Afeganistão e daí Filipinas e mais alguns outros países Árabes e o México além de outros países que estão sofrendo pressão para não comprar essa aeronave já que suas verbas de Defesa são em parte subsidiadas pelos EUA.

Ao mesmo tempo o KC-390 como ficha de barganha da França não é tão assim influente, pois os franceses precisam mesmo de um substituto para os Transall e o candidato inevitável é o KC-390 (podem até não comprar, mas o KC-390 se encaixa como uma luva).

Já o cartaz de um S Hornet com o cocar da FAB (e eventualmente MB) quando todo mundo contava que seria o Rafale traria mais problemas para a Dassault do que benefícios para a Boeing já que o portifólio de Defesa da Boeing é bem razoável (mas $$$$ sempre é bom ).

Não sei se teria algum efeito para o Rafale em concorrências como a Índia/EAU/Suiça, mas não duvido se influenciar outras vendas.

Ao mesmo tempo o pessoal do Typhoon está fazendo 'liquidação' já que os seus 4 parceiros vão comprar bem menas aeronaves do que o originalmente planejado e isso também é um problema para a Dassault.

Anos atrás trabalhei dando consultoria para uma empresa que tinha um produto excelente, mas bem mais caro do que a concorrência... conclusão... muita pouca gente comprava, mas não vendia o suficiente para cobrir os seus custos de maneira razoável, sem contar a falta de vendas criava um 'ócio' e evasão perigosos para o seu futuro.

A nossa sugestão para aquela situação foi uma redução nos preços a ponto de terem algum prejuízo, e contar com o futuro suporte para reaver o seu prejuízo.

Conclusão... com a queda do preço, associado a um bom marketing e boas negociações hoje os caras estão com $$$$ novamente e o produto já está na sua 5 versão e todos estão felizes.

Com relação ao S Tucano / F-X / Rafale / Typhoon obviamente não sei de detalhes e os meus comentários são pura especulação.

[]s
CB_Lima

Boas observações Lima!

Quanto ao preço,me parece que o Mr. Dassault não é adepto do Dumping,só acredita no lucro máximo,ontem,hoje e sempre. ,enquanto isso na parte norte do mapa mandam até a mãe de brinde.

SDS.

SDS.

Bender escreveu:
Boas observações Lima!

Quanto ao preço,me parece que o Mr. Dassault não é adepto do Dumping,só acredita no lucro máximo,ontem,hoje e sempre. ,enquanto isso no polo norte mandam até a mãe de brinde.

SDS.

SDS.

Pois é meu amigo,

Isso me lembra algumas discussões que já tive, mas como sempre existem 2 lados para toda história só nos resta especular... Aeronaves como o Typhoon e o Rafale são vitimas da sua própria razão de ser pois os projetos tentam unificar as suas FAéreas com uma única solução.

Para uma F Aérea que não tem a mesma infraestrutura e quer operar mais 'modestamente' as vezes a aeronave corre o risco até de ficar subutilizada já que essas aeronaves fazem muito mais do que um esquadrão 'especializado' espera.

Só na França o Rafale se propoe a substituir 7 aeronaves diferentes e com isso certamente a médio/longo prazo os custos de op. do Rafale na França vão diminuir pois eles terão que lidar com uma logística muito menos complexa do que com 7 aeronaves diferentes.

Mas será que isso serve para quem não vai operar nos mesmos moldes? Ou não vai operar a aeronave em grandes quantidades? Qual é o plano de contingência da Dassault para uma F Aérea mais modesta??

Enfim... essa abrangência de funções torna mais salgado o preço inicial de compra/operação e o que será que pode ser 'descontado' disso?

Mas essa é uma discussão para outro tópico

[]s
CB_Lima

Para uma F Aérea que não tem a mesma infraestrutura e quer operar mais 'modestamente' as vezes a aeronave corre o risco até de ficar subutilizada já que essas aeronaves fazem muito mais do que um esquadrão 'especializado' espera.

Só na França o Rafale se propoe a substituir 7 aeronaves diferentes e com isso certamente a médio/longo prazo os custos de op. do Rafale na França vão diminuir pois eles terão que lidar com uma logística muito menos complexa do que com 7 aeronaves diferentes.

Mas será que isso serve para quem não vai operar nos mesmos moldes? Ou não vai operar a aeronave em grandes quantidades? Qual é o plano de contingência da Dassault para uma F Aérea mais modesta??

Muito boa observação Lima novamente,depois de anos lidando com este assunto,humildemente assumo que nunca tinha pensado sob este prisma!

E engraçado é que passei perto hoje,quando mais uma vez em um post em resposta ao Tulio véio,afirmei com outras palavras que se era para ter um projeto cheio de insumos e componentes estrangeiros "tinhamos que ter um projeto feito por nós do zero e para nossas necessidades,que não tinha cabimento comprar um projeto já terceirizado feito para as necessidades de outros"

Boa de novo Lima!

SDS.

Amigos,

Plano para forças aéreas mais modestas?
Comprar menos aviões, em vez de aviões piores, não seria uma alternativa?
Abraços,

Justin

Paisano escreveu:

O escorpião quer atravessar o rio?
Diga para ele esperar a cobra. Ela "dá o bote"!

Justin

Russian Air Force to get 90 aircraft in 2012




The Russian Air Force will take delivery of about 90 new or modernized fixed and rotary wing aircraft in 2012, a Defense Ministry spokesman said on Tuesday.

The Air Force will receive up to 10 Su-34 Fullback fighter-bombers, about 10 Su-25SM Frogfoot attack fighters, and an unspecified number of Su-35S Flanker-E multirole fighters, Col. Vladimir Drik said.

The Su-35S is Russia’s advanced “Generation 4++” fighter.

New acquisitions will also include over 20 attack helicopters, such as the Mi-28N Night Hunter and the Ka-52 Alligator, as well as “highly modernized” Mi-35 Hind helicopters.

The Air Force will also receive about 30 Mi-8 transport and five Mi-26T heavy lift helicopters.

http://en.rian.ru/mlitary_news/20111122/168934211.html

Justin Case escreveu:Amigos,

Plano para forças aéreas mais modestas?
Comprar menos aviões, em vez de aviões piores, não seria uma alternativa?
Abraços,

Justin

Pois é, economia porca costuma sair mais caro no final.

PRick escreveu:

Justin Case escreveu:Amigos,

Plano para forças aéreas mais modestas?
Comprar menos aviões, em vez de aviões piores, não seria uma alternativa?
Abraços,

Justin

Pois é, economia porca costuma sair mais caro no final.

O Freedon Fighter foi feito com esta intenção de ser um fusca,a versão "new Beatle" dele é a maior parte da nossa Força aérea hoje.

Eu acho que a nossa força aérea tem espaço para as duas coisas simultaneamente,e acho que a parte "fusca" deveria ser um projeto nacional.

SDS.

Sistema de defesa aeroespacial russo será capaz de abater alvos hipersônicos.
O sistema russo de defesa aeroespacial será capaz de interceptar objetivos hipersônicos, assim anunciou ontem o titular da pasta da defesa russa, Anatoly Serdyukov, em uma reunição com altos comandantes das Forças Armadas Russas.

A Força de Defesa Aeroespacial que está sendo criada na Rússia, permitirá integrar o potencial da defesa anti-aérea e antí-míssil com as forças de alerta antecipado ante um eventual ataque e controle do espaço, reconhecer Anatoly Serdyukov em uma reunião do conselho ministerial.

“Tal integração de sistemas proporcionará a possibilidade de interceptar os objetivos em várias categorias de velocidades, até os hipersônicos, tanto no ar, como no espaço”, disse Serdyukov.

Serdyukov também anunciou a pronta criação, no começo do ano que vem, de uma polícia militar, como um organismo cuja a missão principal será combater delitos como o roubo de equipamentos militares ou crimes que são cometidos nos quartéis.
http://codinomeinformante.blogspot.com/ ... russo.html

Força Aérea Russa receberá 90 aeronaves novas e modernizadas em 2012.
A Rússia incorporará em 2012 a sua Força Aérea (VVS) cerca de 90 aviões de helicópteros, uns novos, outros modernizados, anunciou ontem o porta-voz oficial do Ministério da Defesa da Rússia para a Força Aérea, Vladimir Drik.

“Em 2012, aumentaremos o potencial militar da aviação tanto através da modernização técnica das aeronaves já entregues a Força Aérea, como mediante a aquisição de novos equipamentos. A Força Aérea da Rússia receberá 90 aeronaves novas e modernizadas”, disse Drik.

Serão entregues à VVS até 10 bombardeiros Su-34, cerca de 10 caças de ataque ao solo Su-25SM, assim como novos caças Su-35S de 4,5ª geração”, caça esse apresentado ao público na MAKS-2011.

“No ano que vem, a VVS receberá ao menos 20 helicópteros de ataque, como o Mi-28N “Caçador Noturno” e Ka-52 “Alligator”, bem como os substancialmente modernizados Mi-35M”, disse Drik, agregando que está previsto a entrega de cerca de 30 helicópteros de transporte e desembarque Mi-8 e 5 helicópteros de transporte pesado Mi-26T.
http://codinomeinformante.blogspot.com/ ... naves.html

Bender escreveu:

PRick escreveu:
Pois é, economia porca costuma sair mais caro no final.

O Freedon Fighter foi feito com esta intenção de ser um fusca,a versão "new Beatle" dele é a maior parte da nossa Força aérea hoje.

Eu acho que a nossa força aérea tem espaço para as duas coisas simultaneamente,e acho que a parte "fusca" deveria ser um projeto nacional.

SDS.

Sinceramente, eu não tenho como calcular esse custo benefício, do tipo a Embrear fabricar um JF-17 e comprar uma quantidade menor um caça tipo Rafale. Que investir num caça de 5ª geração em parceria, e comprar de prateleira um caça de 4ª geração. Ou construir sob licença um caça de 4ª geração. Em princípio, prefiro investir num caça novo de geração avançada. E comprarmos um caça de 4ª geração.