Túlio escreveu:Bender escreveu:
Não acho que anunciem no fim do ano,mas acredito que está sendo uma tentativa de ultima cartada americana para equilibrar a proposta de compra dos 10 KCs pela França,isto deve ter sido colocado na mesa,o que prova que o insepultoFX2 está vivo e a França corre na frente do pelotão.
Se perderem o FX2 cancelam o programa e compra de ST? Bem se este movimento de deixá-lo aparentemente sozinho na concorrência sinalizando uma vitória eminente foi pensando no FX2,acredito que a tal investigação contra a Embraer serve para resolver esta questão em caso de necessidade sim.
Mas seria muito bom que esta compra do ST acontecesse independente de outros fatores,ter a aprovação da maior força aérea do planeta para um projeto nacional, seria fantástico em termos de marketing,não só financeiros.
SDS.
Aí temos um dado interessantíssimo e cuja extensão parece ainda não ter sido avaliada por inteiro: não é
APENAS o Super Tucano que corre riscos na tale de investigação mas sim
TODO O ACESSO da EMBRAER a seu principal mercado - e, como frisou o Sapão em outro post, o principal mercado de aviação do mundo - o que, no mínimo dos mínimos, acarretaria a intervenção do GF para evitar que a empresa fechasse as portas ou pelo menos encolhesse em níveis assustadores.
Se esta carta estiver mesmo na mesa - e se não tivermos uma que a contrabalance (é, pode ser que tenhamos) - é Super Hornet e fim!
Me parece alarmismo superestimado (com todo respeito) incluir na negociação FX uma pseudo chantagem no âmbito do mercado de aviação civíl norte americano,de exclusão da Embraer deste mercado,nem os americanos sempre tão altivos seriam tão ousados a este ponto.
Existe uma tendência de pensamento na américa de que é preciso se aproximar do Brasil,interagir e valorizar o nosso país,como parceiro do bem,e futuro provedor de energia desprovida de instabilidade política.
As relações internacionais são muito mais amplas,complexas e acochambradas,do que simples ameaças,eu mesmo coloquei aqui neste tópico um video em que a própria secretária de estado Hilari Clinton explica e detalha a importância da Embraer na ampliação e funcionamento da industria dos fornecedores aeronáuticos norte americanos,já que 70% dos componentes destes aviões são provenientes dos próprios Eua,gerando empregos e divisas por lá.
Como carta na mesa de negociação,é sim plausível e inteligente contrapor com a compra dos ST a compra francesa dos KCs.
A investigação da Embraer no meu modo de ver,serve a alguns lobies locais e a este simples propósito de se mudar de idéia e rumo com argumentos que podem ser lidos nos jornais.
SDS.