Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Nov 04, 2011 8:23 am
por binfa
FSP
02/11/2011
Amorim faz campanha para que Bolívia compre radar brasileiro
BNDES oferece crédito para negócio, que pode chegar a US$ 200 milhões
FLÁVIA MARREIRO
O ministro da Defesa, Celso Amorim, reforçou na Bolívia a campanha para que o país de Evo Morales adquira radares de fabricação brasileira, um negócio que poder chegar a US$ 200 milhões.
Amorim levou a La Paz anteontem carta do BNDES na qual o banco se compromete a oferecer financiamento ao governo boliviano para a compra de equipamentos da brasileira Orbisat.
A divisão de radares da Orbisat passou ao controle da Embraer Defesa e Segurança, subsidiária da companhia de aviação, em março deste ano.
O BNDES também é acionista da empresa.
O governo Morales deve decidir nas próximas semanas o fornecedor dos radares. Empresas da Espanha, do Canadá, da Argentina e da China pleiteiam o negócio.
O governo brasileiro diz que, além da operação comercial, é de interesse estratégico que La Paz eleja o equipamento nacional.
A Orbisat desenvolveu com o Exército brasileiro o radar Saber, que será usado no SisFron (Sistema de Vigilância de Fronteiras).
Apesar da campanha, Amorim disse a jornalistas ontem em La Paz que a decisão boliviana, qualquer que seja ela, não afetará a intenção de intensificar e tornar mais efetivo o controle aéreo e terrestre da fronteira.
Se La Paz escolher a proposta brasileira, não será a primeira vez que a Orbisat terá contrato com a Bolívia.
Em 2005, a empresa fechou contrato para o mapeamento por radar de 90 mil km² na fronteira, com valor de US$ 23 milhões.
O governo Morales, que assumiu em 2006, questionou o negócio na Justiça, mas no ano passado as partes chegaram a um acordo para colocar um fim ao processo.
04/11/2011 - 07h16 -
Morales surpreendeu Brasil ao romper contrato de US$ 98 mi DE SÃO PAULO
A decisão do presidente boliviano, Evo Morales, de rescindir contrato de construção de uma estrada no valor de de US$ 98 milhões (R$ 170 milhões) com um consórcio boliviano-brasileiro, anunciada na quarta-feira, foi "uma surpresa" para o empresário brasileiro Waldec Nogueira, segundo relata reportagem da Folha publicada na edição desta sexta-feira.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Nogueira --que é diretor da Petra, uma das empresas do consórcio afirmou que Morales não avisou os envolvidos antes de anunciar publicamente a decisão de romper o negócio. O Itamaraty julgou o ato "inoportuno".
A justificativa apresentada por Morales é que há atraso nas obras e que o consórcio está "terceirizando" o serviço. Nogueira admite os atrasos no cronograma, mas nega as acusações de terceirização.
O rompimento do contrato ocorre num momento em que a Bolívia tenta renegociar com o governo brasileiro e o BNDES ajustes no financiamento para a construção de outra estrada, na Amazônia boliviana. A empreiteira brasileira OAS é a responsável pela obra, que suscitou manifestações contrárias de indígenas amazônicos por atravessar uma reserva ambiental.
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Presidente Evo Morales assina em La Paz lei que proíbe a construção de estrada em reserva indígena
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1001 ... 8-mi.shtml
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Nov 05, 2011 9:46 am
por Penguin
Portal Fator Brasil (Rio de Janeiro)
Embraer projeta receita líquida entre US$ 5,6 a US$ 5,8 bi ao final de 2011
Destaque para Embraer e GE que concluíram com sucesso os testes com biocombustível para jatos utilizando um Embraer 170, avaliando o desempenho da aeronave e do motor CF34-8E, utilizando o biocombustível sustentável HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidro-processados).
Durante o 3º trimestre de 2011 a Embraer entregou 28 aeronaves comerciais e 18 aeronaves executivas (17 jatos leves e um jato grande). A Receita líquida totalizou R$ 2.265,6 milhões e a Margem bruta 21,2% no 3T11, principalmente devido ao mix de receitas e produtos. As Margens EBIT¹ e EBITDA² no 3T11 alcançaram 9,4% e 13,7% respectivamente, enquanto que em 2011 acumularam 8,7% e 13,3%; acima das projeções da Empresa para o ano. A carteira de ordens firmes (backlog) aumentou para US$ 16 bilhões, devido às vendas ocorridas no período, principalmente na aviação executiva. No 3T11 a Embraer apresentou resultado líquido negativo de R$ 200 mil, enquanto que no 3T10 havia aferido lucro líquido de R$ 219,9 milhões. Tal diferença deve-se principalmente ao imposto de renda diferido gerado pela apreciação do Dólar norte-americano ocorrida no período. Desta forma, o lucro líquido ajustado³ no 3T11, excluindo esse impacto, teria alcançado R$ 213,0 milhões. A posição de caixa líquido do 3T11 totalizou R$ 358,3 milhões, como resultado do aumento dos estoques. A Empresa está projetando que sua Receita líquida ao final de 2011 atingirá um montante entre US$ 5,6 bilhões a US$ 5,8 bilhões. O Ebit e Ebitda se mantêm inalterados, permanecendo em US$ 465 milhões e US$ 700 milhões, respectivamente. Consequentemente, as margens Ebit e Ebitda podem superar marginalmente o guidance atual de 8% e 12%, respectivamente.
São José dos Campos- (BM&FBovespa: EMBR3, NYSE: ERJ). A Embraer apresentou no dia 02 de novembro de 2011 (quarta-feira), os dados financeiros correspondentes aos períodos encerrados em 30 de setembro de 2010 (3T10), 30 de junho de 2011 (2T11) e 30 de setembro de 2011 (3T11), derivados de demonstrações financeiras revisadas.
Receita líquida e margem bruta- De acordo com o comunicado da Companhia,no terceiro trimestre de 2011 (3T11) a Embraer entregou 28 aeronaves comerciais e 18 aeronaves executivas (17 jatos leves e um jato grande), totalizando até os nove primeiros meses de 2011 (9M11), 73 aeronaves comerciais e 49 aeronaves executivas (43 jatos leves e seis jatos grandes). Com isso, a Receita líquida acumulada nos 9M11 atingiu R$ 6.190,8 milhões. Dessa forma, a Empresa acredita que está em linha com relação ao Guidance de Receita líquida projetada para o ano e espera uma Receita líquida no 4T11 mais forte quando comparado com outros trimestres deste ano. Apesar da valorização do Real e do aumento dos custos de mão de obra no Brasil, os esforços contínuos para maximizar a produtividade e eficiência operacional continuam a contribuir positivamente para aumentar a Margem bruta, que em 9M11 alcançou 22,5%, em comparação aos 20,5% no mesmo período no ano anterior.
Resultado operacional e margem operacional- o Resultado e a Margem operacional para o 3T11 foram de R$ 211,9 milhões e 9,4%, respectivamente. No acumulado do ano, a Margem operacional alcançou 8,7%. Considerando o mix de receitas e produtos planejados para o 4T11, a Empresa acredita estar bem posicionada em relação ao guidance de Margem operacional projetados para o ano. As despesas com Pesquisas totalizaram R$ 34,3 milhões, e no ano R$ 96,8 milhões. As despesas Comerciais do 3T11 somaram R$ 167,4 milhões e permaneceram estáveis em relação aos R$ 173,7 milhões do 2T11. As despesas Administrativas no 3T11 alcançaram R$ 113,1 milhões, maiores que os R$ 102,7 milhões registrados no 2T11. Como parte das despesas operacionais é incorrida em Dólares e considerando que a depreciação da cotação média do Real frente ao Dólar norte-americano no último trimestre foi de 2,5%, seu impacto nas despesas operacionais foi apenas marginalmente negativo. Nos 9M11, a taxa média de câmbio do Real frente ao Dólar norte-americano apreciou 8,3% quando comparado ao mesmo período de 2010. Em contra partida, nesse período as despesas da Empresa foram impactadas pelos investimentos no desenvolvimento da rede de suporte ao cliente, especialmente na Aviação Executiva, por algumas mudanças na organização de Defesa & Segurança e pela intensificação de seus esforços na definição da estratégia de produto da Aviação Comercial. No 3T11 as Outras receitas (despesas) operacionais foram positivas em R$ 47,0 milhões, principalmente devido ao cancelamento de algumas ordens. Apesar de estarem diminuindo nos últimos dois anos, o cancelamento de ordens continuam a ocorrer esporadicamente.
Resultado líquido -O resultado líquido da Embraer no 3T11 foi negativo em R$ 200,0 mil, o que implicou em um “prejuízo por ação” de R$ 0,0003. O resultado líquido foi significativamente impactado pela apreciação de aproximadamente 18% do Dólar norte-americano em relação ao Real, ocorrida nas duas últimas semanas do 3T11 e que consequentemente aumentou o imposto de renda diferido (conforme explicado na nota de rodapé 3 da página anterior). O Imposto de renda e contribuição social no 3T11 totalizou despesa de R$ 234,9 milhões, enquanto que o imposto de renda diferido totalizou R$ 213,2 milhões no mesmo período.
Receita por segmento-No 3T11 o mix de Receita líquida por segmento alterou-se em relação ao 2T11, com uma redução da participação da Aviação Executiva e Defesa e Segurança na Receita líquida da Empresa, representando 11,0% e 13,8%, respectivamente. Por outro lado, a Aviação Comercial aumentou sua participação para 73,2%. Outros negócios contribuíram com 2,0%. O mix de receitas e produtos do 3T11 teve um impacto negativo na Margem bruta da Companhia, quando comparado ao 2T11.
Aviação Comercial -Durante o 3T11, a Embraer entregou 28 jatos comerciais e foram vendidos 17 novos E-Jets, totalizando 1.018 aeronaves dessa família na carteira de pedidos firmes. Esse programa alcançou um importante marco, com a entrega da 800ª aeronave para a China Southern Airlines. Como Paulo César de Souza e Silva, vice- presidente executivo para o Mercado de Aviação Comercial disse: “A entrega do 800º E-Jet é um marco significativo para a Embraer e acontece sete anos após a entrada em operação dos primeiros E-Jets, em 2004, o que confirma o sucesso deste programa no mercado mundial de aviação comercial”. Além disso, “As ordens adicionais da Kenya Airways, Lufthansa e GECAS confirmaram a confiança de nossos clientes na eficiência e flexibilidade operacional dos E-Jets”.
Os principais destaques do 3T11 relacionados ao segmento da Aviação Comercial foram: venda de dez Embraer 190 para Kenya Airways. Venda de cinco Embraer 195 para Lufthansa.Venda de dois Embraer 190 para GECAS. China Southern Airlines se tornou o mais novo operador dos E-Jets, tendo recebido a 800ª aeronave. Primeiro Embraer 190 entregue para a Alitalia. Realização do 11º Workshop de Manutenção com foco no gerenciamento do custo de manutenção das famílias E-Jets e ERJ145. Embraer e GE concluíram com sucesso os testes com biocombustível para jatos utilizando um Embraer 170, avaliando o desempenho da aeronave e do motor CF34-8E, utilizando o biocombustível sustentável HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidro-processados).
Aviação Executiva- Ainda na continuidade do comunicado, a Embraer diz que as entregas no 3T11 para a Aviação Executiva totalizaram 17 jatos leves e um jato grande. Apesar do indicador de Lucros Corporativos dos EUA, que é um importante direcionador de mercado, ter excedido os níveis pré-crise de 2009, o mercado de aeronaves usadas (preço e número de aeronaves à venda) continua a oferecer algumas barreiras para a recuperação do mercado de aviação executiva. Além disso, como consequência dos desafios que têm sido observados no segmento da Aviação Executiva, a Companhia pode não atingir a meta esperada de Receita líquida de 2011 para este segmento, na medida em que algumas entregas podem não ocorrer. Apesar deste cenário, a Empresa alcançou um balanço líquido de ordens positivo no ano até o 3T11. O destaque foi a assinatura no início de outubro, de um acordo para a compra de 13 jatos Legacy 650 pela Minsheng Financial Leasing Co. da China como um primeiro passo para atingir a quantidade estabelecida no Memorando de Entendimentos (MoU), assinado em julho passado, de até 20 aeronaves.
A montagem do Phenom 100 em Melbourne, Flórida, segue conforme programado, com a instalação do interior e pintura do primeiro jato, da junção da asa da segunda aeronave e com a chegada na unidade dos subconjuntos para montagem do terceiro avião. O primeiro voo do Phenom 100 fabricado nos EUA está agendado para ocorrer até o final do ano. O hangar de Centro de Clientes Embraer (ECC – Embraer Customer Center) está concluído e o Certificado de Ocupação já foi emitido, o ECC estará em pleno funcionamento em dezembro deste ano.
O programa do jato executivo Legacy 500 continua evoluindo. Três protótipos estão atualmente em produção. A asa e a fuselagem do primeiro protótipo foram montadas e a instalação de sistemas está em andamento. O trem de pouso está instalado e o sistema elétrico já foi ligado. A montagem dos estabilizadores vertical e horizontal, porta da cabine, leme e profundor estão em fase final.
O sistema de deslocamento das superfícies móveis da asa e outros componentes estruturais e sistemas também estão sendo instalados no segundo protótipo. Os primeiros segmentos estruturais do terceiro protótipo estão em fase final de montagem.
“O compromisso da Embraer em oferecer suporte de excelência mundial aos clientes se destacou novamente com a expansão da rede de centros de serviço. Em agosto, foram anunciados quatro novos centros de serviço autorizados no Brasil além de um plano de expansão operacional de seu centro de serviço próprio, incluindo novos serviços e certificações, além de ampliação substancial nos equipamentos de manutenção e de suas instalações. No mesmo mês, também foi anunciado um novo centro de serviço na China e em outubro, foi divulgada a certificação de quatro novos centros de serviço autorizados para jatos Phenom, na América do Norte, o que elevou a rede da Embraer no mundo a mais de 55 centros próprios e autorizados de serviço”, frisa o comunicado.
Pedidos Firmes em Carteira- No 3T11 o backlog da Embraer totalizou US$ 16,0 bilhões. O gráfico abaixo mostra o histórico da cartei a de ordens firmes:
“Apesar das melhorias observadas nas atividades de vendas no mercado de Aviação Executiva, a Companhia tem enfrentado alguns desafios comerciais neste segmento, em especial com relação ao processo de entregas de aeronaves. Como consequência, a Empresa espera um volume menor de jatos executivos, o que pode resultar em uma redução de até US$ 200 milhões na receita deste segmento. Tendo a Companhia revisado, no segundo trimestre, a projeção da receita anual de US$ 5,6 bilhões para US$ 5,8 bilhões, em função de oportunidades favoráveis na Aviação Comercial e Defesa e Segurança, e com a nova projeção de receita de aproximadamente US$ 1 bilhão para a Aviação Executiva, a Empresa espera que a Receita líquida anual atinja um valor entre US$ 5,6 bilhões a US$ 5,8 bilhões em 2011 O Ebit e Ebitda se mantêm inalterados, permanecendo em US$ 465 milhões e US$ 700 milhões, respectivamente. Consequentemente, as margens Ebit e Ebitda podem superar marginalmente o guidance atual de 8% e 12%, respectivamente”, observa a nota.
Defesa e Segurança – Sob o olhar da Companhia comenta-se que: “O mercado de Defesa e Segurança continua apresentando cenário favorável para o crescimento, com uma série de campanhas em curso para várias aplicações, incluindo treinamento e ataque leve, sistemas de inteligência, vigilância e reconhecimento, modernização de aeronaves, transporte militar, sistemas de comando e controle, e serviços. Adicionalmente, no Brasil, a Empresa tem buscado maior participação em projetos como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e de Segurança para os principais eventos esportivos que estão por vir.
A Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, uma subsidiária da Elbit Systems Ltd. de Israel, formalizaram parceria para a criação de uma nova empresa, a Harpia Sistemas S.A., com foco no mercado de veículos aéreos não-tripulados (VANTs). A Embraer Defesa e Segurança detém 51% do capital da Harpia e a AEL os demais 49%. De sua sede em Brasília, no Distrito Federal, as atividades da Harpia envolvem marketing, desenvolvimento, integração de sistemas, fabricação, vendas, suporte pós-venda, assim como simuladores e modernização de sistemas aviônicos. A empresa oferecerá ampla gama de soluções para sistemas complexos, aumentando a participação de produtos brasileiros no mercado nacional de defesa e segurança.
Quanto aos programas de modernização, no 3T11 mais duas aeronaves F-5BR foram entregues para a Força Aérea Brasileira (FAB), alcançando a marca de 44 aeronaves entregues de um total de 46. O mais recente contrato para modernizar mais 11 jatos F-5 tem início de entregas previsto para 2013.
As campanhas de teste do caça AMX estão em curso, sendo que cinco aeronaves já foram recebidas pela Embraer para o programa de modernização.
O programa de modernização dos caças A-4 da Marinha do Brasil está em andamento e as atividades relacionadas aos dois primeiros protótipos estão planejadas para ter início em 2012.
O programa AEW Índia está avançando conforme contratado e as três aeronaves estão simultaneamente em processo de montagem. No 3T11, mais três aeronaves Super Tucano foram entregues a um cliente não divulgado, perfazendo o total de 156 aeronaves entregues, deste modelo.
O desenvolvimento do programa da aeronave militar de transporte e abastecimento, KC-390 está avançando conforme cronograma, com o início da fabricação do primeiro protótipo previsto para 2013. Até final do 3T11, 60 intenções de compra haviam sido assinadas. A seleção dos fornecedores continua progredindo: a empresa brasileira AEL Sistemas S.A., fornecerá o computador de missão; Cobham, da Inglaterra foi escolhido para fornecer os pods de reabastecimento em voo; SELEX Galileo, da Itália, irá fornecer o sistema de radar de missão e a Hispano-Suiza (Safran Group), da França, foi selecionada para o sistema de geração elétrica de emergência do KC-390”, vê “, conclui.
Perfil-A Embraer (Empresa S.A. - NYSE: ERJ; BM&FBovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, China, Estados Unidos, França, Portugal e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa e segurança. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 30 de setembro de 2011, a Embraer contava com 17.204 empregados – número que não inclui funcionários das subsidiárias não-integrais – e possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 16 bilhões.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qua Nov 09, 2011 12:35 pm
por thelmo rodrigues
Peças falsificadas da China encontradas em aeronaves militares dos EUA
Published by Fernando Valduga in Militar on novembro 9th, 2011
Aeronaves C-27J Spartan dos EUA, destacadas no Afeganistão, estão entre os modelos com suspeitas de peças falsificadas chinesas. Dezenas de peças falsificadas suspeitas foram instaladas em equipamentos de defesa dos EUA das empresas Raytheon Co., L-3 Communications Holdings Inc. e Boeing Co., incluindo aviões destacados no Afeganistão. O Comitê dos Serviços Armados no Senado encontrou peças falsificadas – normalmente da China – em pelo menos sete tipo de aviões, incluindo as aeronaves de transporte C-130J da Lockheed Martin Corp, no avião de patrulha P-8A Poseidon da Boeing e nas aeronaves de transporte C-27 Spartan da L-3.
“Componentes eletrônicos suspeitos da China foram instalados em sistemas militares e subsistemas que foram fabricados pela Raytheon Co., L-3 Communications e Boeing”, disse o memorando de membros do comitê, divulgado nessa segunda-feira, antes de uma audiência que foi realizada na terça-feira.
Nenhum dos exemplares esteve relacionado a casos de acidentes com mortes ou falhas críticas causando um acidente de avião, disse o senador de Michigan Carl Levin, presidente da comissão.
As aeronaves P-8A Poseidon da Boeing também estão entre as suspeitas de receber peças falsificadas da China.
Ainda assim, o pessoal da comissão tem “identificado muitos lugares onde, a menos que a correção seja feita, houve o medo real de que esse tipo de conseqüências desastrosas poderia ter ocorrido”, disse Levin.
A China apoia a luta contra as mercadorias sem procedência, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Hong Lei, durante uma coletiva realizada em Pequim. ”O governo da China está promovendo ativamente a cooperação na luta contra produtos falsificados ou sem procedência com as autoridades competentes em outros países e tais esforços são bem-vindos”, disse Hong.
Aeronaves destacadas
Separadamente, o Serviço de Investigação Criminal de Defesa do Pentágono está investigando cerca de 40 casos envolvendo vários itens falsificados, disse Ives James, Inspetor Geral Assistente do Pentágono para as Operações de Investigação. A agência está realizando 225 investigações, “envolvendo partes potencialmente defeituosas ou de qualidade inferior em componentes”, disse ele.
“Os casos podem envolver falsificações ou peças mal feitas”, disse Ives.
Dois novos aviões C-27 Spartan fabricados pela L-3 para a Força Aérea dos EUA que foram enviados ao Afeganistão possuem displays no cockpit com peças suspeitas, de acordo com a comissão. A unidade de Sistemas Integrados da L3 notificou a Força Aérea no dia 19 de setembro que 38 chips de memória de vídeo suspeitos foram instaladas nas unidades de telas em oito das 11 primeiras aeronaves entregues.
Riscos dos chips de memórias
A unidade da L-3 descobriu os chips de memória suspeitos em novembro de 2010, disse o memorando. O comitê rastreou os chips até o Hong Dark Electronic Trade em Shenzhen, China, o qual também enviou outra peça falsificada para L-3 detectadas em outubro de 2009, ele disse.
As unidades das telas são feitas pela L-3 Communications Display Systems e fornecem aos pilotos os dados de diagnóstico, incluindo o status do motor, uso de combustível, localização e mensagens de aviso.
O painel do C-27J Spartan, com as telas que podem conter peças falsificadas da China.
As telas dos C-27J estavam entre as mais de 500 peças contendo suspeitas peças chinesas vendidas para a Força Aérea, Marinha e fabricantes de defesa dos EUA para a instalação também nas aeronaves de transporte C-130J e C-17 e nos helicópteros CH-46 dos Fuzileiros Navais, disse o memorando.
“A falha do chip de memória poderia fazer com uma unidade de tela mostrasse uma imagem deteriorada, perdesse todos dados ou mesmo ficasse em branco”, disse o memorando.
A porta-voz da L-3, Jennifer Barton, disse que a empresa está “revisando a matéria.”
Problema sério
O senador do Arizona, John McCain, o republicano sênior no Comitê dos Serviços Armados, disse que a origem das falsificações está camuflada, com os produtos passando através de uma cadeia de três ou quatro empresas falsas.
A China “deve ser mais vigilante”, disse hoje em entrevista à Bloomberg TV. “Eles sabem de onde vem.”
“O fato de que as peças defeituosas estão em aeronaves que estão destacadas no Afeganistão é uma prova da gravidade do problema”, disse Levin num e-mail com a Bloomberg News.
A equipe de investigação da comissão do Senado acumulou um banco de dados com 1.800 casos de falsificação, totalizando cerca de 1 milhão de peças. Ele examinou 100 casos e descobriu que 70 por cento das peças suspeitas foram rastreadas para as empresas chinesas, de acordo com o memorando.
“Quase 20 por cento dos casos restantes foram rastreados para o Reino Unido e Canadá – os pontos de revenda conhecidos por falsificação de componentes eletrônicos da China”, disse.
O painel está considerando maneiras de reforçar as regras contra as falsificações, disse Levin aos jornalistas, inclusive exigindo a fabricantes de defesa que paguem para substituir as peças com os itens originais.
“Há muitas possibilidades aqui”, disse Levin. “Neste momento, não há ambigüidade em alguns dos contratos”, disse ele. “Depende de alguma medida quanto à formulação do contrato, se é custo adicional ou preço fixo”, disse ele.
A legislação “vai obrigar os contratantes a dizer” a seus subcontratados e fornecedores da subcontratação de que eles precisam certificar-se de que as partes que estão sendo vendidas são legítimas, disse ele.
“Se você tem o ônus sobre todos os seus fornecedores que irão receber essa mensagem, eles devem informar os seus fornecedores também”, disse ele.
Para ler o memorando do Senado ao Departamento de Defesa, clique aqui (em PDF).
Fonte: Business Week – Tradução e Adaptação do texto: Cavok
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qua Nov 09, 2011 3:18 pm
por Penguin
Malaysia – AIM-9X-2 SIDEWINDER Missiles
(Source: Defense Security Cooperation Agency; issued November 8, 2011)
WASHINGTON --- The Defense Security Cooperation Agency notified Congress today of a possible Foreign Military Sale to the Government of Malaysia for 20 AIM-9X-2 SIDEWINDER Block II All-Up-Round Missiles and associated equipment, parts, training and logistical support for an estimated cost of $52 million.
The Government of Malaysia has requested a possible sale of 20 AIM-9X-2 SIDEWINDER Block II All-Up-Round Missiles, 8 CATM-9X-2 Captive Air Training Missiles, 4 CATM-9X-2 Block II Missile Guidance Units, 2 AIM-9X-2 Block II Tactical Guidance Units, 2 Dummy Air Training Missiles, containers, missile support and test equipment, provisioning, spare and repair parts, personnel training and training equipment, publications and technical data, U.S. Government and contractor technical assistance and other related logistics support. The estimated cost is $52 million.
This proposed sale will contribute to the foreign policy and national security of the United States by helping to improve the security of a friendly country that has been, and continues to be, an important force for political stability and economic progress in East Asia.
The Royal Malaysian Air Force is modernizing its fighter aircraft to better support its own air defense needs. The proposed sale of AIM-9X-2 missiles will enhance Malaysia’s interoperability with the U.S. and among other South East Asian nations, making it a more valuable partner in an increasingly important area of the world.
The proposed sale of this weapon system will not alter the basic military balance in the region.
The prime contractor will be Raytheon Missile Systems Company in Tucson, Arizona. There are no known offset agreements in connection with this potential sale.
Implementation of this proposed sale will require travel of U.S. Government or contractor representatives to Malaysia on a temporary basis for program technical support and management oversight.
There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.
This notice of a potential sale is required by law and does not mean the sale has been concluded.
-ends-