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Brasil aumentará produção de petróleo após pedido dos EUA, diz ministro
Redação Finanças
sáb., 12 de março de 2022 3:20 PM

Após apelo dos Estados Unidos, Brasil aumentará a produção de petróleo;

A secretária de energia dos EUA, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na quinta-feira (10);

O intuito é conter o crescimento de preço do produto e abastecer o mercado global

Os Estados Unidos fizeram apelo ao Brasil para que aumente a produção de petróleo, com o intuito de conter o crescimento de preço do produto e para abastecer o mercado global. A secretária de energia dos EUA, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em videoconferência na quinta-feira (10).

O ministro afirmou na sexta-feira (11) que a agenda com a representante do governo norte-americano permitiu o debate da “conjuntura internacional”, causada pelo conflito na Ucrânia.


Divulgação para nota de R$ 200 custou mais do que campanha de prevenção contra Covid-19

Bilionários americanos ficaram quase US$ 2 trilhões mais ricos durante pandemia

Na China, algoritmo de aplicativo de delivery dita ritmo frenético a entregadores

Grande parte da conversa teve a intenção de abordar a necessidade de subir o mais rápido possível a produção de petróleo no mundo.

“Os países que têm estoque, como Estados Unidos, Japão, Índia e outros, estão liberando. Mas também tem que ter o esforço de aumento da produção. Ela [Jennifer Granholm] me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço, e eu falei ‘claro que pode’. Já estamos aumentando a produção, enquanto a maioria dos países da OCDE reduziu. Nós aumentamos nossa produção nos últimos três anos”, disse Albuquerque.

Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus emails em 1 só lugar

Segundo o ministro, os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disponibilizarão 60 milhões de metros cúbicos (m³) de petróleo durante os próximos dois meses.

As informações são do Valor Econômico.

knigh7 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 6:50 pm

Brasil aumentará produção de petróleo após pedido dos EUA, diz ministro
Redação Finanças
sáb., 12 de março de 2022 3:20 PM

Após apelo dos Estados Unidos, Brasil aumentará a produção de petróleo;

A secretária de energia dos EUA, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na quinta-feira (10);

O intuito é conter o crescimento de preço do produto e abastecer o mercado global

Os Estados Unidos fizeram apelo ao Brasil para que aumente a produção de petróleo, com o intuito de conter o crescimento de preço do produto e para abastecer o mercado global. A secretária de energia dos EUA, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em videoconferência na quinta-feira (10).

O ministro afirmou na sexta-feira (11) que a agenda com a representante do governo norte-americano permitiu o debate da “conjuntura internacional”, causada pelo conflito na Ucrânia.


Divulgação para nota de R$ 200 custou mais do que campanha de prevenção contra Covid-19

Bilionários americanos ficaram quase US$ 2 trilhões mais ricos durante pandemia

Na China, algoritmo de aplicativo de delivery dita ritmo frenético a entregadores

Grande parte da conversa teve a intenção de abordar a necessidade de subir o mais rápido possível a produção de petróleo no mundo.

“Os países que têm estoque, como Estados Unidos, Japão, Índia e outros, estão liberando. Mas também tem que ter o esforço de aumento da produção. Ela [Jennifer Granholm] me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço, e eu falei ‘claro que pode’. Já estamos aumentando a produção, enquanto a maioria dos países da OCDE reduziu. Nós aumentamos nossa produção nos últimos três anos”, disse Albuquerque.

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Segundo o ministro, os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disponibilizarão 60 milhões de metros cúbicos (m³) de petróleo durante os próximos dois meses.

As informações são do Valor Econômico.

https://br.financas.yahoo.com/noticias/ ... 53152.html

Cupincha, eu era contra (e não vou apagar meus posts) mas agora acho que deveríamos ter aceitado o convite do Grão-Saud para fazer parte da OPEP, pois aí teríamos desculpa pra dizer pros COMUNAZZZ lá dos EUA que teriam que conversar com O Chefe e, como este nem anda atendendo os telefonemas do Creepy Joe, aproveitaria para faturar mais produzindo menos...

gabriel219 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:11 pm De toda forma, precisamos aumentar a produção para ajudar a abaixar o preço do barril do petróleo.

Túlio escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:20 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:11 pm De toda forma, precisamos aumentar a produção para ajudar a abaixar o preço do barril do petróleo.

Eu pensava assim também, até me ocorrer PARA QUEM! A ARAMCO nem estatal é, pertence ao Grão-Saud em pessoa, mas a gasolina é de graça pra população de lá.

Já aqui ia ficar na mesma, combustíveis a preço de zona, só o Europeu e o ianque iam ficar de boas, IMHO. Pelo menos foi sempre assim, negócio nosso com eles na base da confiança & amizade é sempre PARCERIA CARACU.

gabriel219 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:22 pm

Túlio escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:20 pm

Eu pensava assim também, até me ocorrer PARA QUEM! A ARAMCO nem estatal é, pertence ao Grão-Saud em pessoa, mas a gasolina é de graça pra população de lá.

Já aqui ia ficar na mesma, combustíveis a preço de zona, só o Europeu e o ianque iam ficar de boas, IMHO. Pelo menos foi sempre assim, negócio nosso com eles na base da confiança & amizade é sempre PARCERIA CARACU.

A Petrobrás formula o preço diretamente no custo do barril em dólar. Se o barril em dólar cai, aqui também cai.

prp escreveu: Sáb Mar 12, 2022 11:32 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 7:22 pm
A Petrobrás formula o preço diretamente no custo do barril em dólar. Se o barril em dólar cai, aqui também cai.

Engraçado, o governo brasileiro não pode ingerir na Petrobras, mas o Governo americano pode, e pra salvar eles.
É cada uma...

Senhores, de minha parte SEI (ou seja, não é achismo, já dei minhas "brincadinhas" com ele) que o Petróleo estava, um ano atrás (MAR2021), ali pela metade do preço atual: se voltar a isso, alguém aí acredita que vai aparecer governo, seja qual for, para cortar de volta pela mesma metade, com toda a "cascata" junto? QUÁ!

Inflação exagerada (e dizer que vivi para ver 10% AO ANO como "exagero" ) sempre é ruim, mas deflação idem.

Túlio escreveu: Dom Mar 13, 2022 4:23 am

Senhores, de minha parte SEI (ou seja, não é achismo, já dei minhas "brincadinhas" com ele) que o Petróleo estava, um ano atrás (MAR2021), ali pela metade do preço atual: se voltar a isso, alguém aí acredita que vai aparecer governo, seja qual for, para cortar de volta pela mesma metade, com toda a "cascata" junto? QUÁ!

Inflação exagerada (e dizer que vivi para ver 10% AO ANO como "exagero" ) sempre é ruim, mas deflação idem.

A guerra da Ucrânia e as ideias
O conflito significa muito mais para o Brasil do que preço de combustíveis



William Waack, O Estado de S.Paulo
17 de março de 2022 | 03h00

Quando se trata das decisões de Vladimir Putin a questão não é de geopolítica, argumenta o historiador Timothy Snyder (best-sellers no Brasil: Terras de Sangue e Na Contramão da Liberdade). Pois, em termos geopolíticos, diz ele, tudo o que Putin conseguiu invadindo a Ucrânia foi acelerar a vassalagem da Rússia diante da China.

A guerra lançada por Putin é em torno de uma ideia nascida de interpretação errônea de “fatos” históricos, enfileirados para satisfazer as convicções místicas do chefe oligarca em Moscou. Nesse sentido, Snyder lança um grande desafio para a escola do “realismo” na interpretação das relações entre as potências, segundo a qual os únicos fatores que realmente importam são poder e segurança.
O principal representante do realismo no debate atual é o professor John Mearsheimer (best-sellers: The Tragedy of Great Power Politics e The Great Delusion). Segundo ele, os Estados Unidos são culpados pelo que está acontecendo, pois forçaram a integração da Ucrânia na Otan, apesar de a Rússia ter dito que jamais toleraria esse fato, visto por ela como ameaça existencial.

As aulas de Mearsheimer em vídeo estão com milhões de acessos. “Putin o agressor” é uma história inventada por políticos ocidentais, diz o professor, para justificar a própria falta de visão e irresponsabilidade. E Putin está fazendo o que os americanos sempre fizeram: “o poder (militar) cria o direito”.
O debate tem um interesse muito mais abrangente do que o acadêmico. O “realismo” afirma que a nova ordem internacional que nasce agora obedece aos fatores de sempre (poder e segurança). Snyder acrescenta um aspecto que não contradiz a visão “realista”, mas a amplia ao se tentar entender o que está acontecendo: a força das ideias.

Assim, a expansão da Otan é a consequência de uma má ideia abraçada por gerações de líderes ocidentais: a de que forças irresistíveis (o capitalismo) “inevitavelmente” multiplicariam democracias. A China já havia provado o erro dessa suposição, mas, mesmo assim, acreditou-se, nas capitais ocidentais, que não havia mais alternativas (“fim da História”).

Mas também a reação ucraniana à invasão é em torno de uma ideia, a da integração europeia, que supõe princípios respeitados por todos (como a não violação de territórios). Mais ainda, a resistência à injustificável agressão ensina que ser uma nação não significa apenas possuir idioma ou história em comum. “Nação” é uma coletividade possuir uma ideia comum do que deveria ser seu futuro.

Uma óbvia lição para o Brasil.

prp escreveu: Dom Mar 13, 2022 10:12 am