Procure se informar sobre o assunto.A MB?! Charles, quando isso ocorreu? Então embargaram apenas as LM2500 da MB e não embargaram as muitas LM2500 da Petrobrás e da Eletronorte e outras empresas de geração de energia?
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Carlos, acho que vc está confundindo acontecimentos passados colocados aqui sobre a Barroso, e que não tem absolutamente nada há ver com isso. Posso estar errado, mas, se for, esqueça aquilo tudo o que foi colocado aqui.
Conversei com o comandante da Barroso e a estória é bem diferente. Vai por mim.
Conversei com o comandante da Barroso e a estória é bem diferente. Vai por mim.
Abraços,
Padilha
Padilha
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bem, então cada um com sua versão.
Vamos cair no caso do TP-2000. Eu escutei uma versão de uma fonte interna do processo, outros disseram que idem. No final cada um ficou coma sua.
Mas afinal, parou ou não parou?
E na Índia, lá também foi assim... Um pequenino probleminha que ancorou seus navios no porto contra a vontade da dona do navio?
Essa também soube de boa fonte. MAs mais uma vez, cada um fica coma versão que mais lhe agrada e ficamos todos felizes.
Vamos cair no caso do TP-2000. Eu escutei uma versão de uma fonte interna do processo, outros disseram que idem. No final cada um ficou coma sua.
Mas afinal, parou ou não parou?
E na Índia, lá também foi assim... Um pequenino probleminha que ancorou seus navios no porto contra a vontade da dona do navio?
Essa também soube de boa fonte. MAs mais uma vez, cada um fica coma versão que mais lhe agrada e ficamos todos felizes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Artigo da REVISTA DE MARINHA Portuguesa acerca do reequipamento da MB.
Espero que seja do vosso agrado
Espero que seja do vosso agrado
http://www.revistademarinha.com/index.p ... Itemid=293A Marinha do Brasil do Século XXI
Quinta, 18 Fevereiro 2010 00:00
INTRODUÇÃO
A Estratégia Nacional de Defesa (END) do Brasil foi aprovada pelo Decreto nº 6.703, de 18/12/2008. Até o final de 2010,MARINHA-BRASIL-2 devem ser editados vários documentos complementares ou decorrentes, tratando da renovação do material e da reformulação das estruturas e doutrinas das Forças Armadas.
Até junho de 2009, foram elaborados os Planos de Equipamento e Articulação das três Forças Armadas para o período 2010-2030. Estava prevista para setembro a finalização da proposta de um Projeto de Lei de Aparelhamento e Articulação da Defesa Nacional, a ser submetido ao presidente da República e ao Congresso Nacional.
O Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB) substitui o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM). Subdividido em ações de curto (2010-14), médio (2015-22) e longo prazo (2023-30), inclui projetos relativos a equipamento, articulação e recursos humanos. O presente artigo comenta aspectos de tal plano.
POLÍTICA E ESTRATÉGIA
Segundo a Política de Defesa Nacional (PDN), aprovada pelo Decreto nº 5.484, de 30/06/2005, o entorno estratégico do Brasil abrange a América do Sul, o Atlântico Sul, a África Ocidental e Meridional, a Antártica e os países-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O Brasil necessita de uma Marinha polivalente, capaz de atuar em toda a extensão do Atlântico Sul, assim como no Caribe e em parte do Pacífico Sul. As áreas marítimas estratégicas de maior importância para o Poder Naval brasileiro, em ordem decrescente de prioridade, são:
a) a área vital (denominada "Amazônia Azul"): que inclui o Mar Territorial, a Zona Contígua (ZC), a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e a Plataforma Continental (PC), com largura total de 200 a 350 milhas marítimas;
b) a área primária: abrangendo o Atlântico Sul, definido como a parte compreendida entre o paralelo de 16º N, a costa oeste da África, a Antártica, o leste da América do Sul e o leste das Pequenas Antilhas (excluindo o Caribe);
c) a área secundária: que abrange o Mar do Caribe e o Pacífico Sul, definido este como a área compreendida entre o Canal de Beagle, o litoral da América do Sul, o meridiano de 85º W e o paralelo do Canal do Panamá; e
d) as demais áreas do globo.
No desenvolvimento do Poder Naval, a END propõe priorizar inicialmente a tarefa de negação do uso do mar, em relação às de controle de área marítima e de projeção de poder sobre terra. O emprego das forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais visaria às seguintes hipóteses:
I - defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas, das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras;
II - prontidão para responder a qualquer ameaça, proveniente de Estados ou de forças não-convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio; e
III - capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais regionais.
MARINHA-BRASIL-5
Foram identificadas como críticas, para a defesa da soberania e dos interesses nacionais, a faixa litorânea que vai de Santos a Vitória (onde estão localizadas grandes reservas petrolíferas na plataforma continental), abrangendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, e a área em torno da foz do Rio Amazonas.
A elaboração do PEAMB procurou atender ao estabelecido pela END. Contudo, a grande decisão estratégica consiste na preparação do Poder Naval para ser suficientemente crível em qualquer modalidade de ação, contribuindo para a dissuasão de aventuras contrárias aos interesses do Brasil.
EQUIPAMENTO E ARTICULAÇÃO
Atualmente (final de 2009), a Marinha do Brasil opera um total de 96 navios. Destes, 31 constituem a Esquadra, sediada no Rio de Janeiro, estando os demais subordinados aos Distritos Navais, à Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) ou à Escola Naval. As unidades da Aviação Naval e do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) atuam junto à Esquadra e às Forças Distritais.
A Marinha se reconstituirá por etapas, como força balanceada e polivalente, visando à futura implantação de uma segunda Esquadra e de um segundo núcleo de Divisão Anfíbia, sediados no litoral Norte/Nordeste. Será construída uma nova base naval perto da foz do Amazonas. A Baía de São Marcos, em São Luís, no Maranhão, é apontada por especialistas como um local conveniente.
A constituição de uma segunda Esquadra, além da ampliação dos meios das Forças Distritais, poderia levar à construção de uma centena de navios até 2030. A Marinha deve incrementar sua capacidade de comando e controle, pela ampliação do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), com sensores fixos e móveis, e pela modernização das comunicações via satélite.
SUBMARINOS
MARINHA-BRASIL-3O custo do programa de submarinos da Marinha do Brasil será de 6,7 bilhões de euros. O acordo assinado com a França em 23/12/2008 (ratificado em 07/09/2009) prevê a construção de um estaleiro e de uma base para submarinos com propulsão nuclear em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro.
Aí serão construídos quatro submarinos de propulsão convencional (SBR), de projeto baseado na classe Scorpène francesa, a ser entregues entre 2015 e 2021. O acordo prevê também assistência técnica ao projeto do casco de um submarino de propulsão nuclear (SNBR), o qual seria entregue em 2021.
Em 2014 deve entrar em operação em Aramar, no município de Iperó, estado de São Paulo, um protótipo do reator de água pressurizada desenvolvido pela Marinha para propulsão de submarinos. O reator e as máquinas para o primeiro submarino nuclear brasileiro podem estar disponíveis para instalação em 2020.
NAVIOS DE SUPERFÍCIE
Estão em construção dois navios-patrulha (NPa) da classe Macaé, de 500 toneladas, baseada na classe Vigilante francesa. Em 25/09/2009, foi assinado contrato para mais quatro unidades, de um total de 27 previstas. Em 2010, começam a obtenção de cinco NPa de 1.800 toneladas, dotados de helicóptero, e a construção de quatro NPa de 200 toneladas, para águas costeiras ou fluviais.
Em 2010, começa a obtenção de um navio de apoio logístico (NApLog) capaz de reabastecer unidades da Esquadra com MARINHA-BRASIL-4combustível, lubrificantes, munição e víveres. Este navio terá completas instalações médico-hospitalares e será dotado de convés de vôo e hangar para helicópteros. Já em 2011, deve começar a construção de um lote inicial de três fragatas polivalentes de 6.000 toneladas.
Está prevista a modernização de cinco submarinos classe Tupi (IKL-209/1400), três fragatas classe Greenhalgh (Type 22) e quatro corvetas classe Inhaúma. O navio-aeródromo (NAe) São Paulo, ex-Foch da Marinha francesa, concluiu em 2008 um período de manutenção e reparos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
Estão sendo adquiridas (em segunda-mão) unidades auxiliares para tarefas de apoio. Recentemente, foram entregues os navios de desembarque de carros de combate (NDCC) Garcia d'Ávila e Almirante Sabóia, o navio-hidroceanográfico (NHo) Cruzeiro do Sul e o navio-polar (NPo) Almirante Maximiano.
Foi identificada a necessidade de um navio de emprego múltiplo, do tipo LPH/LHA/LHD, capaz de operar com helicópteros de grande porte em apoio a operações anfíbias. Um navio deste tipo (com ou sem doca para embarcações de desembarque) poderia vir a ser construído no Brasil.
O São Paulo pode ser substituído, depois de 2025, por um NAe com deslocamento carregado de 40 a 50 mil toneladas, capaz de operar com cerca de 40 aeronaves de combate. Estes são os parâmetros mínimos (ainda que não os ideais) para operação com aeronaves modernas de tipo convencional.
AVIAÇÃO NAVAL
Doze aeronaves embarcadas de interceptação e ataque McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (nove da versão A-4KU monoposto e três da versão TA-4KU de dois lugares) serão modernizadas. Um total de 23 dessas aeronaves (20 A-4KU e três TA-4KU) foI adquirido em segunda-mão ao Kuwait.
MARINHA-BRASIL-1A França ofereceu à Marinha do Brasil um lote de segunda-mão de 10 aeronaves Dassault Rafale M F.1 de emprego exclusivamente ar-ar. Em configuração operacional, porém, o Rafale é muito pesado para as catapultas do São Paulo, capazes de lançar aeronaves com peso máximo de 20 toneladas.
Foram adquiridos quatro (podendo chegar a 12) helicópteros anti-submarino Sikorsky S-70B Seahawk. A Marinha também receberá 16 helicópteros de emprego geral Eurocopter EC-725 Super Cougar. Seis helicópteros de esclarecimento e ataque Westland Super Lynx serão modernizados.
Está prevista a obtenção de seis aeronaves embarcadas de asa fixa, para missões de alarme aéreo antecipado, reabastecimento em vôo e apoio logístico. Estas aeronaves seriam provavelmente do tipo Grumman S-2T Turbo Tracker, modernizadas e dotadas de motores turboélice.
A aviação de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB) está sendo reforçada com a incorporação de nove aeronaves Lockheed P-3AM Orion modernizadas e remotorizadas. As aeronaves de esclarecimento marítimo Embraer EMB-111A/B Bandeirante-Patrulha em serviço também serão modernizadas.
FUZILEIROS NAVAIS
Na prática, o Corpo de Fuzileiros Navais é a única tropa expedicionária de pronto emprego (100% profissional) atualmente disponível no Brasil. O CFN vem recebendo novos equipamentos, inclusive carros de combate SK-105 Kürassier e viaturas blindadas de transporte de pessoal Piranha III.
Seu principal componente operativo é a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), constituída pela Divisão Anfíbia e pela Tropa de Reforço. Existem ainda grupamentos regionais para operações de guarda e segurança no âmbito dos Distritos Navais. Está prevista a obtenção de material suficiente para equipar o equivalente a duas Divisões Anfíbias.
Os fuzileiros navais são parte da capacidade de projeção do Poder Naval sobre terra. Para um país pacífico como o Brasil, a projeção de poder diz respeito principalmente à atuação em ações humanitárias ou operações de paz, sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU).
CONCLUSÃO
O Brasil possui dois litorais, separados pela cintura Natal-Dacar e formando uma cunha apontada em direção à África. A área marítima setentrional (ao norte de Natal) defronta-se com o Atlântico Norte e a extremidade sudeste do Caribe, enquanto que a área meridional (ao sul de Natal) está inteiramente voltada para o Atlântico Sul.
As duas áreas têm características dissimilares. Ao norte de Natal, a postura do Poder Naval brasileiro, numa primeira etapa, poderia dar prioridade à negação do uso do mar, enquanto que ao sul deveria priorizar o controle de áreas marítimas. Nos dois ambientes, a projeção de poder sobre terra estaria associada às operações multinacionais de paz.
No entender deste autor, a composição inicial de uma Esquadra destinada a operar ao norte de Natal-Dacar deveria enfatizar os submarinos (a princípio de propulsão convencional) e as forças ligeiras de superfície. Apoiada por aviação baseada em terra, tal Esquadra poderia atuar na defesa aproximada e distante da foz do Amazonas e do litoral Norte/Nordeste do país.
Ao sul de Natal-Dacar, onde a Marinha do Brasil pode vir a exercer papel de protagonista regional, na promoção dos interesses nacionais, deve atuar uma Esquadra balanceada, integrada por navios-aeródromos, navios de combate de superfície, submarinos convencionais e nucleares, navios de apoio logístico móvel e uma força anfíbia adequada.
Para que os planos de médio e longo prazo da Marinha realmente saiam do papel, será necessário assegurar um fluxo contínuo de recursos financeiros. A construção de um Poder Naval crível, capaz de defender a soberania e os interesses nacionais do Brasil no mar, irá requerer investimento contínuo, por mais de uma geração.
EDUARDO ITALO PESCE (*)
(*) Especialista em Relações Internacionais, professor no Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CEPUERJ) e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (CEPE/EGN) da Marinha do Brasil.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Carlos, o problema com a India foi extensivamente documentado na imprensa, não há nenhum segredo, e foi resolvido em menos de 2 meses. Tanto que eles vão continuar com as LM2500 em todas as 12 unidades da classe Shivalik.Carlos Mathias escreveu:Bem, então cada um com sua versão.
Vamos cair no caso do TP-2000. Eu escutei uma versão de uma fonte interna do processo, outros disseram que idem. No final cada um ficou coma sua.
Mas afinal, parou ou não parou?
E na Índia, lá também foi assim... Um pequenino probleminha que ancorou seus navios no porto contra a vontade da dona do navio?
Essa também soube de boa fonte. MAs mais uma vez, cada um fica coma versão que mais lhe agrada e ficamos todos felizes.
The Shivalik Class frigates are the first Indian warships to be built with stealth features and will be the lead frigates of the country's navy during the first quarter of the 21st century.
Sugiro vc reler o post número 9495 de WalterGauderio e o acima de Corsário01 e rever suas fontes.
Há mais gente da MB confirmando o dito por ambos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu acho que o problema nesse caso 'e menos americano do que muita gente aqui gostaria que fosse...
Na boa... nossas FAs nao sao perfeitas... mas paro por aqui
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Veja o que o Pepê escreveu na Alide, transcrito nas aéreas.Santiago escreveu:Carlos, o problema com a India foi extensivamente documentado na imprensa, não há nenhum segredo, e foi resolvido em menos de 2 meses. Tanto que eles vão continuar com as LM2500 em todas as 12 unidades da classe Shivalik.Carlos Mathias escreveu:Bem, então cada um com sua versão.
Vamos cair no caso do TP-2000. Eu escutei uma versão de uma fonte interna do processo, outros disseram que idem. No final cada um ficou coma sua.
Mas afinal, parou ou não parou?
E na Índia, lá também foi assim... Um pequenino probleminha que ancorou seus navios no porto contra a vontade da dona do navio?
Essa também soube de boa fonte. MAs mais uma vez, cada um fica coma versão que mais lhe agrada e ficamos todos felizes.
The Shivalik Class frigates are the first Indian warships to be built with stealth features and will be the lead frigates of the country's navy during the first quarter of the 21st century.
Sugiro vc reler o post número 9495 de WalterGauderio e o acima de Corsário01 e rever suas fontes.
Há mais gente da MB confirmando o dito por ambos.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Carlos Mathias escreveu:USAntiago, apenas dois meses no porto, né?
de 2009...
http://www.defenseindustrydaily.com/US- ... ing-05321/India’s Business Times:
”....GE has told [shipbuilder] MDL that there could be up to three months delay, while the new US administration reviews its military relations with several countries. India is not alone in facing this ban; GE has been told to stop work even with close US allies like the UK and Australia. Says [MDL chairman and managing director] Admiral Malhi, ”....They said the (US) State Department could take up to 3-4 months to re-look at relations with these countries. We don’t have that kind of time; we have to deliver the ship to the navy.”
....The ban, suggest sources, was imposed by an “over-enthusiastic State Department bureaucrat”, keen to display that the Obama administration was on the ball from the beginning. But in India, the ban is already generating talk of an unwise choice in going for a US engine.”
Triste sina ter nascido português
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E USAntiago, o que a Índia e outros vão fazer?
Docar seus navios por anos a fio para trocar de motor?
O esquema é exatamente esse, dá corda e depois estica o enforcador.
Docar seus navios por anos a fio para trocar de motor?
O esquema é exatamente esse, dá corda e depois estica o enforcador.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Da época do fato, da mídia especializada:
http://www.domain-b.com/defence/general ... rship.htmlUS clears 'operationalisation' of engines for Indian warship
Rajiv Singh
25 March 2009
New Delhi: Engine installation work on India's new stealth warship, the INS Shivalik, has commenced with the US government providing clearance to American supplier General Electric to proceed with ''operationalising'' duties. Reports suggest that clearance may have been provided on 12 March 2009, soon after a spate of media reports in this country highlighted the story.
The sudden decision to ask GE to halt all work on installing the engines onboard the latest class of Indian frigates, which it had been contracted to supply, took the country's defence establishment by surprise and raised uncomfortable memories of previous 'sanction' regimes imposed by the United States on this country.
Sometime in January this year the newly established Obama administration informed GE that it had to cease all work related to 'operationalising' two LM2500 gas turbines onboard the latest stealth-class Indian frigate, the INS Shivalik. The first of three such frigates, the Shivalik was due to commence sea-trials when this surprising development was communicated to the Indian shipyard, Mazgaon Dock Ltd (MDL), by GE.
Ostensibly, the 'hold' order was supposed to allow the new administration to review its military supply relationship with a number of countries, including India. (See: After the Taliban Air Force, time to battle the Taliban Navy)
The latest version of the story is attributes the delay to the US State Department's complex defence export procedures. It would appear that the LM2500 is a 'dual-use' power plant that has a commercial as well as a military use. Though they do not require an export license from the State Department, because of the military use (in this case, installation aboard an Indian Navy frigate) GE requires to get a Technical Assistance Agreement (TAA) from the State Department.
This has now been received by GE and work can proceed.
The problem with such cutie pie stories is that after decades of experience supplying customers abroad, a multi-national firm like GE would surely be aware of all the niceties surrounding 'dual-use' conditionality and would have taken the trouble to seek required clearances from the powers-that-be. It would also have kept its customers sufficiently well informed about likely clearance issues.
Since, GE itself appears to have been taken completely by surprise, along with its hapless customer - the MDL and the Indian Navy - it would appear that there may be a little bit more to this story than is sought to be put about.
It may be noted that this is the first time that the Indian Navy is opting for an American turbine supplier for its frontline warships. In the normal course, such a class of ships, influenced by the Russian Krivak-class design, would have been equipped with Ukrainian gas turbines. Almost as effective, these would have been supplied minus the hullabaloo.
Anger evident in the Indian defence circles and the media may have prompted the State Department to expedite its decision-making process. MDL authorities have confirmed that they were informed by GE that the decision was expected to take 3-4 months. Interestingly, with the story breaking out on 6 March, the State Department order asking GE to proceed was received by 12 March.
The delay will cost the MDL and the Indian Navy heavy as the monsoons are already looming ahead and the ship is yet to begin sea-trials.
Meanwhile, another cute development related to this story. It appears that the US industry is bitter about ''undue attention'' being provided to the delay surrounding the Shivalik.
Reports quote industry sources as saying that instead of focusing on bi-ticket deals such as the Lockheed C-130J sale, Boeing VVIP jets and the $2.2 billion Boeing P-8i (maritime reconnaissance aircraft) sale, which obviously take the growing strategic relationship between the two countries forward, unnecessary importance was being given to the GE hold-up.
All that we can say is– God save India!
The fact remains that the Obama administration is yet to get its act together with respect to this country. The clumsiness it has already exhibited in trying to bring the Kashmir issue to the fore, so that its own purposes in appeasing the Pakistani establishment can be served, has already backfired.
A wary New Delhi looks at all the moves of the US administration with the greatest of concern.
Incidents of the kind exhibited with regard to the Shivalik only serve to reinforce the impression that relations between the US and this regional giant are going to take a long while to stabilize.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olha CM,
Que existiram problemas, existiram sim, mas uma mudança de Governo as vezes ocasiona revisão de contratos e dependendo de quem estar no lugar (ou é colocado por lá) bobeiras ocorrem e erros acontecem...
Até aonde eu sei essa história vai um pouco além do Brasil fazendo bico porque o Governo Obama deu mole em algo óbvio mas que foi devidamente corrigido.
O problema não é nem tanto cometer a gafe e sim agir e resolver o problema.
O que as vezes eu implico nesses debates é que as coisas viram bola de neve muito rápido sem uma análise real dos fatos.
[]s
CB_Lima
Que existiram problemas, existiram sim, mas uma mudança de Governo as vezes ocasiona revisão de contratos e dependendo de quem estar no lugar (ou é colocado por lá) bobeiras ocorrem e erros acontecem...
Até aonde eu sei essa história vai um pouco além do Brasil fazendo bico porque o Governo Obama deu mole em algo óbvio mas que foi devidamente corrigido.
O problema não é nem tanto cometer a gafe e sim agir e resolver o problema.
O que as vezes eu implico nesses debates é que as coisas viram bola de neve muito rápido sem uma análise real dos fatos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O navio estava em construção.Carlos Mathias escreveu:USAntiago, apenas dois meses no porto, né?
Vc sabe quantos meses os Scorpenes em construção na Índia estão atrasados? Ou quantos anos está atrasado o Gorshkov/ Vikramaditya?
Só falta vc dizer que a culpa é dos americanos...
Françamente Charles!
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Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Santiago escreveu:O navio estava em construção.Carlos Mathias escreveu:USAntiago, apenas dois meses no porto, né?
Vc sabe quantos meses os Scorpenes em construção na Índia estão atrasados? Ou quantos anos está atrasado o Gorshkov/ Vikramaditya?
Só falta vc dizer que a culpa é dos americanos...
Françamente Charles!
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São coisas distintas, o problema com o fornecimento de peças e das turbinas ocorreu, porque a mundança de governo dos EUA, se promoveu uma revisão/auditagem em todos os contratos bélicos pelo jeito, não com todos os aliados, mas nos aliados considerados menos "seguros", comprovando mais uma vez que os contratos assinados por qualquer administração nos EUA, são precários, podem se revistos. Algo que já cansamos de saber, não é de hoje, é de sempre!
Eles não fazem isso com todos, mas com pessoal da segunda divisão, porque se fizerem isso com os croassantes e os espaquetes, ficam sem contrato no dia seguinte.
[]´s
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os americanos se deram mal com os Chinas, pois esses caíram nos braços dos ucranianos, e acabaram comprando as DA-80, equivalentes das LM 2500.PRick escreveu:Santiago escreveu: O navio estava em construção.
Vc sabe quantos meses os Scorpenes em construção na Índia estão atrasados? Ou quantos anos está atrasado o Gorshkov/ Vikramaditya?
Só falta vc dizer que a culpa é dos americanos...
Françamente Charles!
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São coisas distintas, o problema com o fornecimento de peças e das turbinas ocorreu, porque a mundança de governo dos EUA, se promoveu uma revisão/auditagem em todos os contratos bélicos pelo jeito, não com todos os aliados, mas nos aliados considerados menos "seguros", comprovando mais uma vez que os contratos assinados por qualquer administração nos EUA, são precários, podem se revistos. Algo que já cansamos de saber, não é de hoje, é de sempre!
Eles não fazem isso com todos, mas com pessoal da segunda divisão, porque se fizerem isso com os croassantes e os espaquetes, ficam sem contrato no dia seguinte.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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