Fórum Defesa Brasil

Vamos falar então de helicópteros que o negócio vai ficar mais doido ainda!!! Lead/Lag, Precessão giroscópica, ligação K e etc. ..

alcmartin escreveu:

abs!!

Valeu pela síntese alcmartin a troca de conhecimento nos faz crescer , nunca sabemos tudo mas sempre temos algo a acrescentar.

Valeu boa noite.

Sapão, creio que a explicação do alcmartin foi a melhor possível até porque ele tem conhecimento de causa e eu apenas um leitor sem nenhum acompanhamento profissional buscando apenas aprender mais sobre a teoria do voo apenas voltado ao aeromodelismo.

Acho até que deveríamos abrir um tópico sobre este assunto para não desvirtuar mais aqui e podermos continuar aprendendo.

Em tempo acho que alguém ai deveria inventar uma hélice de passo variável para nossos aeromodelos. No meu caso basta que ela reverta o passo no pouso que eu ficaria muito grato. (e a grama no fim da pista também eu vivo cortando ela)

Esquema (controle do "passo" da hélice dentro do fluxo de ar)


Hélice do C-130H Hércules


Helice Passo Variavel - ATR42

Fábio Nascimento escreveu:Sapão, creio que a explicação do alcmartin foi a melhor possível até porque ele tem conhecimento de causa e eu apenas um leitor sem nenhum acompanhamento profissional buscando apenas aprender mais sobre a teoria do voo apenas voltado ao aeromodelismo.

Acho até que deveríamos abrir um tópico sobre este assunto para não desvirtuar mais aqui e podermos continuar aprendendo.

Em tempo acho que alguém ai deveria inventar uma hélice de passo variável para nossos aeromodelos. No meu caso basta que ela reverta o passo no pouso que eu ficaria muito grato. (e a grama no fim da pista também eu vivo cortando ela)

Pode ser, seria bem interessante.

Resumo então da historia:
O passo da helice é o angulo que a corda media [corda média aerodinâmica, em aerodinâmica, é a linha que une o bordo de ataque (frente) ao bordo de fuga (traseira) de uma asa
( a helice pode ser considerada uma asa nesse caso)] da mesma faz em relação ao seu eixo de rotação.
Quanto maior o passo, maior terá que ser a força para gira-la e consequentemente menor sera a rotação; partindo do principio que a força que mantém o eixo de rotação é constante.

Isso explica o porque nas aeronaves de passo fixo quando se muda atitude a RPM do motor varia.
J
Já no passo variavel, o regime de rotação do motor e fixado pelo piloto e o passo da helice trabalha todo o tempo para manter essa rotação constante.
Vai variar entre um passo maximo (a RPM do motor é minima) e minimo (RPM maxima).
Esse sistema e controlado por uma peça chamda de Governador, que normalmente utiliza a pressão do proprio oleo do motor na base da helice para variar a pressão.

Como medida de segurança, são instalados contrapesos na base da helice, que pela propria força de rotação fazem a mesma ir para bandeira (ou passo maximo) em caso de pane do governador ou do motor.

Isso faz com ao ser diminuido a pressao do oleo na base da helice, a mesma vá gerar menos tração (ou arrasto, no caso de uma pane já que uma helice girando iria funcionar como anteparo ao deslocamento da aeronave) e permite que a aeronave continue em voo caso possua mais de uma motor sem que haja uma força oposta ou que ganhe razão de planeio (chegue mais longe) no caso das monomotoras.
Temos assim que a RPM é controlada pelo oleo do motor (para levar o passo para minimo) e pelos contrapesos (para levar o passo para maximo).

Por isso é normal que aeronaves com esse sistema, antes do corte, coloquem a helice em bandeira, ficando as mesmas nessa posição quando paradas.

O reverso (de aeronaves com helice) nada mais é do que o passo "negativo", que joga a tração o sentido oposto ao normalmente utilizado em vôo.
Pode ser utilizado para reduzir a distancia de parada no solo ou para prender a aeronave no solo no caso de helicopteros.

No caso desse sistema para aeromodelos teria que haver um motor apropriado para isso, com saida para um goverdor, e uma helice adaptada.
Deve existir, mas assim como na aviação geral, deve ser bem mais caro...

abraço

sapao escreveu:

FCarvalho escreveu:alguém aí fala português

FC, da uma lida aqui:
http://grupomotopropulsor.blogspot.com. ... lices.html
vai demorar mas acho que vai elucidar suas duvidas...
abraço

Obrigado.

Obrigado pelo resumo, acho que agora ficou claro a todos!

Agora aproveita que está com a mão na massa e nos ponha a par dos Slat e dos Winglet que também são bastante interessante os seus usos.

Fábio Nascimento escreveu:Sapão, creio que a explicação do alcmartin foi a melhor possível até porque ele tem conhecimento de causa e eu apenas um leitor sem nenhum acompanhamento profissional buscando apenas aprender mais sobre a teoria do voo apenas voltado ao aeromodelismo.

Acho até que deveríamos abrir um tópico sobre este assunto para não desvirtuar mais aqui e podermos continuar aprendendo.

Em tempo acho que alguém ai deveria inventar uma hélice de passo variável para nossos aeromodelos. No meu caso basta que ela reverta o passo no pouso que eu ficaria muito grato. (e a grama no fim da pista também eu vivo cortando ela)

E isso ai Sapão as palavras do nosso amigo Alcmartin matou a questão , eu sou apenas um piloto ainda em formação sempre aprendendo mais...

A ultima nesse off, rapidinha : pode nao parecer, mas esse sistema é importante. Tanto que uma vez caí, por falha nele... inadvertidamente, foi trocada uma helice por uma de mesmo modelo, mas de PN(numeracao de serie) diferente. O passo ou angulação dela era ligeiramente diferente, o que exigia uma maior força aplicada pelo governador. Aí a linha de oleo do motor para o governador não aguentou e rompeu, quando voltavamos de um cheque, um voo de exame, da base aérea de S.Cruz para Volta redonda. Aí conheci um gramado ao lado do rio Paraiba do sul, em Pinheiral, RJ. O Paisano, nosso moderador da ilha da Madeira talvez lembre...

alcmartin escreveu:A ultima nesse off, rapidinha : pode nao parecer, mas esse sistema é importante. Tanto que uma vez caí, por falha nele... inadvertidamente, foi trocada uma helice por uma de mesmo modelo, mas de PN(numeracao de serie) diferente. O passo ou angulação dela era ligeiramente diferente, o que exigia uma maior força aplicada pelo governador. Aí a linha de oleo do motor para o governador não aguentou e rompeu, quando voltavamos de um cheque, um voo de exame, da base aérea de S.Cruz para Volta redonda. Aí conheci um gramado ao lado do rio Paraiba do sul, em Pinheiral, RJ. O Paisano, nosso moderador da ilha da Madeira talvez lembre...

Isso quer dizer que vç é sobrevivente de um acidente aereo rsrsr, conte mais desta ocasião , que aeronave era....

Era um Cherokee Arrow, PA28, um "corisco" americano. Mas deixa os detalhes para lá, para não esticar o Off...

Abs!

alcmartin escreveu:Era um Cherokee Arrow, PA28, um "corisco" americano. Mas deixa os detalhes para lá, para não esticar o Off...

Abs!

Oras comandante, então que se crie tal topico; acho que aqui no forum, temos varios causos de panes e incidentes, tanto em terra, mar e ar...
É legal, que sabemos o que aconteceu, o resultado, a solução, o problema...

Alguém poderia informar como estão os trabalhos de revitalização/modernização dos P-3AM restantes do lote de 9 aeronaves programadas para entrarem em serviço na FAB.

Creio que somente as células de # 7200, 7201, 7202 e 7203 estão em serviço no Esquadrão Orungan.

As 3 células vieram voando do Deserto do Arizona para cá há alguns anos atrás. A orientação era desmontá-las para servir spares para as da ativa..

joao fernando escreveu:

alcmartin escreveu:Era um Cherokee Arrow, PA28, um "corisco" americano. Mas deixa os detalhes para lá, para não esticar o Off...

Abs!

Oras comandante, então que se crie tal topico; acho que aqui no forum, temos varios causos de panes e incidentes, tanto em terra, mar e ar...
É legal, que sabemos o que aconteceu, o resultado, a solução, o problema...

Joao, obrigado pela consideracao. Como falei para o adriano, vou fazer o tal topico, tipo "crashes, mancadas e cagad...", mas tem que ter um tempinho para digitar. O anterior aqui, da historia do passo, foi bom que eu gastei meu tempo na reserva no aeroporto...

abs!